Hoje temos mais uma colaboração do prezado Carlos Paiva, a quem o "Saudades do Rio" mais uma vez agradece.
Vemos o Edifício Paraguassú, em Copacabana, na esquina das ruas Domingos Ferreira e Figueiredo Magalhães. O endereço é Rua Domingos Ferreira nº 46. Foi construído em 1943 pela Construtora Silvio Reis e Adalberto Nogueira.
Nesta foto vemos uma imagem atual, com as modificações feitas no edifício. A alteração mais notável é o fechamento da maioria das varandas.
Vemos aqui a planta dos apartamentos.
A portaria principal do prédio fica na Rua Domingos Ferreira.
A portaria atual teve poucas modificações.
Aspecto do interior de um dos apartamentos à época da construção.
Bom Dia! Ainda hoje é um bonito edifício. Muito diferente do "caixote envidraçado" que se vê ao seu lado na segunda foto. FF. Ontem tentei sem sucesso falar com o Ronaldo (Irajá). Ele sabe muito de invasão Francesa. Certa vez, fomos onde aconteceu uma grande batalha. Hoje o espaço pertence ao Exército e os canhões usados, (quando lá estive) ainda estavam lá em cima do monte.
ResponderExcluirXara. Me envie rapidamente um e-mail para ihgbiraja@gmail.com pois recebendo sua atual caixa postal eu lhe envio um exemplar e-book do "Portão da Casa Rosa" e lhe respondo o que queira saber sobre as invasões de 1710/1711. Quanto aos canhões da Bateria de Irajá, eu tenho uma foto de reconstituição de fotos antigas com os dois canhões como nos vimos em 1958. Estou também acabando outro livro "Estação de Irajá - O Arraial da Encruzilhada" no qual faço relato das duas invasões e a participação de Irajá nesta e a origem da Bateria de Irajá. Vou enviar também para você o meu artigo publicado na revista Resenha Digital do IHGBI (disponivel em http://resenha-digital-ihgbi.blogspot.com/) "Trezentos Anos da Invasão à São Sebastião do Rio de Janeiro - Irajá Presente". Aguardo seu e-mail. Ronaldo (Irajá).
ExcluirOlá "Irajá, sou fã de de seus antigos comentários, entre outros sobre o trem noturno da E.F Rio D'Ouro na hora de você dormir, da "carona" que você tomava nesse trem para ir ao Cefet, e em especial quando a pavimentação de cimento e os trilhos dos bondes da Edgar Romero foram destruído por tanques na madrugada de Primeiro da Abril de 1964. Gostaria que se for possível e com "as devidas permissões da gerência", você pudesse publicá-las no SDR. Caso não seja possível, farei contato pelo seu E-mail. Desde já agradeço.
ExcluirJoel. Mande um e-mail para ihgbiraja@gmail.com para que eu possa também a você enviar o livro e trocar informações. Ronaldo (Irajá)
ExcluirValeu,obrigado.
ExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirMais um dia para aprender. As varandas que foram fechadas, pela planta, eram extensões dos "escritórios". A planta por não ser simétrica gerou algumas disparidades entre os apartamentos do mesmo andar.
Bom dia! Algo que sempre me impressiona nessas fotos é a decoração interna dos imóveis... Quando posso faço questão de visitar museus apenas para apreciar os móveis. Quanta qualidade e quanto capricho. Bem diferente de hoje em dia.
ResponderExcluirNão sei se valeria o investimento, mas a minha preferência seria pelo apartamento menor, pois o lado da Domingos Ferreira é menos agitado. E como os filhos já deixaram o "ninho" há um bom tempo, não vale a pena muito espaço.
ResponderExcluirEm muitas unidades quase com certeza o escritório foi transformado em quarto, assim como o quarto duplo do apartamento maior deve ter recebido uma parede e uma outra porta, se permitido por motivos estruturais.
FF: Sem entrar no mérito da postagem, e com a devida permissão do responsável pelo blog, sugerimos a quem se interessar a leitura de matéria produzida pela Dra. Sônia Rabelo, especialista nas legislações relacionadas à proteção do patrimônio cultural. A mencionada profissional é autora de obra de obrigatória consulta sobre o Decreto Lei 25/1937 que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. A matéria recomendada aborda os recentes diplomas legais, Leis 9.170 e 9.177 que declaram, respectivamente, os trabalhadores ambulantes de trens e a "Bíblia Sagrada" como patrimônios culturais imateriais do Estado do Rio de Janeiro. Por oportuno registramos que a Dra. Sônia foi nossa colega por um certo período na extinta Fundação Nacional Pró-Memória. - https://www.conjur.com.br/2021-jan-19/sonia-rabello-patrimonio-cultural-imaterial-rio
ResponderExcluirEram amigos do Gouveia?
ExcluirConstrutoras do padrão da Canadá, Cordeiro Guerra, Marabá, e muitas outras mantinham um ótimo padrão de qualidade e de confiabilidade, tanto é que seus empreendimentos estão de pé até hoje. Material de primeira qualidade e com um acabamento excelente, esse projeto pecava pela inexistência de vagas de garagem. Quanto aos aposentos para a criadagem, era uma tendência que iria perdurar por quase cinquenta anos, apesar de ter diminuído gradativamente. Hoje em dia mesmo em endereços nobres, imóveis novos com dependências de empregada são tão comuns como notas de R$ 3,00. Existem imóveis novos em Copacabana de padrão "Classe A" como na Figueiredo Magalhães, Francisco Otaviano, e Princesa Isabel, de quarto e sala com cerca de 50 M2, estrutura de Apart-Hotel, e condomínio "nas alturas", e que são destinados para "casais ou pessoas de classe", e que até as cozinhas são mínimas, "para inglês ver", sugerindo que os serviços que no passado eram executados pelas empregadas domésticas fiquem à cargo dos serviços de hotelaria do condomínio. Um sinal de que "em tese" a mentalidade empresarial evoluiu, abandonando gradativamente o "ranço de Gilberto Freyre". Resta saber se a grande maioria dos "clientes-alvos" tenham posses para tal.
ResponderExcluirQuando fui morar na figueiredo a loja era ocupada pelo Banco Novo Mundo. Era um dos poucos bancos em Copa que tinha um sub-solo com sala forte e gavetas de aluguel para guardar valores.
ResponderExcluirDepois passou a ser Banco Econômico.
Hoje não sei o que é.
Mais um belo edifício construído na era de ouro da engenharia civil carioca. Eu jamais fecharia uma agradável varanda como essa. Chegar da praia e tomar uma gelada ali sentado, olhando o movimento é uma delícia. Não adianta, sou varandeiro e janeleiro.
ResponderExcluirA rua Domingos Ferreira já foi(há muito tempo) uma boa rua residencial.
ResponderExcluirTransito infernal, principalmente no trecho da praça Serzedelo Correia até a Santa Clara, comércio em baixo dos prédios, uma mistura de bons prédios e "cabeças de porco", por aí vai ...
Tenho quase certeza que foi neste local, no térreo, que existia um cartório eleitoral. Foi aí que peguei meu Título de Eleitor para votar pela primeira vez em 1989. Duas horas na fila, não queria votar, mas meus pais insistiram em tirar para participar do momento histórico e tive que aguentar o caos do último dia oara tirar o título. Grande arrependimento. SMF
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