O monumento em homenagem a São Sebastião, instalado na Praça Luís de Camões, na Glória, seria inaugurado em 20/01/1965, mas não ficou pronto! O que foi inaugurado naquele dia, foi um molde em gesso...
Somente três meses
depois, em abril de 1965, o verdadeiro monumento a São Sebastião, que tem sete
metros de altura e é uma obra do escultor Dante Crocce, foi inaugurado.
No pedestal, há um relevo
com o texto sobre a “Aparição de São Sebastião no combate de Canoas”, fato que
tornou o santo padroeiro do Rio de Janeiro. A Praça Luís de Camões foi palco da
batalha na qual Estácio de Sá foi ferido e que resultou na expulsão dos
franceses do Rio de Janeiro.
Bom Dia! Só Para marcar presença.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirSempre aprendendo... Não sei se foi esse ano ou no seguinte que não quiseram comemorar o feriado no dia 20. Em "resposta" vieram as enxurradas históricas de 1966 e 1967. Acho que em 1988 também e viu-se o resultado depois.
Hoje é o dia do fusca e do apresentador de rádio e TV... Ah, dia do farmacêutico também.
Alguns idosos de asilos se recusaram a receber a primeira dose da vacina.
Hoje a matriarca completa 88 anos.
Parabéns para ela. Muita saúde.
ExcluirParabéns e saúde para a matriarca. Que possa comemorar esta data ainda por muitos anos.
ExcluirInteressante: a Praça Luís de Camões tem uma estátua de São Sebastião, e não do poeta luso.
ResponderExcluirO livro "Rio antes do Rio", de Rafael Freitas da Silva, conta como era o território da atual cidade, antes de sua fundação em 1565. Baseado em relatos de viajantes da época, relaciona as tribos existentes, a área que ocupavam, seus costumes, etc. Também aborda as rixas entre os franceses e portugueses, o porquê de os franceses serem melhor aceitos pelos indígenas do que os lusitanos, e fala sobre o fracasso da França Antártica. Muito interessante.
ResponderExcluirGanhei de Natal o livro do Armeilla. Confesso ter ficado um pouco decepcionado. Muitas das fotos são doa ângulos até hoje preferidos por turistas: Pão de Açúcar, enseada de Botafogo, etc. Mesmo assim, valeu à pena.
ResponderExcluirNão me entusiasmei por este livro.
ExcluirEu me ofereci para descrever os locais filmados por turistas estrangeiros, em sua estada no Rio. Um italiano compra esses filmes e os publica. Chega a ser cansativo e repetitivo descrever os locais filmados, sempre os mesmos: Corcovado, Pão de Açúcar, a paisagem vista do topo desses morros, Aterro do Flamengo, às vezes Jardim Botânico, raramente a avenida Rio Branco e Cinelândia. Quem viu um desses filmes, viu todos.
ResponderExcluirAh, esqueci: filmagens da praia de Copacabana, praia de Copacabana, praia de Copacabana, às vezes de Ipanema. Aí, depois de percorrer esse circuito Elizabeth Arden no Rio, o turista vai embora achando aqui a Cidade Maravilhosa, embora tenha sido assaltado na orla ou no passeio à Vista Chinesa ou às Paineiras.
ResponderExcluirSebastião era um Tribuno (oficial superior) das legiões romanas e processava a fé cristã. Foi denunciado ao imperador Maximiano que o condenou à morte. A execução seria por flechadas disparadas por arqueiros núbios chefiados por Hyphax. Entretanto Hyphax foi subornado por uma nobre Patrícia que supunha-se apaixonada por Sebastião, e as flechas não o atingiram em pontos vitais. Após ser dado como morto, Sebastião teve seus ferimentos tratados pela nobre Patrícia cujo nome era segundo alguns Fabíola e segundo outros Irene, e ficou totalmente recuperado. Entretanto resolveu interpelar publicamente Maximiano, que após o susto inicial mandou executa-lo com um golpe de "Maça" na cabeça. Esse relato pode ser encontrado no opúsculo "Fabíola", do Cardeal Nicolas Wiseman. A imagem que tem sido divulgada há mais de mil e setecentos anos pela igreja católica não condiz com a realidade dos fatos. No sincretismo das religiões de matiz africana, São Sebastião tem o nome de "Oxóssi", o senhor das matas.
ResponderExcluirBem vindo.
ExcluirProfessava.
ExcluirSeja bem vindo de volta, Joel! Seus comentários fazem muita falta aqui.
ExcluirObrigado Mauro Marcello.
ExcluirBom dia a todos. Dia do padroeiro da cidade, se quisesse concertar nossa cidade, nem com milagres conseguiria, ao invés de receber flechadas, receberia rajadas de balas de revolver, metralhadora e ao invés de ser amarrado num tronco, seria colocado num forno no alto de uma favela da cidade que é padroeiro. Mas mesmo assim Salve São Sebastião.
ResponderExcluirSe não me engano, por um certo período do pós Concílio Vaticano II, a própria existência de São Sebastião foi colocada em dúvida. Tanto que, coincidência ou não, não me lembro de tanta devoção assim na minha infância, idos da segunda metade dos anos 60.
ResponderExcluirCitado pelo Augusto, no ano de 1988 era possível antecipar os feriados municipais de outros dias úteis para a 2ª. feira, se assim os prefeitos desejassem. E foi o que Saturnino Braga fez com o dia de São Sebastião.
ResponderExcluirUm mês depois os efeitos das chuvas foram tão fortes que até o desfile das campeãs foi cancelado, justamente no primeiro título da Vila Isabel.
Em 1966 se não me engano o Negrão de Lima trocou o feriado do padroeiro pelo do aniversário, 1º. de março. Mas esse caso eu não tenho certeza.
Tem suas razões o comentarista Hélio Ribeiro em demonstrar um certo enfado com a repetição das atrações turísticas na dita Cidade Maravilhosa. Ocorre que essa postura não é diferente em outros países que oferecem esse tipo de atração. Ou algum turista de primeira viagem deixará de se deixar fotografar diante da Torre Eifel ou sentado em algum café parisiense? O fato se agrava em razão dos responsáveis pela divulgação das atrações da cidade, aqui ou nas representações diplomáticas, não se interessarem pela ampliação dos objetivos turísticos. Um exemplo prático é constatar junto aos guias autorizados (inclusive taxistas) suas relações de locais de visitação. Além dos clássicos estão incluídos o Maracanã, a Escadaria Selarón, a Pedra do Telégrafo etc. Questionados se haveria algum interesse dos turistas em conhecer outros locais de cunho histórico, e desconhecidos até pelos próprios guias, a resposta clássica é que normalmente não há tempo hábil para adicionar uma ou mais visitações, além de tornar proibitivo o custo do passeio. Segundo esses profissionais a grande maioria dos turistas não se interessa por esses aspectos. Sem contar os incautos aloprados que propõem passeios nas "comunidades", independente dos alertas sobre a insegurança dessas incursões. Outro argumento é que as gerações de turistas se renovam mas seus interesses continuam os mesmos. Agora com a pandemia tudo isso só piorou.
ResponderExcluirO problema, Anônimo, é que desde o século XIX os locais fotografados e depois filmados são sempre os mesmos, inclusive pelos próprios cariocas. Já tive ocasião de, em viagem dentro do próprio Brasil, as pessoas ficarem invejosas porque sendo carioca eu passaria o dia na praia. Ou seja: para todo o Brasil e para o mundo, Rio de Janeiro é Copacabana, Pão de Açúcar e Corcovado. Todos os milhões de cariocas moram à beira-mar e passam o dia na praia. Todas as mulheres são misses, bronzeadas, corpo escultural, calipígias; todos os homens são Meninos do Rio, surfistas loiros, bronzeados e sarados. Calipígios, também.
ExcluirÉ ignorância pensar isso? Nem tanto, pois e só isso que os folhetos turísticos mostram do Rio. A cidade tem 1371 km2, mas nenhum turista conhece mais do que uns 2 km2 da cidade. O resto é virtual, não é real. Pensando bem, melhor para eles. Senão, seria uma decepção monumental.
Coincidência nas datas do carnaval: 2021 igual ao de 1988.
ResponderExcluirNão tem programação oficial, mas acho difícil segurar os foliões mais empedernidos.
Conheci o Dante Croce (com um "c"apenas) que era amigo do Di Cavalcanti que era amigo do meu pai.
ResponderExcluirPor falar nisso, meu pai ensinou o Di a pintar sobre ladrilhos ( a técnica, evidentemente) e tenho uns dos poucos ladrilhos pintados por ele. Além disso, o Di tinha mania de falar ao telefono com um bloco de desenhos e uma Bic ponta fina ao lado. Enquanto falava, desenhava no bloco. Meu pai ganhou dele inúmeros desses desenhos que hoje devem estar engavetados numa gaveta da minha madrasta...
agora pintou uma dúvida se o escultor que conheci na casa do Di era o Dante. Talvez sim, talvez não. Conheci tanta gente na casa do Di que posso ter confundido.
ResponderExcluirMas a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi assim batizada pois o rei de Portugal na época era Dom Sebastião, que havia nascido no dia 20 de janeiro. Estácio de Sá, que a batizou, morreu devido a ferimentos de um ataque indígena a flechas, num 20 de janeiro, também.
ResponderExcluirÉ uma data que eu respeito porque é pra homenagear Oxóssi.Vou a missa nos capuchinhos de manhã e de tarde a gira de caboclos.Mas Deus está acima de tudo.
ResponderExcluirSaravá sua banda! Êh, parrei!
Excluir"Defuma com as ervas da Jurema, defuma com Arruda e guiné, defuma com as ervas da Jurema, defuma com Arruda e guiné, defuma com alecrim e alfazema, vamos defumar filhos de fé".
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