Vemos a "Ponte", local de atracação das barcas e o "centro" da simpática ilha.Vivaldo Coaracy nos conta que já em setembro de 1565 foi concedida por el-rei a primeira sesmaria para Inácio de Bulhões. Embora o nome Paquetá sugira "muitas pacas", é provável que a origem do nome tupi signifique "lugar das conchas".
Vemos, além da estação
das barcas, a igreja Matriz da paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte,
reconstruída no começo do século XX por Antonio Lage, e a Praia dos Tamoios,
local onde fica a famosa árvore "Maria Gorda".
Só em 1838 teve Paquetá
os benefícios de linhas regulares de navegação a vapor, como porto de escala
das carreiras que serviam ao porto de Piedade (grande entreposto no fundo da
Baía da Guanabara, para o qual convergiam várias estradas de intenso tráfego,
por onde se escoava a produção das fazendas do Rio e Minas Gerais).
A ilha de Paquetá é hoje,
essencialmente, zona residencial, já ostentando, lamentavelmente, algumas
favelas. É uma pena que todo o seu imenso potencial turístico seja sub-utilizado:
a paisagem, as praias, o mar quase sempre sem ondas, a proibição de veículos
motorizados de passageiros, suas ruas de terra, as bicicletas, o silêncio, são
atrativos fantásticos. Pena que as tradicionais charretes já não mais existam.
Para um giro completo
pela ilha deve o turista seguir, na parte Sul, pela Rua Luís de Andrade, Praia
dos Frades e Caminho do Imbuca. Pela parte Norte, a passagem da Covanca e as
praias do Catimbau e do Pintor Castagnetto.
E como recomendava Braguinha:
“Esquece por momentos
teus cuidados
E passa teu domingo em
Paquetá
Aonde vão casais de
namorados
Buscar a paz que a
natureza dá
O povo invade a barca e,
lentamente
A velha barca deixa o
velho cais
Fim de semana que
transforma a gente
Em bando alegre de
colegiais
Em Paquetá se a lua cheia
Faz renda de luz por
sobre o mar
A alma da gente se
incendeia
E há ternuras sobre a
areia
E romances ao luar
E quando rompe a
madrugada
Da mais feiticeira das
manhãs
Agarradinhos,
descuidados,
Ainda dormem namorados
Sob um céu de Flamboyants.”
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirDia de acompanhar os comentários. Nunca fui a Paquetá. Barca, só para Niterói.
Bom Dia! Nos anos 50/60 Paquetá era um passeio quase obrigatório para levar a namorada. Dava para passar o dia todo "alisando a gata" enquanto visitávamos a ilha. Faltam 71 dias.
ResponderExcluir71 dias para quê? Isso dá 2 de maio.
ExcluirEra comum nos anos 60, colégios e escolas montarem passeios levando seus alunos para conhecer a Ilha de Paquetá. Só fui quando criança e o lugar era bastante aprazível e lembro que cheguei a mergulhar numa praia. Hoje, com a degradação econômica do estado e a água cada vez mais fétida da Baía de Guanabara, creio que o passeio perdeu grande parte do encanto de outrora.
ResponderExcluirbom dia a todos. O desaparecido Mestre Menezes anda desaparecido, não temos visto mais os "causos" pitorescos que ele sempre contava. Mas como o tema de hoje me fez lembrar de um "causo" vou contá-lo e deixar que os comentaristas do SDR possam dar a sua opinião. Um "causo real". Certa vez numa reunião da alta gerência com a diretoria e o Presidente, em um dado momento o Presidente começou a falar que na sua juventude gostava muito de ir a Paquetá, e começou a falar sobre o que gostava e que fazia quando lá ía. Nisso um dos gerentes presente interveio e fez um comentário de mal gosto, do tipo do Eduardo Paz com o Lula, falando sobre Maricá, todos riram e o Presidente permaneceu sério e nada disse sobre o comentário. Algumas semanas depois o tal gerente foi demitido. Pergunto foi retaliação do Presidente? Eu na minha opinião, sou daqueles que você, não deve sacanear o chefe, principalmente na presença dele.
ResponderExcluirFora uma pequena comunidade, que deveria ser reassentada em outro local, a Ilha de Paquetá continua mantendo o aspecto de anos atrás.
ResponderExcluirfui várias vezes a Paquetá. Uma especial foi uma excursão da faculdade. todos encheram os cornos e a libido tomou conta da turma. Tinha apenas um hotel na ilha e fizemos fila para entrar...
ResponderExcluirUé, você ontem disse que era Testemunha de Jeová e virgem.... rsrsrs
ExcluirEste Conde é uma nota de R$ 3...
ExcluirReais? Pelo menos £3,00
ExcluirHelio, eu disse a turma, não eu...
No final da década de 70, durante a adolescência, frequentei muito Paquetá, onde passávamos o dia nas férias escolares. Alugar bicicleta e pedalar por toda a ilha era programa obrigatório. Foram décadas sem pisar lá, até que voltei há três anos para escrever um post para o meu blog de viagens. Ver a favela quando a barca se aproximava do ancoradouro foi um choque, mas encontrei muita coisa conservada, ainda com muitos recantos bucólicos. Não sei como está nos dias de hoje.
ResponderExcluirAo que me lembre, fui duas vezes a Paquetá: uma por volta de 1964 e outra cerca de 2000. Uma lembrança marcante de lá foi ver um peixe morto boiando numa praia poluída.
ResponderExcluirQuanto à certeza da degradação social, urbana e ambiental da ilha, faço meu o bordão daquele personagem do Zorra Total da Globo:
- Espera....!
Já dizia Murphy, parodiando a Segunda Lei da Termodinâmica: "Abandonadas à própria sorte, as coisas tendem a ir de mau a pior". E existe algum lugar mais abandonado que o Rio de Janeiro? (Ok: Malawi, Burkina Fasso e Haiti são concorrentes duros).
Frequentei muito Paquetá no século passado. Muito agradável. Já neste século a ilha caiu muito, mas um amigo tem uma casa paradisíaca lá, da qual não saíamos. Piscina, quadra de tênis, era um clube privativo. Seria ótimo em qq lugar.
ResponderExcluirPor incrível que pareça nunca fui a Paquetá. FF: Mais uma vez arbitragem tendenciosa beneficia o Flamengo.## Botafogo já foi e o Vasco está sendo rebaixado. Quem será o próximo clube carioca a ser rebaixado?
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