Na década de 50, anos depois do fechamento dos cassinos, virou uma febre
o teatro de revista. Teatros como o Recreio, o Carlos Gomes, o Regina, o João
Caetano, o República, o Glória e o Serrador abrigavam peças de teatro de
revista. Também os teatros Jardel e o Follies, além de, por algum tempo, o
Cinema Alvorada em Copacabana, exibiam este tipo de teatro. As vedetes
apareceram em profusão e nomes como Angelita Martinez, Mara Rúbia, Virginia
Lane, Aizita, Anilza Leoni, Annik Malvill, Blanche Mur, Brigitte Blair, Betty
Faria, Marly Tavares, Consuelo Leandro, Ida Gomes, Carmen Verônica, Celia
Coutinho, Diana Morell, Delly de Azevedo, Valentina, Gina Le Feu, Darlene
Glória, Elizabeth Gasper, Eloina, Esmeralda Barros, Evelyn Rios, Gigi do
Baccarat, Luely Figueiró, Lenita Bruno, Lucia Lamour, Lygia Rinelli, Maria
Pompeu, Dorinha Duval, Miriam Pérsia, Marilu Bueno, Nancy Wanderley, Norma
Benguell, Marina Montini, Márcia Rodrigues, Marivalda, Nelly Martins, Nédia
Paula, Odete Lara, Nádia Maria, Rosinha Lorcal, Renata Fronzi, Rose Rondelli,
Silvia Fernanda, Sonia Dutra, Sandra Sandré, Sonia Clara, Thelma Elita, Vanja
Orico, Vera Vianna, Wanda Moreno, Yolanda Ferrer, Zélia Martins, entre outras, fizeram
muito sucesso.
Assim como grandes artistas como Costinha, Colé, Walter D´Ávila, Oscarito,
Grande Otelo, Waldyr Maia, Agildo Ribeiro, Nick Nicola, Martim Francisco, Ankito,
Vagareza, Silva Filho, etc.
Na Zona Sul fez sucesso o Cine-Teatro Poeira de Ipanema, que ficava na rua Jangadeiros nº 28, na
Praça General Osório. Teve vida breve (1969/1970) e um dos seus maiores
sucessos foi o espetáculo "Tem Banana na Banda", incursão de Leila
Diniz no "teatro de revista". Improvisando a partir dos textos de Millôr
Fernandes, Luiz Carlos Maciel, José Wilker e Oduvaldo Viana Filho, entre
outros, atrizes como Leila Diniz, Ana Maria Magalhães e Tania Scher,
reproduziram na Zona Sul o clima dos espetáculos de Walter Pinto, da Praça
Tiradentes, e aproveitaram para provocar os militares da ditadura da época.
Anos depois, funcionou neste local a Boate Privé e os restaurantes Gibo e,
tempos depois, o Terzetto, que também fechou.
Leila foi uma figura controversa nos anos 60 e início dos anos 70, mas
tinha uma postura marcante. Aprecio muito esta frase dela: "Gosto de andar
sozinha; me dou muito bem comigo mesmo". Também é antológica a resposta
dela ao ser assediada por um coronel nordestino à saída do teatro, quando o
coronel, ao ouvir uma recusa, começou a falar o que não devia: "Sim, eu
dou para todo mundo mas não para qualquer um".
Os títulos eram outra atração, tais como "Quem pode... pode!",
"É fogo na bica", "Bom mesmo é mulher", "Tem água no
biquini", "É xique-xique no pixoxó", "Espreme que o caldo
sai", "Diabo que a carregue lá prá casa", "Tem banana na
banda", "De top-less a coisa cresce", "Tem bububú no
bobobó", "Botando pra jambrar".
Com a comediante
Suzy Kirby como treinadora a "Seleção Brasileira das Certinhas do
Lalau" era fantástica. De pé: Gina Le Feu, Eloína, Olívia Marinho, Carmem Verônica (que
goleira - o Conde di Lido que o diga!), Rose Rondelli e Sõnia. Agachadas:
Elizabeth Gasper, Norma Marinho, Norma Bengell, Mary Marinho e Sônia Corrêa.
Anilza Leoni, ao ver esta foto publicada no "Saudades do Rio" e os comentários que se seguiram ficou emocionada. Mais adiante coloco o comentário de Daniel Marano sobre este fato.
Para terminar o "post" aí vai a fotografia
de Angelita Martinez, em 1956, no campo do Flamengo, na Gávea. Na
minha opinião seria um reforço estupendo para o jogo desta noite.
Quando eu tinha uns dez anos, li na fazenda em Maricá - horas e horas de papo pro ar - uma cansada revista de esportes com a entrevista de uma figura tipo Julinho, ou Dida, ou Nilton Santos, descrevendo suas preferências... Pasta de dentes, sabonete, cinema, filme e .. vedete; me lembro de uma resposta mais sofisticada que combinava as cinturas de uma, os quadris de outra e... as mãos de Anilza Leoni.
ResponderExcluirMuito sofisticado, embora eu tenha certeza hoje de que o cidadão usou um sinônimo para quadris...
Aguardando o comentário de Daniel Mariano, sobre a vedete em pauta.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirAula estupenda. Como diria o sumido (por aqui) Derani: "Yes, yes, yes, yes...".
Vários nomes dessa lista chegaram ao meu tempo e participaram de obras na TV, até por influência de diretores de teatro que migraram para o esse veículo.
Uma dúvida: Zaquia Jorge se encaixava nesse gênero?
Sobre o último parágrafo, os destinos da dupla Fla-Flu se entrelaçam novamente depois de 2009. Agora é o resultado do jogo do Fla que interessa ao Flu. Em 2009 os resultados improváveis do Flu na fuga do rebaixamento ajudaram ao Fla.
Tem um "o" sobrando aí em cima, entre "para" e "esse"...
ExcluirO Mauro dissipou a minha dúvida.
Laços de família!
ExcluirBom Dia! Lembrei da Zaquia Jorge que "encantou Madureira". Das beldades acima mostradas, a maioria delas era constantemente "homenageada" pela garotada da época. Faltam 68 dias.
ResponderExcluirÉ...vamos ver hoje quem tem garrafas para vender.
ResponderExcluirO m é o Menezes para ser melhor esclarecido.
ExcluirDaniel Marano: "Já tem algum tempo que periodicamente visito o fotolog "Saudade do Rio", administrado por você. Sou pesquisador, e, há quase dez anos venho trabalhando com o teatro de revista brasileiro, mais especificamente nossas vedetes. Como biógrafo, dedico-me a preservar a vida - e obra - dessas grandes atrizes, infelizmente esquecidas pelo tempo. Fui, e sou, amigo pessoal de muitas delas, principalmente de Anilza Leoni, já falecida. Aliás, uma vez foi homenageada no fotolog, no dia internacional da mulher, com a postagem de uma fotografia sua, sentada na praia e bebendo Coca-Cola. Na época, cheguei a mostrar a ela os comentários recebidos e ela ficou bastante emocionada com tantas lembranças. Esporadicamente, o fotolog recorda o universo das vedetes, com postagens de fotos relacionados com o tema (fachadas de teatro, fotografias das próprias vedetes, etc). E o que me desperta grande curiosidade é a quantidade de comentários dos seus assíduos seguidores. É um incrível desfilar de lembranças. Não são olhares técnicos de estudiosos, nem pesquisadores. São contemporâneos. Gente que viveu a época, que tinha um primo que conheceu fulano-de-tal, que era amigo da vedete. Gente que era vizinho, admirador, espectador, parente distante. É um barato.
ResponderExcluirSegue o Daniel Marano: Tenho engavetado, há anos, um outro projeto sobre o fotógrafo Ávila. Era um grande profissional, que atuou entre as décadas de 40 e 70.Suas fotos, sem favor nenhum, eram as mais destacadas da época, em termos artísticos, e qualidades técnicas.Era da mesma turma de outros fotógrafos famosos, como o Mafra, Emérico, Aymoré Marella, e outros. Durante toda a sua carreira, fotografou os mais famosos artistas brasileiros, fez inúmeras capas de revista (Manchete, Revista do Rádio), mas sua especialidade eram as vedetes. Era imbatível.Por tudo isso, há algum tempo busco viabilizar um livro fotográfico apenas com seu trabalho. O grande impedimento é localizar o restante de seu acervo, e fazer contato com possíveis herdeiros. Por isso peço sua ajuda. Gostaria de ceder algumas fotos do Ávila, para que fossem postadas no fotolog. Acompanhado da foto, um pequeno infomativo, elaborado por você, esclarecendo o motivo da postagem.Minha esperança é que surjam algumas pistas nos comentários dos seus seguidores.Qualquer informação é preciosa nesse momento."
ResponderExcluirApesar do tema envolver o "teatro rebolado", onde sua vasta galeria de personagens sugeriam a prática de "saliências", é um tema bastante ameno tendo em vista a triste realidade atual cujos personagens como "Anitta, Karol Konká, e Nego do Borel", dispensam maiores comentários. As "moças" conhecidas como vedetes eram objeto de consumo dos homens de antanho cujo número era bem maior naquela época em razão da espantosa quantidade de gays, pederastas,"giletes", e enrustidos que existem atualmente. Até Presidentes da República como Getúlio Vargas e João Goulart possuíam como amante conhecidas e disputadas vedetes. Em geral eram moças de origem humilde mas com excepcionais dotes físicos que tentavam quase sempre com sucesso a carreira de "vedette". O nível atualmente caiu tanto que foi divulgado na Net um vídeo "com detalhes" onde Anitta se submete a uma tatuagem no "c" e ainda ri. Como diria o saudoso Belletti, "um espanto".
ResponderExcluirNos anos 80 eu adorava ir ao Teatro Brigitte Blair, em Copacabana, assistir as comédias de revista. Chico Anísio era pegador, casou com a Rose Rondelli e mais tarde com a bela Alcione Mazzeo.
ResponderExcluirSegundo Ruy Castro em seu livro "A estrela solitária", em 1959 Angelita Martinez que era "teúda e manteúda" do então presidente João Goulart, convidou Garrincha para juntos, fazerem o "reclame" da marchinha de carnaval "Mané Garrincha" para o carnaval daquele ano, divulgando-a nos bailes pré-carnavalescos. Daí surgiu um romance entre os dois entre os dois. A marchinha "pegou" e foi um sucesso, ainda mais porque um trecho da letra dizia que "Mané que brilhou lá na Suécia, Mané que nasceu em Pau Grande", foi alterado pelo povo que cantava, "Mané que nasceu de Pau Grande". O romance ficou apimentado e caiu nos ouvidos de João Goulart, que ficou furioso e armado com um revólver calibre .38 resolveu matar Garrincha, e para isso invadiu o prédio onde mantinha um apartamento montado para Angelita. O Policial Civil Cecil Borer soube e avisou Garrincha que fugiu descendo as escadas, mas não evitou que Jango descarregasse o revólver na porta do apartamento de Angelita. Mas "os tempos eram outros" e o Rio ainda vivia os tempos áureos de Capital da Republica.
ResponderExcluirE pensar que o Brizola considerou o cunhado Jango um frouxo pela fuga após o 1º. de abril de 64, a ponto de cortarem relações e o ex-presidente exilado sem o convívio da irmã e dos sobrinhos.
ExcluirNa seleção a mais bela e com o sorriso mais simpático é a Rose Rondelli, que pela altura formaria a dupla de zaga com a Sônia.
ExcluirDizem que após 1958 muitas mulheres suspiravam pelo zagueiro Bellini, então a Rose seria a equivalente feminina do ídolo canarinho e do clube da Cruz de Malta.
Pelos relatos de relacionamentos escondidos, é possível entender como era o movimento no Hotel Leblon, postado aqui anteontem.
E sobre as várias preferências sexuais dos nossos tempos acredito eu que até os anos 60 tinha muito mais enrustidos com medo da reação da da família e da sociedade em geral. E os que não tinham preferência nenhuma poderiam entrar para a vida religiosa.
E a Íris Bruzzi?
ResponderExcluirHelio, eram tantas, mas tantas, que não citei muitas.
ExcluirLembro da Sandra Sandré naquele quadro "Café Bola Branca", de um programa humorístico. A música-tema era: "Ao Café Bola Branca / Gente branca não vem. / Gente branca é um inferno / Gente branca é um inferno / Isso aqui é o céu. // Quem é triste também/ Ou quem não é de nada / Fica lá na calçada / Fica lá na calçada / Não vê o crioléu."
ResponderExcluir"Pegou pesado"! Café Bola Branca, bem lembrado. Colé e Marivalda, Siva e Vagareza.TV Rio, um passado remoto. Apesar de nessa época eu ser bem criança eu me lembro perfeitamente. Mas até hoje eu gosto muito de ouvir os discos do Costinha. Eu tenho todos eles em MP3, imperdíveis. Atualmente se fosse vivo seria "preso". Suas piadas eram quase todas de bicha, de anão, de japonês, e de crioulo.
ExcluirInteressante que só a Elizabeth Gasper não sorriu na foto da seleção, preferindo fazer uma boca sensual. Isso fora a "treinadora" que fez o correto papel de "sargentona".
ResponderExcluirFui ver na rede uma indicada como musa do Flamengo em 2020: é o padrão atual (como seriam as vedetes de hoje), muito silicone, muita musculação e nenhuma elegância, embora possa tirar a atenção dos jogadores do S. Paulo se ficasse na beira do campo hoje.
Que coisa boa relembrar os bons tempos da TV Rio com suas vedetes no programa Noites Cariocas, entre outros. Era na sexta-feira, ao vivo, e depois algumas vedetes e figurantes maravilhosas iam tomar chope no Pigalle ali no Posto 6. Assisti ao programa muitas vezes ao vivo e tomava chope no Pigalle devorando com os olhos essas mulheres. Vocês de lembram de um programa de auditório patrocinado pela Duchen. Cada letra constava na blusa das moças e elas pegavam as caixas de biscoitos Duchen com as perguntas para o candidato. A "N" era a Sonia Muller, que eu achava uma gracinha. Fui muitas vezes ver os shows no Carlos GOmes aos sábados à tarde. Além das mulheres bonitas ria até fazer xixi nas calças com o Costinha, que além das piadas no palco fazia números na plateia engraçadíssimos. Melhor era quando algum engraçadinho da plateia queria ser mais engraçado que ele. Acabava humilhado. Bons tempos. Grande postagem.
ResponderExcluirOlan gostei da informaçao sobre a Sônia Müller, pois sou filho dela e nao sabia deste fato. Minha mae faleceu quando eu tinha 14 anos e nao tive a oportunidade de saber detalhaes da carreira dela!
ExcluirO Conde di Lido tinha um poster da Carmen Veronica sob a cama durante muito tempo. Por que Será?
ResponderExcluirBom dia! Tema completamente desconhecido por mim, quando me entendi por gente não existia mais. Pela quantidade boa de informações e comentários, vou 'fazer o dever de casa' apenas mais tarde e com muita atenção.
ResponderExcluirO tema vedetes do teatro rebolado é recorrente neste fotoblog por razões óbvias. Sem dúvida essas beldades fizeram parte do imaginário de muitos dos que hoje aqui comentam. No meu caso tive a oportunidade de conhecer pessoalmente três legítimas representantes dessa categoria artística, em diferentes situações: Anilza Leoni, Angelita Martinez e Zélia Martins. A primeira tinha uma parente que morava na Av. Calógeras. Talvez pelas suas visitas regulares sua presença física não causava tanto impacto quanto sua imagem nas fotos ou em um palco. A segunda (um assombro de baixinha...) conheci na casa de um vizinho que era produtor artístico. Simpática tentou conversar mas a timidez da juventude se converteu em total mudez pela qual me penitencio até hoje. E a terceira foi motivo de comentário em outra postagem (não lembro se foi neste blog) quando relatei a inusitada atitude da vedete ao trocar de roupa na cabine telefônica do Hotel Glória onde momentos antes eu me escondia para entrar clandestinamente no Baile das Atrizes. Outra que conheci muito tempo depois, mas em circunstâncias profissionais, foi a atriz Dorinha Duval que visitava a extinta Fundação Nacional Pro-Memória para consulta sobre um projeto cultural. Diferente das outras, em razão do implacável tempo e das desventuras de sua vida, naquele momento nem de longe lembrava seus melhores dias.
ResponderExcluirBom dia a todos. Nos anos 70 ia muito no Carlos Gomes as sextas-feiras assistir as peças de teatro de revista, antes de ir jogar sinuca no Thalia, muitas vezes assistia a mesma peça 4 ou 5 vezes. Mas as grandes recordações que tenho são dos bailes de carnaval infantil (que não era tão infantil assim) no domingo de Carnaval à tarde no Teatro Recreio, nada comparado ao que acontece hoje em dia nos bailes funk, mas lá dentro pegava fogo. Quanto as vedetes homenageei a tantas delas na adolescência, que daria para fazer pelo menos umas duas seleções igual a essa.
ResponderExcluirvc agora foi fundo. Todas as citadas foram minhas amigas no banheiro...
ResponderExcluirEm tempo: Localizei uma matéria no site Memórias Cinematográficas (vale conferir) referente a uma vedete que poucos conheceram mas talvez a identifiquem pela sua voz de dubladora de vários personagens de filmes. Na mesma matéria há uma referência ao doublê de ator e apresentador Paulo Monte (programa Show de Turismo), amigo do responsável por este fotolog. Segue o link: https://www.memoriascinematograficas.com.br/2019/03/gloria-ladany-atriz-vedete-e-dubladora.html
ResponderExcluirPaulo Monte era um bom amigo. Quando meu filho sofreu um grave acidente ele me emocionou muito quando dedicou toda a abertura de seu programa Show do Turismo a uma mensagem para ele hospitalizado.
ExcluirNo final da década de 60 e inicio dos70 era frequentador assiduo dos Teatros de Revista. Havia o Recreio, o Carlos Gomes e o República, As ultimas peças que assisti foram no Teatro da Galeria, no Flamengo e um em Copacabana. Uma pena o gênero ter acabado, embora Brigitte Blair e sua filha tenham lutado bravamente para manter a tradição.
ResponderExcluirEm tempo.... Alguém se lembrou de Eros Volúsia ???
Falam com maldade que o Poster embaixo da cama do DI LIDO está um tanto ou quanto manchado. Pura maldade...
ResponderExcluirAi, Jesus... (FF)
ResponderExcluirTenho 32 anos e cada dia aprendo mais aqui nesse fotolog.
ResponderExcluirBelas histórias.
Meu pai (71 anos) costumava utilizar a expressão "vedete" para se dirigir a alguém que gostava de "aparecer" ou "de se mostrar", ou seja, alguém exibido.
Vocês também utilizam essa expressão para isso?
Está um pouco démodé, mas quem é antigo vai entender.
ExcluirAlguém tem fotos da vedete Mazila?
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