Vemos o Hotel
Leblon, que tinha como endereço Av. Niemeyer nº 2, no final da Praia do Leblon. Embora não muito visível na foto tinha o nome "Leblon Hotel" inscrito bem no alto sobre a janela acima da porta central.
O hotel
funcionou na primeira metade do século XX também como um local para encontros
amorosos. Foi uma alternativa ao Mère Louise do Posto 6, em Copacabana. Os jornais da época citam vários escândalos ocorridos no Hotel Leblon. O local era bem
afastado, isolado, funcionava como hotel e bar na parte da frente, mas alugava
quartos por hora nos fundos. Como o terreno era grande, havia uma garagem com
acesso pela lateral do prédio que protegia os amantes de olhares indiscretos. Nesta foto estava em processo de demolição, já sem o telhado.
Nesta foto, de Gyorgy Szendrodi, em 1971, o velho hotel já não conserva mais seu nome, fazendo parte do Motel Clube Minas Gerais, uma daquelas associações na base de “pool” que prosperaram no Brasil nos anos 50 e 60. Ali foi instalada a sede da entidade até os anos 70 aproximadamente.
Nos anos 80 algumas construtoras arremataram o prédio em leilão e pretendiam construir um grande edifício de apartamentos. Tentaram a mudança do endereço de Av. Niemeyer para Av. Visconde de Albuquerque, pois nesta é permitido prédios mais altos. Quase deu certo, mas afinal o imóvel foi tombado, teve a fachada retrofitada e ali funciona o Edifício Leblon Offices. Esta foto, atual, é do Sergio Araújo.
Bom dia! Belíssima a 1a foto. Quantas histórias ! O prédio da frente está aberto . Nunca vi referências a esse prédio nos jornais antigos . Vou procurar. Deve ter vista bonita. Quem eram os donos ? Muitas perguntas. Até na localização extrema da praia tem identificação com o Mere Louise .
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirPostagem interessante. Fizeram de tudo para botar mais um prédio alto na orla, mas deram com os burros na água (expressão nova...). O conflito de interesses deve ter sido, com o perdão da redundância, interessante...
Ontem passei boa parte do dia no Lourenço Jorge e a fila para a segunda dose estava enorme. Não vi jacaré algum por lá...
Há 50 anos era carnaval.
Bom Dia! A foto 1 quando ampliada dá para ver perfeitamente a inscrição citada. O mesmo não acontece na porta do centro. O que lá está não deu para ler. Faltam 69 dias.
ResponderExcluirEra "uma lonjura", um "fim de mundo". O perfil dos frequentadores era composto de pessoas "papa fina". Nos anos 30 "moças de família com hábitos sexuais" eram raras e imagino que apenas "profissionais" tivessem acesso "aos luxos" disponíveis. FF: Realmente o Brasil não é para "amadores": o M.P pediu a "prisão preventiva" da técnica de enfermagem de Niterói acusada de aplicar uma falsa vacina. Embora seja um crime de gravidade relativa e obviamente reprovável, é algo completamente absurdo, enquanto homicidas, traficantes, "narco-deputados", e fraudadores, continuam livres para perpetrar suas ações criminosas enquanto o M.P "faz vista grossa ou cara de paisagem". É claro que a justiça negou.
ResponderExcluirPela descrição histórica de episódios românticos/amorosos poderíamos incluir esse hotel na relação dos mais antigos nessa modalidade. O que sempre me deixou curioso é o fato de não ter lido, até o presente, qualquer matéria sobre uma tragédia que ocorreu nesse local. Nos anos '50 um desvairado motociclista suicidou-se acelerando ao máximo sua máquina, chocando-se contra as paredes desse hotel. Apesar de ter ouvido comentários nunca soube maiores detalhes sobre essa tresloucada atitude.
ResponderExcluirBom dia a todos. Excelente post!! Sempre passei em frente ao endereço e me questionava sobre a origem da bela fachada. A falha foi que sempre esquecia de pesquisar a respeito.
ResponderExcluirNa primeira fotografia, um Oldsmobile 1951 aguarda o fim do encontro amoroso.
ResponderExcluirNosso prezado Mauro Xará está fazendo contagem regressiva para algo que deve ser importante, mas ele está fazendo segredo do que seja. Só nos resta especular o que acontecerá em 3 de maio, e meus palpites são:
ResponderExcluira) ele vai se casar novamente.
b) vai nascer outro neto.
c) vai tomar a vacina da COVID.
d) vai ser a leitura do testamento de um parente português milionário, recém-falecido e do qual o Mauro é herdeiro.
e) vai ser nomeado assessor de algum parlamentar.
Meu amigo Helio. No dia 3 de maio vai estar faltando 1 dia. No dia 4 de maio sim será o dia.
ExcluirFF:Hélio, olhe na sua caixa de mensagens as fotos que mandei.
ExcluirMeu pai foi sócio do Motel Clube Minas Gerais, que depois chegou a mudar o nome para Motel Clube do Brasil, mas não lembro de ter visitado essa sede.
ResponderExcluirSó lembro de uma vez que hospedamos em hotel por essa associação, em Arcozelo, no interior fluminense.
Também estou em contagem regressiva, para mim 59 dias
ResponderExcluirNão entendi uma coisa:se estava em processo de demolição, porque sobreviveu então??
ResponderExcluirA demolição foi impedida e a construção de prédio alto também porque foi uma tentativa de burlar a lei. Finalmente o imóvel foi “APACado”.
ExcluirIh, contagem regressiva virou moda.
ResponderExcluirNa Internet há várias hipóteses sobre a origem do nome Leblon. Qual será a verdadeira? Uns dizem que deriva do francês Charles Leblon, outros do holandês Charles Lebron, outros dizem que Leblon é uma corruptela de "le blond" ("o louro"), cor dos cabelos do proprietário das terras.
ResponderExcluirFaz sentido. Caso idêntico ao do "Largo da Ilha", corruptela do inglês Wilian, antigo dono daquelas paragens.
ExcluirO "Saudades do Rio" está sendo replicado com frequência no Facebook. Pelo menos na maioria das vezes citam a fonte.
ResponderExcluirTendo em vista a qualidade do conteúdo do "Saudades do Rio", faz todo sentido.
ExcluirAcredito que isto venha a trazer novos frequentadores ao Blog.
Saquei a contagem regressiva do Mauro Xará e do Colaborador Anônimo: é a aplicação da segunda dose da vacina. Mas não se animem muito: até lá, vários adiamentos ocorrerão. Eu nem me preocupo com a minha data, porque ainda vai rolar muita água debaixo da ponte. A da minha sogra, por exemplo, foi adiada.
ResponderExcluirO ministro Pesadelo, general da logística, está completamente perdido. Imagine se fosse um cabo ou sargento!!
Bingo !!!
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