As fotos de hoje foram enviadas pelo Carlos Paiva e, além das
informações por ele enviadas, outras tantas são de autoria de meu amigo Hugo
Hamann.
Nos anos 1920 foi construído um curioso prédio na Urca com dois acessos para ruas diferentes. A parte de baixo fica na Av. João Luiz Alves e a parte de cima fica na Av. São Sebastião.
As fotos mostram a obra com interessante sistema estrutural. O prédio fica colado ao portão do Forte São João. O construtor foi Alberto Hass e o primeiro proprietário foi o Sr. Almir Accioly Antunes Filho.
O sistema de fundações chama-se “Pegões”, formado de paredes de tijolos e pedras encimado por um arco de alvenaria que recebe a laje de concreto.
Esta casa tem seu limite lateral numa pequena escadaria que liga o final da Rua São Sebastião à Av. João Luiz Alves (beira-mar), junto à guarita do Forte.
Embora antigamente fosse uma propriedade única, mais recentemente tornou-se propriedade de duas famílias. A que mora nos dois andares superiores (acima do nível da Av. São Sebastião), quando foi comprou a casa fechou a escada que levava aos outros dois pavimentos inferiores, separando a construção em duas residências independentes: uma com acesso pela São Sebastião e a outra com acesso pela Av. João Luiz Alves. Cada uma com 2 pavimentos, sendo que a casa superior tem um “sótão habitável”.
A se destacar o arrojo de construção para a década de 20, uma construção com tantos pisos, e o fantástico encaibramento do telhado aparente.
Bom Dia! Conheço no Cachambi uma situação parecida. Um prédio de 6 andares com a garagem e 4 andares para uma rua e do quinto para cima tem saída para outra rua. Faltam 60 dias.
ResponderExcluirUma casa atípica em um bairro atípico. Apesar da Urca ser um bairro com uma estrutura e instalações vetustas, morar nela ainda é objeto de muita gente.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirFalta muito pouco para 1 milhão de visualizações do site. Quase 999 mil.
Sobre divisões de casas, já vi alguns exemplos, um deles na casa quase em frente à onde eu morava em Madureira. Em certa época o dono dividiu em dois acessos, um pela garagem e outro pela entrada "normal". A primeira continuou com a família e a segunda foi alugada. Cheguei a entrar algumas vezes quando não havia a separação e percebi depois onde ela foi feita.
A família era numerosa, com cinco filhos, mas eles foram crescendo, saindo de casa e chegou uma hora que a casa ficou enorme para quem sobrou. Basicamente o casal e o filho caçula, que era um dos meus melhores amigos. Alguns poucos anos depois eles também se mudaram, para a Barra.
Contando os dias com o Mauro xará. 😂😂
ResponderExcluirAcho que ele vai casar de novo.
ExcluirMaio ainda é considerado o mês das noivas?
Bom dia a todos. Existem duas casas ao lado do forte, e eu acredito que ambas tem acesso pelas duas ruas. Irei observar quando estiver caminhando pelo local. A URCA é ainda um bairro diferenciado do RJ, porém atualmente os seus moradores estão envelhecendo e os custos de manutenção de uma casa são altos, bem como a arrumação diária dá muito trabalho. Creio que em futuro próximo as casas atuais irão se transformar em edifícios, só espero que não sejam espigões de 10 ou mais andares, acho que prédios até 5 andares no máximo se encaixariam bem no bairro.
ResponderExcluirEssa dificuldade de se manter um casarão justifica dividir um imóvel em duas ou mais unidades, como aconteceu com o prédio postado hoje.
ExcluirDizem que quase toda a Urca é praticamente um aterro. Queria saber a dimensão do que foi realmente aterrado. Fico imaginando, então, que na época do Estácio de Sá o Pão de Açúcar mergulhava direto na água, sem nenhuma base.
ResponderExcluirWagner, amanhã coloco fotos sobre isto.
ExcluirPois é, o Estácio de Sá escolheu o Cara de Cão justamente porque não era possível chegar por terra por nenhum dos lados da Urca com seus penhascos descendo diretamente nas águas da Guanabara da época. Mas há controvérsias históricas sobre isso.
ExcluirO que foi feito do Cassino da Urca? Centro de grandes atrações internacionais. Hoje sede do Instituto Europeu de Designer. Quando não valorizamos o que é nosso outros valorizam...
ResponderExcluirAcho que a Urca tem uma limitação de quatro andares em seu gabarito para novas construções no bairro. Como na Urca, a oferta de imóveis, sejam casas ou apartamentos, é infinitamente menor do que a procura, tomara que as famílias dos moradores das casas consigam negociá-las, evitando a sua demolição para que se transformem em novos prédios. Se bem que a situação econômica da população brasileira vem definhando ano a ano e a venda para uma incorporadora é bem mais rentável.
ResponderExcluirA Urca é lugar para idosos.Não tem onda,nem areia,nem saradões.Tô fora.
ResponderExcluirEu prefiro garotas sexy do que saradões. Mas cada um tem um gosto. Liberdade para as borboletas esvoaçantes.
ExcluirEntão não vai no Bar Urca, ao lado da Fortaleza de São João e nem senta na mureta em frente para tomar uma gelada e comer um pastel de camarão, admirando o lindo visual da Baía de Guanabara.
ExcluirNunca tinha visto arcos como esses para sustentação de laje. Provavelmente ainda não utilizavam armação de ferro no concreto. Pelo menos não em larga escala.
ResponderExcluirPelo que dá para ver na foto 1 o único acesso ao forte ainda era pela Av. S. Sebastião, pois a João Luís Alves parece terminar em frente ao escadão.
Urca me traz ótimas recordações. Tive várias namoradas no bairro. Soninha, Regina, Ana Maria, Milu, etc.... a última vez que fui à ladeira, havia um portão de ferro trancado com correntes e cadeados, impedindo o acesso ao forte. Não sei se ainda permanece.
ResponderExcluirPor outro lado, salvo engano, as casas estão tombadas. Não sei se todas.
Conde, o bairro da Urca não foi incluído na Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC).
ExcluirO bairro da Urca ainda é considerado por muitos como a cereja do bolo do Rio de Janeiro. Sua condição geográfica peculiar, seu acesso limitado e condição de bairro residencial, além de alguns importantes aspectos históricos e artísticos, lhe conferem especiais atrativos. Somando-se a tudo a sensação de local mais seguro, comparando-se a outros logradouros, passou a ser uma desejada alternativa para moradia.
ResponderExcluirA Urca na verdade é uma espécie de "filha" do Morro do Castelo pois a a ampliação do seu espaço físico original foi efetivada com a descarga de parte do aterramento oriundo do desmonte do famoso morro. Na ocasião as obras foram realizadas pela empresa Urbanizadora Carioca, cujas placas instaladas nas proximidades registravam a expressão URCA. Essa é uma das versões para a origem do nome. A outra, preferida pelos antigos moradores, seria o formato do morro que a cerca, que lembraria uma antiga embarcação espanhola.
Quanto à edificação da postagem chama a atenção uma característica água-furtada, típica de certos modelos de construção.
Em tempo: Mansarda é outro nome para esse tipo de água-furtada. É uma referência ao arquiteto parisiense François Mansart que, baseado na utilização desse elemento arquitetônico nas edificações italianas, o popularizou nos seus projetos.
ExcluirNo ritmo que está indo o SDR vai completar 1 milhão de visitas neste fim de semana.
ResponderExcluirSerá que vai aparecer mais um dígito ou vai ter que zerar o visitômetro?
Para mim a Urca é sem dúvida o melhor bairro do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirÉ seguro, não tem trânsito, é pacato e pra finalizar tem uma vista sensacional da Baía de Guanabara, Botafogo/Flamengo e arredores, além do Bar da Urca que dispensa comentários.
Costumo correr de Botafogo até a Urca pela manhã e realmente não tem preço, uma pena que os aluguéis e os imóveis possuem preços exorbitantes.
Muito interessante saber que o bairro da Urca é um aterro?
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