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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

BURACOS

Praça Gabriel Soares na Tijuca.


Avenida Maracanã.


 Rua Paulino Fernandes em Botafogo.

Em meados dos anos 60 a situação do asfalto na cidade era muito parecida com a atual. Milhares de buracos por todas as partes. Há anos que não acontece um bom recapeamento das ruas do Rio. Parece que trafegamos por ruas de terra.

31 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Além dos buracos, temos fusca(s) em todas as fotos. A buraqueira era democrática, de norte a sul da cidade. A operação de recapeamento de impacto mais recente foi antes da olimpíada, mas mesmo assim, em locais "selecionados". Antes disso, a prefeitura instituiu uma "Operação Asfalto Liso", também contemplando alguns locais.

    Não era incomum até recentemente locais constarem como asfaltados e os moradores terem que encarar ruas de terra...

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    1. Em tempo, lembrei ter visto recentemente em redes sociais da prefeitura anúncio de recapeamento de ruas em Campo Grande e outro bairro. Acho que o Méier, mas sem certeza.

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  2. A primeira foto mostra a entrada da Saboia Lima e parte de trilhos, e apesar da foto ser dos anos 60. A segunda foto mostra a esquina com Pinto de Figueiredo e esse local foi o foco do SDR na Sexta-feira. Duvido que o local da terceira foto esteja esburacado atualmente.

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  3. Sem tom de questionamento, a foto 2 nem parece ser a Avenida Maracanã. O Chevrolet rabo de peixe, em minha avaliação, foi o carro mais bonito produzido pela indústria automobilística norte americana.

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    1. É a rua Pinto de Figueiredo esquina com Avenida Maracanã. O bar que aparece na esquina do então inexistente prolongamento da rua Santo Afonso continua lá...

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    2. Mauro, de acordo com o Erick, o carro de beleza ímpar é um Plymouth Belvedere 1958. A traseira lembra um pouco o Chevrolet 1957, cujo rabo de peixe era menos acentuado.

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  4. Próximo a algum grande buraco quase sempre tem um borracheiro. As vezes o sujeito "tromba" com seu carro num desses buracos e "por sorte" existe algum borracheiro perto para "socorrê-lo". "Parece" que há um cuidado, carinho e zelo para ser mantido do tamanho ideal e suficiente para não ser asfaltado.

    O "azar" de uns faz a "alegria" de outros.

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  5. Quanto à rua Paulino Fernandes, é minha velha conhecida. Era onde moravam os pais e alguns irmãos do marido de minha tia, num prédio baixinho perto da General Polidoro. Estive lá algumas vezes.

    E quando trabalhei na Dezenove de Fevereiro, também transitava por lá, pois ambas as ruas são paralelas próximas. Além disso, a companhia onde eu trabalhava refez a linha de esgoto da Paulino Fernandes, e eu fui o topógrafo dessa obra.

    A companhia construiu a galeria de águas pluviais do rio Berquó, do Humaitá até a praia da Botafogo, incluindo a galeria de esgotos em paralelo. Na sua dimensão máxima, a galeria de águas pluviais media 6,20 m por 2,50 m. A de esgotos tinha 1,50 m de diámetro.

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  6. O recapeamento a primeira vista pode parecer a solução, mas vira problema. A fiação tem uma altura padrão e quando a via é recapeada o piso sobe de altura e não raro caminhões arrebentam os fios. Não é o caminhão que é alto como muitos acreditam, é a rua que saiu do padrão da altura. Tem também o problema das calçadas que ficam mais baixas, ocasionando com isso que o degrau dos ônibus fique mais "alto". Assim como nos caminhões, as fabricas de carrocerias dos ônibus é que ficam com a culpa das dificuldades que os passageiros tem no embarque/desembarque. Existem ainda outros problemas causados pelo simples e inocente recapeamento de uma via. Por certo os demais comentaristas vão citar alguns deles.

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    1. Em alguns lugares primeiro fazem o fresamento da rua, tirando o excesso de asfalto, antes do recapeamento. Mas geralmente acontece em locais "selecionados". O resto fica como você disse. A calçada mais baixa que a rua. Era o caso de onde morei em Madureira.

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  7. Morei no predinho que aparece nas fotos bem no meio da primeira foto...hj está bem eclético:Plymouth Belvedere 58,Mercedes e citroen com lanternas de Fusca...ahhh um calhambeque está la no fundo estacionado..kilos de nacionais nas fotos tmb...

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  8. Peguei muito aquele ônibus da linha 409 - Gabriel Soares - Horto Florestal, quando trabalhei em Botafogo, na rua Dezenove de Fevereiro. Antes dele pegava o 26 - Usina - Mourisco, que apareceu em foto aqui no SDR semana passada. Com a extinção da 26, mudei para a 409, cujo número antigo acho que era 29. Esta linha existe até hoje.

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  9. A foto 1 mostra o local onde o bonde 64 fazia o "rodo". Essa linha foi extinta em Maio de 1964. A foto mostra um Aero Willis 2600, lançado em 1963. O ônibus é o 409. A foto não é anterior a 1965. A foto 2 mostra a obra do prédio da esquina da Avenida Maracanã, onde aparece no SDR de Sexta-feira passada um prédio junto ao "valão" na foto de 1957. Essa foto aparentemente de 1963, época da inauguração da Praça Lamartine Babo. A foto 3 mostra um Aero Willis 2600 e um Fusca com protetor da luz da placa traseira grande, detalhe incorporado em 1963. Portanto a foto não pode anterior à essa data. "Não sou nenhum Dieckmann mas dou minhas cacetadas".

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  10. Metendo o bedelho onde não sou chamado e dando palpites: encobertos pelo Citroën não estariam um Buick 1955, uma Vemaguete e à frente um Simca? E lá mais longe, três carros à frente do Simca, não seria um Jaguar Mark V?

    Agora, se a Gestapo visse seu carro predileto com lanternas de fusca, o autor seria passado pelas armas.

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    1. Hélio,tenho 99% de certeza de ser mesmo o Buick..a ponta da lanterna traseira que ainda me deixa com duvida...e lá na frente é sim um jaguar...

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  11. A Praça Gabriel Soares era onde fazia ponto final o bonde 64 - Aguiar Fábrica. Ele chegava aí em linha singela via rua Desembargador Isidro, havendo passado antes pelas ruas Aguiar, Conde de Bonfim, dos Araújos e General Roca.

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  12. Correção: a linha do ônibus da primeira foto era originalmente "Fábrica de Chitas - Horto Florestal"; depois passou para "Gabriel Soares - Horto Florestal" e atualmente é "Praça Saens Peña - Horto Florestal".

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  13. Logo no início dos anos '60, mencionados no texto de uma das fotos, o comediante José Vasconcelos encenou o antológico show "Eu sou o espetáculo" onde, dizem, teria inaugurado o que ficou convencionado chamar de "stand up comedy". Houve quem defendesse (Chico Anysio, inclusive) que ele teria sido de fato o precursor desse estilo, mais tarde popularizado. Nesse show primordial o humorista interpreta o personagem do político em campanha que aborda o problema então mais falado sobre o trânsito das grandes cidades, o descaso com o tratamento das vias públicas. O tema "buracos" vira galhofa no texto de humor. A gravação está disponível no canal You Tube.

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  14. Nos anos 70 quando morava no Largo da Segunda-feira e durante três anos, eu tomava o 409 diariamente para ir ao Colégio Impacto, que ficava da Desembargador Isidro. O ônibue me deixava na porta, já que na Praça Saens Pena ele virava à esquerda na General Roca e em seguida à direitta da Desembargador Isidro. Naquele tempo o fluxo do trânsito vindo da Usina contornava a Praça, passava em frente ao Cinema Olinda (já desativado) e em seguida novamente seguia pela Conde de Bonfim em frente ao antigo prédio do Correios (local da atual UPA). FF: O Rio de Janeiro não é para amadores. Ontem dois traficantes sequestraram Helicóptero para que o mesmo descesse no Complexo de Presídios de Bangu. O piloto que era um Policial Civil de folga entrou em luta corporal com os bandidos e as cenas são espetaculares, dignas de um filme de ação, e quase ocorreu uma tragédia. O piloto conseguiu convencer os marginais para que descessem em Niterói. Depois isso eu digo para o Conde do lido que afirma que o Rio só é lindo visto de cima: "Nem de cima, Conde".

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    1. Em 1976 a D Isidro teve sua mão invertida até 1982 por causa do metro. O 409 vinha pela Antonio Basilio e virava na José Higino. Ver Guia Rex 1979

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  15. Escrevi post enorme e cliquei no SAIR. Síntese: 1)caminhões enormes afundam asfalto, 2 concessionárias barafundam o subsolo da cidade no passado e presente, SURSAN, CEDAE, LIGHT, NET, CEG, TELERJ, 3. prefeitura tem 3 calceteiros, 4 meio-fio da rua México no centro mostra os paralelepípedos que levaram glacê de asfalto, 5caminhões pesados afundam piso nas ruas internas do Jardim Botânico, 6 sequestro de helicóptero e milícia na Rocinha.

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  16. Há uns seis anos o Dudu Paes fez o "Programa Asfalto Liso", que se não resolveu completamente a situação da qualidade das vias, pelo menos deu uma boa maquiada. Esse programa cobriu uma grande parcela das ruas da cidade.
    Até que as ruas de Campo Grande, em função do extenso tamanho do bairro, não são das piores.

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  17. Mauro Xará, se puder responder sobre a minha pergunta no post MOURISCO, ficarei muito grato.

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    1. Ricardo, Não era Viação Santa Helena ? A ETEL que fez Agua Santa - Moourico também? Estou fazendo a Santa Helena ,depois faço a ETEL. quando estiver pronto te aviso.

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  18. Boa tarde a todos. Na foto 1, a situação de preservação da praça da foto, está melhor que nos dias de hoje, o asfalto junto ao ponto final do 409 está igual ou pior. O prédio do lado direito do início da Sabóia Lima permanece, já o do lado esquerdo visto na foto, já foi ao "chon". A R. Paulino Fernandes é onde mora o meu padrinho, já está com 95 anos, plenamente lúcido, da última vez que passei por esta rua, achei ela muito mal tratada. Já quanto aos carros, eu que sou totalmente ignorante do assunto, só uso para ir fazer compras no supermercado ou para ir algum local onde o Metro não possa me levar, porém diferente dos mestres conhecedores do assunto, eu acho os carros americanos de antigamente, de hoje em dia e os carros conceitos futuros também, geralmente são muito grandes, feios e mal acabados.

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    1. O prédio da foto da esquina da Sabóia Lima do lado esquerdo e fora da foto continua de pé. O prédio de "pó de pedra" foi construído nos anos 40. O "correr de prédios" baixos do lado direito continua de pé apesar de uma certa "decrepitude", já que são dos anos 30.

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  19. Sobre o FF de 11:25, a história está bem esquisita. O piloto, policial, foi chamado às pressas para substituir o titular, que teria passado mal. Um outro policial, atualmente deputado, estranhou o policial piloto não ter percebido os fuzis dos "traficantes". O mesmo deputado estranhou os "traficantes" não terem usado os fuzis para abater o piloto depois de descerem em Niterói. Enfim, investigação é que não vai faltar.

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  20. Com relação ao comentário das 16:43, tenho que concordar com o nosso "Comentarista Olímpico". A estória está meio estranha, tendo em vista o piloto, um policial experiente, não ter percebido a existência de dois fuzis, ainda que desmontados. O final é bem curioso.

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  21. Também achei a história do policial piloto muito parecida com a versão do filme Duro de Matar Tupiniquim. Vamos aguardar o desenrolar da ação.

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  22. Para aumentar a estranheza, o policial piloto também presta serviço para o governador, pelo que eu vi na Band.

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    1. O piloto estava em hora de folga e fazia 'bico' em aeronave particular. Se ele presta serviço em hora de folga, nada demais. Existe o RAS, Regime Adicional de Serviço.

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