Está faltando o "Cassata", bem mais antigo. Minha avó comprava latas de sorvete na loja que havia na Rua do Matoso. Tomava o bonde no ponto em frente ao "Mudanças Gato Preto" na Rua Haddock Lobo, saltava na esquina da Rua do Matoso e caminhava um trecho até a loja. Umas duas ou três vezes fui com ela. A fábrica da Kibon ficava na Rua Visconde de Niterói próxima à Mangueira. As escolas públicas organizavam visitas à fábrica e "era uma festa". Infelizmente o local se encontra atualmente destruído e ocupado por "vítimas da sociedade opressora" tal como a Fábrica de Chapéus Mangueira.
Na década de 90 a fábrica ainda funcionava, estive lá umas poucas vezes vistoriando um elevador de carga. Havia também à venda nas lojas o bolo de sorvete, sucesso garantido nos aniversários da criançada.
O número eu não me lembro, era bem criança, mas o imóvel ainda deve existir. Fica do lado direito da rua, quase na esquina de Barão de Itapagipe. Não tem erro.
As embalagens mudaram muito ao longo do tempo, mas a lata é mais conhecida porque muitos usavam para quardar varios tipos de objetos. A maioria conheci só de vista na geladeira da Kibon, atualmente chamada de freezer horizontal.
A imagem está sem muita definição, por isso fica difícil identificar os produtos. Mas lembro dos picolés, do Eskibon, das caixas de sorvete de papelão. Os picolés eram de quatro sabores: Chicabon era chocolate, Ton Bon era limão, Já-Já era coco e Kalu era abacaxi.
Também não era fã dos picolés de fruta. Sempre fui vidrado em chocolate, então Chicabon sempre que podia, e às vezes Eskibon, acho que era mais caro...
Dizem que a Kibon saiu de Mangueira porque quando a rapaziada gente fina do morro dava festas, ia lá exigir que a Kibon desse produtos para eles. Não sei se é verdade, mas não duvido. Perto da minha casa tem um supermercado cuja entrada de mercadorias é numa rua junto ao morro São João. Esse mercado NUNCA foi assaltado. O motivo é que quando chegam partidas de carne e cerveja uma parte das melhores é enviada ao chefão do morro.
Certa vez quando era síndico num prédio perto da favela de Ipanema um pessoal da favela veio pedir baldes de água. Como tínhamos uma grande cisterna liberei uma grande quantidade. O prédio ao lado negou. Amanheceu metralhado. E ainda recebi o recado de que se acontecesse qq problema era para eu falar com o chefão lá. Cousas do Rio
Uma grande empresa de bebidas todo sábado distribuia seus produtos em quartéis a fim de que a PM facilitasse o estacionamento de seus caminhões pela zona sul.
Hélio, o Carrefour da Rua Conde de Bonfim fechou suas portas há cerca de quinze anos pelas mesmas razões. Fatos como esse ocorrem porque "por trás de uma favela existe sempre uma Defensoria Pública e um deputado com foro privilegiado e imunidade parlamentar" para fornecer a devida blindagem. Afinal o tráfico é generoso com seus parceiros.FF: a informação sobre o IP é segura.## Luiz, esses "produtos" não teriam um outro nome e poderiam $er guardado$ no bol$o? Na última semana o apresentador Tino Júnior da Record declarou em alto e bom som que o comando dos batalhões da Polícia Militar está "fechado com o tráfico".
Luiz, queria ter vc como síndico do meu prédio. Certamente ia achar um buraquinho na garagem e interditá-la até que ele fosse tapado. Só não sabia que vc se deixava levar pela milícia.... KKKKKK,,,,, estou brincando....
Boa noite a todos. Deixa eu falar só dos sorvetes da kibon, adorava o Eski Bom, dos de fruta só não gostava de abacaxi, e os sorvetes de casquinha adorava o de flocos. Quanto as favelas, é fácil de constatar que o seu crescimento gigantesco a partir dos anos 80, é razão direta da fuga das grandes empresas da cidade e a não entrada de novos investimentos de grandes companhias.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirTortura logo cedo? Ainda bem que hoje, por enquanto, o sol está mais tímido. Até chegou a cair alguns pingos há meia hora...
Sobre a pergunta, nem todos, infelizmente. Alguns eram sonhos de consumo.
Acho que o "último lançamento" foi depois rebatizado de Tablito.
De todos, o preferido era o Chicabon. Já o Eskibon era para ocasiões especiais. Os tijolos então... Não era muito fã dos picolés de fruta.
Está faltando o "Cassata", bem mais antigo. Minha avó comprava latas de sorvete na loja que havia na Rua do Matoso. Tomava o bonde no ponto em frente ao "Mudanças Gato Preto" na Rua Haddock Lobo, saltava na esquina da Rua do Matoso e caminhava um trecho até a loja. Umas duas ou três vezes fui com ela. A fábrica da Kibon ficava na Rua Visconde de Niterói próxima à Mangueira. As escolas públicas organizavam visitas à fábrica e "era uma festa". Infelizmente o local se encontra atualmente destruído e ocupado por "vítimas da sociedade opressora" tal como a Fábrica de Chapéus Mangueira.
ResponderExcluirNa década de 90 a fábrica ainda funcionava, estive lá umas poucas vezes vistoriando um elevador de carga.
ExcluirHavia também à venda nas lojas o bolo de sorvete, sucesso garantido nos aniversários da criançada.
Joel, lembra o número da loja de sorvete na Rua do Matoso?
ExcluirO número eu não me lembro, era bem criança, mas o imóvel ainda deve existir. Fica do lado direito da rua, quase na esquina de Barão de Itapagipe. Não tem erro.
ExcluirTom Bom! O restante era puro sonho de consumo!
ResponderExcluirAs embalagens mudaram muito ao longo do tempo, mas a lata é mais conhecida porque muitos usavam para quardar varios tipos de objetos.
ResponderExcluirA maioria conheci só de vista na geladeira da Kibon, atualmente chamada de freezer horizontal.
Lembram do barulho que a tampa do copinho fazia na roda da bicicleta?
ResponderExcluirA imagem está sem muita definição, por isso fica difícil identificar os produtos. Mas lembro dos picolés, do Eskibon, das caixas de sorvete de papelão. Os picolés eram de quatro sabores: Chicabon era chocolate, Ton Bon era limão, Já-Já era coco e Kalu era abacaxi.
ResponderExcluirTambém não era fã dos picolés de fruta. Sempre fui vidrado em chocolate, então Chicabon sempre que podia, e às vezes Eskibon, acho que era mais caro...
ResponderExcluirA Kibon está espalhada pela Europa inteira, com o mesmo logo, porém com nome diferente. Virou uma multinacional.
ResponderExcluirNa Itália, assim como em outros países, o nome é Algida.
ExcluirUma rápida pesquisa no google mostra que Kibon só aqui e na Argentina... No Chile é Bresler.
Em Portugal e outros países lusófonos, a marca é Olá.
ExcluirA Kibon é uma divisão da Unilever.
exatamente, A marca é OLÁ.
ExcluirBoa Tarde! Mostrei esta publicação para uma pessoa que conheço. A mesma trabalhou por alguns anos no RH da fabrica quando na Visconde de Niterói.
ResponderExcluirDizem que a Kibon saiu de Mangueira porque quando a rapaziada gente fina do morro dava festas, ia lá exigir que a Kibon desse produtos para eles. Não sei se é verdade, mas não duvido. Perto da minha casa tem um supermercado cuja entrada de mercadorias é numa rua junto ao morro São João. Esse mercado NUNCA foi assaltado. O motivo é que quando chegam partidas de carne e cerveja uma parte das melhores é enviada ao chefão do morro.
ResponderExcluirCerta vez quando era síndico num prédio perto da favela de Ipanema um pessoal da favela veio pedir baldes de água. Como tínhamos uma grande cisterna liberei uma grande quantidade. O prédio ao lado negou. Amanheceu metralhado. E ainda recebi o recado de que se acontecesse qq problema era para eu falar com o chefão lá. Cousas do Rio
ExcluirUma grande empresa de bebidas todo sábado distribuia seus produtos em quartéis a fim de que a PM facilitasse o estacionamento de seus caminhões pela zona sul.
ResponderExcluirHélio, o Carrefour da Rua Conde de Bonfim fechou suas portas há cerca de quinze anos pelas mesmas razões. Fatos como esse ocorrem porque "por trás de uma favela existe sempre uma Defensoria Pública e um deputado com foro privilegiado e imunidade parlamentar" para fornecer a devida blindagem. Afinal o tráfico é generoso com seus parceiros.FF: a informação sobre o IP é segura.## Luiz, esses "produtos" não teriam um outro nome e poderiam $er guardado$ no bol$o? Na última semana o apresentador Tino Júnior da Record declarou em alto e bom som que o comando dos batalhões da Polícia Militar está "fechado com o tráfico".
ResponderExcluirLuiz, queria ter vc como síndico do meu prédio. Certamente ia achar um buraquinho na garagem e interditá-la até que ele fosse tapado. Só não sabia que vc se deixava levar pela milícia.... KKKKKK,,,,, estou brincando....
ResponderExcluirBoa noite a todos. Deixa eu falar só dos sorvetes da kibon, adorava o Eski Bom, dos de fruta só não gostava de abacaxi, e os sorvetes de casquinha adorava o de flocos. Quanto as favelas, é fácil de constatar que o seu crescimento gigantesco a partir dos anos 80, é razão direta da fuga das grandes empresas da cidade e a não entrada de novos investimentos de grandes companhias.
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