Vemos a ponte pênsil (?) que ligava o Arsenal de Marinha à Ilha das Cobras. Tinha 288 metros de comprimento e 16 metros de altura. Era a Ponte Almirante Alexandrino de Alencar. Teve curta existência, cerca de 15 anos, a partir de 1915.
Esta ponte tem a característica curiosa de ser mais um transportador do que uma ponte. Os passageiros (até 400 pessoas em pé) e as cargas embarcavam numa plataforma e eram levados de um lado para o outro.
O Arsenal teve um incêndio bastante sério e pouco depois deste incêndio foi iniciada a construção da ponte atual (coexistiu com a ponte pênsil durante uns poucos anos). Esta ponte chama-se “Arnaldo Luz”.
Acho que o incêndio deve ter provado que a capacidade de transporte da "ponte" era insuficiente.
O Rio teve outra ponte pênsil (?) que atravessava o canal do Mangue, entre a Praça XI e a fábrica (antiga) de gás.
O Arsenal de Marinha era um referencial importante na cidade tal como a Central do Brasil, a Leopoldina, e o "Campo de Santana", mas atualmente perdeu a importância, e nas novas gerações muitos "não sabem nem o que é arsenal".
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirCom a abertura da Orla Conde, podemos passar bem perto da ponte atual, mesmo sendo área militar.
Bom Dia! No tempo em que trabalhei em um estaleiro no Caju, fui algumas vezes de lá para o Arsenal ( ida e volta).
ResponderExcluirBom dia a todos. Como este local se modificou nos dias de hoje, passou a ser uma área de passeio muito bonita, após as obras realizadas na época das Olimpíadas. Só existe um senão, como a obra foi feita a toque de caixa e como toda obra pública não tem fiscalização, grande parte do piso, que foi mal colocado está quebrado e a manutenção será feita quando o Rio sediar uma nova olimpíada ou quando tudo estiver destruído e for novamente reconstruída esta orla.
ResponderExcluirEstive lendo a biografia desse almirante. Desconhecido do público, de mim inclusive, foi um importante personagem em sua época.
ResponderExcluirConheço a biografia do Almirante. É avô de um grande amigo. Que está montando um museu sobre ele no RS.
ResponderExcluirMerece mesmo um museu.
ExcluirO Arsenal de Marinha e o Batalhão Naval que é contíguo foi palco de um grande combate em Dezembro de 1910, onde tomaram parte fuzileiros navais, tropas de artilharia do Exército, e a Polícia do D.Federal. Foram mais de 600 mortos, a maioria fuzileiros navais amotinados.
ResponderExcluirTer esse "elevador" na horizontal como único meio de transporte não poderia mesmo durar muito tempo.
ResponderExcluirA Escola Naval sempre foi importante para mm, pois havia, nos meus tempos de iatista, a regata "escola Naval" que começava e acabava nela.
ResponderExcluirOs vencedores e mais os 2os e 3os lugares eram convidados para um jantar na Escola.Fui várias vezes como vencedor, 2o colocado ou 3o colocado. Era uma maravilha a organização da EN. Creio que era ou ainda é, o Top das FFAA .
A cada dia que passa o Conde está mais modesto.
ExcluirConde, é o mais puro "sangue azul" das FFAA.
ExcluirA Marinha de Guerra sempre foi "elite" e isso ocorre desde o tempo do Império. Os filhos da aristocracia eram enviados para as Escolas de Oficiais em uma rotina que se manteve até pouco tempo atrás e as consequências foram funestas. A Revolta da Armada ocorrida em 1893/94 foi uma revolta da Oficialidade Superior, cuja grande maioria era "Monarquista" e não se conformou com a proclamação da República. Não vou me estender pois o assunto é extenso, mas existem dois livros que abordam o assunto das discrepâncias da Marinha com seriedade: "O bom crioulo" de Adolfo Caminha, uma publicação de 1884, e "A Revolta da Chibata" de Edmar Morel.
ResponderExcluirNota: Na corrida de Jangada lá em Camocim-CE o DI LIDO foi o ultimo colocado, sendo mesmo assim, convidado a comer um Baião de 2 lá no "Cospe Grosso" do Rufino.
ResponderExcluirEu tava presente.
Imaginem a corrupção no desmonte.da.ponte. kkkk
ResponderExcluirA primeira edição de "O bom crioulo" (ou "Bom-Crioulo", como consta no frontispício original) foi publicada em 1895.
ResponderExcluirSim, mas ele consta que é de 1884, e devido ao tema problemático para a sociedade da época, principalmente com a Marinha, só teve autorizada a sua publicação autorizada anos depois já na República.
ExcluirNa década de 1930 houve quem fizesse a proposta de usar essa ponte para fazer a ligação da Ilha do Governador com o Continente.
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