As fotos são de Piotr Ilowiecki, que tal como Gyorgy Szendrodi no início dos anos 70, fotografou muito o Rio por volta de 1977.
Segundo os alfarrábios sobre Ipanema, a idéia da "feira hippie" foi de Hugo Bidet, em 1969, que pretendia
que naquela praça existisse uma galeria de arte a céu aberto, num evento
chamado "Arte na Praça". Entretanto, logo após os primeiros domingos,
chegaram os "hippies" com seu artesanato e também ali se instalaram.
Com o passar do tempo tudo se desvirtuou, vindo gente de todo tipo para vender
produtos industrializados com o rótulo de "artesanato". Hoje existe
um mafuá que, há tempos, extrapolou os limites da Praça.
Junto a Bidet também participaram do início da feira José Carlos Nogueira da Gama, Roberto de Souza, Guilherme Bueno, Guima, Holmes Neves e Carlos Martins.
Conta Mario Peixoto que "logo após o início da feira, chamada de Feirarte, os hippies se instalaram na praça, onde o comportamento deles incomodou os costumes da época. Em plena ditadura militar, certo domingo a polícia chegou armada de metralhadora, helicóptero e tudo que tinha direito, baixando porrada e levando todo mundo em cana. A obtenção de licença para a Feirarte funcionar veio depois de um longo processo de negociação com as autoridades e muita burocracia."
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirNão tenho opinião formada sobre o tema de hoje. Vou acompanhar os comentários. A definição de "artesanato" atualmente está bem flexível.
Bom Dia! Fui uma única vez e não gostei nem um pouquinho do que vi por lá.
ResponderExcluirA Feira Hippie do passado era bem diferente da atual e o perfil de seus expositores variou diametralmente em pouco mais de 50 anos. Antes eram artigos de couro, trajes indianos, e outros artigos manufaturados artesanalmente que podiam ser expostos livremente. De muitos anos para cá a Feira expõe de tudo, até "artigos de 1,99 comprados na Saara". A "fiscalização' da Prefeitura do RJ tornou a Feira um evento político que se tornou um "curral eleitoral" de uma conhecida vereadora. Existe grande ativismo político na Feira, onde grande parte dos expositores tem "pouco compromisso" com o objetivo inicial desse evento e "vende o almoço para comer a janta".
ResponderExcluirHoje o bondinho do Pão de Açúcar completa 109 anos. Reportagem do Globo afirma ser o primeiro teleférico do país. Procede?
ResponderExcluirTudo mudou e vcs querem que a fera seja igual que a 50 anos!!!
ResponderExcluirVc compra estátua da liberdade em NY feita na china.
Pois é... E lá em NY alguns adeptos das teorias conspiratórias, criaturas que (infelizmente) existem em todo mundo, devem achar que esses bibelôs devem ser uma estratégia do malvados chineses que querem espalhar o comunismo no planeta...rsrsrs
ExcluirSe fosse aqui os bolsonaristas diriam que tem uma câmera microscópica dentro do olho da estátua, que filma o ambiente do comprador e transmite tudo para a China, para eles conhecerem os hábitos brasileiros e criarem políticas de dominação adaptadas ao caso.
ExcluirWagner, atualmente a teoria usa o vírus "chinês"...
ExcluirIsso é a Globalização, onde o mercado busca o produto mais barato muitas vezes deixando de lado a qualidade do produto final. A anos atrás Petrópolis, Teresópolis e outras cidades do interior do Rio de Janeiro, tinham um comércio principalmente de vestuário feito por pequenas empresas de confecção, muitas delas estritamente familiar. Com a globalização e a invasão dos produtos da China, estas pequenas empresas desapareceram e as que sobreviveram passaram a vender os produtos Chineses, que na maioria das vezes são de qualidade inferior, muito embora sejam bem mais baratos. E isso se repete em todos os ramos da economia, vestuário, calçados, brinquedos, etc. Estes são alguns dos ramos mais afetados e que impactam diretamente a microempresários nacionais. Porém quando, como recentemente ocorreu o fechamento de grandes empresas, como a Ford, a Sony, empresas de grande porte, porém que foram derrubadas por suas concorrentes no mercado, que tem seus produtos de melhor qualidade e preços mais baratos ou porque deixaram de receber o$ Incentivo$ Fi$cai$ do Governo Federal, se viu inúmeras manifestações culpando o governo por isso e defendendo a permanência destas empresas. O grande problema do Brasil é que o povo não conhece o que é uma economia liberal, onde o mercado dita o andamento da economia, sem o beneplácito do governo e sem a sua interferência nefasta na economia, que no caso do Brasil é sempre para beneficiar o empresário amiguinho do Governo que no momento estiver no poder.
ExcluirBom dia a todos. Fui muito a Feira de Hippie no início dos anos 80, comprei muita coisa boa, lembro ainda de uma barraca que o rapaz fazia cintos de couro bonitos e de boa qualidade, a tempos atrás a minha mulher queria comprar uma peça artesanal brasileira para dar de presente a uma amiga estrangeira e eu vi ainda a barraca de cintos, porém o rapaz na época já estava com alguns cabelos brancos. O grande problema do Brasil, é que qualquer coisa boa que tenha ou venha a ter gerenciamento do poder público, logo foge da sua essência original dando lugar a oportunistas.
ResponderExcluirAtualmente a praça abriga vendedores de qualquer coisa aos domingos. Transformou-se num mafuá tal como aquela horrorosa feira na calçada central da avenida Atlântica na altura do posto 5. Só serve para atrair turistas incautos que frequentam uma Copacabana e uma Ipanema degradadas onde não faltam lixo, camelôs, gente dormindo na rua, uma desordem total, além de se expor a furtos e roubos. O turista que vem ao Rio é um herói por se aventurar em terras tão inóspitas.
ResponderExcluirA Feira Hippie perdeu a sua característica original e com o passar do tempo passou a ter influência política e sua atividade é controlada por políticos e em razão disso possui um forte "segurança particular e não há incidência de roubos ou furtos na região. O Anônimo das 12:12 e está equivocado. ## O comentário das 10:43 chega a ser risível, já que o comentarista ou "está lendo jornal dos anos 50" ou sofre de A.C.C. As "teorias da conspiração" atuais são reais e podem ser observadas na conduta deplorável de grande parte da população brasileira que "aderiu" à ideologia de gênero, ao culto da pederastia, do lesbianismo, do movimento LGBT, ao consumo de drogas, à afasia dos valores famiares e Nacionais.
ResponderExcluirFamiliares
ExcluirNão falei, Hélio... rsrsrs
ResponderExcluirOntem estava lembrando quando a Globo apresentou o programa Teletubbies. Diziam na época que a emissora disseminava uma mensagem subliminar para aumentar o homossexualismo, já que os bonecos não possuíam uma sexualidade definida e tinham a voz afetada. E esses bonecos possuíam um símbolo sobre a cabeça, que representava alguma ordem secreta, etc,...
Rapaz, isso faz vinte e dois anos. Ou seja, o poder "maligno" da Globo vem, então, de longa data...rsrsrs
E eu lembrei disso, conversando com o meu filho do meio e dois amigos contemporâneos; hoje, todos formados e aparentemente "normais" (eu acho rsrsrs), e que eram contumazes assistentes daquele programa. O povo "viaja" na imaginação...
Uma música do Grupo Tchan é famosa pela parte que reza que "pau que nasce torto nunca se endireita", mas será que isso é uma "verdade irretorquível?" Embora alguns setores da sociedade moderna "digam que não" continuo a achar que sim, pois no meu entendimento "ninguém faz a cabeça de ninguém". A quantidade de personalidades famosas que "viraram o disco", o fizeram porque "já eram pau torto". Se alguém gosta de "queimar a rosca ou colar velcro" é problema de cada um, desde que não façam ativismo dessas práticas ou tentem influenciar crianças. É esse o tipo de rejeição de grande parte da sociedade na qual eu me incluo. Pessoas como Clodovil, Rogéria, Roberta Close, e outros, mostraram educação, repeito, e souberam expor seus dotes artísticos de forma natural e civilizada sem fazer qualquer alarde ou ativismo. Mas o que pretendem nesses "novos tempos" é a aceitação promíscua, imoral, e criminosa desse tipo de conduta e isso no meu modo de ver é inaceitável.
ResponderExcluirNós tínhamos muitas coisas da Feira Hippie, inclusive um puff de couro. Ao longo da decada de 90 levei pros EUA muitos quadrinhos de arte Naif dum sujeito que eu apelidava de Ovni, pois ele contava uma estória de disco voador e predizia o final dos tempos. Adoro a arte Naif, pena que o Museu no Cosme Velho esta fechado.
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