Hoje temos um passeio pela
Visconde de Pirajá em 1977 com fotos de Piotr Ilowiecki, a quem o “Saudades do
Rio” parabeniza pela bela documentação do Rio daquela época.
Nesta foto vemos a
esquina da Rua Montenegro com Rua Visconde de Pirajá (lado ímpar) A famosa e
saudosa Montenegro teve seu nome alterado para Vinicius de Morais pelo decreto
2694, de 11/07/1980, assinado pelo Prefeito Julio Coutinho. Para o SDR sempre
será Montenegro, por motivos afetivos.
Pena que não aparece a loja da esquina, a Casa Futurista, loja de lingerie que sobrevive há décadas naquela esquina. Hoje ao lado há uma loja fechada, que já foi uma agência do banco Santander, o Armazém do Café e a Drogaria Pacheco, uma das muitas farmácias da região.
Vemos a esquina da Rua Montenegro com Rua Visconde de Pirajá (lado par). Na esquina, durante anos, funcionou uma padaria e há uns dois anos abriu uma filial do Superprix. Ao lado deste há uma Drogaria Venancio. Em anos recentes, logo após havia uma loja famosa, a Casa Alberto, que já fechou, e uma delicatessen que tinha uma sensacional "porchetta" aos sábados, que também fechou durante a pandemia.
Já quase na esquina da Joana Angélica vemos o Condomínio Cidade de Ipanema, no nº 330 da Visconde de Pirajá. Tem 3 andares de lojas e depois o edifício tem muitos andares de salas com consultórios médicos e escritórios. Há uns 5 anos um grande incêndio aconteceu em seus andares mais altos.
A foto deve ser dos primeiros anos
desta galeria, inaugurada nos anos 70. No térreo desta galeria funcionou por muitos anos a confeitaria The
Bakers e atualmente o espaço é ocupado por uma filial da Confeitaria Colombo.
Nesta foto o Piotr está na porta da galeria do Condomínio Cidade de Ipanema com a máquina fotográfica apontada para a esquina da Rua Joana Angélica com a Rua Visconde de Pirajá (lado ímpar).
Vemos em cada lado da esquina duas construções que têm muitas e muitas décadas de existência. A Padaria Ipanema, que ali está desde a primeira metade do século XX e do outro lado da rua a Igreja de N.S. da Paz, inaugurada nos anos 40 do século passado.
Ao lado do pão razoável e
de muitas guloseimas, esta padaria foi onde ocorreu o lamentável episódio da
morte de um mendigo há uns anos.
Fora da foto, logo à esquerda da padaria, ficava a famosa confeitaria Chaika.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirO gerente retornou do feriadão e parece que o sol também quer dar as caras. Dizem que é tradição chuva do dia de Finados. Não sei quanto à série histórica, mas nos últimos anos foi batata...
As ruas internas de Ipanema ficam fora da minha jurisdição. A Vieira Souto era só rua de passagem. Fui uma vez na Henrique Dumont, no apartamento de uma colega de UFF.
A placa indicativa das ruas nas esquinas ainda era branca.
Conheço bem essa região. No Edifício Cidade de Ipanema frequentei em 1978 o consultório do brilhante psicanalista Dr. Flávio Roque, morto prematuramente alguns anos mais tarde. Da igreja eu tenho péssimas recordações, tendo sido inclusive "excomungado" por um certo Frei Luiz. Também na Visconde de Pirajá quase esquina de Maria Quitéria havia a loja "Michel", onde comprei em 1987 o terno do meu casamento. Recuando ao ano de 1970 eu me lembro bem do sanduíche de presunto defumado com abacaxi, uma das atrações do Chaplin, mais adiante quase na esquina da Farme de Amoedo.
ResponderExcluirNa última fotografia, o Puma GTB, de mecânica Opala e não Volkswagen. Um carro de péssimo desempenho, conseguia ser mais perigoso do que o Opala, um projeto modificado para pior no Brasil e que somente depois de 1990 ficou mais acertado. Os primeiros Puma GTB foram vendidos em 1974.
ResponderExcluirNa primeira foto,a esquerda,o seu madruga do chaves,desfila de camisa rosa...
ResponderExcluirAquele ônibus da Real na primeira foto já tinha ar condicionado ou só a tarifa "diferenciada"? Infelizmente não dá para identificar o ônibus de trás. O filme parece velado.
ResponderExcluirO ônibus da Real já tinha ar condicionado. Eram os primeiros Frescões. Meu avô pegava um da Alpha Para ir da Tijuca à Presidente Vargas. Tenho uma foto dele no interior de um desses.
ExcluirBom dia a todos. As fotos estão mal focadas, embora a composição das mesmas sejam muito boas. Ia muito ao Chaika, meu filho adorava ir para tomar sorvete enfeitadinho, era assim que ele chamava os adornos que eram colocado no copo. Depois da pandemia acho que só passei de carro por Ipanema uma ou duas vezes, voltando da casa do meu filho, devido a chuva que caía e dos problemas de desmoronamentos de barreiras que atingiam o Alto da Boa Vista na época.
ResponderExcluirPara quem não é íntimo desse trecho a melhor foto é a última, por mostrar as construções mais antigas do bairro, principalmente a igreja.
ResponderExcluirFui na "inauguração" da placa da rua com o nome do Vinícius de Morais. Com certeza a banda era a de Ipanema e estavam lá o Tom Jobim e o Jaguar d'O Pasquim. Apesar do decreto em julho, tenho quase certeza que a festa foi em agosto. Acho que o arrependimento pelo "fim" da Montenegro veio depois e a partir desse ocorrido não deixaram trocar o da Vieira Souto, anos mais tarde.
Eu era bem pequeno quando meus pais me levaram ao "Gelorama", que funcionou no antigo "Cinema Pax". Foi uma "experiência terrível". Pelo meus cálculos isso foi entre 1963 e 1964.
ResponderExcluirAnos 70 inaugurou a era das galerias refrigeradas no Rio de Janeiro. Ainda jovem recém formado comecei a fazer projetos e instalações em algumas das mais famosas galerias dessa rua. As Construtoras, tendo como uma das mais ativas na época foi a "Gomes de Almeida Fernandes" que tinha diversos prédios nessa área em construção. O apelo comercial para esses empreendimentos era a tal "Galeria Refrigerada" uma vez que as lojas internas já eram refrigeradas e portanto estava ai a combinação do sucesso do empreendimento. Tudo isso com equipamentos muitos potentes e que consomem energia elétrica de canudinho. Em tempo: Acho que conheci o DI LIDO e sua trupe numa loja de degustação de charutos cubanos. Ora veja, logo charutos cubanos para um nobre acostumado a vinhos Beaujolais e fragrância Lancaster? Mas é a vida...
ResponderExcluirTinha escrito o maior comentário e de repente deu chabu! Vamos lá ver se eu lembro do improviso.
ResponderExcluirVoltou ! E Trazendo a Montenegro e adjacências, que saía da Lagoa e ia dar no visual do Pier e das Dunas na Vieira Souto. Nessa época havia uma plantação de triângulos laranjas nos topos dos prédio recém construídos pela Gomes de Almeida Fernandes e círculos verdes com o SD da Sergio Dourado. Por sinal, o todo poderoso se deu mal nos financiamentos da CEF e o vi uma vez quietinho esperando um escrevente numa salinha de cartório. Amigo tinha sala no 12º andar do Cidade de Ipanema, de fundos, com vistaça para a Lagoa. Mais adiante La Romagnolla e Carreta. Vitrine da Michel luxo inalcançável. Comprei minha prancha de surf com o Peti , na loja Godspell na Praça N S da Paz. Montenegro era incensada pelo Pasquim e os domingos no Rio eram uma festa. Rádios JB e Mundial AM faziam sucesso. Big Boy e Pergunte ao João!