As fotos de hoje geram controvérsias: são bonitas ou feias, as estruturas deveriam ter sido preservadas ou não fazem falta?
FOTO 1: A "Estrela", obra de Tomie Ohtake, foi instalada na Lagoa em 1985 e durou pouco tempo. Dividiu as opiniões, gerando grande polêmica. Foi doação da Ishibrás. Nesta época da foto ficava instalada perto do Corte do Cantagalo.
FOTO 2: Esta obra de Paulo Casé foi instalada na região do Bar 20, em Ipanema, em meados dos anos 90. A passarela ligava nada a lugar nenhum e foi retirada alguns anos depois. O obelisco, porém, permanece por ali até hoje.
FOTO 3: A Catedral da Av. Chile em construção. Em 1964 foi lançada a pedra fundamental da atual Catedral que foi formalmente inaugurada em 15/08/1979. O arquiteto foi Edgar Fonseca. O projeto é inspirado na pirâmide que os Maias construíram na Península de Yucatan, no México. Diferentemente das pirâmides dos Maias, ela tem forma circular e cônica para significar a equidistância e proximidade das pessoas em relação a Deus, lembrando um pouco também a mitra usada pelos bispos nas cerimônias mais solenes.
FOTO 4: A Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, na Av. Pasteur - Praia Vermelha, teve sua pedra fundamental lançada em 1916 e o prédio foi inaugurado em 1918. Nos anos 40 ganhou mais dois andares. Foi demolida nos anos 70.
FOTO 5: O Pavilhão Mourisco foi construído durante o período de Pereira Passos, em 1906, para servir de café-concerto, ficava iluminado todas as noites, tendo, nos fundos, o Teatrinho de Marionetes, um carrossel e um ringue de patinação (este, por muitos anos, foi a sensação da cidade).
O estilo de construção era neo-persa, nada tendo de mourisco. O Pavilhão Mourisco foi demolido quando da construção do Túnel do Pasmado, no início da década de 1950.
FOTO 6: Nesta foto temos que dar duas opiniões: sobre o Mercado Municipal e sobre a Perimetral. O mercado, projeto de Alfredo Azevedo Marques, foi inaugurado em 1907 e demolido para a construção da Perimetral. Esta foi construída a partir de 1960, por trechos, e foi demolida em 2013/2014.
FOTO 7: Esta é a primeira árvore de Natal flutuante instalada na Lagoa em 1996. Ficou alguns anos sem ser montada, voltou no ano passado às margens do Complexo do Lagoon e, para este ano, não vi notícias sobre ela.
FOTO 8: Em colorização do Conde di Lido vemos o Palácio Monroe. Foi construído para representação do Brasil no Exposição Internacional de Saint-Louis. A seguir, foi desmontado e remontado no Centro do Rio, em 1906. Foi demolido na segunda metade da década de 1970.
Minhas opiniões:
FOTO 1: Sem desmerecer a obra de Tomie Ohtake não acho bonita e prefiro a Lagoa sem ela.
FOTO 2: Esta estrutura é feia e, na minha opinião, sem sentido. Por mim demoliria o que restou, ou seja, o obelisco.
FOTO 3: Acho a Catedral feia, embora tenha alguns aspectos interessantes no interior. Como acho praticamente impossível que seja demolida, vamos ter que conviver com ela.
FOTO 4: Linda e histórica. Merecia uma reconstrução tal como as de Dresden e ser transformada em museu da história da Medicina no Rio de Janeiro.
FOTO 5: O Pavilhão Mourisco poderia ser uma atração turística na Praia de Botafogo.
FOTO 6: A Perimetral era horrível, mas prática. O Mercado Municipal era bonito e não deveria ter sido demolido.
FOTO 7: Não discuto se algumas foram bonitas ou feias, mas tenho uma implicância com elas que nem sei explicar direito.
FOTO 8: O Monroe era o Monroe. Não deveria ter sido demolido. A decisão de Geisel de mandar demolir e o decreto assinado pelo Golbery já foram objeto de uma postagem no "Saudades do Rio".
Tendo a acompanhar o relator. De certa forma todas as decisões foram ruins tanto nas construções como nas demolições.
ResponderExcluirO que sinto falta em muitos lugares é uma padronização de estilo como na antiga avenida Rio Branco.
Na orla da zona sul, por exemplo, vemos um amontoado de prédios dos mais diversos estilos.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirTemos algumas unanimidades e, por outro lado, polêmicas.
Alguns "argumentos" usados para justificar o injustificável beiram o ridículo.
Concordo com a maioria das opiniões do gerente. Somente quanto à "estrela" a à árvore não tenho opinião formada.
Poderiam ter dado um jeito de coexistirem a Perimetral e o Mercado. Hoje seria possível com o túnel, mas há mais de 60 anos foi complicado. Ou foi a "solução" mais econômica. Afinal, já tinham gasto o que tinham (e o que não tinham) com Brasília...
Hoje é dia do samba...
ExcluirTambém é aniversário de nascimento de Dom Pedro II (199 anos) e do colégio com seu nome (187 anos).
Os "adereços urbanos" mostrados nas fotos 1 e 2 eram feios, desnecessários, e provavelmente foram ali colocados para atender a "objetivos pouco claros". A Catedral é uma construção de gosto bem duvidoso. A foto 4 foi destruída por razões políticas pelo Presidente Geisel. Não deveria ter ocorrido. Voltarei mais tarde para completar o comentário.
ResponderExcluirFoto 01: A estrela "polvo" era muito feia.
ResponderExcluirFoto 02: Inexplicável a instalação, o obelisco também deveria ter sido retirado.
Foto 03: A catedral é irremediavelmente feia, fria, nada acolhedora.
Foto 04: Não há justificativa para a demolição do prédio da Faculdade, absurda.
Foto 05: Não sei se a permanência do Pavilhão era possível com a abertura do túnel, em caso positivo deveria ter sido mantido.
Foto 06: O Mercado deveria ter permanecido e a presença da Perimetral (mal necessário, única solução viável na época ?) tornava inóspita, muito feia, uma região grande da cidade.
Foto 07: Para mim era indiferente a presença da árvore mas não gostava da complicação adicional ao trânsito.
Foto 08: Não cabe discussão, a demolição do Monroe foi absolutamente desnecessária e injustificável.
" ... decisão de Geisel de mandar demolir e o decreto assinado pelo Golbery já foram objeto de uma postagem no "Saudades do Rio". "
ResponderExcluirLuiz, gostaria de ver essa postagem novamente, você conseguiria enviar o "link" ?
Mario, aqui tem outro link do SdR sobre o Monroe.
Excluirhttps://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2021_04_11_archive.html?m=1
Há duas postagens do "Saudades do Rio" quando estava no site do Terra. Aqui no Blogger achei esta:
ResponderExcluirhttps://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2022/01/garimpagens-do-nickolas-palacio-monroe.html
👍Obrigado
ExcluirSobre o Mercado, a Perimetral nem foi tão determinante, como visto na foto. O que fez o mercado sair, na minha opinião, foi a avenida aberta embaixo do elevado.
ResponderExcluirAcho que, com um pouco de "boa vontade", poderiam ter desviado a Perimetral para pegar somente os torreões laterais, deixando o resto da estrutura intacta na medida do possível.
ExcluirAs pessoas do Japão têm muita fidelidade entre elas. Material de empresa japonesa para artista idem.
ResponderExcluirMas erraram ao escolher o local para colocar o "bicho".
O obelisco é invisível para os passantes, não vale nem o custo da retirada. Ouvi falar que argumento definitivo para a demolição da "passarela" teve a ver com pessoas que subiram lá e ficaram vigiando os apartamentos no entorno.
Olá,
ExcluirMorei alguns anos em Ipanema e na época ouvi bastante isso: a passarela original tinha escadas para você poder chegar ao outro lado sem precisar atravessar a Visconde de Pirajá, mas os moradores dos primeiros andares dos edifícios próximos reclamaram da falta de privacidade. Então as escadas foram removidas e o que era passarela virou acessório do monumento (obelisco).
Pelo volume e pela importância é difícil tirar o título da catedral de construção mais horrorosa do Rio.
ResponderExcluirA demolição da faculdade foi injustificável. Até como retaliação contra estudantes politizados, que àquela altura era coisa do passado. Passou a imagem de uma infantil pirraça ditatorial.
Concordo que o Pavilhão Mourisco atualmente seria uma grande atração.
A foto 6 mostra que do mercado poderíamos ainda ter as 4 torres em vez de uma só e até com os trechos que interligavam duas a duas. O viaduto eu acho que não faz falta.
Sou indiferente às árvores de Natal, nunca fui fã, ao contrário do presépio que representa a data. No caso da Lagoa falam muito do efeito no trânsito, um ponto negativo.
A demolição do Palácio Monroe não tinha motivo, só precisava de reformas para voltar ao projeto original, como aparece na foto, pois os puxados deixaram o prédio deformado. O que fizeram no Paço é um exemplo de recuperação de projeto original e serviu de exemplo.
Luiz, o nome correto é Candido Botafogo!
ResponderExcluirNão conheço.
ExcluirOk. Obrigado!
ExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirO Pavilhão Mourisco e o Palácio Monroe eram pérolas que deveriam ser eternizadas na paisagem carioca.
A retirada da Perimetral foi positiva, a meu ver. Sem ela, a paisagem fica bem mais agradável.
A Árvore de Natal da Lagoa crescia a cada ano. Fui várias vezes nessa época de Natal. Poderia retornar. Acho que foi abandonada por motivos $$$.
Parabéns aos botafoguenses e aos cariocas em geral que torceram pro time da Estrela Solitária, eu Vascaíno incluído. Ganhou o melhor e que joga mais bonito.
ResponderExcluirFiquei com a impressão que o técnico português ia mexer após a expulsão do Gregore. Mas deve ter pintado aquela dúvida: Vou tirar quem?? São 4 jogadores de qualidade. O tempo foi passando, mesmo com o Atlético MG tendo posse de bola e sendo um pouco mais perigoso, o time do Botafogo encaixou a marcação, mérito de todos os jogadores.
Esse jogo foi muito, mas muito importante financeiramente. Além da premiação milionária, vai jogar a Taça Intercontinental este ano, em 2025 a Recopa e o Mundialzão nos EUA.Todos que representam um ganho financeiro enorme. Ainda deu moral pra papar o Brasileiro e jogar a Supercopa ano que vem contra o Flamengo.
Tudo somado, deve dar uns 400 milhões de reias, por baixo. Fora a supervalorização da marca Botafogo e dos jogadores que podem ser negociados pelo dobro do valor.
Hoje escutei num programa esportivo que este Botafogo será o mais fraco dos próximos 10 anos. Entreguem as taças, o Fogão vem aí!!!
O técnico do Botafogo esperou para ver o que o do Atlético iria fazer. Como ele não fez nada, deixou como estava. O volante reserva ficou, segundo alguns, vinte minutos aquecendo na beira do gramado...
ExcluirO encerramento do RJ1 hoje foi inusitado... assim como o começo do SBT Sports Rio, com a Fernanda Maia a toda.
A Faculdade de Medicina, o Mercado Municipal, o Palácio Monroe e o Pavilhão Mourisco nunca deveriam ter sido demolidos. Quanto ao Mercado Municipal, o Rio de Janeiro ficou órfão de um espaço como este, que existe em praticamente todas as capitais do país. Conheço quatro deles, o de São Paulo, que é lindo, o de Belho Horizonte é tradicional, o de Belém do Pará, O Ver o Peso, é histórico e o de Manaus que é meio fraquinho. Não considero a CADEG como substituta do Mercado Municipal, como alguns pensam.
ResponderExcluirComeçou a chuva...
ResponderExcluirBoa noite Saudosistas.
ResponderExcluirMinha opinião sobre que deveria ficar e quem deveria sair.
1- Fora
2- Fora
3- Feia, mal localizada, mas não tem mais o que fazer agora.
4- Deveria ser reconstruída detalhadamente e tornar-se um museu da medicina.
PS. Os custos das obras deveriam ser arcados por todos que a mandaram demolir ou seus descendentes.
5- Poderia ficar porém com uma atividade cultural em funcionamento.
6- Perimetral se quer deveria ter sido construída, o mercado não deveria ter sido demolido e o Morro do Castelo também deveria ter sido preservado.
7- Nunca deveria ter sido construída na Lagoa, poderia ter sido colocada no Aterro, traria menos incômodos ao transito e aos moradores.
8- Não deveria ter sido demolido. O arquiteto que projetou o Monroe, deve ter rasgado e jogado fora o roteiro de montagem e desmontagem do prédio. Pois já que não o queriam ali, poderiam ter mudado de local.
Fora da lista tem aqui no Rio o feinho Pavilhão de São Cristóvão. Mas esse acostumei com ele na paisagem, pois não está gravado na minha memória o Campo de São Cristóvão sem ele.
ResponderExcluirAlém do mais serve bem para cercar a feira do Nordeste.
Com relação a alguns dos casos citados na postagem de hoje, acho que julgamentos sobre fatos e atitudes do passado precisam ser feitos atentando para a mentalidade de então. A importância dada a construções antigas é relativamente recente no Brasil, tal como a preocupação com o meio ambiente. Na época da construção da Perimetral, por exemplo, a filosofia rodoviária estava em destaque. Provavelmente o Mercado Municipal era um antro de sujeira, de insetos e ratos, e talvez com a importância já declinante. Quem já foi à CEASA de Irajá ou a de outros Estados deve ter uma visão atualizada e melhorada do que deveria ser o Mercado Municipal. Já estive nas CEASA’s ou equivalentes de Teresina, João Pessoa , Belém e aqui do Rio: uma imundície total em certos pontos. E isso na época atual. Imagine como deveria ser há mais de meio século lá na Praça XV. Agora façam um pot pourri de tudo isso: sujeira, importância declinante, destaque para o transporte rodoviário, e o resultado foi a demolição do mercado. Erro? Na época, não. Hoje, com a mentalidade atual, sim.
ResponderExcluirO mesmo raciocínio deve ser aplicado a fatos que hoje são reprováveis hoje mas que na época em que ocorreram não o eram. Um ótimo exemplo é a escravidão: desde que o homem é homem que ela existe. Foi adotada por ou contra assírios, caldeus, babilônios, egípcios, gregos, macedônios, coreanos, chineses, incontáveis tribos africanas, portugueses, ingleses, franceses, belgas, espanhóis, povos árabes, mongóis, etc, etc, etc. Era costume da época, não era condenável. Resistiu durante milênios e até hoje deve ter resquícios por aí, com toda a repulsa que atualmente isso provoca.
ResponderExcluirDizem que o brasileiro tem complexo de vira-lata. O que dizer do complexo de culpa por ter havido escravidão aqui? Mas foi só aqui? Nunca ouvi falar que os ingleses, franceses, espanhóis e outros tantos povos têm esse complexo ou estão preocupados com medidas de arrependimento por tal. Para eles foi passado, e fim de papo. Aqui fica esse mi-mi-mi de recompensar os possíveis descendentes de escravos pelo que aconteceu a seus remotos ancestrais. Por que tem a população não-negra de pagar, de uma forma ou de outra, pelo que nem seus integrantes nem seus pais ou avós fizeram? Não reza o Direito que a pena não pode passar da pessoa responsável pelo crime? Algum branco vivo praticou escravidão?
Aí um candidato branco tira nota 9 num concurso mas quem assume o cargo é um negro que tirou nota 7, em virtude das cotas. Recentemente houve um caso de um concurso com apenas uma vaga. Uma candidata branca foi a primeira colocada mas não pode assumir porque uma juíza decretou que a vaga seria de uma candidata negra que tirou nota bem abaixo. Agora imagine se a vaga é para uma especialidade médica ou científica e quem assume não é o candidato melhor colocado e sim um que entra por conta racial.
Um estudo publicado há alguns anos relatava que no caso dos portugueses, não eram eles que capturavam os escravos e sim os membros de tribos inimigas, que os vendiam aos portugueses. Segundo o mesmo estudo, só 8% dos escravos trazidos para o Brasil tinham sido capturados diretamente pelos portugueses. Os demais eram comprados desses inimigos. Até porque seria muito perigoso e custoso os soldados adentrarem território desconhecido atrás de capturar escravos. Era bem mais fácil simplesmente comprá-los. Aliás, os árabes já faziam isso desde o século XV na parte oriental da África.
Mas é tabu dizer que eram outros negros que capturavam os escravos. Por acaso algumas dessas tribos ainda existentes têm complexo de culpa pelo que fizeram? Claro que não. Mas, como diziam na época do regime militar: “Cala-te, boca!” Proibido levantar essa questão.
O Anônimo que comentou às 22:22 está certíssimo. Não é lógico que gerações paguem por atos praticados no país em um passado remoto. A tal "dívida histórica" só existe em mentes doentias e não há qualquer lógica plausível para tamanha iniquidade. Teorias como essa só prosperam em indivíduos afasicos, desinformados, sem noção de lógica, e com um QI bastante rudimentar.
ResponderExcluirNOTA; Excluí um comentário por conta dos termos usados. Ao fazê-lo o sistema acabou por excluir um outro que não era para ser excluído.
ResponderExcluirJá que meu comentário foi excluído em nome da sensibilidade de outros, vou refazê-lo em termos menos contundentes.
ResponderExcluirNos EUA, país tomado como exemplo de democracia e liberdade, as cotas raciais foram consideradas ilegais e inconstitucionais pela Suprema Corte, em 2023.
Na França, que se orgulha do seu lema "Liberté, Egalité, Fraternité", as cotas não existem porque o artigo 1º da Constituição Francesa considera todos os cidadãos iguais.
Já aqui vale uma adaptação da famosa frase do George Orwell: "Todos os brasileiros são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros".
Enfim: ou se deseja meritocracia ou cotas, sejam de que tipo forem. É preciso escolher, pois os dois modelos são incompatíveis entre si.
Infelizmente vou ter de abandonar este monólogo por ora. Chegou a minha vez de cumprir meu turno de serviço. Mais tarde talvez eu volte.
Falou tudo! Meritocracia e cotas são como "água e azeite". Mas como o Brasil é a pátria das decisões bizarras, é possível que a lógica se inverta através de uma PEC. Dessa forma as chamadas "minorias" teriam acesso indiscriminado às universidades públicas, e aqueles que possuem uma forte base educacional e que tenham excelência em seu currículo escolar tenham acesso às universidades públicas apenas por cotas. Seria a meritocracia às avessas que "renderia milhões de votos". Dessa forma se inverteria a velha pergunta: "Você se submeteria à uma neurocirurgia cujo médico fosse um ex-cotista, ou então voaria em uma aeronave pilotada por um ex-cotista?"
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirTodos aqui possuem discernimento suficiente para concluir que o sistema de cotas raciais nada mais é do que um "estelionato eleitoral". Os alvos principais, ironicamente chamados de "minorias", são as maiores vítimas desse "conto do vigário" em razão de sua precariedade social e cultural, pois alimentam a crença de que "a sociedade lhes deve alguma coisa" e é responsável pelas suas mazelas.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas.
ExcluirPerfeito Joel, acrescento que os negros afro brasileiros que enriqueceram nada fizeram para a melhoria da raça e das pessoas negras, neste praticamente 150 anos, os negros que ascenderam economicamente e culturalmente, jamais se preocuparam com os demais da sua raça, você nunca viu um colégio, hospital, casa de caridade, cooperativa ou banco, somente para associados negros e bancado por negros que enriqueceram.
O único negro que procurou ajudar outros negros, foi "Chico Rei" em Diamantina, para quem quiser saber a sua história, não precisa, procurar livros sobre sua vida, basta simplesmente escutar o samba enredo do Salgueiro de 1964, conta toda a sua história.
Outro negro, que sempre quis dissociar a imagem do negro pobre, pedinte e submisso ao estado, foi Antonio Candeias, se quiser conhecer as suas ideias sobre como o negro deveria agir, escute o seu samba "Dia de Graça".
Portanto sou plenamente de acordo com os comentários do comentarista Anônimo e do Joel.
A princípio sou contra o sistema de cotas mas curiosamente segundo o último Censo de Educação Superior, os cotistas das universidades federais tiveram um desempenho melhor que os não cotistas. No último ano, 51% dos alunos cotistas concluíram o curso, enquanto a conclusão entre não cotistas foi de 41%. Tal fato se repetiu nas universidades privadas, onde muitos entraram através do Prouni e Fies. Por isso não sei se devo questionar a minha própria posição.
ResponderExcluirOutro estudo mostra que o desempenho dos cotistas não é inferior aos de seus colegas que ingressaram sem cotas – ao menos no final do curso. Diversas pesquisas apontam que há, sim, uma defasagem inicial, mas que ela é superada durante o curso.
Ou seja: não dá para "achar" nada apenas na base do "feeling". Temos que ver os dados concretos.
Eduardo procure os cursos que estas pessoas que concluíram cursaram, procure quantos abandonaram a faculdade sem concluir o curso básico e finalmente procure saber o CR destes alunos ao final do curso.
ExcluirE finalmente fique sabendo que nos dias de hoje, as empresas ao analisarem currículos, dão muito mais importância aos colégios que o candidato estudou durante o 1º e 2º grau, do que a própria universidade onde o aluno se formou. Quantos conseguem emprego em empresas privadas logo após a sua formatura. O mercado é o real avaliador dos formandos.
E concluindo, esse problema está se agravando em progressão geométrica, e em razão desse agravamento tomando dimensões incontroláveis. Enquanto uma família de elementos ditos "brancos" possui uma baixa taxa de natalidade, a taxa de natalidade de uma família de "afrodescendente" é muito maior, pois em regra não gera menos de cinco, seis, ou mais filhos. Basta observar que o número de afrodescendentes era muito menor há 50 ou 60 anos. Eis uma das principais razões pelas quais houve um decréscimo do cotidiano social e urbano das grandes cidades, ou seja, um aumento da desordem urbana.
ExcluirMensalidade de algumas escolas particulares: https://educacao.uol.com.br/noticias/2024/12/02/nove-das-10-escolas-mais-caras-do-brasil-ficam-em-sp-aponta-forbes.htm. Cerca de 15 mil reais!!!. Qual a chance de ter um estudante negro numa dessas escolas? Qual a chance de um estudante oriundo de escola pública concorrer com estudante de umas dessas escolas, num vestibular?
ResponderExcluirNem negro nem branco. Com esse valor é impossível.
ExcluirAnônimo normalmente estas escolas são escolas internacionais onde mais de 99% dos alunos são filhos de diplomatas, presidentes de empresas multinacionais e grandes empresários.
ResponderExcluirNos USA principalmente nos estados do sul, você encontra escolas, universidades, clubes, igrejas, associações culturais, cooperativas, para negros financiadas por negros, principalmente por negros bem sucedidos. Sem ficar esperando ajuda do governo.
Diz o velho ditado, somente uma coisa cresce na mão de outra pessoa.
DE todas essas acho que a Estrela poderia ter ficado. Na época impliquei mas acho um conceito interessante de Estrela da Água. Pena. Por vezes o fato chega antes de seu tempo e causa estranheza. Ou algumas pessoas.
ResponderExcluirPior de tudo foi o furto da milionária Escultura do Calder no Parque da catacumba. Se não saiu aqui Luiz, tenho todo o material. Uma vergonha internacional.
A catedral infelizmente horrível. Uma cara de wanna be Niemeyer, que saiu péssima. Acho que nunca entrei.
O Monroe um crime. O Obelisco é um nada.
Vamos ver agora o Jardim de Alah como ficará.
Apesar dos transtornos no tráfego, gosto da Árvore de Natal da Lagoa. Mourisco e Mercado da Cidade , outros crimes.
Nessa lista criminosa incluo a Embaixada da Argentina!!!!
O conceito é de fato interessante, mas a execução ....
ExcluirO que poderia ser até uma estrela refletida na água mais parece um polvo.
A quem interessar:
ResponderExcluirO Instituto Histórico e Geográfico Baixada de Irajá – IHGBI, Informa já estar postado no blog ‘Capítulos de História da Baixada de Irajá’, novo fascículo complementando e substituindo o postado em abertura, ‘A Baixada de Irajá’ que detalhando ‘O Lugar Baixada de Irajá’ e os ‘Marcos Históricos da Baixada de Irajá’, efetivamente inicia a proposição de divulgação do conhecimento multifário da BI, de autoria de Ronaldo Luiz Martins.
Assim, o IHGBI convida a nova visita a este blog em https://historiabaixadairaja.blogspot.com/ solicitando que, para avaliação do autor quanto a que divulga, comentem a matéria divulgada, e retorne pelo e-mail, pelo e-mail rlmartins2010@gmail.com
suas avaliações, dúvidas e questionamento.
👍
ExcluirO Irajá é um arquivo vivo e é um profundo conhecedor do subúrbio carioca.
ResponderExcluirPara simplificar o meu comentário acompanho a opinião do Lino (em seu primeiro comentário). A perimetral tampava a cidade pra quem chegava de navio e o Túnel Marcelo Alencar deu solução pra quem sai da região da rodoviária e gasômetro para a Zona Sul/Castelo.
ResponderExcluirApenas como adendo a questão das cotas a mesma existe apenas para ingressar na universidade, não é um requisito para a formação. Ou seja, se o cotista não desenvolver o desempenho durante o curso ele simplesmente não se formará. Em suma, no final das contas a formação é igual para o cotista e não cotista. Qualquer ponderação fora desse contexto só revela o mais puro preconceito.
Boa tarde!
ResponderExcluirEstive no Rio há alguns anos por ocasião da missa de 7º dia de uma tia que me criou. Ao passar pela região da foto nº 2, fiquei estarrecido com a dita intervenção artística, aliás, o mobiliário urbano (semáforos, postes, placas de rua), tornaram a outrora bela zona sul, uma região sombria.
A todos uma excelente semana!
O comentarista WB, às 18:48h, não leu com atenção meu comentário das 22:22h de ontem. Se tivesse lido, veria no meu terceiro parágrafo que não me ative a cotas para ingresso em universidades. Embora estas também existam, eu estava me referindo a cotas para concursos públicos. Aliás, essa enxurrada de cotas está espalhada pelo país. Até para candidatura ao Legislativo existe isso, no caso creio que para mulheres e negros. Que por sinal nenhum partido obedece. Tem cota para dar e vender.
ResponderExcluirNão sei por que a discussão se centrou nas cotas para ingresso em universidades. Porém mesmo para essas há uma injustiça flagrante. WB comenta que o cotista só se forma se tiver um desempenho aceitável. Porém o mal foi feito no ingresso à universidade, pois ele pode ter tido uma nota inferior a um não-cotista e consequentemente roubou-lhe a vaga. Este vai ter de esperar mais um ano ou terá de tentar ou escolher uma universidade que não era a de sua preferência.
WB, não tem jeito: se há cotas, seja para o que for, o mérito foi pro espaço.
W.B, seu argumento carece de solidez. A trajetória do indivíduo cotista é em regra adstrita à escolas públicas de estrutura sofrível cuja avaliação didática (quando existe) não possui os mínimos padrões de qualidade. Consequentemente as chances de ser aprovado em um Enem são mínimas. Facilitar seu ingresso pela cota racial é francamente imoral. Tudo isso poderia ser evitado se houvesse um ensino público de qualidade como no passado, mas isso não deve interessar às elites políticas.
ExcluirBoa noite a todos.
ResponderExcluirNunca gostei da Estrela da Lagoa. A estrutura do Bar 20 é inexplicável. Por que uma Catedral nova, se a antiga é belíssima? Lembro bem da FNM. Linda e imponente. O Pavilhão seria uma atração hoje em dia. Acho que li em algum lugar que ele não estava no caminho do Túnel. Destruir um mercado histórico, um absurdo. A Perimetral era um monstrengo. As árvores da Lagoa eram sempre bonitas, mas não compensavam o caos no trânsito. O Monroe, além de bonito, tinha muita história. Estava descaracterizado? Deveria ter sido restaurado. A cidade seria bem mais bonita, se várias preciosidades não tivessem sido destruídas.
Anônimo acima, às 22h17, sou eu.
ResponderExcluirApenas para encerrar o assunto (que, por sinal, está totalmente fora do assunto da postagem e não entendo porque foi trazido à baila) vou "treplicar". Ver injustiça na classificação de candidatos para qualquer seleção a partir da diferença nas notas de cotista e não cotista é total contra senso, pois as cotas existem justamente para emparelharem as notas.
ResponderExcluirO sistema de cotas é consagrado e funciona muito bem em vários países, ele não existe só no Brasil. As castas inferiores da Índia, os descendentes de esquimós no Canadá e dos aborígenes na Austrália já dispõem dessa equiparação social há muito mais tempo que aqui. Por que não teríamos no Brasil?