Fui conferir o monte de fuscas, mas não é que achei umas coisas bem interessantes. Na foto 1, tem Karmann-Ghia 1967, motor tigrão 1500, bem acabadinho para a foto ser de 72. Um Mercedes barra8 (o nome mais idiota, mas é assim que são conhecidas) completa o interesse. Na foto 3, um Chrysler Esplanada vem e um Ford 55-56 vai. Na foto 4, uma picape Kombi, carroceria de aço (rara0, a Veraneio camburão e um Aero 2600. O resto é fusca.
Em 1972, com 14 anos, certamente imaginava um 2025 meio Jetsons, mas não com tantas guerras. Achava que seria melhor. Ainda morava na Guanabara. Os jornais da época lidos hoje são uma delícia...
Em 1972 foi comemorado o Sesquicentenário da Independência, num clima de grande ufanismo. Uma época com grandes obras viárias. A foto 3 mostra a São Francisco Xavier entre a Radial Oeste e o antigo Viaduto da Mangueira. No lado direito ainda haviam casas e prédios antigos que anos mais tarde seriam demolidos, e ali se instalaria a "favela do Metrô". Atualmente ali tudo foi arrasado, restando apenas um único prédio em estado precário. Do lado esquerdo aparece a saída da "Avenida Central do Brasil", atual Marechal Rondon, para a São Francisco Xavier e que foi inaugurado naquele ano. O morro totalmente coberto de vegetação foi demolido para a construção desse acesso. Eu tenho algumas fotos de 1964 mostrando esse trecho da São Francisco Xavier, que era estreita, calçada com paralelepípedo, e com o morro coberto com muita vegetação. Esses detalhes podem ser vistos no filme "A falecida", de 1964.
Com relação ao comentário das 08:19, faltou atenção ao comentarista. A via paralela à Rua Vinte e Quatro de Maio foi inaugurada no Governo de Carlos Lacerda em 1965 inicialmente com o nome de "Avenida Central do Brasil". Posteriormente teve o seu nome alterado para Avenida Radial Oeste.
A Marechal Rondon começa na Rua Barão do Bom Retiro no Engenho Novo e termina na São Francisco Xavier. É parte integrante da chamada Avenida Radial Oeste, atual Rei Pelé, mas que compreende várias ruas, tem início na Rua Duas da Cruz no Méier e termina na Praça da Bandeira.
A Marechal Rondon começa naquela descida que se vê no alto da foto, com um ônibus vindo em direção ao fotógrafo. E termina na rua Barão do Bom Retiro, num percurso aproximado de 3 km.
A via vulgarmente conhecida como "Radial Oeste" compreende as ruas Hermengarda, Padre Roma, Maria Antônia, General Belegarde, Avenida Marechal Rondon, e Avenida Rei Pelé.
Se a Rei Pelé começa na Dias da Cruz e termina na Praça da Bandeira, então ela engloba as ruas Hermengarda, Padre Roma, Maria Antônia, General Belegarde, avenida Marechal Rondon, trecho da rua São Francisco Xavier e avenida Radial Oeste. Deve dar uns 8 a 10 km de extensão.
O preto e branco com um detalhe vermelho da Polícia Civil, a "Veraneio Vascaina" atravessou direitinho na faixa. Nós adolescentes de 1972 cantávamos com ironia as músicas ufanistas da época. Entendi que ainda esse mês tem aniversário de 53 anos de comentarista e ex-blogueiro.
A garagem da Viação Alpha é aqui quase colada onde moro. Ocupa boa parte do quarteirão entre as ruas Barão de Bom Retiro, Dona Romana, Condessa Belmonte e Verna Magalhães. Muitas casas foram demolidas para a construção da garagem. Na face da Dona Romana não sobrou nenhuma. Agora é só o muro da garagem. Na da Barão do Bom Retiro só sobraram o colégio Pedro II, uma papelaria, um comércio fechado, uma oficina e uma padaria.
Ainda sobre a Viação Alpha, quando o viaduto da Paulo de Frontin desabou ela esmagou metade do ônibus número de ordem 48056, da linha 415 - Usina x Leblon. Naquele dia estavam passando férias lá em casa duas amigas de Fortaleza. E elas haviam saído para a praia. Ficamos preocupados se elas estavam naquele ônibus. Mas não.
1972 foi meu ano de calouro no Fundão, choque de realidade quando comecei a entender que a dureza (a vida adulta) ia começar e que tinha sido mais fácil entrar do que seria sair formado ... Ano da Taça Independência, torneio comemorativo do sesquicentenário, final Brasil x Portugal no Maracanã, 1 a 0, gol do Jairzinho. Ano do primeiro carro e do primeiro relacionamento sério com uma namorada. Ano bom .. foi ontem, 53 anos passaram voando.
E foi o ano que fui apresentado à Informática, através da disciplina Computação I utilizando um IBM 1130 do Núcleo de computação Eletrônica (NCE) da UFRJ, deque de cartões perfurados com o programa, entregava no balcão de recepção do NCE e voltava 1 ou dias depois para pegar o resultado em formulário contínuo e resgatar o deck e normalmente trabalhar mais, porque era normal dar erro ao "rodar" a primeira versão ....
A via conhecida como "Radial Oeste" foi aberta por partes e em épocas diferentes. Em 1965 a partir da esquina da Dias da Cruz e a partir da Rua Hermengarda, foram cortadas as ruas Joaquim Méier, Pache de Farias, Lins de Vasconcelos, e Padre Roma, mas a conexão com a Maria Antônia e General Belegarde só ocorreu em 1972. A Avenida Central do Brasil, mais tarde Marechal Rondon, foi aberta em 1965 e é continuação da General Belegarde. A conexão da Marechal Rondon com a São Francisco Xavier ocorreu em 1972, conforme é mostrado na foto 3. Mas a Radial Oeste, inaugurada em 1962 ligando a Praça da Bandeira com a São Francisco Xavier, só pôde ser percorrida plenamente em 1964/65 em razão de problemas com desapropriações no trecho das Ruas Amapá e General Canabarro.
Agora, o meu "ano mágico", aquele que selecionaria se pudesse escolher somente um para viver de novo, o ano que não deveria ter acabado, é 1970. - 17 anos, "veterano" da Escola Técnica, Copa do Mundo, vestibular "só no ano que vem", a vida e o mundo pela frente, esse ano teve mais do que 12 meses, começou ainda na segunda semana de dezembro de 1969 quando entrei de férias e só terminou no início de março de 1971, quando se iniciaram as aulas no Curso Vetor. Muito sol, muito futebol, muita praia, muita saúde, muito tudo ... de bom.
Cada um tem uma opinião. 1968 foi realmente inesquecível.
Estudante morto, colegas presos, passeata de intelectuais e religiosos, tropa de choque, cavalarianos de sabre em riste, carros blindados, gás lacrimogêneo, tiros, jatos de água, paus, pedras, o fim de um caminho.
A ditadura militar estabelecida em 1964 teve um desenlace terrível: pressionado pelos radicais, o presidente Costa e Silva decretaria o AI-5, concentrando poderes e sufocando o que restava de democracia. A partir dali, não haveria mais a encenação de democracia que vigorava desde o golpe de 1964: o governo do general Costa e Silva deteria nas mãos todos os poderes e não se furtaria a usá-los, fosse cassando, exilando, prendendo ou até matando de forma clandestina.
Vinte e um anos se passariam até que um presidente civil eleito democraticamente chegasse ao Palácio do Planalto.
Zuenir Ventura conta em livro o assassinato do estudante Edson Luis, a Passeata dos Cem Mil e do AI-5, o congresso da UNE em Ibiúna, a conspiração de militares de extrema-direita para explodir o Gasômetro e matar milhares de cariocas, o discurso do deputado Márcio Moreira Alves que revoltou as Forças Armadas e a pressão dos radicais pelo endurecimento do regime. Que ano.
De acordo com um profundo conhecedor dos fatos em tela, da região do Calabouço, que vivenciou e participou daqueles acontecimentos, o desapecido comentarista do Saudade do Rio Docastelo, Edson Luís não era um estudante: era um garçom. Uma pena que Docastelo tenha desaparecido do SDR, pois narrou aqui "neste sítio" interessantes acontecimentos relativos aos "anos de chumbo", inclusive as bordoadas que recebeu de soldados da Polícia da Aeronáutica. Mas tenho cá para mim que ele está sempre à espreita ou quem sabe, é um dos inúmeros "anônimos" ou comentaristas com nomes exóticos que vez por outra brindam o blog com seus comentários...
Abstenho-me de falar sobre a repressão aos guerrilheiros comunistas das décadas de 1960 e 1970, para não me aborrecer nem desencantar quem acha romântica a ação deles.
Não conheço ninguém por aqui que apoie guerrilheiros comunistas das décadas de 1960 e 1970. Se você identificar algum comentário desse gênero não deixe de me avisar para excluí-lo.
Boa noite Saudosistas. Foto 1- Praia de Ipanema, destaque para o Carman Ghia e o Hotel Sol de Ipanema. Foto 2- Praia do Flamengo, cruzando as ruas Paissandu e Barão do Flamengo. Foto 3 - Entroncamento das Av. Marechal Rondon (descendo) e São Francisco Xavier (subindo). Quanto ao ano de 1972, tenho grandes recordações, algumas maravilhosas, vividas intensamente na época. Gostaria muito de rever algumas pessoas daquela época hoje.
Falando no motel, segundo a Veja Rio restam apenas na região da rua dos motéis, na Barrinha, o motel Nude, antigo Playboy, o Skorpios, ex-Garoto da Barra, e o Hotel San Francisco, onde funcionou o Barra Tourist Hotel.
Mário, ainda há muitos motéis nos subúrbios. Dos que eu lembro rapidamente, tem o Stallion na Estrada Henrique de Melo, em Oswaldo Cruz, o Jumbo, na Intendente Magalhães, o Espigão, na Olinda Ellis (Campo Grande), o Caravelas, em Sulacap, e os da Av Brasil de Deodoro pra cima: L'amour, Pop's, New Star, Palazzo, Carbonara, Oklahoma e Windsor. A maioria remanescentes dos anos 70's
É mais do que notório que há comentarista atento às minhas publicações no afã de encontrar algum erro ou alguma incoerência para disparar comentários irônicos. Com certeza o Paulo Silvino teria uma explicação para isso: Ahhhhhhh...
Fui conferir o monte de fuscas, mas não é que achei umas coisas bem interessantes.
ResponderExcluirNa foto 1, tem Karmann-Ghia 1967, motor tigrão 1500, bem acabadinho para a foto ser de 72. Um Mercedes barra8 (o nome mais idiota, mas é assim que são conhecidas) completa o interesse.
Na foto 3, um Chrysler Esplanada vem e um Ford 55-56 vai. Na foto 4, uma picape Kombi, carroceria de aço (rara0, a Veraneio camburão e um Aero 2600. O resto é fusca.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirEsse foi um ano bem destacado, por motivos óbvios... diria que a postagem está quase duas semanas adiantada, mas deixa para lá.
Em setembro seria comemorado o aniversário de 150 da independência do Brasil, no calendário oficial.
A quase onipresença de fuscas é um dos retratos da época.
150 anos...
ExcluirNa foto 4, o local do futuro prédio do Detran ainda era um estacionamento. Um ônibus da Alpha e outro que não identifico a empresa.
ExcluirPS: Viação Forte.
ExcluirEm 1972, com 14 anos, certamente imaginava um 2025 meio Jetsons, mas não com tantas guerras. Achava que seria melhor. Ainda morava na Guanabara. Os jornais da época lidos hoje são uma delícia...
ResponderExcluirEm 1972 foi comemorado o Sesquicentenário da Independência, num clima de grande ufanismo. Uma época com grandes obras viárias. A foto 3 mostra a São Francisco Xavier entre a Radial Oeste e o antigo Viaduto da Mangueira. No lado direito ainda haviam casas e prédios antigos que anos mais tarde seriam demolidos, e ali se instalaria a "favela do Metrô". Atualmente ali tudo foi arrasado, restando apenas um único prédio em estado precário. Do lado esquerdo aparece a saída da "Avenida Central do Brasil", atual Marechal Rondon, para a São Francisco Xavier e que foi inaugurado naquele ano. O morro totalmente coberto de vegetação foi demolido para a construção desse acesso. Eu tenho algumas fotos de 1964 mostrando esse trecho da São Francisco Xavier, que era estreita, calçada com paralelepípedo, e com o morro coberto com muita vegetação. Esses detalhes podem ser vistos no filme "A falecida", de 1964.
ResponderExcluirAo abrir a foto 3 em uma guia separada, para ver mais detalhadamente, ela é identificada como "Mal. Rondon"...
ResponderExcluirCom relação ao comentário das 08:19, faltou atenção ao comentarista. A via paralela à Rua Vinte e Quatro de Maio foi inaugurada no Governo de Carlos Lacerda em 1965 inicialmente com o nome de "Avenida Central do Brasil". Posteriormente teve o seu nome alterado para Avenida Radial Oeste.
ResponderExcluirLeblon; Flamengo; Radial Oeste e Av. Passos.
ResponderExcluirComo não conheço esta área pergunto onde fica a Marechal Rondon em relação à foto 3?
ResponderExcluirO Karmann-Ghia pode estar acabadinho mas aceito assim mesmo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirA Marechal Rondon começa na Rua Barão do Bom Retiro no Engenho Novo e termina na São Francisco Xavier. É parte integrante da chamada Avenida Radial Oeste, atual Rei Pelé, mas que compreende várias ruas, tem início na Rua Duas da Cruz no Méier e termina na Praça da Bandeira.
ExcluirA Marechal Rondon começa naquela descida que se vê no alto da foto, com um ônibus vindo em direção ao fotógrafo. E termina na rua Barão do Bom Retiro, num percurso aproximado de 3 km.
ExcluirA via vulgarmente conhecida como "Radial Oeste" compreende as ruas Hermengarda, Padre Roma, Maria Antônia, General Belegarde, Avenida Marechal Rondon, e Avenida Rei Pelé.
ExcluirSe a Rei Pelé começa na Dias da Cruz e termina na Praça da Bandeira, então ela engloba as ruas Hermengarda, Padre Roma, Maria Antônia, General Belegarde, avenida Marechal Rondon, trecho da rua São Francisco Xavier e avenida Radial Oeste. Deve dar uns 8 a 10 km de extensão.
ExcluirSim, foi o que eu disse. A chamada "Radial Oeste" em verdade engloba diversas vias.
ExcluirO preto e branco com um detalhe vermelho da Polícia Civil, a "Veraneio Vascaina" atravessou direitinho na faixa.
ResponderExcluirNós adolescentes de 1972 cantávamos com ironia as músicas ufanistas da época.
Entendi que ainda esse mês tem aniversário de 53 anos de comentarista e ex-blogueiro.
A garagem da Viação Alpha é aqui quase colada onde moro. Ocupa boa parte do quarteirão entre as ruas Barão de Bom Retiro, Dona Romana, Condessa Belmonte e Verna Magalhães. Muitas casas foram demolidas para a construção da garagem. Na face da Dona Romana não sobrou nenhuma. Agora é só o muro da garagem. Na da Barão do Bom Retiro só sobraram o colégio Pedro II, uma papelaria, um comércio fechado, uma oficina e uma padaria.
ResponderExcluirAinda sobre a Viação Alpha, quando o viaduto da Paulo de Frontin desabou ela esmagou metade do ônibus número de ordem 48056, da linha 415 - Usina x Leblon. Naquele dia estavam passando férias lá em casa duas amigas de Fortaleza. E elas haviam saído para a praia. Ficamos preocupados se elas estavam naquele ônibus. Mas não.
ResponderExcluir1972 foi meu ano de calouro no Fundão, choque de realidade quando comecei a entender que a dureza (a vida adulta) ia começar e que tinha sido mais fácil entrar do que seria sair formado ...
ResponderExcluirAno da Taça Independência, torneio comemorativo do sesquicentenário, final Brasil x Portugal no Maracanã, 1 a 0, gol do Jairzinho.
Ano do primeiro carro e do primeiro relacionamento sério com uma namorada.
Ano bom .. foi ontem, 53 anos passaram voando.
1972 foi o ano em que ingressei na Informática.
ResponderExcluirE foi o ano que fui apresentado à Informática, através da disciplina Computação I utilizando um IBM 1130 do Núcleo de computação Eletrônica (NCE) da UFRJ, deque de cartões perfurados com o programa, entregava no balcão de recepção do NCE e voltava 1 ou dias depois para pegar o resultado em formulário contínuo e resgatar o deck e normalmente trabalhar mais, porque era normal dar erro ao "rodar" a primeira versão ....
ExcluirA linguagem era Fortran IV.
ExcluirA via conhecida como "Radial Oeste" foi aberta por partes e em épocas diferentes. Em 1965 a partir da esquina da Dias da Cruz e a partir da Rua Hermengarda, foram cortadas as ruas Joaquim Méier, Pache de Farias, Lins de Vasconcelos, e Padre Roma, mas a conexão com a Maria Antônia e General Belegarde só ocorreu em 1972. A Avenida Central do Brasil, mais tarde Marechal Rondon, foi aberta em 1965 e é continuação da General Belegarde. A conexão da Marechal Rondon com a São Francisco Xavier ocorreu em 1972, conforme é mostrado na foto 3. Mas a Radial Oeste, inaugurada em 1962 ligando a Praça da Bandeira com a São Francisco Xavier, só pôde ser percorrida plenamente em 1964/65 em razão de problemas com desapropriações no trecho das Ruas Amapá e General Canabarro.
ResponderExcluirAgora, o meu "ano mágico", aquele que selecionaria se pudesse escolher somente um para viver de novo, o ano que não deveria ter acabado, é 1970.
ResponderExcluir- 17 anos, "veterano" da Escola Técnica, Copa do Mundo, vestibular "só no ano que vem", a vida e o mundo pela frente, esse ano teve mais do que 12 meses, começou ainda na segunda semana de dezembro de 1969 quando entrei de férias e só terminou no início de março de 1971, quando se iniciaram as aulas no Curso Vetor.
Muito sol, muito futebol, muita praia, muita saúde, muito tudo ... de bom.
Pois eu penso diferente. O ano que nunca deveria ter terminado é o de 1968.
ExcluirCada um tem uma opinião. 1968 foi realmente inesquecível.
ResponderExcluirEstudante morto, colegas presos, passeata de intelectuais e religiosos, tropa de choque, cavalarianos de sabre em riste, carros blindados, gás lacrimogêneo, tiros, jatos de água, paus, pedras, o fim de um caminho.
A ditadura militar estabelecida em 1964 teve um desenlace terrível: pressionado pelos radicais, o presidente Costa e Silva decretaria o AI-5, concentrando poderes e sufocando o que restava de democracia. A partir dali, não haveria mais a encenação de democracia que vigorava desde o golpe de 1964: o governo do general Costa e Silva deteria nas mãos todos os poderes e não se furtaria a usá-los, fosse cassando, exilando, prendendo ou até matando de forma clandestina.
Vinte e um anos se passariam até que um presidente civil eleito democraticamente chegasse ao Palácio do Planalto.
Zuenir Ventura conta em livro o assassinato do estudante Edson Luis, a Passeata dos Cem Mil e do AI-5, o congresso da UNE em Ibiúna, a conspiração de militares de extrema-direita para explodir o Gasômetro e matar milhares de cariocas, o discurso do deputado Márcio Moreira Alves que revoltou as Forças Armadas e a pressão dos radicais pelo endurecimento do regime.
Que ano.
De acordo com um profundo conhecedor dos fatos em tela, da região do Calabouço, que vivenciou e participou daqueles acontecimentos, o desapecido comentarista do Saudade do Rio Docastelo, Edson Luís não era um estudante: era um garçom. Uma pena que Docastelo tenha desaparecido do SDR, pois narrou aqui "neste sítio" interessantes acontecimentos relativos aos "anos de chumbo", inclusive as bordoadas que recebeu de soldados da Polícia da Aeronáutica. Mas tenho cá para mim que ele está sempre à espreita ou quem sabe, é um dos inúmeros "anônimos" ou comentaristas com nomes exóticos que vez por outra brindam o blog com seus comentários...
ExcluirDentro do foco: só a foto 3 recebeu mais de um palpite?
ResponderExcluirSobre a foto 4 o Augusto falou.
Mais alguém?
A foto 4 é figurinha fácil. A 3 também, para quem conhece a área.
ExcluirPor que a avenida Passos estaria interditada na foto 4?
ExcluirAbstenho-me de falar sobre a repressão aos guerrilheiros comunistas das décadas de 1960 e 1970, para não me aborrecer nem desencantar quem acha romântica a ação deles.
ResponderExcluirNão conheço ninguém por aqui que apoie guerrilheiros comunistas das décadas de 1960 e 1970. Se você identificar algum comentário desse gênero não deixe de me avisar para excluí-lo.
ExcluirBoa noite Saudosistas.
ResponderExcluirFoto 1- Praia de Ipanema, destaque para o Carman Ghia e o Hotel Sol de Ipanema.
Foto 2- Praia do Flamengo, cruzando as ruas Paissandu e Barão do Flamengo.
Foto 3 - Entroncamento das Av. Marechal Rondon (descendo) e São Francisco Xavier (subindo).
Quanto ao ano de 1972, tenho grandes recordações, algumas maravilhosas, vividas intensamente na época.
Gostaria muito de rever algumas pessoas daquela época hoje.
Engraçado que tem comentarista contestando o próprio comentário anterior.
ResponderExcluirFord 1955/56 ==> bonito carro. Os farois davam a impressão de olhudo a ele.
ResponderExcluirNunca achei o Karmann-Ghia bonito. Para mim, tem passagem.
ResponderExcluirO Karmann-Guia, já enferrujando - o que era comum na época - tem um plástico do motel Playboy no vidro traseiro.
ResponderExcluirFalando no motel, segundo a Veja Rio restam apenas na região da rua dos motéis, na Barrinha, o motel Nude, antigo Playboy, o Skorpios, ex-Garoto da Barra, e o Hotel San Francisco, onde funcionou o Barra Tourist Hotel.
ResponderExcluirSkorpios foi o meu primeiro.
ExcluirMário, ainda há muitos motéis nos subúrbios. Dos que eu lembro rapidamente, tem o Stallion na Estrada Henrique de Melo, em Oswaldo Cruz, o Jumbo, na Intendente Magalhães, o Espigão, na Olinda Ellis (Campo Grande), o Caravelas, em Sulacap, e os da Av Brasil de Deodoro pra cima: L'amour, Pop's, New Star, Palazzo, Carbonara, Oklahoma e Windsor. A maioria remanescentes dos anos 70's
ExcluirBoa parte dos motéis da região foi abaixo na obra de expansão do metrô até o Jardim Oceânico.
ExcluirÉ mais do que notório que há comentarista atento às minhas publicações no afã de encontrar algum erro ou alguma incoerência para disparar comentários irônicos. Com certeza o Paulo Silvino teria uma explicação para isso: Ahhhhhhh...
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