DOMINGO NO PARQUE, por Helio Ribeiro
Eu e minha esposa
convidamos você a fazer uma viagem no tempo e rever alguns daqueles brinquedos
existentes nos parquinhos de diversão de antanho. Não nos grandes parques como
o Tivoli e sim nos pequenos, muitas vezes instalados temporariamente em
terrenos baldios nos bairros, especialmente nos de subúrbio.
OBS: Algumas fotos
mostram versões maiores e mais modernas dos antigos brinquedos, em virtude de
não terem sido localizadas fotos da época.
RODA
GIGANTE
Essa era quase obrigatória e diversão certa. Apresentava restrição para crianças pequenas desacompanhadas e pessoas com medo de altura.
BATE-BATE
Também muito comum. Os motoristas se dividiam em três tipos: os que perseguiam outros para dar trombadas propositalmente; os que tentavam fugir dessas trombadas; os que não se importavam com isso e apenas dirigiam seus carros.
CARROSSEL
Indispensável. Normalmente tinham um fundo musical infantil. Acessível para todas as idades, porém as criancinhas tinham de ser seguras por um responsável e os adultos só podiam ficar de pé ao lado do seu cavalinho, sem poder montar nele em virtude do peso.
CARRINHOS
Havia várias versões diferentes desse brinquedo, não só no formato como na quantidade de carrinhos e consequentemente no tamanho geral do brinquedo. Destinava-se a crianças pequenas.
BICHO
DA SEDA
Brinquedo meio violento. A rotação era muito rápida e nos assentos duplos a força centrífuga jogava a pessoa na posição interna contra a da posição externa, imprensando-a e podendo machucá-la. Assisti a pessoas saindo do brinquedo queixando-se de dores por causa disso.
CHAPÉU
MEXICANO
Brinquedo perigoso para pessoas com labirintite e outros problemas. A rotação era muito rápida e a pessoa ficava tonta e podia até desmaiar durante a função. Pelo tamanho do brinquedo, não era qualquer parquinho que podia tê-lo.
TREM
FANTASMA
Dependendo do espaço disponível no parquinho, o trajeto era maior ou menor. Não assustava ninguém, exceto talvez crianças pequenas. Durante o percurso era intensa a gritaria das pessoas, fingindo medo.
BARCO
VIKING
Oscilava como um pêndulo, aumentando gradativamente a velocidade e a altura atingida, até ficar quase na vertical. Gerava muito enjoo nas pessoas, havendo casos de quem vomitasse nos demais “marinheiros” durante as oscilações. Muita gente saía completamente tonta e desorientada quando o barco finalmente parava.
OBS: Tenho péssima
recordação desse brinquedo. Vou narrá-la nos comentários após a publicação
dessa postagem.
TIRO
AO ALVO
Não era propriamente um brinquedo, porém era comum em parquinhos. Havia muita variação tanto nas armas quanto nos alvos e até mesmo no objetivo dos atiradores.
Quanto a armas, eram
espingardas cujo projétil era rolha ou ar comprimido. As primeiras não
permitiam mira perfeita, indo a rolha parar onde não se desejava.
Quanto aos alvos, havia
os clássicos, de círculos concêntricos; havia uns que eram bichinhos que se
deslocavam lentamente e deviam ser abatidos.
Quanto ao objetivo, em
uns era simplesmente acertar o alvo. Em outros parquinhos havia prendas que
eram levadas pelo atirador caso acertasse nelas.
E então, gostaram de
relembrar esses brinquedos? Minha esposa e eu esperamos que sim. Agora é hora
de comer um cachorro-quente e beber um guaraná. Ou comer uma pipoca ou algodão
doce. E ir para casa, cansados mais felizes.
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FIM DA
POSTAGEM -------------
O "Saudades do Rio" mais uma vez agradece a colaboração do Helio.
O melhor brinquedo, sem dúvida, era o dos carros "bate-bate".
ResponderExcluirOs demais não me interessavam muito.
Tiro ao alvo ia muito, mas em Petrópolis.
Ficava na Avenida XV lá perto da estação de trem. Tinha dois "stands, tal como relatado pelo Helio.
O das espingardas com rolha era para tentar acertar maços de cigarro que ficavam como alvo sobre três ou quatro prateleiras, a uns 4 ou 5 metros de distância. Era quase que só na sorte, pois as rolhas não permitiam precisão, como relatado.
O das espingardas de chumbinho não tinham prêmios, mas era possível mirar com precisão. O alvo eram pedaços de louça (copos, xícaras, pratinhos, etc.). Era o meu preferido.
Na Zona Sul não havia muitos parques como os descritos pelo Helio. O Tivoli era outro patamar. Lembro de um na Lagoa, perto da Hípica, cujas fotos já apareceram no SDR. Havia um outro que às vezes ocupava um espaço onde hoje é o Conjunto de Jornalistas no Jardim de Alá, alternando com a estrutura de um circo.
Houve um menor perto da pedreira ao lado da Catacumba.
Luiz, tinha uns espertinhos que enfiavam uma tachinha na rolha do tiro ao alvo para aumentar a precisão. E o cara da banca só percebia a esperteza depois de já ter dado a prenda ao "mirolho"...rs
ExcluirNo início dos anos 60 havia um parque de diversões no Leblon, na rua General Urquiza, em frente à praça Antero de Quental.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluir"Domingo no Parque" para mim era um dos programas do Silvio Santos.
Vou acompanhar os comentários.
A maioria dos brinquedos da minha infância ficava no Tem Tudo mesmo.
Excluir"Domingo no Parque" para mim vai sempre lembrar a canção de mesmo nome do Gilberto Gil, única, uma das mais bonitas que conheço.
ExcluirTrecho:
"Foi no parque que ele avistou Juliana
Foi que ele viu
Foi que ele viu Juliana na roda com João
Uma rosa e um sorvete na mão
Juliana seu sonho, uma ilusão
Juliana e o amigo João
O espinho da rosa feriu Zé
E o sorvete gelou seu coração"
Eu e meus amigos chamávamos o bate-bate de autopista (creio que essa era a denominação oficial escrita na entrada). Combinávamos de encurralar e bater nossos carros nos "paraíbas" que estivessem na pista (hoje eu penso, que babaquice a nossa) Frequentávamos muito o Parque de Diversões que ficava justamente em frente ao posto Pônei, próximo a Hípica. O local ficava onde hoje localiza-se a pista próxima ao espelho d´água. Quando eu era criança, nos anos 60, meu pai me levava em um Parque de Diversões no Leblon, que ficava na Rua General Urquiza, em frente à Praça Antero de Quental. Nunca me aventurei a andar no Chapéu Mexicano, pois detestava brinquedos que rodassem com velocidade.
ResponderExcluirEu fui a um parque de diversões que havia na Quinta da Boa Vista, mas eu era muito criança e tenho pouca lembrança. Lembro também que fui à Diverlândia, um Parque de Diversões que havia no final dos anos 60 em São Conrado. FF: Inúmeras lojas, pequenos comércios, padarias, e vários profissionais, não estão mais aceitando Pix e cartão de crédito, e os motivos são mais do que conhecidos.
ResponderExcluirIsto se dá por dois motivos. Um porque viralizou na internet que o PIX passaria a ser taxado e o outro motivo foi que sonegavam impostos recebendo por baixo dos panos. Estes serão devidamente fiscalizados.
ExcluirUm amigo trabalhava (acho que fazia estágio) no setor de engenharia do Detran quando o Tivoli Parque da Lagoa estava para ser inaugurado, no início dos anos 70.
ResponderExcluirO Detran estava envolvido no estudo e aprovação dos acessos entrada/saída e estacionamento de automóveis e este amigo participava do processo.
Daí, foi convidado a participar do período de pré-operação/teste dos brinquedos antes da abertura do parque ao público em geral e podia levar quantos convidados quisesse, já que o interesse do pessoal do parque era exatamente testar o funcionamento simulando a situação o mais próxima possível da real.
Fui algumas vezes, experimentei todos os brinquedos e, apesar de já estar com 19/20 anos, me diverti um bocado.
Anos depois, no início da década de 90, voltei com meus filhos.
Em alguns lugares o "Barco Viking" não se limita a chegar quase à vertical e sim acaba completando a volta, 360º.
ResponderExcluirFui uma única vez no do Busch Gardens em Tampa, para nunca mais
Há alguns brinquedos nesses parques mais sofisticados que só masoquistas gostam. É de matar qualquer um normal esses brinquedos tipo montanha-russa que sobem, sobem, e de repente mergulham num ângulo inacreditável. É comum ver gente chorando e trôpega na saída.
ExcluirDe acordo com o site do Parque Shanghai os brinquedos estão lá, firmes e fortes, na Penha.
ResponderExcluirÀs sexta feira são R$ 30 a promoção do passaporte para todos os brinquedos.
Pelas fotos os antigos brinquedos foram apenas pintados, mas tem novos em relação ao meu tempo.
E nisso já se vão 5 décadas e meia.
A última vez que andei pelas redondezas do Largo da Penha vi que crianças ainda ficam com olhos brilhando na expectativa da hora de abrir para entrar.
Estão comemorando 104 anos de existência e, dizem, já esteve na Quinta da Boa Vista.
A última vez que fui em carrinho de batida foi em Belo Horizonte no parque de nome simpático na Pampulha: o Guanabara.
ResponderExcluirQuase em frente à famosa Igreja de São Francisco.
Se ainda existe voo do Santos Dumont para o Aeroporto da Pampulha é rapidinho.
Ir para os Confins de Minas tem que ser com calma.
Segundo o Diário do Comércio:
Excluir"O Aeroporto da Pampulha, o mais antigo de Belo Horizonte, está funcionando, só que há anos não recebe voos comerciais de grande porte."
Tem voo para BH saindo do Aeroporto de Jacarepaguá pela Azul.
ExcluirPS: só não sei se é para o da Pampulha (o avião é de pequeno porte).
ExcluirAcredito que sim, Pampulha.
ExcluirNo Parque Xangai eu fui algumas vezes em 1975, mas não andei em nenhum brinquedo. Preferia ficar circulando e "vendo as modas". O lugar era escs vezes que eu ia, tomava o trem na estação de São Cristóvão. Em uma das vezes ao voltar, acabei por tomar o trem no sentido contrário, e como já passava das 22:30, só dei conta disso quando percebi que o trem já estava em Duque de Caxias. Resolvi ir até Vila Inhomirim, pois éramos quatro e voltaríamos no mesmo trem. Mas ao chegar em Vila Inhomirim descobrimos que era o último trem e fomos postos para fora da estação. O encarregado disse que o primeiro trem só sairia às 04:45. Não havia iluminação, fazia muito frio, e resolvemos caminhar até uma instalação militar próxima e pedimos para ficar por ali, já que o lugar era escuro e deserto. Ficamos ali protegidos até às 04:30 e logo fomos para estação. Mas em nenhum momento senti receio de ser assaltado ou ameaçado por qualquer coisa, tanto nas viagens de trem passando por regiões como Piabetá, Corte 8, Campos Elíseos, Saracuruna, ou na região de Vila Inhomirim. Mas se fosse hoje em dia...
ResponderExcluirPara quem tem um trocado a mais o destino agora são os parques da Disney e correlatos nos Estados Unidos. Dizem que são espetaculares mas deve ser enlouquecedor tentar acompanhar as crianças. E o trocado hoje tem que ser em mais quantidade porque o dólar anda mais alto que a mais alta montanha-russa.
ResponderExcluirAqui no Rio a garotada já trocou o bate-bate por tardes em kartódromos. Deve ser mesmo melhor do que o bate-bate.
O nome da postagem foi propositalmente "Domingo no parque", homônimo da famosa música do Gilberto Gil, por sinal muito bonita.
ResponderExcluirDos brinquedos listados, o bate-bate foi o último em que andei, já burro velho, com mais de 50 anos de idade. Eu não gostava de ver os impactos dos carros uns nos outros e achava que iria me irritar se algum outro participante ficasse batendo no meu. Mas aí um dia resolvi brincar também. Dentro das três categorias que listei, eu era a dos que ficavam fugindo das trombadas.
ResponderExcluirNo bicho da seda só andei uma vez, no Tivoli da Lagoa. Quase saí na porrada com guris que furavam a fila para entrar no brinquedo. Foi um empurra-empurra geral, eu dando safanões nos guris, com minha ex (na época ainda namorada) tentando me conter. Não gostei nem da experiência nem do parque nem do brinquedo.
ResponderExcluirNo chapéu mexicano também só andei uma vez, num parque em Guarapari. Não gostei porque fiquei tonto e não via a hora de o brinquedo parar de girar.
ResponderExcluirComentei que tive uma experiência ruim com o barco viking. Na verdade, é mais ampla: foram duas experiências ruins com o Hop Hari. Vou narrá-las adiante.
ResponderExcluirOs parques de diversões eram parques de aborrecimentos.
ResponderExcluirHoje com videogames, tik toks e celulares ultra techno as crianças não ligam para esses parques. Na época eram uma atração, e no interior havia muitos deles. Fui pouco ao Tivoli e a um do Ricardo Amaral em São Conrado. A minha impressão, se comparados os quesitos de segurança da época com os de hoje, é que somos sobreviventes. Os parques antigos lembram os do filme Bye Bye Brazil. Gosto da montanha russa, mas gostava é de correr de kart.
ResponderExcluirO pequeno "circuito" de kart que me lembro de ter ido era em São Conrado, no final dos anos 60, início dos 70.
ExcluirPagava-se por algumas voltas.
Acho que havia um kartódromo dentro do finado autódromo de Jacarepaguá. Posso estar errado mas acho que havia outro para os lados do Recreio.
ExcluirCom o novo autódromo de Guaratiba poderiam fazer também um kartódromo lá.
Há um kartódromo pequeno num shopping da Barra da Tijuca. Adolescentes adoram.
ExcluirAmbas as experiências foram no ano de 2003. A primeira não lembro em que data, mas foi antes de abril. Um colega da VARIG tinha uma kitchenette em Campinas e me emprestou a chave. A ideia era ir até Campinas, pernoitar na kitchenette, no dia seguinte passar horas no Hop Hari, voltar a Campinas e no dia seguinte voltar ao Rio.
ResponderExcluirAluguei um Palio e fui para lá com minha esposa e as duas filhas dela, uma com 12 e outra com 18 anos. Chegamos num fim de tarde, acomodamo-nos na kitchenette, que ficava a poucos metros da rodoviária, e fomos procurar um estacionamento para deixar o carro. Achamos um a um quarteirão. Deixei o carro com o manobrista e voltamos para a kitchenette.
Na manhã seguinte, dia em que iríamos ao Hop Hari, fomos lá pegar o carro. O estacionamento tinha uma ala na entrada, com vagas em ambos os lados, perpendiculares à ala, os carros de frente uns para os outros, distantes uns 4 ou 5 metros. O Palio estava na vaga junto ao local onde se pagava o estacionamento. Minha esposa e filhas entraram no carro, a filha mais nova ao volante, minha esposa no banco do carona e a mais velha atrás. A mais nova perguntou se poderia ligar o carro. Ela já havia feito isso, e inclusive dirigido carro numas ruas desertas de Conceição da Barra, no Espírito Santo, em 2000, e em Grussaí, em 2002, sentada no meu colo por ser muito mignon.
Só que o manobrista havia deixado o carro engrenado em primeira marcha. Quando ela virou a chave, o carro saiu andando aos trancos. Ela se apavorou e não teve reflexo ou conhecimento para parar o carro. Eu tentei correr atrás, mas a distância para os carros estacionados em frente era muito pequena. O resultado foi o Palio bater numa caminhonete tipo Hilux. Esta recuou com o impacto e bateu de traseira numa das colunas do estacionamento. O capô do Palio ficou amassado e o pára-choque traseiro da caminhonete, idem. A “motorista” chorava copiosamente e tremia feito vara verde. Minha esposa estava furiosa comigo por ter deixado a filha ligar o carro.
Resultado: tive de registrar a ocorrência numa delegacia e dias depois pagar o prejuízo do dano da caminhonete. Fiquei tão furioso que cancelei a ida ao Hop Hari. Voltamos à kitchenette e retornamos ao Rio, eu com medo de ser parado pela PRF por causa do capô amassado. Mas isso não aconteceu.
A segunda experiência com o Hop Hari também foi dramática. Esta ocorreu na Semana Santa de 2003. A ideia dessa vez era pegar um voo até Congonhas, ir de táxi até um dos pontos da cidade de onde saíam ônibus para o Hop Hari, embarcar num, passar o dia no parque, retornar no ônibus e táxi para Congonhas e voltar para o Rio. Tudo em um só dia, no caso o sábado de Aleluia, dia 19 de abril.
ResponderExcluirTudo correu bem até chegarmos ao Hop Hari. Depois dos procedimentos de ingresso, fomos procurar um brinquedo para começar a turnê. Escolhemos o barco viking. Eu já havia brincado num, alguns anos antes, ainda com minha primeira esposa e filha. Não senti nada de especial.
Entramos no barco. Logo que ele começou a se movimentar, senti que daria zebra: comecei a ficar enjoado. Minha esposa, pior ainda. Conforme o barco subia e descia, eu piorava e ela ficou branca. Ambos segurando a vontade de vomitar. Pedimos para pararem o barco, mas nada fizeram. As pessoas nos bancos em frente ao nosso estavam apavoradas, já esperando golfadas de vômito no rosto.
Finalmente o barco parou. Descemos. Eu ainda enjoado e tonto, mas minha esposa muito pior. Estava prestes a desmaiar. Havia uns bancos de concreto por perto. Ela deitou-se de costas, branca como vela. Com o passar dos minutos eu voltei ao normal, mas ela não conseguia melhorar. Finalmente, para não estragar o passeio, ela se levantou e começamos a turnê. Mas o dia todo ela não quis entrar em nenhum brinquedo, exceto num cinema 3D que havia. O tempo todo estava enjoada. As garotas ainda brincaram em alguns.
No fim do dia voltamos a Congonhas. Já era tarde e resolvemos pernoitar no hotel Íbis, em frente ao aeroporto. No dia seguinte, perto da hora do almoço, retornamos ao Rio.
Chegando ao Santos Dumont, minha esposa ligou para a mãe para avisar que havíamos retornado. Aí recebeu uma notícia-bomba: o meio-irmão dela, tenente da PM, havia sido assassinado durante um assalto em ônibus, na tarde da véspera, justamente enquanto estávamos no Hop Hari. O fato ocorreu na linha 355 – Madureira x Candelária, na avenida Brasil, altura de Ramos. O tenente estava à paisana, indo pegar o serviço no lugar de um colega. Quando foi anunciado o assalto, ele reagiu e levou dois tiros na cabeça.
Do Santos Dumont fomos para casa e dali para o cemitério Jardim da Saudade.
Infelizmente tem havido proliferação de parques de diversões sem a mínima infraestrutura de segurança em recantos mais afastados (e em outros nem tanto). São comuns casos de ferimentos e até óbitos.
ResponderExcluirHá alguns anos, acho que no finado Terra Encantada, houve um acidente em dos brinquedos que afetou a Isis de Oliveira, se não estiver errado.
ExcluirNo mesmo lugar ainda está a nova versão do Tivoli Park?
FF: para desgosto de alguns comentaristas e "observadores", começa daqui a pouco o carioca 2025. Agora com jogos transmitidos na TV aberta por Band e Globo (esta após alguns anos de desprezo pelo produto). Tanto que no Globo Esporte de hoje a abertura foi em clima de "O Portão", com o Escobar devidamente caracterizado de RC...
ResponderExcluirHoje praticamente simultaneamente tem Botafogo na Band e Vasco na Globo. Amanhã tem Flamengo na Band (e no Premiere) e Fluminense no SporTV.
O jogo do Botafogo também estará no Premiere. Essa é a tática da Globo...
Os jogos entre os pequenos da primeira rodada estarão no Bandsports.
ExcluirAté que a primeira página do jornal O Dia está com destaques sem violência hoje:
ExcluirO Carioca 2025; volta do bonde até Paula Matos e o novo consórcio das barcas.
As ocorrências policiais ficaram no rodapé.
Boa tarde a todos!
ResponderExcluirÓtimas lembranças dos Hélio!
Fui diversas vezes no Parque Shangai, na Penha, pela proximidade e também pela diversão nos brinquedos menores de antigamente. Nada assim tão arrojado ou com tanta adrenalina. Era (e é ainda) mais apropriado para crianças mesmo.
Também fui no Terra Encantada algumas vezes, mas esse durou pouco tempo. No Tivoli, poucas vezes. De vez em quando, colocam um Parque de Diversões no Shopping Nova América.
O Beto Carrero tem uma excelente área com diversos brinquedos e atrações diversas, muitas radicais.. Não dá para percorrer o Parque em um dia apenas, pelo menos 2 ou 3 dias para curtir as atrações.
Helio, Hop Hari depois de 2003 nunca mais, certo?
ResponderExcluirQue coisa.
Verdade. Nunca mais tentei voltar lá. Desconjuro!
ExcluirO principal problema para os parques itinerantes é a falta de espaço nas cidades. Os circos idem.
ResponderExcluirPor isso os shoppings têm sido uma solução, mas não tem em muitas cidades.
Como tudo mudou e como estou velho! Lembrando de parques e circos me veio à cabeça que andei a cavalo em praças como a do Bairro Peixoto. A volta "pequena" era em torno da praça e a volta "grande" era subir toda a Décio Vilares e descer pela Maestro Francisco Braga.
ResponderExcluirContando ninguém acredita.
Primeiramente, colaborando com a listagem do Augusto, hoje é o dia internacional do Obrigado.
ResponderExcluirVoltando ao tema: como ainda não fui à roda gigante do porto (Rio Star), gostaria de tirar uma dúvida caso alguém presente já tiver ido. Pelo que sei são mais de 50 gôndolas (só contei até 50), cada uma com capacidade para 8 pessoas. Se considerarmos um tempo médio de 2 min para que as 8 pessoas se soltem do equipamento de segurança, saiam, entrem outras 8 se equipem e a roda se movimente, isso levaria ao todo, por um cálculo grosseiro, algo em torno de 01:40 hrs. A minha dúvida é: isso significa que a primeira pessoa a entrar fica esse tempo todo esperando, em sistema de para e anda, até que todos entrem ?
Quanto ao tempo de uma volta inteira, não sei. Mas o processo é esse mesmo: a gôndola para e as pessoas entram. Aí a roda gira até a próxima gôndola, e assim por diante. Não sei o que acontece se não houver gente bastante para encher todas as gôndolas, ou seja, não sei se a roda para mesmo que não haja ninguém para embarcar (a fim de manter o tempo padrão de uma volta completa) ou se ela passa direto e continua girando até aparecer alguém para embarcar.
ExcluirNo Prater, em Viena, também é assim.
Mais de 400 pessoas para completar a roda.
ExcluirAgora também fiquei curioso para saber como é esse fluxo.
Embarca uma gôndola sim outra não e só na outra rodada embarcam nas vazias? Depois vão trocando os que já completaram o ciclo e deixando os que estão a menos tempo?
Com certeza tem um esquema para não desbalancear a roda.
Obrigado.
ExcluirNa vez que fui na Roda Gigante da Rio Star, dependendo da quantidade de pessoas, pula-se uma ou até duas gôndolas de espaço entre uma e outra ocupadas. A Roda não pára para esse processo de entrada e saída, a não ser para pessoas em cadeira de rodas ou bem idosas que necessitem de mais cuidados. E a Roda Gigante não fica girando como as antigas, somente vai recebendo pessoas e saindo s3m parar. Na vez que andei, não havia tantas pessoas, aí pudemos dar 2 giros completos.
ExcluirNunca fui fã de brinquedos radicais. Lembro de ter entrada em muito poucos, há muitos anos, e embora fossem considerados radicais na época, hoje seriam brinquedos para bebês, diante dos que são radicais atualmente.
ResponderExcluirUm deles foi o Montezuma's Revenge, no parque Knott's Berry Farm, em Anaheim, perto de Los Angeles, mesma área onde fica a Disneyland.
Na época o brinquedo era assim: imaginem uma letra V. Agora afastem as duas barras inclinadas e coloquem um trecho reto entre elas. Teremos então um rampa de descida, um trecho plano e uma rampa de subida. Pois é. A gente embarcava nos carrinhos, no meio do trecho reto. Todos os objetos pontudos, óculos, inclusive bolsas e carteiras, tinham de ser colocados na plataforma de embarque, ao lado do carrinho.
Aí este partia com uma aceleração muito grande, percorria a metade da reta, subia a rampa da direita até parar, descia de costas, cruzava toda a parte reta de marcha-a-ré, subia assim mesmo na rampa esquerda até parar e descia novamente para a parte reta. Não me lembro se era uma ou se eram duas voltas. O carrinho parava exatamente no lugar onde a gente havia embarcado. Pegávamos os objetos colocados na plataforma e saíamos do brinquedo.
Tudo muito rápido e hoje em dia seria brinquedo de bebê.
Nesse mesmo parque havia um outro brinquedo em que subíamos por elevador até uma plataforma em grande altura. Aí colocavam em nós uma espécie de paraquedas. Daí despencávamos em queda livre durante alguns metros, seguido de uma desaceleração e descida suave até o solo. Naturalmente não era como saltar de paraquedas, porque havia uma guia ao longo da qual ocorria a queda.
ResponderExcluirO outro brinquedo radical em que andei foi na Disneyworld, o chamado Space Mountain, que fazia sucesso na época (1982). Era uma montanha russa em ambiente coberto e em completa escuridão. Mas o percurso não era muito acidentado. Conforme andávamos ao longo do corredor, na fila de espera, havia dizeres criando um ambiente de tensão e expectativa quando os líamos.
ResponderExcluirHelio, a rede de parques Six Flags nos Estados Unidos é especializada em montanhas russas e tem algumas notáveis, como a Kingda Ka no parque de Nova Jersey (127 metros de altura e atinge 206 km/h).
ExcluirCoisa de doido ...
Sim, a Six Flags é famosa há décadas. Nunca me interessei em ir lá, pois montanha russa não é meu forte.
ExcluirUma vez, num parque cujo nome e local esqueci, uma roda gigante deu defeito e parou de girar. Estabeleceu-se um princípio de pânico, especialmente em quem estava nas cadeiras mais altas. Funcionários trouxeram escada para descer quem estava mais baixo. Depois tiveram de acionar manualmente a roda, girando-a lentamente para descer cada cadeira e desembarcar o ocupante.
ResponderExcluirOnde o Helio não foi?
ResponderExcluirTantos lugares fiquei sem conhecer..... Mas nunca me interessei por países africanos ou asiáticos. Nem da América Latina. Talvez o México, antes que ele passasse a ser governado por traficantes.
ExcluirNas décadas de 1950 e 1960 havia um grande terreno baldio na rua Uruguai, que se estendia até a rua Dona Delfina. O Google Maps registra 55 metros de largura por 165 de comprimento. Imenso.
ResponderExcluirNesse terreno havia três partes: a da Dona Delfina era baldio, mesmo; no centro havia uma oficina de carros; na parte da rua Uruguai havia um campo de futebol, de terra, com balizas e tudo, onde de vez em quando era disputado campeonato dos times de rua das imediações. Nessa parte do terreno volta e meia era instalado um parquinho de diversões mambembe, com alguns brinquedos. Como eu morava na Dona Delfina, às vezes ia até lá andar nas atrações.
Um brinquedo que não consegui localizar na Internet era uma plataforma mostrando ruas, com vários quarteirões, e um carrinho elétrico (um Ford 1949/51), que você tinha de tirar da garagem e dirigi-lo ao longo das ruas até um destino, sem tocar nos meios-fios. Havia um volante, um pedal de freio e um de aceleração à sua disposição, naturalmente fora do carrinho, que devia ter uns 40 cm de comprimento.
ResponderExcluirSite da roda-gigante do Rio:
ResponderExcluir"O ingresso dá direito ao acesso a Yup Star quantas voltas você quiser na maior Roda-gigante da América Latina. Ao final de cada volta você deve desembarcar e entrar novamente na fila para embarcar em uma nova cabine para a próxima volta. Cada volta dura em torno de 20 minutos."
Pessoal da estranha cidade diz que a roda gigante de lá é 2cm maior do que a do Rio...
ExcluirObtido no Google:
ResponderExcluir"Do século 14 ao 16, russos usavam blocos de gelo para escorregar nas montanhas nevadas. Com o tempo, a diversão foi aprimorada com rampas de madeira e trenós, que deslizavam mais rápido — Catarina II, imperatriz russa que governou até 1796, era grande adepta do brinquedo. Em 1817, franceses inauguraram em Paris uma atração inspirada na engenhoca, que foi nomeada “montanha-russa”: a Les Montagnes Russes à Belleville conseguia atingir altas velocidades com um carrinho que seguia seu curso em um trilho predeterminado.
Dez anos depois, os Estados Unidos abriram a Mauch Chunk Switchback Railway, que simulava um passeio em uma mina de carvão. A primeira montanha-russa com looping vertical, Chemin de Centrifuge, criada na França em 1846, não foi bem-sucedida. Em 1895, o Sea Lion Park, nos EUA, tentou colocar o looping na The Flip Flap, mas ela foi desativada por ser perigosa.
Já no início do século 20, o norte-americano John A. Miller patenteou rodas de fricção laterais que possibilitaram prender os carrinhos aos trilhos, proporcionando um trajeto seguro — Miller é considerado o “pai” da montanha-russa moderna.
A Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial estagnaram a indústria da diversão até 1959, quando a primeira montanha-russa de aço do mundo, a Matterhorn, foi inaugurada na Disneylândia, Califórnia. O material propiciou a moldagem dos trilhos em qualquer sentido, possibilitando inclusive o looping. Tal recurso foi aplicado com sucesso em 1976 na Great American Revolution, do Six Flags Magic Mountain, projetada por Anton Schwarzkopf e Werner Stengel, referências no setor. Depois, bombaram novas criações."
Estranho é que nos EUA eles chamam o brinquedo de roller coaster e na Rússia o denominam amerikanske gorki (montanha americana).
Guilherme, 17:24h ==> nesse lance de o brinquedo não parar para embarque, lembrou-me que alguns teleféricos também são assim. Alguns possuem um desvio nos pontos de embarque e desembarque, de modo que a cadeirinha entra no desvio e para. Depois que a pessoa sai ou entra, a cadeirinha é empurrada para o cabo de tração e inicia o percurso.
ResponderExcluirSemelhante à London Eye, a do Rio tem 88 metros de altura enquanto a inglesa à margem do Tâmisa tem 135 metros, 32 gôndolas cada uma comportando até 25 pessoas.
ResponderExcluirA de Paris, que foi montada nos verões na Praça da Concórdia durante bastante tempo, parece que vai voltar. (Não muito alta, mas a vista era alguma coisa ...)
E o Dr. Google informa:
"A maior roda-gigante do mundo atualmente é a Ain Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com 250 metros de altura e 48 gôndolas.
Helio - 17:26
ResponderExcluirEu era viciado neste brinquedo ali pelos 13-15 anos. Era como estar dirigindo um carro. A instalação ficava em Ipanema entre o cinema Astória (depois TV Excelsior) e o largo do Bar 20.
Era assistir a sessão das 2 horas no Astória e ir dirigir o carrinho. Só precisava guardar o dinheiro para tomar um sorvete do Moraes na volta para casa.
Eu também gostava do brinquedo, porém só o vi em dois parquinhos.
ExcluirUma experiência assustadora e ao mesmo tempo maravilhosa que tive com teleféricos foi no do Rigi Kulm, um monte de 1797 metros de altitude no cantão de Schwyz, na Suíça.
ResponderExcluirHá várias maneiras de chegar lá. No nosso caso, estávamos acampados em Lucerna. Havia chovido a noite inteira e nosso desânimo era grande, por ser a primeira cidade suíça em que havíamos entrado.
Pela manhã, o tempo estava muito fechado, garoando. Mas resolvemos tentar subir ao Rigi Kulm. Fomos de carro até a cidadezinha de Weggis. Ali pegamos um teleférico tipo o do Pão de Açúcar. Acima de nós, um manto espesso de nuvens. O teleférico foi subindo, subindo, e entrou nas nuvens. Não enxergávamos nada. De repente ele passou numa das torres de sustentação e deu um solavanco e começou a descer. Algumas pessoas gritaram, pensando que estávamos caindo. Ficamos muito assustados, porém não era nada de mais.
Subindo e subindo, o teleférico varou as nuvens e de repente surgiu um maravilhoso céu azul acima. No fim do percurso, descemos numa estação e ficamos esperando o trem de cremalheira que vinha da cidadezinha de Vitznau e que iria nos levar até o Rigi Kulm. Era uma composição toda vermelha.
Ao chegarmos finalmente no topo, fomos andando a esmo, admirando a paisagem, pois as nuvens lentamente foram se dissolvendo. Havia algumas vacas com aquele cincerro no pescoço. Aliás, esses cincerros são objeto turístico na Suíça.
Lá embaixo víamos o Vierwaldstättersee (Lago dos Quatro Cantões), pois abrange os cantões de Lucerna, Schwyz, Uri e Unterwalden (que por sua vez se divide nos sub-cantões Nidwalden e Obwalden). Vista maravilhosa.
Por curiosidade, o brasão do cantão de Schwyz é o mesmo da bandeira suíça, pois o nome do país vem desse cantão, que é um dos três originais do país, junto com Unterwalden e Uri.
Uri, por sua vez, tem como capital Altdorf ("Aldeia Velha"), onde a lenda diz que ocorreu aquele famoso episódio de Guilherme Tell. Na praça principal da cidade há uma estátua dele, datada de 1895.
Helio, só você mesmo para me fazer pesquisar "cincerro" e confirmar que é aquele "sino da vaca" ...
ExcluirHélio, viajamos com você, aprendendo e rindo. Às vezes, levando sustos também. 😊
ExcluirParabéns a você. Aprecio pessoas curiosas e interessadas em aumentar seus conhecimentos. Outro objeto muito famoso na Suíça é o Alphorn ("corneta alpina"), uma corneta imensa, tão grande que a ponta dela fica apoiada no solo. Parece um cachimbo. É um instrumento usado originalmente para comunicações entre montanhas, mas também se usa como instrumento musical. Tenho gravado em CD uma canção em que parte da letra diz "Alphornklang, Heimat klang der Berge", que significa "Som da corneta alpina, som da nossa terra natal nas montanhas", em tradução meio livre.
ExcluirDe teleférico ou trem de cremalheira subimos, além do Rigi Kulm, no Titlis (3238 m de altitude), no Pilatus (2128 m) e no Jungfraujoch (4158 m), o que não significa que o transporte nos deixava no topo desses picos. No caso do Rigi Kulm, a 1752 m; Titlis, a estação fica a 3033 m; no Jungfraujoch, a 3454 m, a estação ferroviária mais alta da Europa.
ResponderExcluirNo caso deste último, partimos da bela cidade de Interlaken num trem de cremalheira, até a estação de Kleine Scheidegg, onde era feita uma baldeação para outro trem. Este assim que saía da estação entrava num túnel de 7 km de comprimento, com estação terminal dentro da montanha. Dali podíamos sair ao ar livre e contemplar a paisagem e a Aletschgletscher (geleira Aletsch).
Geleiras são impressionantes. Quando você as vê ainda na parte nevada, não fica tão impressionado. Visitamos a geleira do Pasterze, na Áustria, perto do Grossglockner, o pico culminante do pais, com 3797 metros de altitude. A geleira do Pasterze tem 8,4 km de extensão. Sabiam que geleiras andam? Isso foi descoberto por um grupo de estudantes universitários que faziam um estudo numa geleira suíça. Eles cravaram uma série de estacas em linha reta, transversalmente à geleira. Quando voltaram no ano seguinte, a linha estava curva. Isso porque a parte central da geleira se desloca mais rapidamente que as laterais, por causa do atrito com as rochas.
ResponderExcluirMas quando você vê a parte terminal da geleira, é impressionante e assustadora a devastação que ela faz no seu percurso. A parte terminal se chama morena, moraina ou língua. Acontece que o topo da geleira normalmente é uma formação rochosa arredondada chamada de circo. No verão, o gelo derrete e se infiltra nas fendas das rochas; no inverno, o frio congela a água e essa se expande, partindo a rocha, cujos pedaços caem dentro da geleira e pelo peso deles acabam no fundo rochoso da geleira. Conforme esta vai se deslocando, as rochas do fundo agem como lixas, raspando a parte inferior da geleira. Algo semelhante acontece com as bordas, de forma que o vale formado por uma geleira tem a forma de U, enquanto o formado por rios tem a forma de V.
ResponderExcluirCom o passar dos anos, aquelas rochas despontam lá na morena. No verão, quando esta regride, dá para ver as estrias provocadas pelas rochas na base da geleira. É uma devastação só.
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Pudemos ver isso pessoalmente nas geleiras Fox e Franz Joseph, principalmente nesta, na ilha Sul da Nova Zelândia. Já nas geleiras alpinas não visitamos suas morenas, por isso não ficamos sabendo dessas coisas.
Os fiordes noruegueses são remanescentes de geleiras do período glacial, há 12 mil anos. Com o derretimento do gelo, as geleiras deixaram de existir e o mar invadiu os vales criados por elas. Todos os fiordes existentes no mundo possuem essa origem. Na Nova Zelândia há vários, porém o acesso a eles era difícil e não os visitamos. Já na Noruega vimos muitos, inclusive o famoso Geiranger, tão famoso que foi considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 2005. E muitos fiordes tivemos de atravessar de ferry-boat, já que contorná-los por terra consumiria muitos quilômetros de estrada.
ResponderExcluirContinuando com o FF de mais cedo, o Botafogo começou com tudo a campanha para o tricampeonato da Taça Rio, perdendo em casa para o estreante Maricá (que jogou praticamente a partida inteira com um jogador a menos). O Vasco empatou com o Nova Iguaçu em São Januário, mas como "visitante".
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPertinho de Interlaken merece visitar a Trümmelbach-Falle.
ResponderExcluirVocê entra por dentro da montanha, sobe de elevador e escadas, vendo por onde o gelo derretido desce por dentro da montanha.
Zehn Gletscherwasserfälle im Berginnern Lauterbrunnen-Tal
Imperdível e impressionante.
Isso só vi agora no Google. Impressionante.
ExcluirNos parques de diversão dou OK para cachorro-quente, pipoca e guaraná. Algodão doce é algo muito sem graça e muito enjoativo.
ResponderExcluirVoltando a comentar depois de longa ausência. Primeiro, registro que estou lisonjeado por, no início do ano, o gerente ter citado minha ausência. Sobre parques de diversão, frequentei por anos o do Jardin d´Aclimatation no Bois de Boulogne (com 9 anos era a única criança que o responsável pela pista permitia dirigir os carrinhos com motor a gasolina da pista de corrida). No Rio, basicamente o Tivoli e a pista de corrida também eram carrinhos) em São Conrado. O mais interessante vem a seguir:
ResponderExcluirO pai de um amigo, um engenheiro americano casado com uma boliviana, atuava como instalador/gerente/chefe de manutenção de parquinhos de diversão em São Paulo e Rio. Instalava o parque e ficava morando lá com mulher e filho, em uma casa de madeira desmontável. Um deles ficou muito tempo em frente à praça Antero de Quental, tem uma foto no livro "O Antigo Leblon - Uma Aldeia Encantada" onde aparece a roda-gigante desse parque. Depois que ele morreu, a mulher ainda trabalhou como bilheteira no parquinho da Lagoa, com fotos já publicadas aqui.
Em tempo: nessa época, existia a favela da Praia do Pinto, parte dela hoje ocupada pelo conjunto Selva de Pedra. Esse amigo, morando nesse parquinho do Leblon, ia frequentemente da praça até a Lagoa através da favela, era algo muito tranquilo, sem sobressaltos...
ResponderExcluirNão conheço a Suíça, mas com os comentários do Helio é Luiz hoje, só aumentou minha vontade de ir.
ResponderExcluirAgora, com o Franco Suíço a R$ 7,12 e o altíssimo custo de vida no país, acho que vou continuar sem conhecer ...
Eu particularmente admiro muito montanhas nevadas, coisa que não existe no Brasil.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirHá alguns dias comentávamos sobre a possibilidade de a "IA" dar movimento a fotos antigas. Lembro ter citado sobre uma exposição no CCBB. Ontem, no JN, foi exibida uma reportagem lembrando que há 40 anos começava a primeira edição do Rock in Rio.
Na reportagem várias fotos da época "ganharam movimento" por meio da "IA"...
Lembro que no Parque Xangai, quando era época da Festa da Penha, no mês de outubro, havia vendedores de balas-cordão. Eram balas em forma de drops embaladas numa fita, como se fosse um cordão. Colocáva-mos no pescoço e íamos consumindo (eram vários sabores) a medida que íamos utilizando os brinquedos do parque.
ResponderExcluirLembro de venderem essas fitas na entrada da escola... quando podiam vender doces tranquilamente lá.
ExcluirHoje, com a devida permissão do Helio, vou relatar meu pequeno perrengue passado em parques no exterior. Era década de 80 em Los Angeles, depois de visitarmos a Disneylandia, resolvemos ir a um parque onde ficava a maior montanha russa do mundo à época, se não me falha a memória, o nome era Magic Mountain. Aluguei um carro e fomos bem cedo para aproveitar ao máximo o dia. Assim que estacionei, entramos em um tremzinho que passava recolhendo as pessoas e levando até a bilheteria, pois o estacionamento era enorme. Ao fim do dia, estava completamente exausto de acomanhar os filhos com 12 e 10 anos, doido para chegar em casa, tomar um banho e cair na cama desmaiado.
ResponderExcluirPorém ao passar pela portaria de saída, fiquei paralisado diante de um verdadeiro mar de carros, como não tinha decorado a placa do meu, só sabia a marca e a cor, o que não adiantava muito, como não tínhamos caminhado, não tinha sequer a noção de distância do mesmo. Sentei no chão com vontade de chorar pois a única solução seria esperar todos sairem do parque para ficar com o carro que sobrasse, o detalhe é que era verão e o dia ficava claro até após as 20 hr.
A solução veio com os garotos que agradeço até hoje, como ainda tinham energia sobrando, me pediram permissão (claro que permiti de imediato), e saíram com a chave experimentando até encontrar o bendito carro. Ufa
Em tempo....agradeço ao esclarecimeto do Guilherme (RJ), nunca imaginaria que a entrada e saída das pessoas era em movimento.
Bravo Colaborador Anônimo, que sufoco, hein? A Magic Mountain era do parque Six Flags. Famosa montanha russa.
ExcluirSó não entendi o pedido de permissão para narrar o caso. Não detenho o monopólio disso. Quisera outros também perdessem a timidez e contassem suas aventuras e desventuras, como você o fez. Eu sou sem-vergonha e não escondo minhas gafes e passos em falso que dei, se considerar valer a pena contar aqui.
Nos parques da Disney em Orlando, se você souber aproximadamente o horário de chegada ao parque, os funcionários têm uma ideia bem precisa do local onde seu carro está estacionado, uma vez que é obedecida uma ordem pré-estabelecida de ocupação dos (enormes) estacionamentos e eles registram horário x local de estacionamento.
ExcluirComigo não aconteceu, mas com meu cunhado sim e foi dessa maneira que localizaram, até com bastante rapidez, o carro dele.
Helio, o pedido de permissão foi porque perto dos seus quaisquer outros são fichinhas.
ExcluirMário, acredito que meu sufoco tenha se repetido cada vez mais com o tempo, e tenham procurado soluções para prevenir, afinal se passaram quase 40 anos.
Com certeza.
ExcluirEsse caso com meu cunhado aconteceu já na década de 90, provavelmente uns 10 anos depois do seu.
Os meus micos em Orlando aconteceram na primeira vez que fui, em 1992, com meus filhos ainda pequenos.
Logo no segundo dia deixei o vidro da porta do motorista parcialmente aberto durante a noite no estacionamento (descoberto) do hotel; pela lei da "implicância natural das coisas" choveu, ensopou o banco do motorista e eu dirigi o dia seguinte com umas duas toalhas do hotel sobre o banco e ainda fiquei com a bunda molhada.
Demorou um par de dias para o banco secar totalmente.
Alguns dias depois consegui a proeza - não me pergunte como - de trancar o carro com as chaves dentro (menos mal que no estacionamento do hotel).
Resultado: crianças indóceis, minha mulher com aquele ar de "o que falta ele vai aprontar ainda ?", chaveiro que demorou a chegar em uma van super equipada e cobrou muito caro para em 10 segundos abrir o carro ...
Os teleféricos mundo afora, em sua maioria, não param. Há uma meia-parada para as pessoas saírem das gôndolas e pronto. Assisti certa vez na estação intermediária de um teleférico em Bariloche, um casal de idosos querendo saltar.
ResponderExcluirO marido saltou, a mulher titubeou, a gôndola andou, aí ela resolveu saltar, mas a gôndola já estava saindo da estação. Ela caiu de uns dois ou três metros e se machucou bastante.
Em 2018 quando eu e minha mulher estivemos na Califórnia, ela quis ir à Disneyland em Anaheim, uma "visita nostálgica" , já que tinha ido uma vez na década de 70, com 21 anos, em viagem com uma colega de universidade.
ResponderExcluirDuas coisas chamaram a atenção: o enorme, gigantesco edifício garagem disponível para estacionamento, com muitos andares e a superlotação do parque, em um dia útil, à cunha, filas enormes para as atrações.
Ficamos relativamente pouco tempo, e voltamos para Santa Monica onde estávamos hospedados.
Contando o tempo em que tive carro e o tempo em que dirigi os de minha enteada, a soma dá 32 anos. Nunca tranquei os ditos cujos com chave dentro. As duas vezes em que tive esse problema foram no exterior: Fort Lauderdale e uma cidadezinha no sul da Alemanha. E em ambos os casos a culpa não foi minha. Desci do carro deixando a chave na ignição e outro passageiro saiu e trancou a porta.
ResponderExcluirA última vez que estive em Orlando foi em 2011, uma visita divertidíssima com os filhos já adultos e os ainda futuros cônjuges.
ResponderExcluirEm uma montanha russa do Sea World presenciei uma cena constrangedora, quando um casal bem novinho não conseguiu travar sobre o abdômen o dispositivo de segurança porque eram muito gordos mesmo.
Tiveram que descer e sair, cabisbaixos.
De lá para cá li que a maioria dos parques já têm "assentos de teste" do lado de fora da atração e alguns em determinadas atrações uma quantidade de assentos maiores.
Com a verdadeira "epidemia" de obesidade que já há muito tempo os Estados Unidos experimenta, demorou, faz todo sentido e ainda são medidas "tímidas:.
FF2: hoje de manhã teve incêndio em parte do "camelódromo" da Uruguaiana. Várias "lojas" ficarão interditadas. O prefeito disse que estuda fazer uma intervenção nos moldes do Mercadão de Madureira, como há 25 anos.
ResponderExcluirPosso estar redondamente enganado, mas se acontecesse um "choque de ordem" no "camelódromo", com verificação minuciosa de quem são os donos dos negócios, da documentação, da procedência da mercadoria vendida, fechavam de vez o lugar.
ResponderExcluirTambém acho.
ExcluirNo máximo aparecem os "laranjas".
ExcluirO camelódromo da Rua Uruguaiana é um grande "polo de receptação qualificada" de telefones celulares. A Polícia Civil tem feito grandes operações com sucesso e apreendido centenas de celulares furtados e/ou roubados na Uruguaiana .Atualmente não é um bom negócio comprar um celular produto de crime, pois a possibilidade de ser descoberto e processado é grande. Há programas que identificam a origem do aparelho, e quem tiver a sua posse pode receber uma visita inesperada da PCERJ, e além de perder o aparelho, será processado por receptação com penas previstas de até quatro anos de reclusão. Porém, se ficar provado que o receptador faz dessa atividade criminosa o seu meio de vida, será processado por "receptação qualificada", cujas penas vão de três a oito anos de reclusão e é inafiançável. Não tenho "bola de cristal", mas há grandes possibilidades desse incêndio ter origem criminosa.
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