Este texto inicial e as fotografias são de uma publicação da prezada Conceição Araujo:
“Residência do dr.
Francisco Cardoso Ribeiro, notável jurista, ministro do STF, localizada à Rua
Barata Ribeiro, 189, Copacabana. Construída pelo escritório Freire & Sodré,
ficava em frente à Praça Cardeal Arcoverde, conforme vemos na terceira imagem
da sequência. Dali era possível avistar o Colégio Sacré-Coeur de Marie (centro
da imagem/atrás da árvore), e o castelo que ficava ao final da Rua Otaviano
Hudson (à direita na imagem).
O imóvel foi matéria de
vários jornais de época, como o “Vida Carioca”, de 17 de maio de 1932. Na manhã
do dia anterior, naquele local, o ministro tirou sua própria vida com uma
navalha ao fazer a sua "toillete" no banheiro que ficava no segundo
andar. Sua esposa, Dona Eponina Francisco Cardoso Ribeiro, percebendo a demora
do marido, mandou um empregado checar. A porta do banheiro foi arrombada. O
ministro teve morte quase instantânea. No local, estiveram o delegado do 30°
distrito, da segunda delegacia auxiliar e o médico legista da polícia. O
sepultamento foi realizado na cidade de Taubaté.
O ministro Cardoso
Ribeiro era católico fervoroso e o mais moço do STF. Seus pares no tribunal
lamentaram imensamente o ocorrido e prestaram várias homenagens ao falecido.
Dentre eles, podemos citar Edmundo Lins, Arthur Ribeiro, Rodrigo Octavio e
Firmino Whitaker.
O ministro Francisco
Cardoso Ribeiro nasceu na cidade de Cachoeira, no interior de São Paulo, no dia
17 de maio de 1876. Em 18 de abril de 1927, foi nomeado ministro do STF pelo
então presidente Washington Luiz. Era casado em segundas núpcias com Dona
Eponina. Do seu primeiro matrimônio com Dona Alzira Francisco Cardoso Ribeiro,
deixou um filho, o sr. Evandro Francisco Cardoso Ribeiro, comerciante em São
Paulo.
Dentre as imagens do
interior do imóvel, destaco as que mostram a bela biblioteca do ministro, com
telefone e máquina de escrever, a que mostra o vitral que havia na sala de
jantar e a que mostra o divã. Atrás da casa, podemos ver um dos morretes do
Inhangá, onde hoje sobe a Rua General Barbosa Lima. Através do PAL 23326, da
SMU, verificamos que o prédio que ocupou o local do imóvel foi o edifício J.
K., da construtora Revil, que manteve a mesma numeração. As fotografias são da
Coleção Mário Freire/IMS.”
FOTO 1
FOTO 2
Quando eu pesquisei no
“Correio da Manhã” sobre este assunto encontrei ampla reportagem com o título
“O fim tragico de um membro da nossa mais alta Côrte de Justiça: vencido pela
neurasthenia, suicidou-se o ministro do Supremo Tribunal Federal, Sr. Cardoso
Ribeiro.”
E aí fica a pergunta sobre este polêmico assunto: cada um, individualmente, em certas condições, não deveria poder dispor da própria vida, como fez recentemente o poeta Antonio Cícero?
Como acontece em alguns países deveríamos poder negar aos médicos o direito de nos manter vivos, prolongando nossa existência em qualquer circunstância. A morte é inevitável, mas deveríamos poder escolher morrer dignamente.
Minha cunhada já escreveu que "Nada é mais cruel e injusto do que, em nome de um princípio religioso ou de uma ética médica de outros tempos, impor a um ser humano, já fragilizado e contra sua vontade, dores atrozes, a imobilidade que aprisiona dentro do próprio corpo ou a convivência insuportável com a certeza de que sua mente e, em consequência, sua capacidade de escolha estão se apagando."
Eu tenho visto em unidades de Terapia Intensiva pacientes que prefeririam morrer suavemente ao invés de estar ali presos, sofrendo desnecessariamente. Acho que todos deveriam ter o direito de desistir.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO tema realmente é polêmico, mais pela influência religiosa de séculos.
A medicina de quase cem anos atrás comparada à atual era quase a da Idade Média. Muitas denominações de doenças só surgiram recentemente. O gerente pode confirmar ou desmentir.
Foi diagnosticada "neurastenia". Hoje poderia até ser depressão ou algo parecido.
Sobre a casa, vários cômodos que mostram o padrão de vida da família.
Outro suicida da época foi Santos Dumont desgostoso de ver aviões bombardeando posições paulistas em 1932.
A casa é belíssima e é difícil imaginar que se poderia morar assim na hoje feia Barata Ribeiro.
ResponderExcluirE essa ainda tinha vista desimpedida para o morro.
Quanto ao segundo tópico sou inteiramente favorável a se respeitar o direito do paciente lúcido que não quer mais sofrer.
Quem já esteve internado em CTI sabe o horror que é. Quando você ainda vê uma luz no fim do túnel é possível aguentar.
Mas quando não tem jeito é melhor desistir. Acompanhei meu primo internado com enfisema grave e aquilo foi uma tortura. Não conseguia respirar e só queria que aquele sofrimento acabasse.
Acho que os que são contra por motivos religiosos os outros não devem impor a todos esta opinião.
Um conhecido próximo à minha irmã ficou internado durante semanas em UTI em coma por causa de câncer em metástase. Se estivesse consciente sofreria muito, de acordo com a minha irmã, que o visitou uma vez. Ficou tão impressionada que, mesmo católica fervorosa, rezava por um fim em breve. Ele faleceu no primeiro dia do ano e foi cremado no sábado.
ExcluirBom dia, Luiz e demais comentaristas.
ResponderExcluirConcordo integralmente com a opinião de sua cunhada.
Dependendo da situação, a utilização de cuidados paliativos com a administração somente do necessário para evitar/diminuir ao máximo o sofrimento, é o que deve ser feito.
O que tenho observado, não só no meu círculo familiar como no de amigos próximos e também em casos de pessoas famosas, é a maior frequência com que esta linha de conduta - já há um bom tempo - vem sendo adotada, em uma decisão conjunta da família com a equipe médica,
Acho ainda estar mais longe do que o desejável a possibilidade do próprio indivíduo - o maior interessado no assunto - estabelecer prévia e legalmente os procedimentos a que não deseja ser submetido, o que tornaria mais fácil e transparente para famílias e médicos a adoção da linha de conduta.
Em alguns países europeus, além da eutanásia, está em discussão o suicídio assistido.
ExcluirSobre a casa, belíssima como disse o Cesar, espelha o padrão de vida do ministro e sua família, como bem observado pelo Augusto.
ResponderExcluirFotografias estupendas.
Na foto 3 é possível ver, parcialmente encoberta pela coluna à esquerda, outra casa muito grande, maior que a do ministro.
ExcluirQue grande privilégio era morar em casas como essas em Copacabana, há 100 anos.
Já existe o testamento vital , em que a pessoa pede para não ser submetida a tratamentos que prolonguem a vida artificialmente. Assunto complicado , mas que mostra a preocupação com a qualidade de vida.
ResponderExcluirA propósito, hoje é dia do fotógrafo e da fotografia.
ResponderExcluirO direito à vida está previsto na Constituição Federal, mas como vivemos em um país cuja sociedade é pautada por uma sociedade baseada em princípios religiosos, há elementos que devem ser considerados além do aspecto legal. Para os ateus, agnósticos, e incrédulos, como é o caso de alguns aqui, é uma questão que pode ser resolvida de forma prática. Mas para quem professa alguma religião e possui um conhecimento mais específico da realidade que rege o plano espiritual, o assunto bastante extenso e não cabe neste espaço.
ResponderExcluirDesde sempre sou adepto não só à eutanásia como ao suicídio assistido. Nem sempre é uma doença que leva a pessoa a desistir da vida. Há vários outros fatores que podem atuar nesse sentido.
ResponderExcluirÉ como eu digo: não pedi para nascer, portanto tenho o direito de pedir para morrer.
En passant: o ilustre ministro tinha os mesmos sobrenomes que eu. Pudera eu ser um descendente dele.
ResponderExcluirAo contrário do que o Luiz temia, acho que o tema não vai gerar polêmica. Falar em eutanásia atualmente deixou de ser pecado capital. Já há um bom consenso a respeito. Talvez os chamados "crentes" se oponham a isso, mas creio não haver representantes dessas religiões aqui no nosso grupo.
ResponderExcluirAté onde sei os espíritas também não concordam com eutanásia.
ExcluirUma beleza de casa numa pacata rua Barata Ribeiro. É de impressionar o muro baixo, o portãozinho, a sensação de tranquilidade.
ResponderExcluirA biblioteca é de dar inveja.
O que seria aquele objeto aos pés da cama de casal?
A cadeira de balanço na varandinha, a máquina de escrever e o telefone antigo também são muito interessantes.
Achei estranho aquele grande sofá no que seria a sala de jantar. Esta me pareceu ter uma mesa muito pequena.
A escada para o segundo andar também é bonita. Os degraus eram atapetados. Dá para ver aquelas barras de metal que prendiam o tapete a cada degrau (elas têm um nome específico?).
Alguém conseguiu identificar o que era aquele objeto no chão em frente à cama de casal?
Quanto ao segundo tema do post de hoje sou totalmente favorável ao suicídio assistido. É um direito meu decidir o que é melhor para mim desde que não faça mal a ninguém. Mas o suicídio assistido ainda é proibido pela legislação, ao contrário do que já ocorre em alguns países europeus e em alguns estados americanos.
Os médicos dizem que no juramento que fizeram há a obrigação de tentar salvar a vida dos pacientes a qualquer custo. Só que o custo é muito alto para quem está sofrendo.
É verdade que há o direito de não querer ser mantido vivo artificialmente e que os cuidados paliativos melhoraram muito. Mas ainda é pouco. O suicídio assistido deve ser um direito do cidadão. Os princípios religiosos devem ser seguidos por quem acredita nisso.
Também percebi aquela espécie estranha de almofada em frente à cama.
ExcluirHá muitos anos que eu não gostaria de morar em casas com 2 andares, tipo sobrado, como essa.
ResponderExcluirE atualmente até casas baixas eu construiria menor do que o térreo da residência em foco.
Acho que ficaria satisfeito com a casinha dos serviçais que aparece na foto 4, no máximo aproveitaria a garagem para ampliação do espaço interno.
Aquele cômodo com o vitral "tela de cinema", fotos 8 e 9 é o melhor da casa, o sofá foi sob encomenda, muito bom para um descanso vespertino.
Meu pai, que, junto com minha mãe, fez muita encadernação, dizia que muitas bibliotecas particulares tinham algumas coleções de livros com páginas em branco, por pura necessidade de status.
Não acredito que seja o caso de um Ministro do Supremo, já que livros sobre direito é o que não falta no mundo.
Católico Apostólico Romano (menos praticante do que deveria) como de resto toda minha família, admito que minha posição sobre o assunto - de evitar sempre sofrimento desnecessário - é determinada pelo que (não) desejo para mim e pelo que não gostaria ter que passar com qualquer ente querido.
ResponderExcluirPortanto, é uma opinião "egoísta".
O acompanhamento do final de vida de meus pais e também de pessoas queridas próximas, juntamente com ter passado por situações delicadas de saúde e saber já há algum tempo - ao contrário dos 20/30 anos de idade - que não sou imortal, determinaram minha opinião.
Acho que já é bem aceito deixar de usar recursos artificiais para prolongar a vida, sem esperança de melhoras.
ResponderExcluirJá o jeito que o ministro escolheu é bem traumatizante para familiares
Há quase um ano o pai de um amigo dos meus filhos fez isso, só que nos pulsos, com o agravante de uma cruel despedida via chamada de vídeo para a família, dando tempo ao irmão médico e ao filho de chegarem antes do óbito, que acabou acontecendo já dentro da ambulância.
Imagino o choque de quem testemunha casos como esse.
Os remédios controlados que dizem que ele tomava deram uma pista das razões, acrescentando os problemas financeiros por vício em jogos de aposta "on line".
Se estiver com falta de ar, se não conseguir engolir direito, se sentir uma dor o tempo todo e com intensidade, se perceber que o Alzheimer está tomando a minha cabeça, se ficar tetraplégico, gostaria muito que me sedassem e quando já estiver dormindo que aumentassem as doses de sedação até que eu serenamente morra. Seria quase como ganhar na mega-sena.
ResponderExcluirComo previsto pelo administrador, o tema, realmente, é muito polêmico, até porque é um tanto complexo, sob esse título de eutanásia existem diversas modalidades (eutanásia ativa, eutanásia passiva, eutanásia voluntária, involuntária, não voluntária, ativa direta, ativa indireta, ortotanásia, distanásia e mistanásia). Essa explicação se fêz necessária para trazer uma informação que considero ser útil a todos que é a de que no Brasil, desde 2010, a justiça já reconhece a possibilidade de utilização de uma dessas modalidades que é a ortotanásia, segundo o art. 1 da resolução CFM 1805/2006, "É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu respresentnate legal". (peço desculpas pelo texto extenso)
ResponderExcluirÓtimo esclarecimento.
ExcluirO tristemente famoso Edifício Richards, de endereço inicial: Rua Barata Ribeiro nº 200 (que deu até nome a peça de teatro) , teve a numeração mudada para nº 198 a pedido dos moradores, cansados do "estigma".
ResponderExcluirA vizinhança mudou ...
(Quando trabalhei na Schindler, conheci além do 200, o Edifício Master: rua Domingos Ferreira, 125 - que rendeu até um ótimo documentário - e o 'Balança": rua Santana, 73, que deu nome a um programa humorístico de mesmo "apelido" do edifício: Balança Mas Não Cai e onde um mecânico de manutenção dos elevadores foi literalmente mantido como refém no prédio até que o supervisor chegasse com a peça necessária para consertar e liberar o funcionamento de um dos "n" elevadores do prédio.
No meu currículo falta o Edifício Rajah, na praia de Botafogo, que mudou de nome para Solymar para tentar fugir da fama adquirida ... a esse nunca fui.)
O 200 virou 194
Excluir👍
ExcluirEm 1985 e em razão de uma investigação policial, eu conheci internamente o Edifício Solimar na Praia de Botafogo. Os corredores dão acesso a minúsculos apartamentos do tipo "conjugado" e sem as mínimas condições de salubridade. Muitos servem como "alcôva" para a prática do lenocínio.
ExcluirNão sei se é verdade, mas já ouvi contarem um caso de atropelamento de um morador por motocicleta no corredor de um dos andares ...
ExcluirReligião é antes de tudo crença. Não é ciência, pois se fosse não haveria tantas religiões no mundo ou pelo menos não haveria tanta disputa sobre qual é a verdadeira. Poderia haver alguns recalcitrantes que duvidariam da verdade cientifica (como os terraplanistas o fazem) e aqueles que lucram bilhões explorando a fé alheia, mas no todo aos poucos a verdade se imporia.
ResponderExcluirMinha mãe se internou no antigo hospital Norte Cor, no Engenho de Dentro, por problemas respiratórios. Ficou 4 meses lúcida na UTI até falecer, provavelmente por infecção hospitalar, aos 96 anos de idade, em 2014.
ResponderExcluirPor coincidência, internou-se no dia do aniversário simultâneo da minha sogra e da minha ex, e morreu na véspera do aniversário da minha atual.
Minha mãe ficou internada por três meses no Pró Cardíaco, em Botafogo, em 2013. Seu médico particular a visitava duas ou três vezes na semana e ela no final toda intubada. Ele cobrava, salvo engano, 16 mil por mês. Um belo dia, o convidamos para sentar e conversar conosco e meu irmão mais velho já foi logo perguntando: "Dr. ela tem alguma chance de voltar prá casa e sentar conosco na mesa? ele respondeu: "Não". Ela vai voltar e sentar no sofá e ao menos interagir minimamente? resposta: "Não". Doutor, para com tudo, por favor e deixa ela ir em paz e sem sofrimento. E assim foi feito, dois dias depois, ela faleceu. Foi a melhor decisão que tomamos por nossa mãe, além de estancar aquela sangria financeira.
ResponderExcluirMuito boa decisão. Para todos, exceto para o médico e para o Pró Cardíaco.
ExcluirOtima decisão, Mauro Marcello. E tem toda a razão o Helio Ribeiro. Há um interesse de faturar que faz com que alguns médicos prolonguem o sofrimento dos pacientes apenas para ganhar mais dinheiro.
ExcluirMeu pai e minha mãe faleceram também no Pró Cardíaco, ele em 2010 aos 90 anos e ela em 2016 aos 94.
ExcluirO mesmo médico da família acompanhou os dois.
Na caso de meu pai, uma longa permanência na UTI e algumas procedimentos próximos ao final que claramente já não faziam sentido, inclusive mais de uma sessão de hemodiálise quando os pulmões claramente já tinham "indo embora".
Lição aprendida, conversado e combinado com o médico, quando 6 anos depois a situação de minha mãe na última internação se mostrou na prática irreversível, ela faleceu no quarto, somente com cuidados paliativos, sedada e sem sofrimento.
Acho que é um - ultimo - gesto de amor pelo familiar aliviá-lo de um sofrimento, sob a minha perspectiva, inútil.
Claro que é. Ninguém merece sofrer nesses casos.
ExcluirMeu primo, filho dos padrinhos da minha irmã, sofreu um grave acidente na estrada, acho que em 1992. Ficou vários dias em um hospital particular que cobrava caro e enrolava meus tios. Meu primo piorava a olhos vistos e implorava para não morrer. Antes que pudessem transferí-lo ele não resistiu. Isso mostra que hospital particular não é sinônimo de excelência.
ExcluirCom certeza, Augusto.
ExcluirExcelência não "veste a camisa" de público ou privado, existe em ambos os setores.
Alguém consegue responder às dúvidas do comentário de 08:51?
ResponderExcluirFiz a seguinte busca no Google:
Excluir[nome da barra cilíndrica de metal que prende o tapete nos degraus da escada]
A melhor resposta, apesar de não dar um nome "próprio" à peça, foi de um site que vende, marca Magia das Passadeiras, que assim a descreve:
"Este produto de alta qualidade, da marca Magia Das Passadeiras, é uma ferragem para prender tapetes em escadas, com um design de tecido em metal. É um produto artesanal, feito com materiais nobres, que garante a durabilidade e resistência. O modelo MAGIA DAS PASSADEIRAS é referente à vareta de 0,70 cm x 13 milímetros, perfeito para fixar tapetes de forma segura e elegante."
Mário, segundo minha pesquisa, são vendidas com o nome de hastes de carpete de latão . Pode pesquisar assim no Google.
Excluir👍Obrigado.
ExcluirZenon, uma das perguntas está respondida.
ExcluirQuanto "ao objeto no chão em frente à cama de casal", deve ter a função de, apesar da muito menor poluição atmosférica da época, acumular poeira e provocar crises de espirro no ministro e senhora, substituindo assim o rapé.
Quanto ao objeto em frente à cama não sei o que é. Mas sobre a cama, ampliando bem a foto, parece haver a face de um boneco.
ResponderExcluirNo escritório há um belo relógio sob o crucifixo, aparentemente com a figura da Justiça (uma mulher com venda nos olhos). em metal, sobre o mostrador do relógio.
A vida que cada um leva enquanto encarnado, seja ela boa ou ruim, bem como o seu desencarne, está diretamente relacionada com a qualidade de seu Karma, seja ele leve ou "pesado". Há Karmas tão tênues e curtos, e esses são os espíritos que tem pouco ou quase nada para expiar. Há também espíritos encarnados que o próprio desencarne é um pesado "resgate", no qual há grande sofrimento. Mas há desencarnes muito suaves quando transcorre durante o sono: é quando se diz que "fulano morreu dormindo". Mas como eu disse, tudo é muito relativo, pois depende da quantidade e da qualidade das dívidas pretéritas cada espírito.
ResponderExcluirSe pudesse escolher a forma de morrer, morrer dormindo seria uma das últimas. Sempre que ouço alguém dizer que fulano morreu dormindo, vem logo à minha cabeça : quem garante ? Quem pode ter certeza que o fulano estava dormindo na hora da morte ? Fico imaginando alguém sofrendo solitário, contorcendo em dores, suplicando por alguma ajuda e ao amanhecer algum familiar "decreta" que morreu dormindo, certamente isso traz uma espécie de alívio para os entes queridos.
ExcluirSuicídio com instrumento cortante é muito dolorido. Imaginem um seppuku (harakiri).
ResponderExcluirseppuku não era suicídio, mas uma execução autoinfligida. era uma saída "honrosa" no código de conduta ética japonesa: o bushidô.
ExcluirO suicídio é o pior dos crimes aos olhos de Deus e da espiritualidade. Quem pensa que escapará de seu destino pondo termo à vida terrena não imagina que passará por provações terríveis e inimagináveis, caso consiga. Muita gente se compadece quando vê pessoas sem pernas, cegas, em estado vegetativo, que se arrastam, não possuem cérebro, ou alguma desgraça semelhante, não imagina a razão de tamanha provação. A verdade é que depois de passarem longos períodos no mais profundo dos níveis do Umbral em locais semelhantes aos que são mostrados nas ilustração de "A Divina Comédia, de Dante Alighieri, os espíritos de suicidas tornam a reencarnar em corpos defeituosos e mentes doentias.
ResponderExcluirnas ilustrações
Excluirvocê fala isso porque não está no lugar de quem sofre o padecer de uma doença terminal ou incapacidade plena. ao menos, se formos pro inferno com o suicídio, haverá "prantos e rangeres de dentes" mas sem dor.
ExcluirNo dia 13 de março de 2001 comemoramos o aniversário do meu cunhado, jantando no restaurante Parmê. Eu estava inspirado: bebi Coca-Cola misturada com guaraná, comi ketchup com colher, entrei na pizza.
ResponderExcluirCheguei em casa e fui dormir tarde. Lá pelas 2 horas da manhã eu pulei da cama: simplesmente não conseguia respirar. Meus pulmões estavam paralisados. Minha esposa e enteadas acordaram assustadas. Minha esposa gritava desesperada, achando que eu iria morrer. Eu também achava o mesmo. Não sentia nenhuma dor, por isso descartei infarto. Mas não conseguia respirar. Aí comecei a fazer uma força imensa para inspirar o ar. Com muito custo consegui e aos poucos minha respiração voltou ao normal. Imaginem como passei o resto da noite.
No dia seguinte fui a um médico, que não soube diagnosticar o que eu tivera.
Passados alguns meses o caso se repetiu, sem comilança prévia. Eu já sabia o que fazer, mas fiquei muito assustado.
Aí fiquei sabendo da tal apneia do sono. Fiz um teste e foi constatado o problema. Minha esposa reclamava que eu roncava muito. E quando tirava uma soneca, muitas vezes eu acordava com falta de ar.
Passei a usar CPAP, mas só no início de 2019.
No ano passado (2024), em abril, tive de extrair a vesícula com urgência. Emagreci 9 quilos. Minha esposa falou que o ronco praticamente desapareceu. Parei de usar CPAP desde então. Parece que eu estava gordo e isso era a causa da apneia do sono. O diâmetro do meu pescoço diminuiu bem, após o emagrecimento pós-cirúrgico.
Mas eu, que tinha um físico razoável (embora com uma barriguinha renitente), agora fiquei pelancudo.
Mas considerando tudo envolvido, você sai ganhando, Helio, fácil, fácil.
ExcluirPerdeu a barriga, se livrou da apneia e por consequência do incômodo do aparelho.
O que são umas pelancas perto disto?
Verdade. O CPAP era muito incômodo. A perda da vesícula é um caso a pensar.
ExcluirDepois de alguns meses da retirada da vesícula a vida volta ao normal. No início é preciso evitar coisas muito gordurosas.
ResponderExcluirÉ, estou quase lá. Eu amo pizzas, e quase todo domingo eu traçava uma, com gosto. Depois que retirei a vesícula nunca mais pedi pizza. Apenas comi uma ou duas fatias pequenas num rodízio.
Excluirhoje muita coisa mudou. nos hospitais não se "investe" mais nos pacientes sem possibilidades de cura. dão o mínimo necessário, até chegar a morte natural ou mandam pra casa. a família assina um termo de que não há mais nada a fazer e ficam com o paciente até o fim. é dado todo o conforto até a morte chegar.
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