Morreu de madrugada aos 93 anos o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Conhecido por vários escândalos e retirado da presidência. Também foi flagrado surrupiando uma medalha de premiação...
Boa tarde. Fiquei triste com o anúncio repentino de férias do blog. Embora não comente, eu acesso o Saudades do Rio diariamente e me sinto à vontade para opinar. Os depoimentos aqui possuem um inestimável cunho histórico de fontes não oficiais que não estão nos livros. A sociedade evoluiu, mas os conceitos e valores sociais se mantém rígidos e sem nenhuma empatia para com o semelhante, principalmente quando esse semelhante é menos favorecido. Há uma ostentação descabida, enquanto há famintos nas ruas e nas comunidades, e muito há que ser feito para diminuir essa desigualdade. Enquanto aqui se discute imagens do passado, o presente clama por um maior comprometimento e maior tolerância para com aqueles que dão o seu suor para sobreviver.
Acho que não são férias. Penso que o Luiz está preocupado com as novas regras de postagem em redes sociais e está avaliando se continua ou não com este blog. Tem dois espíritos de porco aqui, os tais Helio Ribeiro e Joel Almeida, que infringem constantemente as novas regras e podem gerar punição para o Luiz. Talvez, para não correr risco de processo, o Luiz cancele de vez o blog.
Foi bastante noticiado nos últimos dias. Consulte o Google a respeito das mudanças feitas pelo STF e das punições previstas para o responsável pelo site ou blog que publicar textos proibidos. É fácil. Se não souber como fazer a consulta, use a ajuda do Google. Ou entre no You Tube que tem vídeo mostrando como se faz isso. Espero ter ajudado com essa dica preciosa.
Entre outros: "(d) incitação à discriminação em razão de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexualidade ou identidade de gênero (condutas homofóbicas e transfóbicas), passível de enquadramento nos arts. 20, 20-A, 20-B e 20-C da Lei nº 7.716, de 1989".
Mas você pode ver a lista completa entrando no site do STF. É fácil. Procure pelo tema 0987 ou RE1037396.
De qualquer forma, como quando o STF se senta para interpretar algo nunca se sabe o que vai sair, o Luiz talvez esteja colocando as barbas de molho em virtude de comentários frequentemente passíveis de lhe criar problemas jurídicos.
São exemplos desse tipo de comentário os feitos pelo Helio Ribeiro a respeito dos políticos e do Judiciário, e os feitos pelo Joel Almeida sobre homossexuais e nordestinos. Seria melhor eles dois evitarem tais tipos de comentários para não comprometer o Luiz.
Afinal, políticos e Justiça trabalham em prol do povo. Constato isso diariamente no Salão Verde e no Azul, onde políticos se esforçam para garantir verbas para obras em benefício de seus eleitores. E no caso da Justiça, para coibir e punir severamente os casos de corrupção, tanto é que isso diminuiu enormemente, pois hoje já não se ouve mais notícia de nenhum político ou empresário condenado por tais atos.
E no caso dos nordestinos, é um povo sofredor, que vem para o Sul maravilha e é a base da construção civil, com pedreiros, pintores, carpinteiros, mestres de obra. Além de serem a imensa maioria dos porteiros e zeladores nos luxuosos edifícios em que nós todos aqui, pertencentes à classe média alta, residimos em bairros privilegiados do Rio ou São Paulo.
É injusto demonizar os nordestinos. Afinal, embora tenham quem os envergonhe, isso não é característica desse povo, basta ver Adhemar de Barros, Sérgio Cabral Filho, Paulo Malulf e outros.
Seu último comentário mostra uma enorme dose de ironia, ou então você deve estar sob efeito de alguma substância que afetou seu discernimento. Para seu maior esclarecimento, a Constituição Federal é o parâmetro pelo qual o cidadão deve se nortear, cujo teor é objetivo e não cabe qualquer tipo de interpretação. Diga-se de passagem que a Lei é objetiva e não interpretativa.
Isso tudo é muito bonito no papel. Mas o STF julga de acordo com sua conveniência e com o cargo do réu, e não conforme a CF. De qualquer forma, é o Luiz que está sujeito a responder por algum desvio gerado por um comentarista. Fica a cargo dele a decisão sobre o que fazer. O aviso foi dado.
Agora vou preparar minha mala para voltar a Brasília, cujo clima está muito seco e frio. Ainda tenho de pegar o voo e chegando lá saber com meu chefe quais vão ser as pautas da semana. Assunto é o que não falta naquelas casas-de-mãe-joana da Praça dos Três Podres Poderes.
Até a próxima. Cuidem-se e moderem nos seus comentários.
Apenas a título de despedida: fiquei muito feliz com o último comentário do Anônimo sobre o STF julgar objetivamente e não interpretivamente. Nunca entendi a anulação de todos os processos da Lava-Jato. Sempre me pareceu algo político, mas agora entendo que foi baseado em fatos. Também nunca acreditei que o Odebrecht havia sofrido tortura psicológica diante dos seus caríssimos advogados durante interrogatório pelo Moro, como afirmou o Toffoli para anular seu processo. Mas agora estou tranquilo sabendo que realmente ele foi vítima daquela coisa hedionda, motivo pelo qual objetivamente o Toffoli anulou o processo.
Também se explica a anulação dos processos do Lula. Tudo baseado em fatos concretos.
Ufa!! Vou dormir tranquila, com maior confiança na Justiça. Obrigado, querido Anônimo.
Li agora os diversos comentários mencionando meu nome, e tais comentários merecem uma resposta pronta e na mesma régua. A comentarista "Branca de Neve" professa conceitos toscos e duvidosos referentes a diversas normas legais, misturando "alhos com bugalhos", demonstrando uma visão política típica de Rede Globo, UOL, Estadão, etc, e em razão disso não vou perder meu tempo. E como se trata de alguém que só consegue comentar de forma anônima, debochada, e de forma sarcástica, trata-se obviamente de um "espírito de porco", um qualificativo atribuído a mim, conforme seu comentário das 16:37, mas que no qual ela se encaixa perfeitamente. Ah, eu ia esquecendo: diante de diversos indícios que não vou mencionar, tenho muitas dúvidas de que Branca de Neve seja uma mulher.
O Anônimo parece entender bem de Direito e ao afirmar que as Leis são objetivas e portanto são estritamente obedecidas pelo Judiciário dão plena razão ao STF para processar e julgar os golpistas do 8 de janeiro. Pá de cal na choradeira dos apoiadores do Bolsonaro que consideram o julgamento uma farsa. Ao contrário, ele é baseado em fatos concretos.
Neste fim de semana minha esposa e eu estivemos ocupados preparando quitutes para uma festa junina à qual comparecemos no domingo. Por isso só pude entrar aqui no SDR já na madrugada desta segunda-feira, para ver se o Luiz havia retornado. Deparei-me então com uma polêmica envolvendo meu nome e o do Joel Almeida, pois a Branca de Neve nos chamou de “espíritos de porcos”. Na verdade, acho que ela foi um pouco rude ao dizer que na encarnação anterior meu espírito estava em um porco. Mas ela não deixa de ter certa razão. Acho que eu e o Joel somos os “enfants terribles” do SDR. O Joel queimou no golpe com ela. Eu, ao contrário, me considerei lisonjeado, pois já diz a sabedoria popular: “falem mal, mas falem de mim”. E se ela considera meus comentários desairosos ou desrespeitosos ou preconceituosos ou violentos ou desprezíveis ou nojentos, ainda assim é sinal de que ela os lê. O que me enche de orgulho. Afinal, dizem que o ser humano consegue suportar tudo, menos o desprezo. E pelo menos por ela eu não sou desprezado.
Branca de Neve, seja quem for, merece meus cumprimentos por ter tido a criatividade de inventar um pseudônimo e escolher um avatar para si mesma. Isso é muito melhor do que comentar como “Anônimo”.
Quanto às férias do Luiz, a Branca de Neve acha que o motivo é o receio de punição por causa dos comentários de nós, “espíritos de porco”. Pode ser, sim. Normalmente quando o Luiz entra em férias ele diz quando retornará. Não fez isso desta vez. Aparentemente saiu de modo apressado. Lembro a intenção dele de postar conteúdos do “O Pharol”. Mas só fez isso uma única vez. E saiu em férias. Muito estranho. Se fosse viagem, ele daria uma previsão de retorno. Espero não ter sido por motivo de doença dele ou de algum ente querido. E se não foi isso, realmente pode estar consultando algum advogado para entender melhor o risco que poderá estar correndo ao permitir comentários que possam infringir as novas regras estabelecidas pelo STF, que como sempre são vagas e sujeitas a interpretações. Se assim for, o alerta da Branca de Neve para nos contermos no que escrevemos é muito válido.
Só nos resta aguardar o retorno do Luiz para sabermos qual é o futuro do SDR: se permanece tudo como dantes no quartel de Abrantes ou se vai haver mudança ou extinção do SDR (espero que não).
Não custa esclarecer que para que qualquer denúncia ou representação efetiva tenha algum efeito prático, o denunciante deve fornecer seu nome e demais dados pessoais junto aos órgãos competentes. Como todo indivíduo que se presta a se esconder atrás de alcunhas para praticar suas ações é desprovido de coragem, duvido que "Branca de Neve" saia de seu "amplo armário" para "botar sua cara" em público".
Amanhã O Globo completa 100 anos e ontem foi às bancas uma edição especial com mais de 500 páginas (incluindo os suplementos). Entre as reportagens, uma sobre imagens da cidade em 1925. https://oglobo.globo.com/google/amp/cultura/noticia/2025/07/27/a-cidade-que-viu-o-globo-nascer-veja-imagens-do-rio-de-1925-garimpadas-do-acervo-da-brasiliana-fotografica.ghtml
PS: semana passada estive na Casa Roberto Marinho e vi a exposição sobre o centenário do jornal. Tinha uma equipe da TV fazendo gravação. A exposição vai até dia 10.
Essa ou esse Branca de Neve pisou na bola ao atacar gratuitamente nossos colegas Hélio e Joel. Ganhou o quê com isso? só criou um clima desagradável prá ele (a ) próprio (a), mais nada.
Ninguém pediu mas vou dar minha opinião. O SDR está no ar há pelo menos 20 anos e os assuntos estão ficando repetitivos, sem muita novidade. Além disso há um número pequeno de comentaristas embora as estatísticas mostrem que há muitas visualizações. Não deve ser fácil escolher fotos e publicar três ou quatro vezes por semana, além de administrar comentários "problemáticos". Ano passado o Luiz já ameaçou encerrar as atividades e estas férias inesperadas, sem aviso de volta, pode ser outro sintoma de que estamos nos últimos dias do blog. Vai fazer falta pois desde há muito tempo nos acostumamos a vir aqui e ver as novidades além de poder escrever sobre nossa cidade. Estamos nos aproximando de dois milhões e setecentas mil visualizações deste o início do blog nesta prataforma em 2017 se não me engano. Se for mesmo o fim deixará saudade.
Pois é, Zenon. É muito difícil arranjar assunto para três postagens semanais. E não são só as fotos, têm também os textos que exigem pesquisa demorada, além do tempo de digitação. Aqui não é Facebook nem Instagram, que basta postar uma foto e deixar a turma comentar.
O Luiz precisa da colaboração de todos. Eu procuro armar postagens e enviar para ele. No início eu escrevia o texto em Word e enviava as fotos em .jpg, com indicação de onde elas deveriam ser colocadas no texto. Isso exigia trabalho dele. Em março de 2022 fiz um clone do SDR e passei a construir a postagem nesse clone. Fica igualzinho ao que será publicado no SDR. Aí, uma vez aprovada a postagem, eu envio tudo em formato HTML para ele. O trabalho dele é simplesmente copiar e colar no SDR. Facilitou enormemente a tarefa dele. Desde março de 2022 até hoje fiz 77 postagens, fora as muitas que preparei antes de ter esse clone. Aqui no meu computador tenho 86 postagens registradas. Fora a época do Sherlock Holmes e outras, que ficaram no computador antigo.
No dia 14 deste mês preparei mais duas e ele disse que me avisaria quando eu deveria enviar para ele, mais tarde. Isso nunca havia ocorrido antes. Achei estranho. Logo depois vieram as férias inopinadas.
O resumo disso tudo é que o Luiz já deve estar cansado e precisa de ajuda com material para publicação.
Está na hora de todos nós procurarmos ajudá-lo. Ou corremos o risco de extinção do SDR e dissolução desse grupo e dos assuntos e conhecimentos que compartilhamos aqui.
Sabendo da dificuldade de arranjar material novo, eu já havia sugerido a ele liberar os fins de semana para quaisquer assuntos, ligados ou não ao Rio de Janeiro. Isso daria mais campo para procurar material e ele só teria o trabalho de indicar o assunto, sem necessidade de obrigatoriamente escrever longos textos e anexar fotos.
Até sugeri postar fotos da minha coleção de moedas estrangeiras, mas ele barrou dizendo que fugia do objetivo do SDR. Assim fica um tanto amarrado o leque de assuntos.
Sei que minha sugestão fugiria do objetivo do blog, mas melhor perder os aneis do que o dedo. Além do que talvez outros visitantes pudessem entrar na dança, com temas mais abrangentes, inclusive sugerindo pura e simplesmente um assunto ao Luiz, sem necessidade de preparar fotos e textos.
Mesmo ligado ao Rio, poderiam ser levantados assuntos como a necessidade real de demolição do morro do Castelo, da mudança de capital para Brasília, do sucateamento dos trens suburbanos, da remoção forçada de favelas, etc. Assunto é o que não falta.
Fora os estrangeiros: onde você estava no dia de eventos importantes, como a morte do Kennedy, a do Getúlio, o pouso do homem na Lua, o atentado ao WTC, etc. Também não faltariam assuntos.
Tenho certeza de que outros visitantes, até mesmo fora do Rio, poderiam entrar na discussão.
Mas o Luiz resiste a isso. O blog é dele, a decisão é dele. Apenas dei sugestão. Talvez vocês também possam dar as suas.
Além dos fatores elencados pelo Hélio e pelo Zenon, ê preciso que as normas do Blog tenham alguma atualização, pois as rotinas da vida, dos hábitos, e da política, tiveram mudança radicais. Além disso, a identificação do comentarista e a vedação ao anonimato deveriam ser "cláusulas pétreas" do Blog.
Joel, não há como evitar os anônimos. Basta que um deles invente um nome fictício e pronto. Não seria conveniente radicalizar o acesso, que poderia ser feito exigindo que comentários somente pudessem ser feitos por quem está cadastrado no Blogger. Mas isso faria com que muitos visitantes deixassem de comentar. Conviver com anônimos é inevitável. O que poderia é esses tais inventarem um nome e comentassem sempre com ele. Porque é comum haver vários anônimos no mesmo dia, não necessariamente sendo a mesma pessoa. Se cada um usasse um codinome fixo, já seria de bom tamanho.
E quanto a opiniões e conceitos diversos, o respeito a eles é fundamental, pois apesar de não constituirem crimes, tais opiniões são invariavelmente demonizadas aqui neste blog. Vou dar um exemplo prático sobre isso. Não é novidade para ninguém que a diáspora nordestina ocorrida no Rio de Janeiro foi uma das principais responsáveis pela favelização de cidade e por suas consequências. Eu pergunto: onde estão o preconceito, a discriminação, e a "homofobia"? Esse comentário é preconceituoso? Existe alguma inverdade nesse comentário? Onde está a "conduta criminosa?" Mas se algum comentarista não concordar, que bom! Afinal pensamos de forma diferente, e para quem não concordar o debate está aberto, mas de forma civilizada, e não agressiva e sob alcunhas ou de anonimato. Esse tipo de manifestação é um dos grandes problemas deste Blog.
O Hélio falou de grandes eventos fúnebres. Para não sair do Rio, tivemos uns 4 ou 5 que vi em documentários ou arquivos de jornais e revistas, com multidões em velório e cortejo pelas ruas: Francisco Alves, Getúlio Vargas, Carmem Miranda, Barão do Rio Branco e JK. Os 4 primeiros em época de população bem menor do que hoje.
Desses eu só lembro do Getúlio Vargas, mas não do velório. Eu estava na primeira série primária. Durante a aula a professora, dona Alaíde, foi chamada por alguém. Saiu da sala e retornou momentos depois, chorando, e comunicou que o Getúlio havia morrido. As aulas foram suspensas. Não lembro como voltei para casa.
Lá em casa todos eram getulistas, eleitores do PTB, e detestavam o Carlos Lacerda, da UDN. Anos mais tarde, quando trabalhei na empresa de construção civil que já citei muitas vezes aqui, o governador do então Estado da Guanabara era o Carlos Lacerda. E ele foi um grande tocador de obras importantes, através da SURSAN. Negrão de Lima continuou várias delas.
Ao longo do governo de ambos, trabalhei em obras em vários bairros, com base em: Botafogo, Aterro do Flamengo, Maria da Graça, Acari, Rio Comprido, Higienópolis, Largo do Bicão, Largo do Tanque, Honório Gurgel, Copacabana. A partir da base nesses bairros, as obras cobriam outros periféricos, como Rocha Miranda, Terra Nova, Cavalcante, Engenheiro Leal, Freguesia, Taquara.
Meu pai também foi eleitor do PTB, mas reconhecia o bom trabalho da administração Lacerda. O pai dele era um getulista tradicional, do tipo que se manifestava nas ruas, conforne foto que tem na família, mas acho que a idade não permitiu sua participação nos protestos contra O Globo no dia da morte do Getúlio, nem do fechamento do comércio de quem chegou a abrir loja. Já meu avô materno era exatamente o contrário, eleitor da UDN e depois ARENA, mas havia nenhum problema de convívio entre as famílias. Cresci num ambiente totalmente democrático.
Eu tinha apenas sete anos quando o Getúlio se suicidou, portanto não tenho condição de falar sobre ele e seu governo, pois nunca me interessei por ler a respeito. Mas dizem que ele era considerado o "pai dos pobres". E era comum as casas terem retrato dele dependurado na parede. Não era o caso da minha família, mas ouvi dizer isso.
Essa veneração pelo Getúlio me parece que era legítima pelo povo, e não algo forçado pelo governo. Ao contrário de outros exemplos trágicos ocorridos mundo afora, como Stálin, Tito, Hitler, Mao Tsé-Tung, Enver Hoxha e atualmente o caso do Kim Jong-un e de seu pai, Kim Jong-li.
Quando perambulei pela Iugoslávia, era onipresente o retrato do Tito em tudo quanto era lugar. Lembro que em Split, uma bela cidade litorânea da Croácia, na avenida à beira-mar, chamada Splitska Riva, havia uma construção de uns quatro andares, naquele vetusto estilo soviético, da qual pendia de alto a baixo um enorme retrato do Tito. Nojento. Tive um piti quando vi aquela puxação de saco, que eu já vinha aturando havia algumas semanas. Sentei-me num banco à beira-mar, de cara amarrada. Minha ex tratou de me acalmar.
E em Sarajevo, no centro da cidade, perto da ponte sobre o rio Miljacka onde o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado em 28 de junho de 1914, fato que deu origem à Primeira Guerra Mundial, há um mercado misto de ar livre e boxes. Na época lembrava um pouco o camelódromo e a feira de antiguidades e artesanato da Praça XV. Todos os boxes tinham um retrato do Tito dependurado.
O mercado se chama Baščaršija. Muitíssimo interessantes e belos os objetos artesanais ali expostos à venda. Infelizmente não pude comprar nada por causa do volume que seria.
Getúlio Vargas era mesmo o "Pai dos pobres" no seu mais legítimo sentido. A comoção social pela sua morte foi imensa. Após o fim do Estado Novo em 1945, Getúlio Vargas se refugiou em sua estância no Rio Grande do Sul e por lá ficou. Em 1949 João Goulart, que ao contrário do que muita gente pensa, era um rico fazendeiro que não precisava do dinheiro da política, foi à estância de Vargas e o convenceu a se candidatar à Presidência da República nas eleições vindouras de 1950, dando-lhe para isso suporte financeiro em uma época em que não havia fundo eleitoral e as campanhas ficavam por conta de recursos dos próprios candidatos e de doações. Getúlio foi eleito e carregado nos braços do povo em uma demonstração inequívoca de seu prestígio.
Aliás, o nome José tanto se refere ao pai de Jesus como também a figuras execráveis, como Stálin, Tito, Goebbels e Mengele, para citar os que me vêm à memória.
Getúlio, embora um golpista, teve o mérito de ter quebrado a oligarquia da Velha República, que surfou durante trinta anos com as benécias compensatórias por terem perdido a mão de obra escrava.
A constituição de 34 que GV outorgou era avançada sob o contexto social e fundamentou as regras trabalhistas de um país que iniciava um processo de industrialização. O problema dele foi ter se enebriado com o poder, gerando uma escalada de perpetuação no comando. Enfim, entre erros e acertos acabou ficando no imaginário do povão como um grande aliado dos menos assistidos e também como um grande nacionalista.
Getúlio Dornelles Vargas outorgou ao Brasil a Consolidação das Leis Trabalhistas, um Diploma Legal que trouxe a reboque o sindicalismo, os Tribunais do Trabalho com a estrutura milionária que lhes é peculiar, e por conseguinte os altos custos de uma "justiça meia boca". A C.L.T da forma que é atualmente torna o custo do emprego formal proibitivo no Brasil, levando parte da força de trabalho à informalidade, com danos deletérios e irreparáveis à Previdência Social.
Reza o ditado que "Tudo que começa bem, termina mal; tudo que começa mal, termina pior". É o caso da CLT, dos sindicatos, da Justiça do Trabalho, da imunidade parlamentar, das políticas identitárias, das bolsas disso e daquilo, e de outras coisas que começaram com uma finalidade e foram deturpadas ao longo do tempo.
Ontem li que em Santa Catarina os alunos de baixa renda podem cursar faculdade de graça. Aí gente de posses começou a fraudar documentos para se passar por baixa renda.
A oligarquia na verdade durou 40 anos e se já tinha muitos defeitos desde o inicio, ficou péssima nos últimos 8 anos da República Velha. O Governo Provisório do Getúlio teve bastante influência do tenentismo. As decisões desse primeiro período e mais as do governo constitucional de 1934 deixaram os extremistas de esquerda e de direita sem nenhum apoio do povo nas intentonas comunista e integralista. E a CLT é produto de um Brasil das décadas de 30 e 40 do século 20. As mudanças aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro não fizeram efeito. Será que a maioria dos empresários está repassando o que economizam com as alterações?
Neste link https://www.youtube.com/watch?v=gb156RbMeFw há um vídeo de 10 minutos sobre os trens da EFCB na década de 1950. A imagem é um tanto escura. Por sinal, o tipo de trem mostrado é o que eu sempre achei mais bonito. Eram os Metropolitan Vickers série 100 originais, ainda com os farois tipo carro, ou seja, em número de dois bem baixos na parte frontal do vagão. Depois houve uma alteração, passando a ser um único farol bem grande no topo do vagão. A pintura era saia azul e blusa creme (acho que depois passou para cinza claro).
FF: A Lei 15.181/25 sancionada no último dia 28 aumentou as penas para os crimes de furto, receptação, e de roubo, de cabos de energia e de telefonia. No caso de furto e de receptação a pena pode chegar a oito anos de reclusão, e de roubo a quinze anos de reclusão. Em tese nos dois primeiros casos, os autores não mais sairão "pela porta da frente da Delegacia", já que são crimes inafiançáveis. Resta saber se nas audiências de custódia algum juiz "entenda" que o criminoso é uma "vítima da sociedade" e o liberte. FF2: A Juíza Tula Melo aceitou a denúncia do MP e tornou o rapper Oruam e mais um outro criminoso, réus pelo crime de tentativa de homicídio praticado contra dois policiais civis, inclusive um Delegado, na semana passada no Joá, quando atiraram pedras, uma delas com quase 5kg sobre os citados policiais, causando ferimentos em dois deles. Coincidentemente a Juiza é viúva de um policial civil da Core assassinado por traficantes durante um roubo ocorrido na estrada da Grota Funda há meses atrás, estando ela própria presente durante a ação criminosa que vitimou o marido.
FF 3 : O rapper Oruam não está mesmo com sorte, pois foi despejado da mansão na qual morava e pagava cem mil reais de aluguel. O proprietário da mansão cinematográfica ajuizou uma ação de despejo por falta de pagamento. O rapper já estava inadimplente há seis meses e ontem a ação de despejo foi concluída. E para complicar mais a sua situação, o crime de tentativa de homicídio no qual ele é réu, é de competência do Tribunal do Júri e o rito processual é bem mais complexo. O rapper entrou no estágio da vida onde "o urubu que está embaixo "cospe" no que está em cima".
Tinha esperança que o bar fosse reabrir dia 1º mas nada. Agora já estou achando que o gerente vai gozar os 30 dias integralmente e só voltará no meio do mês.
Essa verbo "gozar" é problemático. Lembro que quando eu estava no IBGE fui conversar com uma funcionária a respeito dos valores pagos a título de férias. Ela já era uma senhora, talvez beirando os 60 anos. E eu tinha dúvidas se o pagamento das férias era feito antes delas ou após o retorno. E, inocentemente, fiz a seguinte pergunta, em relação ao que o sistema de pagamento deveria fazer no caso das férias do funcionário: - O funcionário goza antes e recebe depois, ou recebe antes e goza depois? Logo a seguir me dei conta do duplo sentido da pergunta, mas já era tarde. A funcionária permaneceu impassível e me deu a resposta, que não lembro qual foi. Não sei se ela sacou o duplo sentido e fingiu que não, ou se não percebeu nada de anormal na pergunta.
Boas férias, Dr. D'.
ResponderExcluirComeçou a crise de abstinência.
Muito estranho: sempre que entra em férias o Luiz avisa quando vai voltar. Não estou gostando disso.
ResponderExcluirBoas férias, Luiz!
ResponderExcluirHoje, dia 20, é dia do amigo/da amizade.
ResponderExcluirEm 1969 o módulo lunar da Apolo XI pousava no satélite e eram ditas as famosas palavras do astronauta Neil Armstrong.
O cantor Lobo tem uma música a respeito desse fato. Chama-se "Armstrong". Os últimos versos são muito intrigantes:
Excluir"The whole world stopped to watch it / On that July afternoon / Watched a man named Armstrong / Walk upon the Moon. /
And I wonder if long time ago / Somewhere in the Universe /
They watched a man named Adam /
Walk upon the Earth.
Morreu de madrugada aos 93 anos o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Conhecido por vários escândalos e retirado da presidência. Também foi flagrado surrupiando uma medalha de premiação...
ExcluirAproveita as férias, Luiz!
ResponderExcluirO Luiz deve ter uma razão mais grave.
ResponderExcluirSe bem me lembro esta fotografia que sempre aparece nas férias do gerente é dos anos 1970.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirSine die?
ResponderExcluirVamos aguardar em suspense.
Perfeto o registro feito pelo Augusto às 15:55. O Sr. Marin também ficou conhecido como apoiador da ditadura militar.
ResponderExcluirSó de passagem para conferir se a porta do bar ainda está fechada.
ResponderExcluirBoa noite Saudosistas. Sem novidades no SDR, somente o serviço de avisos de falecimentos em atividade.
ResponderExcluirNem isso...
ExcluirTalvez tenhamos novidades somente em agosto mesmo.
Boa tarde. Fiquei triste com o anúncio repentino de férias do blog. Embora não comente, eu acesso o Saudades do Rio diariamente e me sinto à vontade para opinar. Os depoimentos aqui possuem um inestimável cunho histórico de fontes não oficiais que não estão nos livros. A sociedade evoluiu, mas os conceitos e valores sociais se mantém rígidos e sem nenhuma empatia para com o semelhante, principalmente quando esse semelhante é menos favorecido. Há uma ostentação descabida, enquanto há famintos nas ruas e nas comunidades, e muito há que ser feito para diminuir essa desigualdade. Enquanto aqui se discute imagens do passado, o presente clama por um maior comprometimento e maior tolerância para com aqueles que dão o seu suor para sobreviver.
ResponderExcluirMais uma passada para conferência.
ResponderExcluirAinda sem aviso pendurado na porta com a data de retorno às atividades.
Haverá um retorno!!!???
ResponderExcluirDeixem o cara em paz curtindo as férias!
ResponderExcluirAlguém aqui gostaria de tirar férias e o chefe ficar ligando e perguntando toda hora quando você irá voltar?
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAcho que não são férias. Penso que o Luiz está preocupado com as novas regras de postagem em redes sociais e está avaliando se continua ou não com este blog. Tem dois espíritos de porco aqui, os tais Helio Ribeiro e Joel Almeida, que infringem constantemente as novas regras e podem gerar punição para o Luiz. Talvez, para não correr risco de processo, o Luiz cancele de vez o blog.
ResponderExcluir"Novas regras?" Onde elas estão escritas? Se puder nos informe! Nada como sermos bem informados.
ExcluirFoi bastante noticiado nos últimos dias. Consulte o Google a respeito das mudanças feitas pelo STF e das punições previstas para o responsável pelo site ou blog que publicar textos proibidos. É fácil. Se não souber como fazer a consulta, use a ajuda do Google. Ou entre no You Tube que tem vídeo mostrando como se faz isso. Espero ter ajudado com essa dica preciosa.
ExcluirMoça, deixa eu entender: o que vem a ser um "texto proibido?"
ExcluirEntre outros: "(d) incitação à discriminação em razão de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexualidade ou identidade de gênero (condutas homofóbicas e transfóbicas), passível de enquadramento nos arts. 20, 20-A, 20-B e 20-C da Lei nº 7.716, de 1989".
ExcluirMas você pode ver a lista completa entrando no site do STF. É fácil. Procure pelo tema 0987 ou RE1037396.
De qualquer forma, como quando o STF se senta para interpretar algo nunca se sabe o que vai sair, o Luiz talvez esteja colocando as barbas de molho em virtude de comentários frequentemente passíveis de lhe criar problemas jurídicos.
ExcluirSão exemplos desse tipo de comentário os feitos pelo Helio Ribeiro a respeito dos políticos e do Judiciário, e os feitos pelo Joel Almeida sobre homossexuais e nordestinos. Seria melhor eles dois evitarem tais tipos de comentários para não comprometer o Luiz.
ExcluirAfinal, políticos e Justiça trabalham em prol do povo. Constato isso diariamente no Salão Verde e no Azul, onde políticos se esforçam para garantir verbas para obras em benefício de seus eleitores. E no caso da Justiça, para coibir e punir severamente os casos de corrupção, tanto é que isso diminuiu enormemente, pois hoje já não se ouve mais notícia de nenhum político ou empresário condenado por tais atos.
ExcluirE no caso dos nordestinos, é um povo sofredor, que vem para o Sul maravilha e é a base da construção civil, com pedreiros, pintores, carpinteiros, mestres de obra. Além de serem a imensa maioria dos porteiros e zeladores nos luxuosos edifícios em que nós todos aqui, pertencentes à classe média alta, residimos em bairros privilegiados do Rio ou São Paulo.
ExcluirÉ injusto demonizar os nordestinos. Afinal, embora tenham quem os envergonhe, isso não é característica desse povo, basta ver Adhemar de Barros, Sérgio Cabral Filho, Paulo Malulf e outros.
Entendeu, querido? Ou quer que eu desenhe?
ExcluirSeu último comentário mostra uma enorme dose de ironia, ou então você deve estar sob efeito de alguma substância que afetou seu discernimento. Para seu maior esclarecimento, a Constituição Federal é o parâmetro pelo qual o cidadão deve se nortear, cujo teor é objetivo e não cabe qualquer tipo de interpretação. Diga-se de passagem que a Lei é objetiva e não interpretativa.
ExcluirIsso tudo é muito bonito no papel. Mas o STF julga de acordo com sua conveniência e com o cargo do réu, e não conforme a CF. De qualquer forma, é o Luiz que está sujeito a responder por algum desvio gerado por um comentarista. Fica a cargo dele a decisão sobre o que fazer. O aviso foi dado.
ExcluirAgora vou preparar minha mala para voltar a Brasília, cujo clima está muito seco e frio. Ainda tenho de pegar o voo e chegando lá saber com meu chefe quais vão ser as pautas da semana. Assunto é o que não falta naquelas casas-de-mãe-joana da Praça dos Três Podres Poderes.
Até a próxima. Cuidem-se e moderem nos seus comentários.
Apenas a título de despedida: fiquei muito feliz com o último comentário do Anônimo sobre o STF julgar objetivamente e não interpretivamente. Nunca entendi a anulação de todos os processos da Lava-Jato. Sempre me pareceu algo político, mas agora entendo que foi baseado em fatos. Também nunca acreditei que o Odebrecht havia sofrido tortura psicológica diante dos seus caríssimos advogados durante interrogatório pelo Moro, como afirmou o Toffoli para anular seu processo. Mas agora estou tranquilo sabendo que realmente ele foi vítima daquela coisa hedionda, motivo pelo qual objetivamente o Toffoli anulou o processo.
ExcluirTambém se explica a anulação dos processos do Lula. Tudo baseado em fatos concretos.
Ufa!! Vou dormir tranquila, com maior confiança na Justiça. Obrigado, querido Anônimo.
😱😱
ResponderExcluirMesmo com a porta fechada vejo que na calçada em frente ao nosso bar favorito tem algum bate-papo de frequentadores.
ResponderExcluirCom porta fechada não tem cadeira para voar. Mas daqui a pouco levam de casa...
ExcluirLi agora os diversos comentários mencionando meu nome, e tais comentários merecem uma resposta pronta e na mesma régua. A comentarista "Branca de Neve" professa conceitos toscos e duvidosos referentes a diversas normas legais, misturando "alhos com bugalhos", demonstrando uma visão política típica de Rede Globo, UOL, Estadão, etc, e em razão disso não vou perder meu tempo. E como se trata de alguém que só consegue comentar de forma anônima, debochada, e de forma sarcástica, trata-se obviamente de um "espírito de porco", um qualificativo atribuído a mim, conforme seu comentário das 16:37, mas que no qual ela se encaixa perfeitamente. Ah, eu ia esquecendo: diante de diversos indícios que não vou mencionar, tenho muitas dúvidas de que Branca de Neve seja uma mulher.
ResponderExcluir👏👏👏
ExcluirO Anônimo parece entender bem de Direito e ao afirmar que as Leis são objetivas e portanto são estritamente obedecidas pelo Judiciário dão plena razão ao STF para processar e julgar os golpistas do 8 de janeiro. Pá de cal na choradeira dos apoiadores do Bolsonaro que consideram o julgamento uma farsa. Ao contrário, ele é baseado em fatos concretos.
ResponderExcluirNeste fim de semana minha esposa e eu estivemos ocupados preparando quitutes para uma festa junina à qual comparecemos no domingo. Por isso só pude entrar aqui no SDR já na madrugada desta segunda-feira, para ver se o Luiz havia retornado. Deparei-me então com uma polêmica envolvendo meu nome e o do Joel Almeida, pois a Branca de Neve nos chamou de “espíritos de porcos”. Na verdade, acho que ela foi um pouco rude ao dizer que na encarnação anterior meu espírito estava em um porco. Mas ela não deixa de ter certa razão. Acho que eu e o Joel somos os “enfants terribles” do SDR. O Joel queimou no golpe com ela. Eu, ao contrário, me considerei lisonjeado, pois já diz a sabedoria popular: “falem mal, mas falem de mim”. E se ela considera meus comentários desairosos ou desrespeitosos ou preconceituosos ou violentos ou desprezíveis ou nojentos, ainda assim é sinal de que ela os lê. O que me enche de orgulho. Afinal, dizem que o ser humano consegue suportar tudo, menos o desprezo. E pelo menos por ela eu não sou desprezado.
ResponderExcluirBranca de Neve, seja quem for, merece meus cumprimentos por ter tido a criatividade de inventar um pseudônimo e escolher um avatar para si mesma. Isso é muito melhor do que comentar como “Anônimo”.
Quanto às férias do Luiz, a Branca de Neve acha que o motivo é o receio de punição por causa dos comentários de nós, “espíritos de porco”. Pode ser, sim. Normalmente quando o Luiz entra em férias ele diz quando retornará. Não fez isso desta vez. Aparentemente saiu de modo apressado. Lembro a intenção dele de postar conteúdos do “O Pharol”. Mas só fez isso uma única vez. E saiu em férias. Muito estranho. Se fosse viagem, ele daria uma previsão de retorno. Espero não ter sido por motivo de doença dele ou de algum ente querido. E se não foi isso, realmente pode estar consultando algum advogado para entender melhor o risco que poderá estar correndo ao permitir comentários que possam infringir as novas regras estabelecidas pelo STF, que como sempre são vagas e sujeitas a interpretações. Se assim for, o alerta da Branca de Neve para nos contermos no que escrevemos é muito válido.
ResponderExcluirSó nos resta aguardar o retorno do Luiz para sabermos qual é o futuro do SDR: se permanece tudo como dantes no quartel de Abrantes ou se vai haver mudança ou extinção do SDR (espero que não).
Não custa esclarecer que para que qualquer denúncia ou representação efetiva tenha algum efeito prático, o denunciante deve fornecer seu nome e demais dados pessoais junto aos órgãos competentes. Como todo indivíduo que se presta a se esconder atrás de alcunhas para praticar suas ações é desprovido de coragem, duvido que "Branca de Neve" saia de seu "amplo armário" para "botar sua cara" em público".
ExcluirAmanhã O Globo completa 100 anos e ontem foi às bancas uma edição especial com mais de 500 páginas (incluindo os suplementos). Entre as reportagens, uma sobre imagens da cidade em 1925.
ResponderExcluirhttps://oglobo.globo.com/google/amp/cultura/noticia/2025/07/27/a-cidade-que-viu-o-globo-nascer-veja-imagens-do-rio-de-1925-garimpadas-do-acervo-da-brasiliana-fotografica.ghtml
PS: semana passada estive na Casa Roberto Marinho e vi a exposição sobre o centenário do jornal. Tinha uma equipe da TV fazendo gravação. A exposição vai até dia 10.
ExcluirEssa ou esse Branca de Neve pisou na bola ao atacar gratuitamente nossos colegas Hélio e Joel. Ganhou o quê com isso? só criou um clima desagradável prá ele (a ) próprio (a), mais nada.
ResponderExcluirNinguém pediu mas vou dar minha opinião.
ResponderExcluirO SDR está no ar há pelo menos 20 anos e os assuntos estão ficando repetitivos, sem muita novidade. Além disso há um número pequeno de comentaristas embora as estatísticas mostrem que há muitas visualizações.
Não deve ser fácil escolher fotos e publicar três ou quatro vezes por semana, além de administrar comentários "problemáticos".
Ano passado o Luiz já ameaçou encerrar as atividades e estas férias inesperadas, sem aviso de volta, pode ser outro sintoma de que estamos nos últimos dias do blog.
Vai fazer falta pois desde há muito tempo nos acostumamos a vir aqui e ver as novidades além de poder escrever sobre nossa cidade.
Estamos nos aproximando de dois milhões e setecentas mil visualizações deste o início do blog nesta prataforma em 2017 se não me engano.
Se for mesmo o fim deixará saudade.
Pois é, Zenon. É muito difícil arranjar assunto para três postagens semanais. E não são só as fotos, têm também os textos que exigem pesquisa demorada, além do tempo de digitação. Aqui não é Facebook nem Instagram, que basta postar uma foto e deixar a turma comentar.
ExcluirO Luiz precisa da colaboração de todos. Eu procuro armar postagens e enviar para ele. No início eu escrevia o texto em Word e enviava as fotos em .jpg, com indicação de onde elas deveriam ser colocadas no texto. Isso exigia trabalho dele. Em março de 2022 fiz um clone do SDR e passei a construir a postagem nesse clone. Fica igualzinho ao que será publicado no SDR. Aí, uma vez aprovada a postagem, eu envio tudo em formato HTML para ele. O trabalho dele é simplesmente copiar e colar no SDR. Facilitou enormemente a tarefa dele. Desde março de 2022 até hoje fiz 77 postagens, fora as muitas que preparei antes de ter esse clone. Aqui no meu computador tenho 86 postagens registradas. Fora a época do Sherlock Holmes e outras, que ficaram no computador antigo.
No dia 14 deste mês preparei mais duas e ele disse que me avisaria quando eu deveria enviar para ele, mais tarde. Isso nunca havia ocorrido antes. Achei estranho. Logo depois vieram as férias inopinadas.
O resumo disso tudo é que o Luiz já deve estar cansado e precisa de ajuda com material para publicação.
Está na hora de todos nós procurarmos ajudá-lo. Ou corremos o risco de extinção do SDR e dissolução desse grupo e dos assuntos e conhecimentos que compartilhamos aqui.
Sabendo da dificuldade de arranjar material novo, eu já havia sugerido a ele liberar os fins de semana para quaisquer assuntos, ligados ou não ao Rio de Janeiro. Isso daria mais campo para procurar material e ele só teria o trabalho de indicar o assunto, sem necessidade de obrigatoriamente escrever longos textos e anexar fotos.
ExcluirAté sugeri postar fotos da minha coleção de moedas estrangeiras, mas ele barrou dizendo que fugia do objetivo do SDR. Assim fica um tanto amarrado o leque de assuntos.
Sei que minha sugestão fugiria do objetivo do blog, mas melhor perder os aneis do que o dedo. Além do que talvez outros visitantes pudessem entrar na dança, com temas mais abrangentes, inclusive sugerindo pura e simplesmente um assunto ao Luiz, sem necessidade de preparar fotos e textos.
Mesmo ligado ao Rio, poderiam ser levantados assuntos como a necessidade real de demolição do morro do Castelo, da mudança de capital para Brasília, do sucateamento dos trens suburbanos, da remoção forçada de favelas, etc. Assunto é o que não falta.
ExcluirFora os estrangeiros: onde você estava no dia de eventos importantes, como a morte do Kennedy, a do Getúlio, o pouso do homem na Lua, o atentado ao WTC, etc. Também não faltariam assuntos.
Tenho certeza de que outros visitantes, até mesmo fora do Rio, poderiam entrar na discussão.
Mas o Luiz resiste a isso. O blog é dele, a decisão é dele. Apenas dei sugestão. Talvez vocês também possam dar as suas.
Além dos fatores elencados pelo Hélio e pelo Zenon, ê preciso que as normas do Blog tenham alguma atualização, pois as rotinas da vida, dos hábitos, e da política, tiveram mudança radicais. Além disso, a identificação do comentarista e a vedação ao anonimato deveriam ser "cláusulas pétreas" do Blog.
ResponderExcluirJoel, não há como evitar os anônimos. Basta que um deles invente um nome fictício e pronto. Não seria conveniente radicalizar o acesso, que poderia ser feito exigindo que comentários somente pudessem ser feitos por quem está cadastrado no Blogger. Mas isso faria com que muitos visitantes deixassem de comentar. Conviver com anônimos é inevitável. O que poderia é esses tais inventarem um nome e comentassem sempre com ele. Porque é comum haver vários anônimos no mesmo dia, não necessariamente sendo a mesma pessoa. Se cada um usasse um codinome fixo, já seria de bom tamanho.
ExcluirE quanto a opiniões e conceitos diversos, o respeito a eles é fundamental, pois apesar de não constituirem crimes, tais opiniões são invariavelmente demonizadas aqui neste blog. Vou dar um exemplo prático sobre isso. Não é novidade para ninguém que a diáspora nordestina ocorrida no Rio de Janeiro foi uma das principais responsáveis pela favelização de cidade e por suas consequências. Eu pergunto: onde estão o preconceito, a discriminação, e a "homofobia"? Esse comentário é preconceituoso? Existe alguma inverdade nesse comentário? Onde está a "conduta criminosa?" Mas se algum comentarista não concordar, que bom! Afinal pensamos de forma diferente, e para quem não concordar o debate está aberto, mas de forma civilizada, e não agressiva e sob alcunhas ou de anonimato. Esse tipo de manifestação é um dos grandes problemas deste Blog.
ResponderExcluirVixe!!!
ResponderExcluirEu que há muitos anos o SDR sempre tira férias nesse período do ano.
ResponderExcluirO Hélio falou de grandes eventos fúnebres. Para não sair do Rio, tivemos uns 4 ou 5 que vi em documentários ou arquivos de jornais e revistas, com multidões em velório e cortejo pelas ruas: Francisco Alves, Getúlio Vargas, Carmem Miranda, Barão do Rio Branco e JK.
ResponderExcluirOs 4 primeiros em época de população bem menor do que hoje.
Desses eu só lembro do Getúlio Vargas, mas não do velório. Eu estava na primeira série primária. Durante a aula a professora, dona Alaíde, foi chamada por alguém. Saiu da sala e retornou momentos depois, chorando, e comunicou que o Getúlio havia morrido. As aulas foram suspensas. Não lembro como voltei para casa.
ExcluirLá em casa todos eram getulistas, eleitores do PTB, e detestavam o Carlos Lacerda, da UDN. Anos mais tarde, quando trabalhei na empresa de construção civil que já citei muitas vezes aqui, o governador do então Estado da Guanabara era o Carlos Lacerda. E ele foi um grande tocador de obras importantes, através da SURSAN. Negrão de Lima continuou várias delas.
Ao longo do governo de ambos, trabalhei em obras em vários bairros, com base em: Botafogo, Aterro do Flamengo, Maria da Graça, Acari, Rio Comprido, Higienópolis, Largo do Bicão, Largo do Tanque, Honório Gurgel, Copacabana. A partir da base nesses bairros, as obras cobriam outros periféricos, como Rocha Miranda, Terra Nova, Cavalcante, Engenheiro Leal, Freguesia, Taquara.
Meu pai também foi eleitor do PTB, mas reconhecia o bom trabalho da administração Lacerda. O pai dele era um getulista tradicional, do tipo que se manifestava nas ruas, conforne foto que tem na família, mas acho que a idade não permitiu sua participação nos protestos contra O Globo no dia da morte do Getúlio, nem do fechamento do comércio de quem chegou a abrir loja.
ResponderExcluirJá meu avô materno era exatamente o contrário, eleitor da UDN e depois ARENA, mas havia nenhum problema de convívio entre as famílias.
Cresci num ambiente totalmente democrático.
Ou seja, o fenômeno da polarização vem de longa data...
ResponderExcluirSim, mas sem o ódio visceral de hoje, em que o opositor deve ser destruído, aniquilado, se possível até mesmo fisicamente. Não preciso dar exemplos.
ExcluirEu tinha apenas sete anos quando o Getúlio se suicidou, portanto não tenho condição de falar sobre ele e seu governo, pois nunca me interessei por ler a respeito. Mas dizem que ele era considerado o "pai dos pobres". E era comum as casas terem retrato dele dependurado na parede. Não era o caso da minha família, mas ouvi dizer isso.
ResponderExcluirEssa veneração pelo Getúlio me parece que era legítima pelo povo, e não algo forçado pelo governo. Ao contrário de outros exemplos trágicos ocorridos mundo afora, como Stálin, Tito, Hitler, Mao Tsé-Tung, Enver Hoxha e atualmente o caso do Kim Jong-un e de seu pai, Kim Jong-li.
ResponderExcluirQuando perambulei pela Iugoslávia, era onipresente o retrato do Tito em tudo quanto era lugar. Lembro que em Split, uma bela cidade litorânea da Croácia, na avenida à beira-mar, chamada Splitska Riva, havia uma construção de uns quatro andares, naquele vetusto estilo soviético, da qual pendia de alto a baixo um enorme retrato do Tito. Nojento. Tive um piti quando vi aquela puxação de saco, que eu já vinha aturando havia algumas semanas. Sentei-me num banco à beira-mar, de cara amarrada. Minha ex tratou de me acalmar.
ResponderExcluirE em Sarajevo, no centro da cidade, perto da ponte sobre o rio Miljacka onde o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado em 28 de junho de 1914, fato que deu origem à Primeira Guerra Mundial, há um mercado misto de ar livre e boxes. Na época lembrava um pouco o camelódromo e a feira de antiguidades e artesanato da Praça XV. Todos os boxes tinham um retrato do Tito dependurado.
ResponderExcluirO mercado se chama Baščaršija. Muitíssimo interessantes e belos os objetos artesanais ali expostos à venda. Infelizmente não pude comprar nada por causa do volume que seria.
ResponderExcluirGetúlio Vargas era mesmo o "Pai dos pobres" no seu mais legítimo sentido. A comoção social pela sua morte foi imensa. Após o fim do Estado Novo em 1945, Getúlio Vargas se refugiou em sua estância no Rio Grande do Sul e por lá ficou. Em 1949 João Goulart, que ao contrário do que muita gente pensa, era um rico fazendeiro que não precisava do dinheiro da política, foi à estância de Vargas e o convenceu a se candidatar à Presidência da República nas eleições vindouras de 1950, dando-lhe para isso suporte financeiro em uma época em que não havia fundo eleitoral e as campanhas ficavam por conta de recursos dos próprios candidatos e de doações. Getúlio foi eleito e carregado nos braços do povo em uma demonstração inequívoca de seu prestígio.
ResponderExcluirAliás, o nome José tanto se refere ao pai de Jesus como também a figuras execráveis, como Stálin, Tito, Goebbels e Mengele, para citar os que me vêm à memória.
ResponderExcluirGetúlio, embora um golpista, teve o mérito de ter quebrado a oligarquia da Velha República, que surfou durante trinta anos com as benécias compensatórias por terem perdido a mão de obra escrava.
ResponderExcluirA constituição de 34 que GV outorgou era avançada sob o contexto social e fundamentou as regras trabalhistas de um país que iniciava um processo de industrialização. O problema dele foi ter se enebriado com o poder, gerando uma escalada de perpetuação no comando. Enfim, entre erros e acertos acabou ficando no imaginário do povão como um grande aliado dos menos assistidos e também como um grande nacionalista.
Getúlio Dornelles Vargas outorgou ao Brasil a Consolidação das Leis Trabalhistas, um Diploma Legal que trouxe a reboque o sindicalismo, os Tribunais do Trabalho com a estrutura milionária que lhes é peculiar, e por conseguinte os altos custos de uma "justiça meia boca". A C.L.T da forma que é atualmente torna o custo do emprego formal proibitivo no Brasil, levando parte da força de trabalho à informalidade, com danos deletérios e irreparáveis à Previdência Social.
ResponderExcluirReza o ditado que "Tudo que começa bem, termina mal; tudo que começa mal, termina pior". É o caso da CLT, dos sindicatos, da Justiça do Trabalho, da imunidade parlamentar, das políticas identitárias, das bolsas disso e daquilo, e de outras coisas que começaram com uma finalidade e foram deturpadas ao longo do tempo.
ExcluirOntem li que em Santa Catarina os alunos de baixa renda podem cursar faculdade de graça. Aí gente de posses começou a fraudar documentos para se passar por baixa renda.
A oligarquia na verdade durou 40 anos e se já tinha muitos defeitos desde o inicio, ficou péssima nos últimos 8 anos da República Velha.
ResponderExcluirO Governo Provisório do Getúlio teve bastante influência do tenentismo.
As decisões desse primeiro período e mais as do governo constitucional de 1934 deixaram os extremistas de esquerda e de direita sem nenhum apoio do povo nas intentonas comunista e integralista.
E a CLT é produto de um Brasil das décadas de 30 e 40 do século 20. As mudanças aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro não fizeram efeito.
Será que a maioria dos empresários está repassando o que economizam com as alterações?
Oligarquia e cleptocracia caracterizam o Brasil de hoje. De Norte a Sul, Leste a Oeste. Da extrema esquerda à extrema direita.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNeste link https://www.youtube.com/watch?v=gb156RbMeFw há um vídeo de 10 minutos sobre os trens da EFCB na década de 1950. A imagem é um tanto escura. Por sinal, o tipo de trem mostrado é o que eu sempre achei mais bonito. Eram os Metropolitan Vickers série 100 originais, ainda com os farois tipo carro, ou seja, em número de dois bem baixos na parte frontal do vagão. Depois houve uma alteração, passando a ser um único farol bem grande no topo do vagão. A pintura era saia azul e blusa creme (acho que depois passou para cinza claro).
ResponderExcluirFF: A Lei 15.181/25 sancionada no último dia 28 aumentou as penas para os crimes de furto, receptação, e de roubo, de cabos de energia e de telefonia. No caso de furto e de receptação a pena pode chegar a oito anos de reclusão, e de roubo a quinze anos de reclusão. Em tese nos dois primeiros casos, os autores não mais sairão "pela porta da frente da Delegacia", já que são crimes inafiançáveis. Resta saber se nas audiências de custódia algum juiz "entenda" que o criminoso é uma "vítima da sociedade" e o liberte. FF2: A Juíza Tula Melo aceitou a denúncia do MP e tornou o rapper Oruam e mais um outro criminoso, réus pelo crime de tentativa de homicídio praticado contra dois policiais civis, inclusive um Delegado, na semana passada no Joá, quando atiraram pedras, uma delas com quase 5kg sobre os citados policiais, causando ferimentos em dois deles. Coincidentemente a Juiza é viúva de um policial civil da Core assassinado por traficantes durante um roubo ocorrido na estrada da Grota Funda há meses atrás, estando ela própria presente durante a ação criminosa que vitimou o marido.
ResponderExcluirInafiançável? Sei.
ExcluirPenas de menos de 8 anos não dão prisão. O cara vai para o semiaberto e continuara furtando e receptando durante o dia.
ExcluirFF 3 : O rapper Oruam não está mesmo com sorte, pois foi despejado da mansão na qual morava e pagava cem mil reais de aluguel. O proprietário da mansão cinematográfica ajuizou uma ação de despejo por falta de pagamento. O rapper já estava inadimplente há seis meses e ontem a ação de despejo foi concluída. E para complicar mais a sua situação, o crime de tentativa de homicídio no qual ele é réu, é de competência do Tribunal do Júri e o rito processual é bem mais complexo. O rapper entrou no estágio da vida onde "o urubu que está embaixo "cospe" no que está em cima".
ResponderExcluirParece que o blog poderá morrer por inanição...
ResponderExcluirNão, querido, creio que isso não vai acontecer. O blog efetivamente tem milhares de visualizações, mas poucos comentaristas efetivos.
ExcluirDecididamente, assim espero...
ExcluirPasso pelo menos uma vez por dia, mas não vejo necessidade de comentar sempre.
ResponderExcluirTinha esperança que o bar fosse reabrir dia 1º mas nada.
ResponderExcluirAgora já estou achando que o gerente vai gozar os 30 dias integralmente e só voltará no meio do mês.
Essa verbo "gozar" é problemático. Lembro que quando eu estava no IBGE fui conversar com uma funcionária a respeito dos valores pagos a título de férias. Ela já era uma senhora, talvez beirando os 60 anos. E eu tinha dúvidas se o pagamento das férias era feito antes delas ou após o retorno. E, inocentemente, fiz a seguinte pergunta, em relação ao que o sistema de pagamento deveria fazer no caso das férias do funcionário:
Excluir- O funcionário goza antes e recebe depois, ou recebe antes e goza depois?
Logo a seguir me dei conta do duplo sentido da pergunta, mas já era tarde. A funcionária permaneceu impassível e me deu a resposta, que não lembro qual foi. Não sei se ela sacou o duplo sentido e fingiu que não, ou se não percebeu nada de anormal na pergunta.
Mais uma passada pela porta do bar para conferir se tem aviso sobre o retorno, ou não, ao funcionamento normal do estabelecimento.
ResponderExcluirAguardemos.