"O PHAROL" foi um "fotolog" editado por nosso saudoso e genial amigo Derani. A maioria das edições se deram no ano de 2012. Saudades de personagens como Ariovaldo Brochado, o redator-chefe, Dona Neuza, a secretária, Soninha, a estagiária, Aparecido, o motorista, Floriano Flores, o colunista social Flô-Flô, o piloto cego Jbandeira de Mello, o Abdullah, um terrorista que tinha horror a sangue, a Perikitta Gladys, o Tonho Treispeidim, a Gabriela Portátil, a mulher-retrátil e tantos outros.
Um dos principais personagens era o Anão Duarte – o maldito em série. Numa das edições, O Pharol em mais um furo de reportagem descobre como aparecem inexplicavelmente melecas coladas em baixo de mesas, nos cantos de móveis, em postes, viadutos e até em imaculados lenços de papel Yes.
O maldito, nauseabundo, jabulanesco e gererê-açu, o famigerado, pirotécnico Anão Duarte é, exclusivamente, o único responsável...
Quem de nós, em nossa mais tenra infância querida, em um momento de relaxamento e descontração não tentou colar uma meleca debaixo da carteira da escola e com o maior nojo e horror constatou que lá já existia uma?
Sim, o responsável é ele! O micro-crápula, nojento e vil! O pulha lazarento!
Ele, o proprietário da Fábrica de Melecas Duarte Inc. é o autor da façanha.
Já denunciamos o fato às autoridades para que "estourem" a pornográfica fábrica.
Maldito, maldito e pegajoso Anão!
Isso um dia tem que acabar...
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A seguir, algumas edições de "O Pharol".
O jornalista Ariovaldo Brochado, Redator-Chefe de O Pharol, foi agraciado com o prêmio Bundão do Ano, patrocinado pelo S.J.E. (Sociedade dos Jornalistas Energúmenos).
Na foto de capa, exibe orgulhoso o troféu sobre sua mesa de trabalho e, perguntado pelos seus planos no futuro, declara:
- Não sei o que faço com o Bundão, se dou, vendo ou troco. O importante é mantê-lo sempre limpo!
MRS. PERYKEETA GLADYS
O Pharol traz nesta edição para seus refinados leitores, os que almejam serem mais refinados ainda, um manual completo de boas maneiras para acabar de vez com as dúvidas de como bem proceder em sociedade.
Tantas situações nos deparamos em nosso dia-a-dia e que nos deixam indecisos da atitude correta a tomar, são esclarecidos por nossa consultora de boas maneiras, Mrs. Gladys.
Por exemplo:
Situação no.1:
- Voce está numa condução, completamente gripado(a) e congestionado, num espirro inesperado enche as costas do distinto senhor de terno Armani sentado à sua frente de uma imensa e esverdeada catarrada, fato este que só você notou.
Qual a correta decisão a tomar?
a) Avisá-lo pedindo desculpas e tentando limpar o visgoso creme com seu lenço perfumado?
b) Ignorar a nojenta crosta ali, à sua frente, imobilizada, quase que acusando-o(a) silenciosamente?
c) Saltar no próximo ponto e assoar o nariz?
Situação no.2:
- Num elegante jantar em homenagem ao Comendador, dividindo uma mesa com não menos elegantes desconhecidos, você, inadvertidamente solta um pum.
Qual a correta decisão a tomar?
a) Pedir desculpas explicando que voce é sempre muito espontâneo(a)?
b) Ficar na moita e apontar o dedo mindinho para o vizinho do lado?
c) Gritar:
- Cáspite! mas este hors d´ouvre tá podre!
Não percam as respostas e muito mais nesta edição!
O Pharol, sempre pensando no seu bem.
MANTENHA SEU CORPO SAUDÁVEL!
"Quer ficar forte e bonitão ?"
Esse é o novo mote lançado pelo nanico meliante, aproveitador, escroque, estelionatário tarado, covarde fortinho, pitbul-pras-negas-dele, o famigerado, reles e maldito Anão Duarte para promover sua pútrida e suvaquenta academia de ginástica.
Segundo o mini-cocô-de-joaninha, lá não é preciso se aquecer nem alongar antes de começar as atividades, poupando tempo e trabalho a seus frequentadores.
É a última descoberta de Ávardi, segundo o xexelento "pum-de-pulga"...
Anabolizantes à base água sanitária, fermento royal e esterco de ostra são servidos à vontade no catinguento estabelecimento.
Cadê a Saúde Pública?
Ninguém faz nada?
Maldito! Um-dois-tres: Maldito, Maldito Anão!
COBERTURA EXCLUSIVA !
Neste último domingo, O Pharol cobriu com exclusividade a santa missa celebrada pelo santo, sacrossanto e sacal Padre Malla, um dos dez mais entre os padres da paróquia.
A seguir reproduzimos os melhores momentos da liturgia:
- Pe. Malla: Meus caros fiéis, meus caros fiéis, meus caros fiéis, meus caros fiéis,
- Coro: Cheeeeeeeeeega !
- Pe Malla: Amén, Amén, Amén, Amén
- Coro: Aaaaaamén, pô !
- Pe Malla: Meus caros fiéis, vejo que hoje temos entre os presentes duas almas russas e a elas quero dedicar essa missa, em homenagem ao que elas sofreram sob jugo da canalha comunista dos baderneiros inflitrados de plantão e que, inclusive, comiam criancinhas sem ao menos lavar as mãos antes.
Vamos, então, à missa: Почитайте бюллетень "Друзьям и Знакомым" (ДиЗ). В настоящее время, является единственным периодическим изданием на русском языке в Бразилии.
Agora, vamos ao sermão: Публикует сведения о общественных и культурных событиях из жизни местной русской колонии. Выпускается с 1965 года (к несчастью, не регулярно). Предлагаем его электронную версию. В скором будущем на этом сайте откроется лента новостей о Русской Колонии в Бразилии с еженедельным обновлением.
Находится в последней стадии разработки история двух учреждений (уже не существующих), сыгравших.
Acabou a Missa, vão com Deus!
- Coro: *&#@# !
INDECENTE!
O famigerado, nauseabundo, pulha do balacobaco, mequetrefe, vivaldino e maldito Anão Duarte apronta mais uma das suas que, com certeza nessa terra de mãe joana, vai ficar impune.
Aproveitando-se de um descuido do Seu Alfredo, que foi dar uma olhadinha na janela indiscreta (como todo velho, seu Alfredo é curioso), afogou impiedosamente o ganso do velho.
Ao voltar ao gansódromo, encontrou o corpo inerte com um bilhete:
"Consegui, afinal, afogar seu ganso, ass: Perikytta Gladys".
Chamada na xinxa, a afogueada e tremendona Perikytta, entrou em estado de choque, mas no final topou.
Maldito Anão!
ESCÂNDALO ! NESSA EDIÇÃO !...e nas outras também.
Extra ! Extra !
Nossa equipe acaba de apurar que chegou uma denúncia na MPF (Misteriosa Parte da Floresta) em que Dr. Palhares, o dentista das estrelas, acusa Abdulla, o terrorista que não pode ver sangue senão desmaia, de praticar uma odiosa malversação de fundos.
Encontra-se a referida denúncia nas mãos do Dr. Nabuco que declara que vai apurar os fatos doa a quem doer, inclusive no Abdulla.
Em sua defesa, Abdulla afirma que os fundos são dele e ele faz o que quiser com eles e que ninguém tem nada com isso.
Consultado, o eminente M.I.T. (Macaco Ilustrado da Tasmânia) responde com sua inabalável certeza absoluta, que em caso de malversação de fundos, só se resolve privatizando sejam os fundos, a frente, em cima e embaixo.
Informou O Pharol em edição extra!
Kkk.
ResponderExcluirOs nomes dos personagens já são um achado. Os textos são irônicos e inteligentes. Quanta criatividade tinha o Derani.
Grande fundo do baú.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirConfesso que era mais assíduo do outro fotolog, mas não posso deixar de aclamar a enorme criatividade do inesquecível Derani.
Hoje é dia nacional do futebol, comemorando a fundação do Esporte Clube Rio Grande, em 1900.
ExcluirOntem morreu aos 89 anos Roberto Duailibi, o D da agência DPZ, responsável por várias campanhas publicitárias famosas, como da Sadia, Bom-Bril, entre outras.
Algumas situações inusitadas mostradas nos textos do Derani são frequentes no dia a dia, mas na vida real os desfechos não são tão civilizados.
ResponderExcluirEu testemunhei há tempos uma situação constrangedora na Praça Saens Pena quando um nordestino pressionou uma das narinas com o dedo indicador e assoou o nariz inadvertidamente na calçada sem olhar para o lado. A "ostra" expelida foi diretamente no braço de uma mulher cujo marido esbravejou e a situação "quase saiu do controle".
ResponderExcluirEu só conhecia O Pharol de nome. Mas a criatividade do Derani era fantástica.
ResponderExcluirOs textos e as montagens fotográficas são de um artista que merece ser reconhecido. O autor deve ter sido um excepcional companheiro numa mesa de bar com tiradas incomuns. Pelos textos é possível deduzir que a cabeça dele fervilhava de ideias.
ResponderExcluirNão tive oportunidade de conhecer o Pharol no passado, e o Derani demonstrou um admirável senso de humor e de criatividade. Uma pena que tenha partido prematuramente. Contudo exagerou em algumas caracterizações como a do anão, por exemplo, expondo-o seguidamente pelo seu desfeito físico, numa inequívoca demonstracão de falta de empatia com pessoas semelhantes.
ResponderExcluirBoa noite!
ResponderExcluirÊ saudade! O texto era perfeito, os personagens impagáveis.
O SDR poderia até publicar uma antologia das edições d'O Pharol.
O Museu Eclético de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios (M.E.R.D.A.), antigo Museu Eraldo de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios (M.E.R.D.A.), possuía (talvez ainda possua) uma exclusivíssima foto da redação daquele vibrante órgão de imprensa. Os bravos pesquisadores irão procurar!
A morte não é nada.
ResponderExcluirEu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.
Dei boas gargalhadas lendo essa edição extraordinária do jornal. Ele era chegado a boas tiradas nos nossos encontros, mas se soltava mesmo era nas edições de O Pharol.
ResponderExcluirNão poderia deixar de comentar nesta edição do SDR em homenagem ao Mestre Derani, uma grande figura e de uma inteligência bem acima das criaturas normais. Me lembro de um encontro do SEMPRE em que ficamos numa mesa sentados bebendo e falando de lembranças do Rio de Antigamente, foram muitas risadas e muitas latinhas esvaziadas.
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