Total de visualizações de página

sábado, 21 de janeiro de 2017

DO FUNDO DO BAÚ - SACANAGEM

Hoje é sábado, dia da série "DO FUNDO DO BAÚ". E de lá sai esta foto, típica dos anos 60, destes espetinhos de salsicha, queijo e azeitona num palito, que eram colocados em um melão ou melancia, forrados com papel alumínio, ou em uma bola de isopor. Este aperitivo era conhecido como "sacanagem". Era presença certa em todas as festinhas, acompanhado das bolinhas de queijo, croquetes e rissoles de camarão.
 
Para beber, Coca-Cola e Guaraná, Cuba Libre e Hi-Fi. Às vezes pintava um Samba em Berlim, mas era raro. Fogo Paulista e Rabo de Galo só em boteco. Uísque não era habitual, mas se houvesse era Natu Nobilis ou Passport - tempos difíceis.
 
Naquele tempo para o café da manhã fazia sucesso o Toddy. Almoço e jantar diários eram compostos de sopa, arroz, feijão, carne e batata.  Alguns usavam o tempero Aji-No-Moto (“que põe em evidência o gosto natural dos produtos”). Nos finais de semana, carne assada com molho ferrugem ou macarronada eram os pratos da reunião de família, onde não faltava a cerveja preta Black Princess. No quesito sobremesas destacava-se o mosaico de gelatina, mais bonito que gostoso. A opção eram os pavês ou pudins de Leite Moça.  Para o lanche da noite de domingo, usualmente o único dia em que era permitido refrigerante, fazia sucesso o Guaraná Caçula da Antarctica.
 
Nas idas às lanchonetes, "vaca preta", "banana split", sorvete de baunilha, queijo quente. Nos bares o sanduíche de pernil (o do Cervantes era imbatível). Além dos picolés da Kibon, os sorvetes do Morais (Sorveteria das Crianças) em Ipanema tinham fila na porta.
 
Nos restaurantes faziam sucesso o coquetel de camarão ou escargots de entrada, seguido de estrogonofe ou filé Nicola (servido naquele pote de barro escaldante) ou algo com o enjoativo arroz à piemontese. Arroz de forno também era figurinha fácil. Os mais espertos preferiam uma sopa Leão Veloso, um filé à Oswaldo Aranha ou  o labskaus". Os vinhos tomados eram Mateus Rose, Chateau Duvalier ou o Liebfraumilch, todos baratos mas...
 
E tinha gente que gostava de coisas como Caracu com ovo e de lentilhas com costela de porco. A gemada em pó da Kibon (rica em cálcio, fósforo e vitaminas) era apreciada pelos atletas.
 
PS: quais são suas lembranças desta época?

58 comentários:

  1. Esta foi do fundo do baú. Não me lembrava do nome. Entre os petiscos havia ainda o cachorro-quente e aqueles sanduíches de pão de forma recheados de um creme verde e outro vermelho.
    Lembrei do "Ficha" na Teófilo Otoni ao ler labskaus. E do Helsingor que junto do Cervantes brilhava nos sanduíches. Você não falou do chope no Veloso, no Castelinho, no Lagoa e no Jangadeiro. E do salsichão do Alpino no Jardim de Alá.
    Quando lembro dos vinhos citados fico enjoado. De Cuba Libre também não aguento nem o cheiro.
    Você também esqueceu das massas da Veronese. E dos chás na Colombo.
    Lembra das churrascarias Carreta com rodízio só de maminha? E da Gaúcha, da Majorica e da Parque Recreio?
    Da Lisboeta, do Paladino, do Capela?
    Bons tempos.

    ResponderExcluir
  2. Bom dia. Esse mergulho gastronômico no passado ainda sem tomar o café da manhã pode ser divertido mas também meio indigesto. Sem falar nas bebidas alcoólicas, claro. Algumas das menções nos transportam às festinhas dos fins de semana e eventos do passado, mas foi esquecido o tradicional e sem graça ponche que era figurante até em filmes americanos da época. Como foram mencionadas marcas até hoje sou adepto do Nescau c/ aveia pela manhã. Boa a lembrança da gemada em pó que foi lançada ainda no final dos anos '50 mas era de preço proibitivo. Ainda existe? "Caracalcio", era assim conhecida a mistura da cerveja preta Caracu com ovos (o gosto era estranho...) e o sanduiche do Cervantes continua muito requisitado mas o tamanho diminuiu com o tempo. O chope do local é um dos mais caros da região. Finalmente, pois o assunto é vasto, faltou a lembrança do famoso Angú do Gomes, que antes era do Miguel, um típico "mata fome" depois da esbórnia. E, em homenagem à minha atual área, o bife da Lindaura no Beco da Fome, a pizza do Fiorentina ou as comidas do desaparecido Nogueira na noite boêmia dos músicos.

    ResponderExcluir
  3. Prefiro falar da música na época das festinhas, que era como se chamavam as reuniões dançantes daqueles tempos. Isso aí tinha a trilha sonora de Ray Conniff, Nat King Cole, Waldyr Calmon, Ed Lincoln, Les Elgart, Metais em Brasa, João Gilberto, Djalma Ferreira, Miltinho, Frank Sinatra e por aí vai a coisa.

    ResponderExcluir
  4. Peralta, o implicante21 de janeiro de 2017 às 09:26

    Tia Nalu ainda bebe muita cerveja.Preta.

    ResponderExcluir
  5. Bom dia. Atualmente, muitas dessas barracas de comida de rua não funcionariam, e o "Angu do Gomes" seria uma delas. Não havia Vigilância Sanitária nem fiscalização. Alimentos vencidos e fora de validade eram uma praxe. Os "Bob´s" surgiram nos anos 50 e as opções na madrugada eram poucas. Lembro-me da "Tijucana" na Marquês de Valença, do mais recente "Rincão Gaúcho" na mesma rua, e também do "Parque Recreio". Quanto à bebidas só posso falar de refrigerantes, já que nunca bebi nada além disso e a Coca-Cola é até hoje a minha preferida.

    ResponderExcluir
  6. Bom dia a todos. Sacanagem figurinha fácil nas festinhas americanas da minha adolescência. Hoje já não se vê este tira gosto nas festas, também já não se vê festinhas americanas realizadas em residências. Já os almoços familiares aos domingos, como filho de uma família Portuguesa, o menu era tradicionalmente de comida portuguesa, bacalhau, cozido, cabrito, coelho e de acompanhamento os tradicionais vinhos portugueses, Casal Garcia, Gatão, Ferreirinha, Calamares e o Mateus Rose.
    Bons tempos e muitas saudades e recordações.

    ResponderExcluir
  7. Bom dia a todos.

    Engraçado que "sacanagem" no meu tempo era outra coisa. Acho que não tinha essa azeitona. Pelo jeito a origem do nome seria por pegar o "petisco" pela azeitona e só ela sair...

    Não sei se os ovinhos de codorna com molho rosé já são dessa época.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Augusto, há outras versões mas a mais popular diz que a origem desse apelido era porque misturavam-se em um palito outros componentes, como num bacanal. Hoje seria apelidado de "suruba". "Morou"? (Essa também é antiga...). E falando nos ovinhos de codorna com molho rosé não lembro se existiam como petiscos naqueles tempos mas, por analogia, tinham uma fama semelhante.

      Excluir
    2. Docastelo, a minha afirmação não foi no sentido do apelido, mas na composição do petisco.

      Excluir
  8. Muito interessante a lembrança e penso que o Lino tem razão no que parece não existir mais este tipo de festa.Parece que hoje a galera vai pro sertanejo,Anita,Ludmila e pancadao..
    Interessante os vinhos relacionados pelo gerente e pelo Lino.Era o que rolava ao que eu me lembre até início dos anos 80.Sumiram?Não prestavam?Como não sou Do ramo...Pelo que vejo,Hoje tem que ser no mínimo um chileno e daí para escolha de uvas com franceses,espanhóis ,Sul africanos...Antes Não existiam?Gostaria de saber,pois com o uísque o escocês sempre foi top e as boas marcas ainda estão na área. Na época, o chamado "engarrafado" era um quebra galho em função do preço. Com vinhos era o mesmo?Mas nao recordo de divulgação e costume como Hoje,exceto os citados....
    Alguém sabe explicar?

    ResponderExcluir
  9. Observador de sacanagem21 de janeiro de 2017 às 11:27

    Nas festinhas o gaiato perguntava se a menina queria uma sacanagem, na afirmativa já ia passando a mão (ou fingia que).

    ResponderExcluir
  10. O melhor dos arrasta-pés eram as musicas lentas, as "mela-cueca". Na época as meninas tinham "it", seja lá o que isto significasse. Comparar os cantores citados pelo Candeias com os citados pelo Belletti é comparar o Garrincha com o Cafuringa.

    ResponderExcluir
  11. Sou do final dos anos 60, portanto a minha década de desenvolvimento foram os anos 70. Mas lembro bem da sacanagem. A salsicha era aquela em lata, da Swift. Parecia uma massa de amido com sei-lá-o-quê, e o queijo era o lanchão comprado a corte nas Casas da Banha. Só não lembro se a azeitona era sem caroço, pois que se trata de uma conveniência (comprá-la já sem o caroço, bem entendido...) típica dos anos 90. Sabendo-se que a azeitona certamente tinha caroço, temos aí uma pista do porquê do nome do aperitivo.

    Nas festinhas, chamadas de hi-fys, o desafio era se aproximar das meninas e convidá-las para dançar. Embora praticamente da nossa idade, elas demonstravam muito mais maturidade e só gostavam dos caras mais velhos (só uns três ou quatro anos a mais, mas fazia uma diferença!...). O medo era acontecer comigo, com minha cara de menino recém-desfraldado, o que aconteceu com o Bocão, que foi tirar a garota pra dançar e ouviu nas fuças a resposta traumatizante:

    - Não danço com criança!

    O Julinho, cara já adulto e mais experiente, traçou um plano que parecia perfeito: se a garota dissesse isso, a resposta demolidora seria:

    - Desculpa, eu não sabia que você estava grávida...

    Tiramos no zero-ou-um quem colocaria o plano em prática. Lá foi o Rui:

    - Quer dançar comigo?

    - Eu não danço com pirralho!

    Isso, sim, era sacanagem...

    ResponderExcluir
  12. A associação do petisco sacanagem com bares e restaurantes tradicionais nos remete ao boteco A Paulistinha na gomes freire, onde a sacanagem era o carro chefe. Andou fechado mas soube que reabriu, só não sei se continua servindo a sacanagem.

    ResponderExcluir
  13. Muito bom o "causo" contado pelo Luiz Antônio. Quanto ao petisco em debate, também acho que é a mistura num só palito que deu origem ao nome. Já vi alguns com quadradinhos de tomate também. Quanto à dúvida do Belletti, as restrições às importações dificultava a entrada de produtos estrangeiros, mas Portugal devia ter acordo à parte, pois a colônia de patrícios era de respeito.

    ResponderExcluir
  14. Esses assuntos não interessam para pessoa salvas.Jesus não admitia a lascivia entre seu filhos.Quem aceita Jesus abre mão desses prazeres.Os ímpios protestam contra a abertura de mais um templo de fé no Leblon.

    ResponderExcluir
  15. Pois é Paulo, como não sou aficionado considero estranha está "invasão ".Penso que estava realmente ligado a alguma fatia da importação. Parece com a coisa dos autos.Hoje em qualquer supermercado médio vc vê vários rótulos.Antes as figurinhas eram as citadas pelo gerente e pelo Lino,que parecem ter perdido espaço, ou não?

    ResponderExcluir
  16. Até que enfim encontro alguém que ache o tão comentado arroz à piamontese enjoativo! O que é aquilo?! Arroz envolvido em creme de leite?! O "peso molecular" daquilo deve ser altíssimo! Calórico, pesado, de difícil processamento digestivo, vulnerabilíssimo para infecções(meu mantra: fuja de molhos, maioneses e cremes de leite, na rua nemmmmm pensarrrrrr!!!) E é o "carro chefe" do La Mole, junto com o medalhão!

    Em termos de modismo, lembro que durante uma época, o chique era....strogonoff( carne, mais sofisticado, ou frango como segunda opção), arroz branco e batata palha! 9 em dez jantares de aniversários de amigos era esse o prato,o " must" da época!

    Dos citados, Paladino ainda existe, Capela é o Nova Capela, Lisboeta fechou, Gaúcha ainda segue, Majórica também! Parque Recreio também acabou! Onde era Carreta? Seria a que deu origem ao Carretão? Interessante essa terminação em "ão" para nomes de churrascarias,a saber: Porcão, Tourão, Carretão?( Seria isso estudado,e daí optam por isso, já que as cores da decoração, a música, tudo é feito baseado em aumento ou não do apetite?) Outra que tb sumiu e já foi super moda é Mariu's, seguindo apenas com sua unidade no Leme de Mariu's crustáceos( pelos crustáceos passo longgeeee)

    E o frango à Kiev? Pedia muito em uma determinada época, havia uma divergência se o original seria com manteiga( creio nessa versão) ou Catupiry, que penso ser uma variação. Por falar em Catupiry, quem lembra do seu "primo" Cremelino?!

    Filet a Nicola, a Rossini e Steak À Diana tb marcaram época!



    Ontem comentamos sobre as também desaparecidas guloseimas da Confeitaria Manon, em formato de animais, ficavam expostas nas vitrines de vidro,na entrada da loja, alguém lembra?

    As cocadas "molhadas" internamente, salvo engano, da Cavè!

    ResponderExcluir
  17. Evelin,toda as vezes que vou a um jantar e é servido strogonoff como relatado,imagino que o chef é preguiçoso,não sei porque.

    ResponderExcluir
  18. Prezada Evelyn, como você demonstrou interesse pela origem dos nomes em aumentativo dos restaurantes, pelo menos a do Porcão eu conheço. A primeira churrascaria localizava-se no mercado São Sebastião na Av. Brasil e chamava-se Churrascaria Riograndense dos gauchos Neodi Mocellin e seu primo. Bem perto ficava a maior filial das Casas da Banha, intitulada de hipermercado. Como os mascotes dos comerciais das Casas da Banha eram 2 porquinhos, a turma passou a denominar aquela filial de porcão e assim ficou conhecida toda a região como porcão e quando se falava em comer na churrascaria se referia em ir ao Porcão, logo o nome caiu no gosto popular e foi oficializado

    ResponderExcluir
  19. O strogonoff saiu de moda mas eu gosto. Mas fico a imaginar o horror que devia ser a citada gemada em pó...

    Peralta, o implicante, não sabe nada de cerveja. Nem eu.

    ResponderExcluir
  20. Tava demorando! Imaginem a delicia que eram o cuscuz, o papo de anjo, e os doces caramelados preparados pela Bertoleza na "Casa de pasto" de João Romão, não é mesmo, prima?

    ResponderExcluir
  21. A carne assada com molho madeira e o cachorro quente do Bobs imperdiveise a pizza do Palheta.

    ResponderExcluir
  22. Evelyn, a Carreta fez muito sucesso nos anos 60 e 70 em Ipanema, na Visconde de Pirajá perto do Bob's da Garcia D' Ávila. Servia maminha em rodízio e um espeto misto muito bom. Hoje no local funciona uma grande agência Itaú .

    ResponderExcluir
  23. Os restaurantes de comida "à la carte" perderam muito público que lhes era fiel por muitas razões, principalmente o preço das refeições e o empobrecimento da população. No centro da cidade, praticamente desapareceram para dar lugar aos congêneres de "comida à quilo". Na Tijuca, Grajaú, Vila Isabel, e adjacências, só existem bares e restaurantes "na base da balança". Excções existem três nas imediações da Praça da Bandeira, o La Mole, a Lareira, o Rei do Bacalhau, a Casa do Siri, o Tchan, e a Estrela do Sul, na Tijuca. Orest

    ResponderExcluir
  24. Foi o que restou. É a crise...

    ResponderExcluir
  25. Boa tarde a todos!
    Eu tomei gemada Kibon. Vinha em uma lata mais baixinha, e o pó era dissolvido em leite quentíssimo para se tomar imediatamente (queimava tanto a língua que os sintomas de gripe, febre etc. desapareciam na hora).
    Ainda tomo o velho Ovomaltine, mas havia também o Kresto, cuja campanha de lançamento (Kresto vem aí!) fazia mistério sobre o produto. E mais: Vic Maltema, Sustincau, Milo (que saudade!).
    Em festinhas eram também servidos barquetinhas e croquetes ("Aceita um croquete, Seu Jacinto?" era o bordão da Consuelo Leandro em um programa humorístico).
    E aos domingos, volta e meia vinha como prato do "ajantarado" a... maionese! Não era complemento, era o prato principal.
    Acrescentando à lista do Candeias: Billy Batterfield, Bert Kaempfert, Românticos de Cuba, Bob Fleming, Billy Vaugham, Xavier Cougat, Lucho Gatica (desculpem qualquer erro de grafia, escrevo de memória).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Milo! Eu adorava misturar Milo com leite condensado e comer às colheradas!

      Excluir
  26. Nada como, numa noite de sábado, depois do cinema, chegar à Carreta, olhar as jóias expostas na vitrine da Doarel e ser recebido com festa pelo Teixeirinha e seu fiel escudeiro Márcio, conhecidos botafoguenses. Depois disso, saborear uma maminha mal-passada, com uma farofa só de ovos, servidas pelo Pepe, pelo Mão Branca ou pelo Zé Paraíba. O Garrincha, que depois foi para o
    a Plataforma, não foi também da Carreta?

    ResponderExcluir
  27. Luiz, não lembro dessa Carreta! Devia ser muito boa!

    Col Anônimo, no reclame( para usar o termo da época) não seriam três porquinhos, cantando e dançando: "Vou dançar o tchá, tchá, tchá, Casas da Banha...." Esse comercial ainda é visto aqui , entre tantos outros, como Casas Pernambucanas e uns com Hebe Camargo, Tarcísio e Gloria e por aí vai!

    E no Porcão Rio's, o símbolo era um porquinho de madeira que ficava no gramado em frente à CHurrascaria. O grupo Mocelin abriu uma filial na Ilha do Governador, dizem que seriam os ex garçons do Porcão( ou dos Porcões, já que havia em Ipanema e Aterro)

    Ouvi de um taxista há pouco tempo( na minha opinião, a categoria que mais sabe sobre nossa urbe!) que os componentes do grupo Mocelin seriam irmãos do Mairo, proprietário da Mariu's, porque ele, taxista, trabalhou na Mariu's.

    ResponderExcluir
  28. Eraldo, só em ler sua lista estou quase fazendo uso de Plasil...

    Billy Vaughan? Conheço Sarah Vaughan e Billie Holiday!

    Nomes que jamais ouvi falar, Sustincau parece nome de remédio e Vic Maltema personagem de novela!

    Anônimo, Mão Branca hoje seria sugestivo de ser integrante de outra coisa, menos ser garçon!

    ResponderExcluir
  29. O LP do Billy Vaughn que tem na coleção do meu pai:
    www.youtube.com/watch?v=2z4KZjgt4eA
    Consta que strogonoff verdadeiro só o de carne e o creme de leite feito em casa, mas aí já não é possível em grandes centros. Arroz e batata são por conta dos brasileiros. Sobre os vinhos brasileiros, Belletti, muitos acabaram e acho que algumas vinícolas mudaram os nomes de fantasia de seus produtos.

    ResponderExcluir
  30. Boa tarde ! Aqui, em JF, durante uma certa época, foi veículado um anúncio, na Rádio Itatiaia (não me lembro de que, provavelmente de um restaurante) onde o cliente chamava o garçon e lhe exclamava: "Garçon, este filet está mais duro do que um pau !" Ao que o garçon retrucava: "É para combinar com o molho madeira, senhor !"

    ResponderExcluir
  31. Paulo Roberto, e quando fazem de camarão??? Aí você fica sem opção, porque deveria ter uma cláusula que para qualquer coisa de camarão, deverá obrigatoriamente ser oferecida uma outra opção para quem não gostaaaaaaa! Vale um sanduiche de queijo minas e peito de peru defumado ou blanquete!

    ResponderExcluir
  32. Evelyn tudo o que você falou está correto, a família servia como garçons no primeiro Porcão, todos jovens, de cabelos compridos, depois veio a primeira cisão com a criação do Mariu´s e mais recentemente o Mocellin, na Ilha e Niterói. Quanto aos porquinhos, errei por 1, já deve ser coisa do alemão.

    ResponderExcluir
  33. Boa tarde a todos.
    Só para relembrar, não custa nada citar o Rick e o Gordon.

    ResponderExcluir
  34. O Eraldo como sempre tirando do Fundo do Baú! Agora um pouco sobre o estrogonofe: http://www.portalgosto.com.br/estrogonofe-o-prato-que-embalou-a-bossa-nova/

    ResponderExcluir
  35. Col An, um porquinho a mais ou a menos não pode de forma alguma ser usado como diagnóstico para tal...rs Aliás, saber os nomes Cícero, Prático e Heitor eu já acho bastante...

    Mas então o Porcão é mais antigo que a Mariu's? Sempre achei que a Mariu's foi a pioneira no Rio neste quesito rodízio! Aquele cabelo do Mairo é impactante! Ele tinha aquele prédio na Francisco Otaviano, até horta havia! E ele fazia questão de visitar todas as unidades todos os dias!

    Wolfgang, o Gordon (era do Mr. Gordon) deixou saudades, com seu símbolo de canguru laranja na porta! A batata frita em copo de papelão e palitos compridos de madeira! Os sanduíches diabólico, angélico e o molho golf! Havia na Av. Copacabana, onde hoje é um Mc Donald's, na esquina de Prudente com Jangadeiros, salvo engano!

    O que será que faz um dar tão certo e outros não? Os sanduíches eram muito mais saborosos do que os do Mc Don e feitos com mais esmero que os do Bob's! Agora estão na moda o Bigburguer. O tal Girafa's sumiu do início de Copacabana, não sei dizer se todas as unidades fecharam! É um modismo só, primeiro tiram o glúten,depois a epidemia de iogurterias na cidade, sobreviveram a dois ou três verões, depois "todos devem ser verganos e lá vem os chatonildos com seus discursos radicais" Agora a última moda são as hamburguerias, perto da minha casa abriram duas, preços altos, vamos ver qt tempo resistirão. Amigos já chamaram para conhecer no próximo fim de semana uma no Rio Design Leblon, uma tal de Madero. E o Frontera do Leblon que vai virar...Igreja Universal? Pode isso, Arnaldo?

    Rick era do Ricardo Amaral, em homenagem ao filho dele, Ricky. Tinha no Largo do Machado, com muita fila por causa dos crepes e da calda moreto, que endurecia ao entrar em contato com o sorvete. O da Rua México acho que foi a última unidade a fechar, hoje funciona com outro nome. E agora tanto o pai como o filho estão no novo emepreendimento,indo para o antigo-novo Hippopppotamus, os sócios desembolsarão seis mil reais ao ano! Será que o Conde di Lido está nessa? Boni é o sócio de número 1, seria Dudu o de número 2?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Evelyn.
      Respondendo a sua pergunta: "O que será que faz um dar certo e outros não?"
      Em minha humilde opinião e em meu parco conhecimento do mundo, isso é simples. Isso é questão de capitalismo puro.
      O capitalismo ele tem um lado lindo, porém, tem um lado diabólico. Ele é extremamente predatório e assassino.
      Com mais dinheiro rolando, com mais políticas escusas, tudo pode acontecer.
      Também há do fator da péssima administração, principalmente quando os filhos assumem o negócio dos pais.
      Volto a dizer: Em minha humilde opinião, é assim que vejo o futuro das Empresas do Sílvio Santos, pelos menos aqueles programas que ele tem a séculos na televisão.
      O Sílvio Santos não fez um herdeiro de talentos. Tentou o Gugú e não deu certo. Tentou o Sérgio Portinholi e não deu certo. Tenta com aquela filha dele sem graça, e não dá certo.
      Assim é a vida. Nada é para sempre.
      Aproveitando do embalo eu te pergunto: Se lembra da Chaika?
      Dos McDonalds cuja frequência minha é antiga, desde que o Rick começou a morrer ou talvez até antes, o que mais gostava era o da Senador Dantas com aqueles painéis de filmes antigos, com os atores de época tipo Clark Gable, Stan Laurel e Oliver Hard, e por aí vai.
      Mas se queres lembrar de algo mais popular: Se lembra do chamado "Bunda de Fora"?

      Excluir
    2. Observador Televisivo21 de janeiro de 2017 às 20:59

      Sobre o Silvio Santos o mundo corporativo do entretenimento há tempos observa o comportamento desse empresário e hoje não tem dúvidas de que ele atualmente sofre de algum tipo de demência senil. Suas bizarras atitudes e comentários, o recente desmantelamento do setor jornalístico do SBT, com a demissão de funcionários qualificados e a promoção de apresentadores sem qualquer qualificação, a constante interferência na grade de programação, além de outros fatos, levam a crer que esse empresário não está bem de sua saúde mental. A família estaria ciente mas, segundo observadores, temeria as consequências que adviriam nos negócios das empresas no caso de uma possível interdição. Para agravar o quadro não existe entre os sucessores legais do empresário pessoas qualificadas ou competentes para assumir as empresas. Há quem diga que Silvio Santos jamais se recuperou da perda do Banco Pan Americano e do Baú da Felicidade, o primeiro por irresponsabilidade da sua esposa que teria colocado na direção da instituição financeira um "protegido", o próprio personal trainer. A ligação da família com denominações evangélicas, em contraposição com a crença judaica do empresário/apresentador, já era considerada por muitos como uma estranha associação. Aguardam-se os próximos capítulos desse imbróglio que tem contornos de novela mexicana, estilo tão ao gosto do apresentador.

      Excluir
  36. Walter, faz sentido!

    Menos ou mais infame que aquela: "Garçon, que isso?! O senhor está trazendo meu bife segurando na sua mão?! Ao que o garçon argumentou:"É para evitar que ele caia novamente no chão!"

    ResponderExcluir
  37. Evelyn,em Botafogo adoro o restaurante tipo popular,chamado Adriano.Bom,baratinho e super divertido com seus garçons hilários.Cada um zureta que o outro...

    ResponderExcluir
  38. Evelyn e Luiz D',

    O Chico Buarque cita a churrascaria Carreta num documentário, só não lembro se é o doc sobre Vinícius ou sobre ele mesmo, Chico. Ambos os docs são do Miguel Faria Jr. O Chico fala que ele, Vinícius e Tom iam direto à Carreta encher o pote, e cita uma foto histórica tirada no local. A foto está neste endereço: http://ae-andrade.zip.net/images/deitados.jpg.

    Alô galera da Tijuca e adjacências, falando de guloseimas, ninguém vai lembrar da Gerbot, na Maria e Barros? A melhor bomba de chocolate da Zona Norte.

    ResponderExcluir
  39. O Duduco é a eminência parda do novo Hippo. Ele não precisa de carteirinha para entrar.

    ResponderExcluir
  40. Belletti, fui uma vez ao Adriano, na Real Grandeza! Adivinha o que eu pedi e nãoooo tinha? Falei que não merecia nem ter alvará! Isso mesmo, um restaurante, em pleno bairro de Botafogo, não ter...café!

    Luiz Antonio, fui muito à Gerbot com colegas, na minha época de acadêmica, estudava ali perto, no Gaffrèe. Tinha a lanchonete Regina, na Ibituruna, a Salete( ainda lá está!), com suas famosas empadas, na Afonso Pena. Almoçávamos às vezes lá, e costumeiramente estávamos em 3 e pedíamos 2 pratos, era uma confusão só, porque cada uma tinha direito a 1/3 de cada prato, e ficava aquela "fofoca" na divisão!Saudades!!!

    Obrigada pelo link!

    ResponderExcluir
  41. Prima, você se enganou! O Gordon ficava na esquina de Jangadeiros com Visconde de Pirajá, junto ao "The Fox" e ao "Privé".

    ResponderExcluir
  42. Otimas lembranças. Carreta imperdível (havia um toldo no fundo ou espaço aberto com pedrinahs no chão). couvert do La Mole. Ponto de Encontro em Copacabana, e petit fous do sr. Giles (na Rua mAires Saldanha, creio). Dos doces caseiros inesquecíveis as óstias, que minha avó fazia. Era um tipo de sanduíche com duas óstias e recheio de doce de ovo, e a de cima era pintada com anilina contendo desenhos variados (jogo da velha, bola de futrbol, etc.). Já para a musse de chocolate o adequado era o Oásis. Tinha ainda o Pot e o Bar Bem! Comer um sonho , ou um saco de biscoito de polvilho ("coruja") na Padaria 3 Poderes (está lá até hoje na Rua Bolívar) era ótimo.Bons tempos que não voltam mais.

    ResponderExcluir
  43. Wolfgang, qual é a filha sem graça, a Patrícia? Dizem que o grande dissabor do Silvio Santos é não ter um filho homem para dar continuidade aos seus negócios, mas quem garante que caso os tivesse, algum deles iria querer seguir? Afinal ele tem genros e tb não quiseram...ou não lhes foi oferecido, quem sabe?

    Sim, Chaika, ponto certo na minha época de adolescente, saíamos do Star Ipanema e a esticada era ali( quem lembra da bilheteira do cinema, sempre mal humorada, e não tendo troco, saía da cabine e ia nas cercanias trocar dinheiro, para impaciência de todos na fila? Ali parece que um deles ficou doente, não foi?

    E a Suprema? As massas Arosa com seu restaurante na Santa Clara? O Angu do Gomes, citado anteriormente, continua ali pela Praça da Harmonia, Pedra do Sal, jurisdição do Lino!

    O Bar do Ernesto, na Lapa, está na terceira geração, aliás é impressionante como ele, o atual proprietário do Ernesto, é parecido com seu avô! Parece que estamos falando com o próprio! E ali foi uma quitanda!

    Dizem que na teoria, a maior parte dos negócios vai até a terceira geração!. A quarta já não tem mais interesse.

    Legal os que continuam como Rest Maison,Rian, Polonesa, La Mole, Vilarino, Bar Luiz, Bar Brasil, entre outros.

    ResponderExcluir
  44. A quem interessar. Sobre a atual situação do empresário e apresentador Sílvio Santos há um comentário anterior.

    ResponderExcluir
  45. Ficava namorando os bolos e tortas da Gerbô do Tem Tudo.

    ResponderExcluir
  46. Observador Televisivo,

    Temos um grande e antigo amigo radialista, possuidor de programa de grande audiência, e já ouvi o mesmo dizendo, durante seu programa, sobre essa possível demência do Silvio Santos. Não consigo entender, na minha humilde percepção, em que poderia ser mais arriscado deixá-lo fazendo as coisas a lá vontê, do que baseado em uma junta médica interditá-lo, ainda que saibamos que não é tão simples assim e que dá trabalho! Não seria mais arriscado deixar assim como está? Parece que ele andou fazendo comentários ofensivos em seu programa, causando constrangimento em pessoa com obesidade, no que tange no momento em que a mesma estivesse em momento mais, digamos...íntimo, se é que me entendem...


    Wolfgang,

    Fui ao Albamar com meus pais há muitosss anos, e confesso que decepcionei-me! Esperava MUITO mais, pela fama que tem! Depois ele andou cambaleante das pernas, e parece que estaria se reerguendo. De repente iria novamente, para ver como está!Também tinham uma fotos na entrada ou não?

    ResponderExcluir
  47. Sim. Fui poucas vezes, porém lembro-me dessas fotografias em quadros na parede do restaurante.

    ResponderExcluir
  48. Não é só o Silvio Santos que não viu o momento de parar.Outros dois televisivos só falam bobagens quando são entrevistados:Francisco Cuoco e Cid Moreira.Outro que gosta de falar uma abobrinha é o Stenio Garcia.

    ResponderExcluir
  49. Acho o José de Abreu o pior de todos. E o Pochat, que se acha muito engraçado sem sê-lo... Francisco Cuoco e Cid, não sabia q estavam assim. Foi depois do Mr. M que ele ficou assim? Vi há pouco tempo em entrevista e estava lúcido e coerente! Contou mais uma vez aquela lenda que ele apresentava-se de bermuda, chinelo e paletó, e isso ocorreu uma vez.quando ele, voltando de Araras para o Rio, foi surpreendido por um forte temporal! Não tendo condições de passar em casa, fez o JN com o paletó que havia no estúdio!

    ResponderExcluir
  50. Senor Abravanel é um gênio, mas sofre de Alzheimer e está senil. Há que ser respeitado por tudo. Cuoco sempre foi um canastrão e agora é ridículo. Cid Moreira perdeu-se quando se meteu a recitar salmos. Ficou caduco. A Globo demitiu Alexandre Garcia. Motivo: Não tem "papas na língua". A Globo precisa diminuir a quantidade de bichas, sapatões, fanchonos, e invertidos em suas novelas.

    ResponderExcluir
  51. Estou insone...mas se ela demitir todas essas categorias, ficarão tão poucos que nenhum elenco de novela ela conseguirá escalar, terá que pedir emprestadas as crianças de Chiquititas...

    Lembro do Francisco Cuoco fazendo o Cristiano, de Selva de Pedra, a primeira versão. Na segunda quem era mesmo? Tony Ramos? A Simone era a Regina Duarte, e na segunda versão a Fernanda Torres.E quando ele fez o taxista Carlão, em Pecado Capital!

    Quem sumiu foi o Carlos Campbell, apresentador de telejornal, contemporâneo do Sérgio Chapelin. Por falar nele, já descobriram a idade da Glória Maria?!

    ResponderExcluir
  52. Entrando aqui somente hoje, e ficando encantada com a troca de comentários do grupo, e esse resgate nostálgico da memória do Rio!
    Estou pesquisando sobre o Helsingor, um restaurante /bar/café de propriedade de dinamarqueses, que era excelente! Ficava numa esquina da Gal. San Martin, Leblon. Alguém se lembra? Ou tem fotos? Sempre bom voltar a um passado que foi muito bom. Abraços

    ResponderExcluir