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sábado, 8 de julho de 2017

DO FUNDO DO BAÚ: LUTOS

 
Hoje é sábado, dia da série "DO FUNDO DO BAÚ". E de lá sai este anúncio de "LUTOS". Hoje em dia esta loja estaria fadada à falência, pois este costume foi quase que totalmente abandonado.
Lembram-se das mulheres vestidas de preto, dos homens de gravata preta ou com aquela fita preta na lapela ou com uma fita em volta do braço?
Recordam-se que aquela fita preta era chamada de “fumo”? E que havia tarjas pretas no canto dos papéis de carta? E “santinhos” com o retrato do falecido nas missas de 7º dia?
Lembro que logo que entrei no Serviço Público, no verso da folha de ponto havia uma série de códigos para as ocorrências, tais como “falta”, “atraso”, “falta justificada” e, entre outras, “nojo” e “gala”. Significavam dias justificados por motivo de luto ou por motivo de nascimento de filho ou casamento.
Como os tempos mudaram. Hoje em dia já vemos acompanhantes de enterros de bermudas, camiseta e chinelos. Isto é bom ou ruim?

17 comentários:

  1. Bom dia a todos.

    Luto e meio luto? O primeiro é bem conhecido. Seria o luto fechado, com tudo preto? Algumas viúvas, principalmente, vestiam luto até morrer. Outras não eram tão radicais. Ficavam "só" alguns anos, se fossem mais jovens.

    Isso seria meio luto?

    Como disse o Dr. D', hoje nada disso é visto. Quem pode, vai com blusas estampando uma foto do(a) falecido(a).

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  2. Bom dia: Essa moda realmente passou, mas deve-se ir a um enterro ou missa de 7º dia bem trajado no meu entender. Elegância nunca é demais.

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  3. Bom dia. A morte é encarada por muitos como um fim mas na verdade é apenas uma mudança de estado. Desde tempos remotos, a morte é motivo de consternação e principalmente da saudade do ente querido. A internet modificou bastante a forma de comunicar o fato às pessoas conhecidas, bem diferente dos anúncios fúnebres publicados em periódicos. Mas é um ritual bastante consternador que varia de religião para religião, desde o enterro, passando pela cremação, pela pira flutuante pelos antigos vickings, e incluindo até o espancamento do cadáver, um costume adotado pelos judeus. O fato é que acompanhar enterros e cremações de bermudas é no mínimo falta de respeito para com o falecido e principalmente com seus familiares.

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  4. Peralta, o implicante8 de julho de 2017 às 09:40

    Faz um ano que ela saiu.Tia Nalu continua de luto.

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    1. Como assim, ó implicante Peralta? Quem saiu? Essa "defunta" continua bem viva...

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  5. No tempo de ginásio, lembro que a perda de alguém era denunciada pela presença dos "fumos" e das vestimentas dos familiares e salvo engano existia um período para o uso,como se o luto fosse uma coisa matemática. Hoje a coisa está menos rígida e cada qual parece curtir seus sentimentos da forma mais adequada. Penso que antes a presença da religião era mais forte e determinava alguns costumes mais estranhos.De qualquer maneira,propaganda de lutos nao deixa de ser um espanto!!!

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  6. Art:473 da CLT é que trata da licença por nojo (perda de familiar)ou gala (núpcias).

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  7. Saudades do tio Fernando e suas histórias: quando a esposa morreu tio Fernando reuniu a família, disse que a vida tinha acabado para ele, que nem mais sairia de casa, fechou as janelas e não se sabia dele. Sua cunhada, a sábia D. Rosa, afirmou: "Não dou um mês para o Fernando estar com uma sirigaita zanzando por aí". Não deu outra...

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  8. Recentemente fiquei sabendo que um colega de ginásio e com o qual eventualmente encontrava viera a falecer.No velório,sic,quase toda a turma do bairro onde residira quando adolescente e como o falecido era um tanto farrista,não deu outra:terminado o enterro foram para o bar ao lado do cemitério beber algumas e comer um pato assado previamente encomendado.

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  9. O meio luto seria a roupa alvi-negra, provavelmente para começar a usar depois de 1 mês do passamento do ente querido.
    Já li muito sobre o povo parar e tirar o chapéu durante a passagem de um funeral dos velhos tempos. Agora, no máximo, olham se os raros cortejos forem grande, curiosos sobre quem seria o defunto bem acompanhado.

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  10. Bom Dia! Em uma de suas palestras a psicologa Luana Medrado nos mostra as varias fazes do luto dizendo que cada pessoa tem seu tempo para entrar e sair do mesmo,e que também para isso não é preciso usar nenhum uniforme.

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  11. Com tanta gente morrendo por bala perdida nem dá tempo de trocar de roupa. Vamos de bermuda e camiseta mesmo. Só se troca a foto da vítima.

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  12. Bom dia a todos!
    Augusto, acho que meio luto era quando a mulher usava uma peça de roupa preta e a outra branca ou de cor discreta.
    A gravata preta geralmente indicava luto, embora também fosse parte do uniforme de condutores e motorneiros.
    Havia o costume de se tingir roupas (de preto, obviamente) para torná-las de luto. Um tubinho de "Guarany", uma lata de vinte litros cheia de água fervendo sobre uma fogueirinha no quintal, e o enxoval da nova viúva já estava quase pronto.

    E o sabonete Hifger é o mais suave para a cutis.

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  13. Também em sinal de luto, ficava-se sem ouvir rádio durante um tempo. Um mês, por aí. Depois, começava-se com o Repórter Esso, e voltava-se aos poucos à vida normal.

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  14. Essa tradição de luto fechado, principalmente das viúvas, era bem mais nítida entre o pessoal das colônias portuguesa e espanhola. Lembro de antigas figuras da família, que usavam o tal luto "aliviado", um vestido de "pois" preto/branco, coisas assim.
    No colégio, algumas alunas usavam a fitinha preta no uniforme (fumo). Em família, costumavam manter-nos (crianças) afastadas desses assuntos fúnebres.
    Aqui no Rio, a morte perdeu aquela aura de consternação há muito tempo, desde que se começou a aplaudir defunto nos enterros. Agora, com a banalização da barbárie, a morte é um espetáculo acessível a todos, inclusive às criancinhas. Usa-se a morte e seus rituais para se fazer comício, protestos, animados bate-papos e algum exibicionismo, quando o morto é, de algum modo, famoso.
    Mas o Rio não é o espelho do Brasil e, pelo interior, ainda se respeitam algumas tradições em relação à morte e seus rituais. As famílias, os amigos e as comunidades ainda sentem a morte dos seus entes queridos, mesmo que não usem luto fechado.

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    1. Nalu, bom mesmo é velório de sambista. Segundo o Dicró no enterro do Bezerra da Silva acharam que o ambiente estava muito pesaroso, o que não combinava com o falecido. Resolveram passar o chapéu para comprar umas cervejas e até a viúva quis colaborar, mas lhe disseram disseram que não precisava pois ela já tinha entrado com o defunto. O pagode que se seguiu chegou a atrasar o enterro.

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  15. Jogo de qualidade muito ruim,especialmente no primeiro tempo.Considerando as perdas no jogo,o resultado foi bom.O futebol,não.E o Coringão vai se distanciando.A perda no inicio já está sendo contabilizada.

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