Vemos
o cruzamento da Avenida Mem de Sá e Rua Visconde de Maranguape, em 1908 em foto
de Malta.
A
primeira foto é a original. A segunda é
um detalhe de um morador olhando para a rua desde a sua janela. A terceira é a
foto colorizada pelo craque Reinaldo Elias,
À
direita, ao fundo, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro.
Acho
muito simpático este aspecto da Lapa naqueles tempos, com destaque para os
sobrados e o belo poste de iluminação à direita.
Nossos
valorosos Lulu & Dudu puxam o bonde nº de ordem 141. E ali vai a caleça
do Professor Pintáfona, conduzida pelo fiel Álvaro.
E,
pela foto, constatamos que os cariocas daquela época não gostavam de andar
pelas calçadas, preferindo caminhar tranquilamente pelo meio das ruas.
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A esquina fotografada formava um xis muito interessante, visível para quem atravessava os Arcos de bonde. E que podia vislumbrar a intimidade das famílias residentes naqueles quarteirões. Tá bom, nem sempre eram famílias, mas a cena atual te joga num descampado tipo Bondinho do Pão de Açúcar. Também é bonito, reconheço. Obrigado ao SDRL pela feliz lembrança. Chamou-me a atenção o penduricalho (não é salarial de juiz) sobre o telhado, o que seria?
ResponderExcluirBonita colorização do Reinaldo. A imagem é a de uma Lapa muito mais simpática do que a atual.
ResponderExcluirO penduricalho não seria a rede telefônica?
Foto muito boa e a colorização está demais.O hábito de caminhar no meio da rua é um espanto .Falta de educação. Já que o Biscoito chamou o aparato de penduricalho, a resposta é simples:não conheço.
ResponderExcluirO comentarista Joel Almeida fez referências elogiosas ao comentarista Wagner Bahia por ser o unico do pedaço a mostrar o seu crachá. Precisa ter mais atenção, pois o Biscoito está lá e parece Molhado.
ResponderExcluirBom dia a todos. A colorização do mestre Reinaldo Elias merece uma moldura e uma parede com o devido destaque. Uma coisa que estou observando na foto colorizada, é que a calçada ainda estava em construção, talvez por isso neste caso as pessoas estivessem andando pelas ruas.
ResponderExcluirA Rua Visconde de Maranguape foi aberta onde antes existia o Morro das Mangueiras. O desmonte do morro permitiu o aterramento da região do Passeio Público que era um manguezal infecto, onde eram despejados esgoto das residências do Centro.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirBelas fotografias, tantos as preto e branco como coloridas. Ambos são fantásticas!
O poste é muito atraente e acredito que ainda seja daquele aceso por um cara da Light com uma vara. O assim chamado acendedor de lampiões.
Há algo raro que vejo nessas fotos e confesso de que ainda não havia visto em outras dessa época.
É a questão da persiana. É a primeira vez que vejo em uma foto de época.
em 1908 os bondes já não eram elétricos?
ResponderExcluirBelo trabalho do Reinaldo Elias. Destaque até nas luzes do poste, que seria muito elogiado pelas meninas comentaristas, cada vez mais sumidas, infelizmente.
ResponderExcluirEntendo que o Passeio Público está à esquerda, onde tem bastante árvores, certo?
Aparecendo por cima do telhado, no detalhe da segunda foto, vejo um daqueles postes que tinham o apelido de "espinha de peixe" e eram para a fiação de energia elétrica. Sr. Biscoito, é isso que chamou de penduricalho? Acho que a tecnologia da época obrigava a ter esse monte de cabos elétricos pendurados nesse monte de travessas no poste.
Sim, o poste em cima do telhado é o mencionado penduricalho. Normalmente, as linhas de transmissão utilizam vários postes, de altura quase igual e assim vão vencendo as distâncias. O que me chamou a atenção foi o fato do poste estar sozinho. Ou parecer.
ExcluirTerra arrasada, essa é a real visão da Lapa. Intere$$e$ diversos nos últimos cinquenta anos tornaram a região um vazio. Quantas histórias viveram essas ruas quando as construções ainda existiam? FF. O comentário de ontem no qual elogiei o Wagner Bahia tem um fundamento importante. Embora o blog "admita" postagens anônimas, por que os comentaristas conhecidos não procurem fazer um "portal de transparência"? Não seria obrigatório, mas sim ético! Por que alguns comentaristas que postam com alcunhas não declinam os nomes? Já que todos somos "democratas e liberais", por que manter posturas típicas de "regimes discricionários"?
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirVamos ganhando opções de colorizações com estilos diferentes. A região da Lapa foi uma das que mais sofreu alterações ao longo do século XX.
É, realmente estranho o solitário poste espinha de peixe. Vai ver muito ainda estava para ser concluído na região reformada bem no início do século 20. Tanto que a calçada à direita ainda estava em construção.
ResponderExcluirO detalhe das rústicas persianas é que elas estavam pelo lado fora. Será que foram os americanos que passaram a montá-las pelo lado de dentro?
O Gustavo lembrou do Morro das Mangueiras, então esse morro estava mais para os lados dos Arcos do que para a Praia da Lapa.
Nota-se que o Reinaldo carrega menos nas cores. Todos são bons, cada qual no seu estilo.
ResponderExcluirSó mesmo estes artistas das colorizações,como o Reinaldo Elias para colocar beleza num lugar horroroso como este.Sou Do Contra.
ResponderExcluirBoa Noite! Vi outro poste logo acima dos coqueiros. Acho que serviu para fiação de telegrafo. Nas Estradas de Ferro era assim que funcionava.
ResponderExcluirDra.Evelyn está cumprindo quarentena e me deixou órfão no roteiro do chá.
ExcluirÉ um piadista, o lugar horroroso inclui a Av. Mem de Sá, aberta por...vide link do blog do Andre Decourt, congelado, mas ainda podendo ser consultado:
ResponderExcluirhttp://www.rioquepassou.com.br/2004/01/19/1407/
Deveria assinar a partir de agora como Do Contradição.
Ainda na década de 50, quando ia comprar peças para o Morris na firma "D. Aquino", o casario era muito semelhante.
ResponderExcluirJaime Moraes
...bela foto esta, artisticamente evocadora da atmosfera e ambiência social, sinestésica e anímica deste nosso rio de janeiro de há mais de cem anos,em 1908,ano da morte de Machado de Assis,se comemorou sobretudo o centenário da chegada do estado português à velha cidadela colonial dos vice-reis,
ResponderExcluir...bela foto esta, artisticamente evocadora da atmosfera e ambiência social, sinestésica e anímica deste nosso rio de janeiro de há mais de cem anos,em 1908,ano da morte de Machado de Assis,se comemorou sobretudo o centenário da chegada do estado português à velha cidadela colonial dos vice-reis,
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