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sábado, 2 de setembro de 2017

DO FUNDO DO BAÚ: ESTACIONAMENTO


 
Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá saem estas duas fotos que são um desafio e tanto para nossos comentaristas apreciadores de carros antigos.
Gostaria de ver quem teria a coragem de fazer comentários sobre a segunda foto, do acervo do Correio da Manhã, pois a primeira, de 1950, do Kurt Klagsburn, já foi parcialmente identificada pelo Dieckmann:
“Fora o Lincoln Continental e conversível, que está atrás de outro Lincoln, só que Zephyr, só vou tentar achar os não-americanos. Podem achar que é uma ação anti-Trump e é. Temos na linha que começa no canto inferior direito um Rover P4, o terceiro carro a partir do canto. Quase em frente ao Rover e perpendicular a ele, um Jaguar Mark V bem bonitão, com bandas brancas largas, as rodas traseiras bem escondidas sob as saias elegantes. Bem no centro da foto, há um carro preto, visto de traseira, com faróis cromados que parece ser inglês e junto à ponta do poste está um Austin A-70. O segundo carro depois do Jaguar é europeu, talvez um Renault 4CV (mas isso é chute) e há um Renault Juvaquatre preto um pouco mais à direita e acima do Jaguar. Lá em cima, próximo ao barracão, há um carro branco que, pelo porte, deve ser europeu, mas é muito difícil identificar. Com a foto com mais resolução, achei um Ford Vedette, francês, cinza claro, que está logo atrás do Jaguar, ao lado de um Hudson bem preto e onde está o maior grupo de pessoas.”
Este estacionamento é na Mata Machado. Era deixar o carro aí, sair pela Mata Machado, comprar o ingresso na bilheteria da esquina da Mata Machado com Av. Maracanã, entrar pela rampa (que depois seria a  do Bellini), passar a catraca (às vezes, nos dias de jogos grandes, havia que ter cuidado para não ser esmagado nos ferros antes da catraca), começar a subir a rampa, passar pela fila de PMs que, às vezes, faziam revista, passar num bar para tomar uma Brahma ou Guaraná Brahma e comprar um pacote das gordurosas batatas fritas (anos adiante se podia comprar um cachorro-quente Geneal), e adentrar ao cimento áspero da arquibancada para assistir ao jogo dos "aspirantes" e depois dos "profissionais". Fundamental para sentar no cimento áspero era levar uma almofada acolchoada. Junto com o "moderno" rádio Spica para acompanhar os comentários de Benjamin Wright na Rádio Continental, com reportagens de Luiz Fernando no BTP1A e narração de Waldir Amaral. Nos estúdios Teixeira Heizer era o plantonista e, de vez em quando, Carlos Pallut entrava com alguma notícia sobre a cidade. Ou optar pela Rádio Nacional onde Oduvaldo Cozzi ou Jorge Curi comandavam o espetáculo.

17 comentários:

  1. Chevrolet identifiquei vários. Há um Volks antigo também. Mais não vou arriscar.
    Era um sufoco sair do Maraca por apenas um portão neste estacionamento. Quando o time vencia ainda era suportável, pois dava para ouvir o comentário é ouvir os goals. Mas quando perdia era uma tortura, pois o rádio ficava desligado e ainda tinha que aguentar a comemoração da outra torcida por entre os carros. A única coisa boa era que não havia risco de assaltos.

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  2. Ainda ficou faltando a pipoca,que a partir de 1966 era fornecida por um cidadão de nome Mário,cujas máquinas automáticas ficavam no anel principal junto aos bares e banheiros.

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  3. Bom dia a todos. Este fundo do baú, é de um assunto que não entendo nada, mas o local do estacionamento me trás recordações.
    É o tempo em que ir ao Maracanã era só felicidade, ir ao estádio sabendo que o Botafogo tinha 85% de chance de vitória, 13% de empatar, e 1% de perder. Ir ao estádio e ver no gramado Nilton Santos, Didi, Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagalo. Ficar em dúvida se era a Seleção jogando com a camisa do Botafogo, podemos não ser o time de maior torcida, de maior número de títulos, porém uma coisa eu tenho certeza, seremos para sempre o time que deu dois campeonatos mundiais para o Brasil e ser chamado de Selefogo. E para os que pensaram que eu errei nas contas, vai aí o 1% que faltava: pode ter sido, vitória, empate ou derrota do Botafogo, mesmo o juiz roubando para o time adversário.

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  4. O interessante na primeira foto é a vegetação desda na Avenida Maracanã e do "casario" da rua Amapá e da General Canabarro.{Ambas fora da foto}. Não vamos esquecer que na época da foto não existia a Radial Oeste e o acesso ao estacionamento podia ser pela Avenida Maracanã ou pela Mata Machado contornando o estádio.

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  5. Hoje o Biscoito vai secar...

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  6. Isso que é desafio para o "Biscoito". Se ele identificar todos esses carros, vou dizer realmente que o cara é de outro mundo... rs rs rs

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  7. Nada de carros fabricados no Brasil. Nem na segunda foto tem Fusca. Nem mesmo importado. Ou seja, também deve ser de 1950.
    Apesar da farta oferta de linhas de bonde, pelo menos era o que dizia um reclame da Light para a Copa de 50 em jornal da época, o número de automóveis no Maracanã era grande.
    O Pastor ou o Tio Mé vão poder confirmar se é o "Bode Velho" da "famiglia" do Comandante JBandeira que está ali de "boca aberta" atrapalhando a saída dos carros da direita.

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  8. De fato parece ter um fusca antigo mais a direita da foto onde um carro deu pane e está como capô aberto se é que posso confiar na minha tela...A foto pode ser perfeitamente de algum jogo da Copa do Mundo e não parece ter comemoração .

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    1. A primeira foto é do dia do jogo Brasil c Espanha da Copa de 50, o das "touradas de Madri"

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  9. Por falar nisso, hoje a VW está comemorando 60 anos do lançamento da Kombi no Brasil. Fora de linha desde 2014, faz falta para transporte de pessoal em percursos menores, em cidades, em indústrias com grandes áreas a serem percorridas, assim como para pequenos fretes. A empresa onde trabalho colocou uma a venda e os interessados não são poucos.

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  10. A coisa está chegando em um ponto que futebol vai ficar igual a país comunista:torcer para um time só!E qual será esse time? O Corinthians!Nos últimos tempos só dá ele,tem um ex e provável futuro presidente que é apaixonado por ele,será o campeão esse ano, e tem até um cantor sertanejo da dupla Jorge & Mateus,rodando um filme "Jorge,o corintiano para estrear em 2018.Querem mais?

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  11. Boa Tarde! Dos três ônibus, dois tem capelinha. Bem poucas eram as empresas que a usavam antes de 62.Possibilidade de serem de fora do Rio é grande.

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  12. Boa tarde a todos.

    Estava quase terminando meu comentário quando deu tilt...

    O post de hoje leva alguns comentaristas a orgasmos múltiplos.

    Daqui a pouco vou assistir a um jogo interessante: Espanha X Itália. Acabei de assistir a um treino de F1 com mais de três horas de duração.

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  13. Um colírio para quem gosta de automóveis antigos e fáceis de identificar. O problema é dar a localização. Primeira metade dos anos 50. Embaixo da foto um Nash Ambassador. O Fusca é do tipo "split window" (1950/54). Tem um jeep Land Rover, pelo menos três Peugeot 203, dois Morris, um Studebaker, muitos Chevrolets com pelo menos três Bel Air. Tem Oldsmobile e muitos Fords. Reparem que os carros estão se afunilando na saída. O jogo já acabou.

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  14. Essa segunda foto tem um Mercury 56, mas para o lado esquerdo, bem ao lado de um Volvo preto. Parece ser o carro mais moderno da foto, que deve ser de 57, ou 58. Só ter um Fusca (ao lado do Kaiser Manhattan), bem identificado pelo Gustavo, é um sinal de que não pode ser de 59 em diante. Há dois Oldsmobile, mas são de 54. A maioria é dos anos 50 a 52. Ha um solitário Ford Taunus ( modelo até 51) bem no centro da foto e logo atrás do furgão Chevrolet. Um Skoda preto quer entrar na foto, atrás de um Chevrolet Fleetline 1952, mas cortaram o resto. Além do carros mencionados pelo Gustavo, vários Volvo, Austin e carraria americana de sempre. Apesar de ter chovido, um dos Peugeot 203 está com o teto solar aberto. Vai ver emperrou aberto...

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  15. Boa noite !
    Ou muito me engano ou Oduvaldo Cozzi (enquanto Emilinha Borda) foi locutor de futebol da Rádio Continental (a que está em todas, mesmo que não haja nenhuma) e não da Rádio Nacional...

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  16. Paulo Roberto. Vc.foi na mosca e acertou em cheio. O Bode Velho é mesmo o do Cmte.JBANdeira de Melo, de saudosa memória. Só que o Bode que já era velho deve estar nessas alturas de cadeira de rodas e no estaleiro definitivamente. Nem uma cabra o faz levantar.

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