Com
fotos dos anos 50 e dos anos 60, do acervo do Correio da Manhã, vemos
aspectos da construção da Avenida das Bandeiras, obra que se iniciou no final
dos anos 40 e se estendeu pelos anos 50.
O
Prefeito Henrique Dodsworth decretou que se chamaria de Avenida Brasil o trecho do
Cais do Porto até Parada de Lucas, tendo 15 km de extensão; de Avenida das
Bandeiras o trecho que se inicia em Parada de Lucas, passaria por Deodoro e daria
acesso ao Sul, Centro e Oeste do Brasil; Avenida das Missões, ao trecho de
Parada de Lucas ao rio Meriti e que serviria de comunicação do Distrito Federal
às zonas Norte, Centro e Leste do Brasil.
Noticiava
o Correio da Manhã que em 1944 as obras da Avenida Brasil aproximavam-se do
término e iniciavam-se as da Avenida das Bandeiras.
Saída
obrigatória do Rio para São Paulo a Avenida das Bandeiras ligaria a Avenida
Brasil à Estrada Rio-São Paulo. Obedeceria a técnica das mais aperfeiçoadas,
com pavimentação a concreto. Esta avenida ligaria a Av. Brasil, na estação de
Lucas, com a atual estrada Rio-São
Paulo, em Campo Grande, passando por locais como Coelho Neto, Barros Filho, Deodoro,
Gericinó e outros mais.
Em
1951 o Correio da Manhã reclamava da morosidade das obras da Av. das Bandeiras:
“A propalada e decantada Av. das Bandeiras, indiscutivelmente uma grande obra –
desde que concluída – constituiu-se na grande esperança e na mais doce e
sublime das ilusões dos moradores da zona suburbana compreendida entre Campo
Grande e Deodoro. Eles esperavam ansiosos a inauguração desta grande artéria.
Lamentavelmente, porém, quer nos parecer que tão cedo a gigantesca avenida não
estará concluída.”
Com
a abertura da Av. das Bandeiras houve um desenvolvimento importante de área
industrial às suas margens, embora as queixas de falta de iluminação, falta de
sinalização, atropelamentos e abandono fossem frequentes nos jornais.
Nos
anos 60 a Avenida das Bandeiras foi unificada com a Avenida Brasil.
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Bom dia. Conheci esse trecho quando ainda se chamava Av. das Bandeiras. Lembro dos passeios com o veterano Ford 1951 do meu pai. Falando em carro antigo o Mercury (1953 ?) da segunda foto me lembrou o modelo '49 "tunado" que participou do filme "Stalone Cobra", com o Silvestre Stallone.
ResponderExcluirFF: Hoje o Bom Dia Rio exibiu uma matéria sobre a Ladeira da Misericórdia reclamando do abandono da área.
Foto 1: RURAL-WILLYS 1958, parece nacional (poderia ser uma americana mais antiga), dois Simca Chambord 1959, Dodge 47, Chevrolet 57 e Dodge 51. Na foto 2, bem de frente, um Mercury 1949 e uma picape Chevrolet 1934, com sinais de ter sido cortada ali perto (tem um parachoque duplo que parece não ser dele, mas que ficou muito bom). Na foto 3, um Aero-Willys e na foto 6, um Dodge 51.
ResponderExcluirFotos sensacionais. A quinta foto mostra ao fundo o viaduto Oscar Brito; que o povo, por corruptela, o chama de viaduto "dos cabritos". O mesmo faz a conexão com o Lote 15, passando pela Estação do Guandu, Universidade Rural e chegando na Dutra na altura da ponte Coberta; era a antiga Rio-São Paulo.
ResponderExcluirA sexta foto é a entrada para Bangu, a qual seria o caminho para seguir para Campo Grande e Santa Cruz. Vejam que a placa faz essa indicação e a pista está interditada a partir daí. Pela posição da Serra do Mendanha lá no fundo essa entrada é aquela logo depois do Motel Carbonara para pegar a Avenida Min. Ary Franco
Com certeza em algumas ocasiões passei por aí sem saber do pomposo nome de Avenida das Bandeiras.E os carros?Vamos aguardar os especialistas.
ResponderExcluirO Moleque está tomando minha vez...
ResponderExcluirAs fotos mostram o grande vazio que era a região. A Avenida das Bandeiras perdeu a sua finalidade precípua com a inauguração da Via Dutra mas o fluxo de trânsito da via se tornou colossal com o tempo. Além do mais, a favelização e os engarrafamentos que ocorrem em razão do excesso de veículos tornam a região perigosa, onde assaltos, arrastões, e ataques, são comuns. No Rio de Janeiro não existe local atualmente onde se esteja em segurança, nem mesmo em locais até então insuspeitos, principalmente os "virtuais", onde pessoas podem ser alvo de ataques e agressões de gente que se vale do "oculto e da penumbra".
ResponderExcluirAtenção galera que estou de volta.Tudo combinado especialmente com a influência da TV Globo e vamos nós deixando estes torcedores acreditando em futebol de verdade.Como disse antes o São Paulo não vai cair e colocando 60 mil torcedores em cada jogo é ponta cabeça para permanecer na divisão de frente junto a Corintians,Flamengo ,Palmeiras e mesmo o Vasco que vai continuar sendo protegido.O Fluminense precisa se cuidar um pouco e no final vai sobrar para os chamados pequenos e sem influência.Tudo arrumado pela gente com juízes na gaveta e alguns jogadores facilitando e este papo de arbitro de vídeo é uma furada que vai determinar mais confusão ainda.Não adinata inventar moda pois no campeonato brasileiro mando eu a Teoria da Conspiração sempre para beneficiar os poderosos.
ResponderExcluirVocê "descobriu a pólvora"? Isso existe no futebol desde o tempo de "D.João Charuto", não é novidade. A primeira vez que ocorreu isso foi em 1969 quando o advogado José Carlos Vilela ingressou com um M.S com pedido de liminar para que o jogador do Fluminense "Flávio, o Minuano" pudesse atuar contra o América, já que estava suspenso. O Fluminense venceu por 2x1 com um gol de Flávio, por sinal de cabeça. Um então repórter de campo, depois comentarista e "dono da Rádio Globo", disse que o Fluminense ganhou no "Tapetão", neologismo então inédito. Desde então, fatos futebolísticos controversos resolvidos na justiça tem o "tapetão" como denominação.
ExcluirO comentarista Joel Almeida não é um mau aluno mas é serio candidato ao troféu Ptolomeu pois se mete onde não é chamado.Teoria da Conspiração não tem nada com tapetão e decisões em tribunais e é sim uma entidade que atua nos bastidores arrumando os resultados sempre em favor dos mais poderosos e mostrando que esta história de melhor time não existe.Ganha quem é escolhido,com a força da Globo e da mesma forma quem vai para a segunda.E os otários dos torcedores ficam se martirizando.
ExcluirNaquele tempo as coisas tinham que ter um "aspecto de legalidade" e a corrupção não era tão escancarada. A Rede Globo nem atuava no esporte. O fato é que o dinheiro fácil em uma sociedade corrupta "faz milagres". O futebol no Brasil é sustentado por um bando de trouxas e a Globo atua como aliciadora de consciências. Cartas marcadas e dados viciados dão lucro. Flamengo e Corinthians tem imensas torcidas cuja grande maioria mora em favelas e periferias, sendo obviamente facilmente manipuláveis. O nosso gerente torce para o Flamengo e como se trata de pessoa esclarecida, jamais se deixaria manipular pela mídia global e pessoas como ele são uma minoria. Mas a grande maioria dos torcedores desses times são facilmente envolvidos. Galvão Bueno é tão "precavido" que mora em Mônaco, onde não corre o risco de ser acordado pela P.F. Está no mesmo barco de Marin, Del Nero, e Nuzman.
ExcluirE então? Conspiraram para que o Flu fosse campeão carioca em 1969, o jogo decisivo contra o Fla também teve polêmica, e voltaram a conspirar em 1971, quando a polêmica foi contra o Botafogo.
ExcluirNa terceira foto vemos uma luminária KC da Westinghouse perdida na Av. das Bandeiras, não sabia que elas tinham sido utilizadas no Rio.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirO Brasil sempre foi um país selvagem e para "selvagens".
Fico estarrecido como por aqui as coisas demoram acontecer, e isso se acontecem de fato.
Vendo essas fotos pode-se recordar que como tudo por aqui beira o atraso.
Tudo demora acontecer.
Sabe: Fico pensando se realmente somos merecedores de vivermos numa terra onde é um dos maiores países do mundo em extensão territorial, porém, estamos sempre na mesmice e não estamos nem aí para realmente desenvolvermos isso aqui e transformarmos essa terra em uma grande nação.
Falta não somente vontade política, mas também vontade íntima para vencer, o que naturalmente o brasileiro não tem.
Em relação a quarta foto, há uma chaminé ali. Alguém saberia dizer qual fábrica era aquela e se ainda existe?
Wolfgang, também fiquei encafifado com esta chaminé. Como é citado o ano de 1952 e pelo contorno do morro mais baixo, com um morro mais alto lá atrás, parecido com algum pedaço do Maciço da Padra Branca, diria que esta região é o bairro de Santíssimo. A foto está pra direção oeste-leste. Provavelmente trata-se de uma olaria, que segundo relatos de moradores antigos daquela região existiam algumas lá.
ResponderExcluirQuem quiser curtir um trânsito tranquilo na Av. Brasil pode se dirigir ao trecho final em Santa Cruz, quando faz uma curva (em linha reta passa a ser a Rio-Santos) e vai terminar na Av. João XXIII, a mesma da siderúrgica CSA. Lá ela está com a aparência da foto 2, faltando só os veículos antigos.
ResponderExcluirA inauguração da Via Dutra deve ter esfriado a construção da então Av. das Bandeiras.
Boa noite a todos.
ResponderExcluirMinha mãe chegou a morar na Fundação em Guadalupe, trabalhou na Melhoral e ainda chama aquele trecho da Avenida Brasil de Avenida das Bandeiras até hoje...