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Continuando
a falar da PANAIR temos hoje fotos que mostram o projeto do aeroporto que seria construído no Rio, o hangar da PANAIR e o Constellation.
Em
março de 1946 a PANAIR recebeu seu primeiro Lockheed Constellation 049, sendo a
primeira companhia aérea fora dos Estados Unidos a operar esta aeronave. O
primeiro vôo decolou a partir de Rio de Janeiro para Recife, Dakar, Lisboa, Paris
e Londres.
Em
foto de 1951 vemos o Constellation da Panair do Brasil sobrevoando Copacabana.
A propaganda dizia que este avião "representa um símbolo vivo do Brasil
moderno. Honra da aviação comercial brasileira, a Frota Bandeirante liga o
Brasil ao mundo, servindo quatro continentes, dezesseis países, oitenta e sete
cidades. PANAIR DO BRASIL, em seus 22 anos de existência, ofereceu mais um
recorde ao seu país, ao completar dois mil saltos sobre o Atlântico Sul".
Por
volta da metade da década de 50 chegaram os Super-Constellation, avião-símbolo
de uma época de charme e "glamour". Logo a seguir foi inaugurada a
linha para Nova York. Voava a 480 km/hora! O vôo, que durava 16 horas, começava
em Porto Alegre e incluía São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Port of Spain e
Ciudad Trujillo, até chegar a Nova York.
A
última foto é curiosa. O avião menor parece desativado ao lado do outro muito
maior.
E
não custa lembrar a piada sobre o nome PANAIR: “Pelo Atraso Não Adianta Ir
Reclamar”.
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Me lembrei da escala em Dakar de madrugáramos anos 70. Era um aeroporto muito precário.
ResponderExcluirAcredito que a escala em Dakar era quase obrigatória devido a autonomia; não era possível chegar na Europa direto.
ResponderExcluirNa última foto o profundor/leme do avião quase encosta no outro avião desativado.
Na época, a escala em Dakar não era "quase obrigatória", mas "totalmente obrigatória" face a autonomia de voo das aeronaves do Brasil para a Europa.
ExcluirDakar é precário mas nada comparável ao Rio.
ResponderExcluirA terceira foto foi tirada no Galeão, junto ao hangar da Panair, onde um "Connie" parece abrigar sobre suas asas o que restou de um Caravelle.
ResponderExcluirPlinio, se o aeroporto de Dakar era precário nos anos 70, imagine nos 60. O Coronado da Swissair que voava às sextas do Rio para Genebra fazia escala no meio da madrugada nesta cidade e todos os passageiros tinham que desembarcar para que o avião fosse...desinfetado!
ResponderExcluirIsso é uma prova de que os "estrangeiros" achavam que a terra era "selvagem" e o passageiro era refém de males tropicais endêmicos. Nada que uma desinfecção e uma vacina não curassem. Atualmente esses "males tropicais" evoluíram e não existem "vacinas" capazes de neutraliza-los, já que são de calibre .45 ou 9mm.
ExcluirAté o final dos anos 80, os D.C-8 da Braniff que faziam a rota para os US à partir do RJ tinham sua tripulação usando spray por toda a cabine antes de aterrar nos US.
ExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirAs fotos são bacanas, especialmente essa em que sobrevoa Copacabana.
O que mais me entristece é que o RJ já foi referência no país para tudo.
Hoje, infelizmente, o lugar foi ocupado de forma perversa por SP.
São Paulo conta com a simpatia de muita gente comprometida com o desmantelamento do Rio. Isso é fomentado desde o segundo período Vargas. J.K apenas materializou a intenção de muitos paulistas tradicionais. A odiosa classe da "nobreza paulistana" é composta de elementos desprezíveis. A guerra civil ocorrida em 1932 e que muitos chamam de "revolução" foi um sinal claro da verdadeira face do paulistano.
ExcluirNo caso dos equipamentos há uma curiosidade sobre os Constellations, também conhecidos pelo apelido de 'Connies'. Com a evolução técnica essas aeronaves passaram a adotar letras para diferenciar os modelos. Assim os mais recentes da época receberam a letra 'G' (Super G Constellation). Na concorrência com a antiga Real Aerovias Nacional, mais tarde Real Transportes Aéreos, que usava o mesmo tipo de equipamento, esta inseriu a letra 'H' (Super 'H' Constellation) mas que em nada diferenciava do anterior 'G'. Era somente um recurso de marketing.
ResponderExcluirA sucata de aeronave que aparece na última foto é de um Caravele.
Na última foto, acredito estarem os dois desativados: o Constellation, reconhecível pelo seu leme triplo com o nome nele, que parece abrigar o Caravelle, já bem canibalizado. Sensacional a imagem do projeto do hangar, ficou quase igual.
ResponderExcluirMuito boa a terceira foto.O projeto parece que foi bem executado.*** Lembrei do Goleiro do América,Pompéia,que tinha o Apelido de Constellation.
ResponderExcluirBom dia a todos. Nunca voei por esta companhia, e a maior lembrança que tenho desta companhia é a belíssima música do Milton Nascimento "Nas Asas da Panair". Já quanto a viagens de avião, hoje em dia virou arroz de terceira jogado em festa de casamento na roça. A cada viagem me surpreendo como as pessoas estão se vestindo para viajar, confundiram usar roupas leves e confortáveis, com vestimentas da pior qualidade de uso diário em casa, muitos até sujos sem banho. Tudo isso somado com poltronas cada vez menores e espaçamento entre fileiras ínfimo, devem ter no máximo 60cm, isso sem contar que em voos nacionais não servem se quer um copo d'áqua. Tudo isso dizem as companhias para baratear o preço das passagens, muito embora o preço continuem altos se compararmos com os preços das companhias aéreas low cost nos USA e Europa.
ResponderExcluirCaro Lino, concordo plenamente. Aqui no US está pior, fiz um MIA-JFK e havia uma senhora African-American de pijamas. Fiquei observando para ver o vexame, mas para minha surpresa, não, embarcou direto. Gente de pijamas agora é comum em supermercados e drugstores fazendo compras.
ExcluirUm documentário muito bom, narrando a história e os lances dramáticos do fechamento da Panair. https://www.youtube.com/watch?v=Z2xXMU6prGU
ResponderExcluirBom dia ! No tempo em que eu trabalhava na Swissair, no Galeão (1963-66), a Panair usava de um recurso operacional para poder fazer o vôo direto do Rio até Lisboa. Naquele tempo, a quantidade de combustível que a aeronave tinha que carregar era aquela que ia do ponto de partida até o destino, mais uma hora de hold-up (que é o sobrevôo do local de destino) e mais uma reserva até a alternativa mais próxima. Como os DC-8 não comportavam tal quantidade de combustível, eles faziam o seguinte: o avião partia do Galeão e quando chegava a um ponto sôbre o oceano Atlântico próximo ao Senegal, faziam contato com o centro de contrôle de Lisboa, perguntando como o tempo estava por lá naquele momento e qual era a previsão para as horas seguintes. Caso fôsse favorável, o avião continuava com destino à capital portuguesa. Se, porém, o tempo estivesse ruim ou a previsão fôsse de tempo ruim para as próximas horas, era feita uma escala em Dakar para reabastecimento.
ResponderExcluirOs Super-Constellation, aos quais o texto se refere, foram os da VARIG ("Vários Alemães Reunidos Iludindo Gaúchos" e, de trás para a frente, "Gaúchos Iludidos Repudiam Alemães Viados") e os da REAL S.A. ("Reunidos Estamos Alimentando Lineu e Suas Amantes". Detrás para a frente "Assim Sendo Lineu Agradece E Retribui").
A linha para Nova York, herdada pela VARIG, havia sido da Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, que, entretanto, havia acabado de sair de uma greve quase fatal (em 1954) que, por pouco não liquidou com a empresa e que, por isso, não se encontrava em condições de reassumir a linha que lhe havia sido autorizada pelo governo brasileiro, depois da Segunda Grande Guerra Mundial e, para a qual a Cruzeiro havia adquirido 3 DC-4.
Sobre o que o Aparício comentou penso igual. O Rio foi, paulatinamente, perdendo importância para São Paulo. Foi a Bolsa de Valores. Foi a romaria de católicos, que era na Penha para Aparecida. Foi a referência dos vôos internacionais. E por aí vai. E eles ainda chiam de outras coisas, como de a sede da CBF ser aqui e do centro de treinamento ser em Teresópolis. Acredito até que as constantes investidas contra a Globo sejam pelo fato de a emissora ser carioca. Não sei se estou exagerando...
ResponderExcluirO Barão de Itararé tem razão quanto ao "preconceito paulista", Lino Coelho. Mas inveja de a Globo ser carioca já é demais. E por falar em Globo, "armaram" para o apresentador William Waak naquela gravação. Agora vai servir de Judas. A mídia está "bombando"...
ExcluirMestres Wolfgang, Aparício e W. Bahia, isso é resultado do defeito do Carioca querer ser agradável com todo mundo, de não defender com unhas e dentes seus interesses, de achar que todos são bem vindos.
ExcluirUma coisa que mais me deixa indignado, é aquele cara que veio lá da casa do cacete, vive no Rio por interesse e tem a cara de pau de dizer, que eu não nasci no RJ, mas sou Carioca de Coração.
Não há exagero, Wagner. Não é sem sentido que alguns se referem a São Paulo como "uma grande nação amiga do Brasil". Lá até certas palavras adotadas no dia a dia parecem ser de outras paragens. Por sinal é uma região onde o português é maltratado. Até nos esportes. Ex.: O verbo usado no vôlei é "sacar" (sacar a bola). Eles usam, em plena transmissão televisiva, "dar o sax" (!?). Em outra oportunidade abordei o tema.
ExcluirNo final dos anos '70 participei da implementação da informática no país como empresário do ramo e procurador da Honeywell Bull. O Rio estava à frente com as empresas estatais e privadas aqui estabelecidas. A primeira feira de informática ocorreu no Hotel Nacional, em São Conrado, em 1978. Entidades como Serpro, Dataprev, Digibrás, Capre, Cobra (Computadores Brasileiros) e muitas outras prestigiaram a feira. Sob pressão dos paulistas a feira foi transferida para São Paulo a partir do ano seguinte e o Rio foi se esvaziando no setor. Em especial os paulistanos ainda consideram o Rio apenas como um balneário decadente e os cariocas, com seu tradicional comportamento cosmopolita, sem o arraigado sentimento bairrista adotado pelos paulistanos, têm colaborado para manter essa visão.
Verdade. O temperamento carioca é de não "esquentar" e ser agradável.
ExcluirEles ficaram P... de o final da Copa ter sido aqui; "engolem" atravessado o Rock in Rio e, dizem, trabalham nos bastidores para não sair um novo autódromo, que poderia competir com o Interlagos.
Vieram a princípio nos "paus de Arara", depois nos ônibus da Itapemirim, São Geraldo, e Penha. Em seguida "inundaram a região da Maré", Rio das Pedras( A Rocinha estava lotada), "Alemão", Vila Cruzeiro, e muito mais, sempre trazendo dezenas de "agregados", "pássaro preto", Calói aro 28, rádio "Transglobe", etc. São os novos "Cariocas da gema", visse?
ExcluirO estado de São Paulo esconde suas mazelas. No RJ o que acontece nos demais municípios CX, NI, etc é tratado como ocorrido na cidade de RJ.
ExcluirLocais de muito feminicídios, marcados por impossibilidade de defesa da vítima, torturas, mutilações os municípios de SP tb apresentam altas ocorrências de chacinas. Quem não lembra de Santo André?
Cidade mais violentas do Brasil:
Altamira PA com 107 mortes por 100.000 habitantes,
Lauro de Freitas BA = 97.7,
N. Sra. do Socorro SE = 96.4,
São José de Ribamar MA = 96.4,
Simões Filho BA = 92.2,
Maracanaú CE = 89.4,
Teixeira De Freitas BA = 88.1,
Piraquara PR = 87,1,
Porto Seguro BA = 86,
Cabo de Santo Agostinho PE = 85,3.
Fonte: UOL - Atlas da Violência - 2017
De Dez municípios oito encontram-se no Nordeste.
E o pior de tudo: Nada irá mudar!
ExcluirTenho certeza de que quando a poeira abaixar um pouco, e acredito que isso irá acontecer lá para 2019, vai continuar tudo na mesma, seja no restante do país, seja no RJ, especialmente neste ultimo.
Muito interessante é a narrativa, do Cmte. Heraldo Knipling, sôbre a queda do Super-Constellation da VARIG de prefixo PP-VDA,no dia 16 de agosto de 1957. Vejam em https://www.youtube.com/watch?v=uZLi4DMFv9Q
ResponderExcluirSe bobear o Flamengo vai terminar este Brasileiro atrás do Vasco da Gama que com o Zé Ricardo está indo bem,coisa que aliás foi dito aqui já que trabalhar com plantel menor é especialidade da casa.Ontem mais do que obrigação ganhar do Cruzeiro já na Libertadores e agora vai sair umas 3 vezes e só tem 2 jogos em casa.Vai penar bastante e resta aquela Sul Americana onde poderá salvar a pele pois caso contrário cabeças devem rolar.Sou obrigador a cornetar porque é um time muito caro para ficar em oitavo e não ganhar nada no ano.Ano passado ficou em terceiro no brasileiro e o time era inferior e tinha ainda o Muralha como titular.
ResponderExcluirSe o Brasil possuísse um ordenando jurídico maduro e uma constituição séria, isso poderia ser mudado. O direito de "ir e vir" teria regras e seria vedado a menores ou a quem não possuísse alguma ocupação; instituir um "passaporte interno". Só quem tivesse domicílio e ocupação poderiam permanecer no Estado. Outro ponto importante é o emprego efetivo do Artigo 59 L.C.Penais, a famigerada "vadiagem", punida com até três meses de prisão. E abolir a natural leniência para com os pequenos ilícitos, e principalmente com o lamentável "coitadismo". Sem isso vamos continuar vivendo nos moldes "subsaarianos"...
ResponderExcluirOrdenamento
ExcluirAlguns dos amigos conhecem o segredo da vida?
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