Fotos desta
semana mostraram a área do Jardim de Alá, na fronteira entre Ipanema e Leblon.
Se hoje em dia está praticamente abandonado, apenas uma parte é utilizada, a
que serve de parque para cachorros, antigamente era um dos programas favoritos dos
cariocas, que ali podiam levar as crianças para andar a cavalo, brincar nos
seus brinquedos, andar de barco e até fazer piqueniques nas tardes dos finais
de semana. Só mesmo estando no fundo do poço como o Rio está para desprezar uma
área como o Jardim de Alá. É inacreditável.
Foi
construído em 1938, na gestão do Prefeito Henrique Dodsworth, pelo paisagista
David Xavier de Azambuja. Tinha estilo arquitetônico "art-déco" no
qual a Prefeitura procurava criar um lugar romântico, com cais e gôndolas para
passeios na Lagoa. O nome teve origem no filme “Jardim de Alah”, com Marlene
Dietrich, que fazia sucesso nos cinemas em 1938.
O Jardim de
Alá é formado, hoje, por um conjunto de três praças. Embora os cariocas chamem
todo o conjunto de Jardim de Alá, oficialmente são identificadas como as praças
Grécia, Paul Claudel e Saldanha da Gama.
A seguir
vemos fotos de como era bonito e como era frequentado por figuras conhecidas do
“Saudades do Rio”.
Acervo do Andre Decourt. A simpática menina é a mãe dele. Acervo tia Milu. A jovem Milu nos anos 50.
Acervo Roberto Souza, o Rock_rj. Aprendendo a andar de bicicleta nos anos 50.
Acervo D´, o gerente em seus tempos de calça curta.
O bem cuidado Jardim de Alá, uma atração da Zona Sul.
A foto original da que foi colorizada, acho que pelo Conde di Lido.
Se aquela Leica falasse...
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirFofuxos, fofuxas e um marmanjo... Vou acompanhar os comentários de hoje.
Sobre a paisagem, dizer o quê?
O lugar parece abençoado, um nome perfeito. Mas o Luiz tem razão ao lamentar seu atual estado. Mas muitas ações podem ser benéficas para a recuperação do lugar. Utilizar os moradores da Cruzada São Sebastião com mão de obra para a conservação dos jardins, guias de turismo, ou acompanhantes para idosos. Com isso os assaltos, furtos, e o consumo de drogas diminuiria em razão da presença de moradores.
ResponderExcluirTudo bem que estamos na época natalina, mas acreditar em Papai Noel aí já é demais.
ExcluirBom dia a todos. Fotos da antiga Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro, de um dos seus mais belos recantos em outrora, já hoje em dia nem tanto. Uma boa máquina fotográfica antigamente dava muito samba, caldo e boas histórias, mas principalmente o registro desses momentos.
ExcluirNão vou comentar nada. Vocês já sabem minha opinião sobre a degradação da cidade e sobre o real epíteto que ela merece atualmente.
ResponderExcluirNunca havia visitado o Jardim de Alá, mas esse nome místico me fazia imaginar um lugar encantado. No meio deste ano, fui conhecer: quanta decepção! Totalmente abandonado, com entulhos, lixos, construções depredadas, grades caindo aos pedaços ou furtadas, mato no lugar de jardim, fora os cracudos. Fiquei indignado. Como pode um lugar com um dos IPTUs mais caros da cidade estar desse jeito. E a maioria das coisas necessárias para conservar o lugar são coisas simples e baratas de fazer, como recolher os entulhos e lixo, aparar o mato, cuidar das plantas, ou seja, é muito mais desídia do que falta de dinheiro.
ResponderExcluirUm choque de ordem seria ideal. No passado o pessoal da zona sul utilizava a mão de obra das favelas da Praia do Ponto e da Catacumba como força de trabalho, e agora a prefeitura poderia usar os moradores da Cruzada São Sebastião como uma espécie de garis comunitários para a limpeza e conservação do Jardim de Alá. Além disso seria uma chance para livrá-los do ócio, do vício das drogas, e até do crime.
Excluirse a velha Leica falasse, saberíamos os deslizes do Dr. D'... F3 0u M?
ResponderExcluirnão me lembro ter feito esta colorização, porém, se foi, era das primeiras vide a baixa qualidade da colorização.
DI LIDO? Cada qual em sua área. O Dr.D no Jardim de Alah, e o caro CONDE no Posto da Delfim com Vieira a bordo do seu Belair Conversível com aquela névoa de Lancaster.
ExcluirHoje é um lixo, como aliás, quase toda a cidade. Não vejo solução para o Rio.
ResponderExcluirJardim de Alah e Praça Paris, dois monumentos ao descaso.
ResponderExcluirA Praça Paris, antes um cartão postal do Rio, pelo estado em que se encontra atualmente, deveria ser rebatizada como Praça Mogadíscio, ou Juba, ou Lilongwe, ou Niamey, ou ... ou....
ExcluirOpções não faltam.
Quanto ao Jardim de Alah, deveria ser rebatizado para Jardim de Vulcano (ou de Hefesto, dependendo da mitologia adotada), um deus tão feio que a mãe o atirou ao mar.
ExcluirE o mar está pertinho do jardim. Aliás, estão unidos. Rebatismo bem a propósito.
Durante o almoço no Restaurante Artigiano (que tem mesas na varanda no segundo andar), a minha esposa me perguntou o porque do nome Jardim de Alah, eu não soube responder mas comentei que o Clube Monte Líbano fica ali.
ResponderExcluirNão tem a ver com um filme?? Ou é o contrário?
ExcluirAugusto, convido-o a ler o segundo parágrafo do texto...
ResponderExcluirObrigado. Devo ter pulado por algum motivo...
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