A Standard teve vários
postos de gasolina pelo Rio de antigamente. Este, do qual não me lembro, ficava
na Av. Atlântica esquina com Siqueira Campos. Foi, como outros postos
existentes nesta avenida, engolido pela especulação imobiliária, como já vimos
em relação ao posto Texaco perto do Hotel Miramar e o posto da esquina da Av.
Princesa Isabel, onde ficava a boate Fred´s.
Esta foto de outro posto Standard foi publicada pelo Decourt e enviada pelo Francisco Patrício. É de 02/01/1935. Contou o Decourt que a construção de postos de gasolina, pela Standard e Shell, estava mudando a forma de o carioca abastecer seus carros. À época se abastecia em grandes garagens ou então comprava-se gasolina em galões e abastecia-se em casa mesmo. Existiam prédios chiques que tinham bombas de gasolina em suas próprias garagens.
Quando da publicação
desta foto não se chegou a identificar o local. Sugeriram Botafogo, Flamengo,
Catete, Praça da Cruz Vermelha, Tijuca, etc.
Aos interessados: o Helio fez novas revelações no "post" de ontem, contando toda a história do Hotel Humaytá.
ResponderExcluirPonto curioso. Em Paris não há postos de gasolina aparentes. Só me dei conta quando aluguei um carro e abasteci num posto subterraneo. Aliás , os postos do Rio vão desaparecendo...
ResponderExcluirA esse respeito, me lembro de ver - no início dos anos 2000 - 02 bombas de gasolina no canteiro central de uma avenida de Paris (não me lembro qual); no local das bombas, a calçada do canteiro era bem estreita, quase da largura das bombas, de maneira a permitir um "recuo" aonde se parava o carro para abastecer.
ExcluirEm Madrid há em alguns bairros bombas de gasolina isoladas num pequeno recuo.
ExcluirAinda não tinha tido conhecimento dos postos Standard.
ResponderExcluirA segunda foto me parece ser mesmo na Praça Cruz Vermelha, onde ainda existe um posto de gasolina neste local, na esquina da Mem de Sá com a Henrique Valadares.
Vendo no Street View, o prédio que aparece ao lado do posto Standard ainda está de pé. Realmente, como eu desconfiava, a segunda foto é na Praça Cruz Vermelha.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirOs postos de gasolina nos filmes de época mostravam um atendimento que lembra as equipes de hoje das corridas de carro. Cada um cuidava de um ítem. Hoje o atendimento é individual, quando não é "self service"...
Tenho revistas da década de 60 com propagandas de postos de gasolina. Geralmente da Shell.
Bom dia a todos. Acompanharei os comentários. Me intriga o trecho que se refere a bombas de gasolina em alguns edifícios, antigamente. Alguém saberia informar algum caso específico?
ResponderExcluirBom Dia! Lembro vagamente de um posto no Engenho Novo onde meu Tio costumava a abastecer,e que o abastecimento era na base da manivela.
ResponderExcluirFica a dúvida:será que após a demolição dos postos,os tanques do subsolo eram retirados ou selados para sempre??
ResponderExcluirHoje em dia parece que depois de desativados os postos há um período de espera por conta de possíveis vazamentos dos reservatórios de combustível.
ExcluirNão me lembro de postos da Standard. Mas como só tive carro a partir de 1974, pode ser que nessa época a Standard já não tinha postos.
ResponderExcluirBom dia a todos. A segunda foto é realmente na Praça Cruz Vermelha, acho que hoje em dia este posto está desativado. Assim como o posto em futuro bem próximo todos os demais serão também desativados, pela substituição da gasolina e diesel que alimentam os motores a combustão, pelas baterias elétricas que irão mover os carros elétricos. Principalmente quando a bateria de vidro quantico estiver sendo produzida industrialmente, com possibilidade de carga para mais de 1.000km e tempo de recarga de no máximo 3 minutos. Aí as viuvas que são contra a privatização da Petrobras ficarão totalmente desamparadas.
ResponderExcluirOs antigos moradores da Ilha do Governador, durante muitos anos se referiam a Esso como "standard Oil" e a Shell como "Mexicana"
ResponderExcluirJá repararam de onde veio o nome ESSO?
ResponderExcluirÉ a pronúncia, em inglês, das iniciais de Standard Oil.
Vivendo e aprendendo. Nunca soube disso.
ExcluirNo Repórter ESSO, quando era na Rádio Nacional, o locutor Heron Domingues diariamente pronunciava em Inglês o nome do patrocinador,até que um dia virou ESSO Brasileira de Petróleo.
ExcluirEu sempre achei que ESSO era o nome fantasia no Brasil da EXXON americana.
Excluirdesde 1958 moro perto do local e, realmente não me lembro desse posto na esquina da atlantica. vc sabe quando ele foi desativado? de um lado havia a Rondinella e do outro um predio muito elegante. Do posto de gasolina não me lembro.
ResponderExcluirSe não me engano ficava onde depois surgiu o Hotel Meridien, hoje Hilton. O Meridien foi inaugurado em meados dos anos 70, portanto o posto foi desativado nessa época.
ExcluirO posto que ficava onde foi construído o Meridien era onde funcionava a boate Fred´s.
ExcluirO Mauro Xará está certo.A corruptela é um mal encontrado onde há falta de educação e analfabetismo e onde a "dicção é o que vale". É um caso semelhante ao do "Largo da Ilha" ou do "cuspido e escarrado".O Lino também está certo.O posto está no entroncamento:a pista ao fundo é a Mem de Sá e a em primeiro plano e é a Henrique Valadares.À direita e fora da a foto está a Praça da Cruz Vermelha.
ResponderExcluirEssa das iniciais S.O. é interessante.
ResponderExcluirLembrei-me de S.O.S; uma súplica de ajuda: "Save Our Souls". Mas, além de expressar "savem as nossas almas", servia também como uma mensagem ligeira em Morse: -.- (traço, ponto, traço), que acabou se tornando padrão de pedido de socorro.
Falando em corruptelas, lembrei-me de duas:
ResponderExcluir1) o chamado de emergência em aviação, "mayday", é uma corruptela da expressão francesa "m'aidez" ("ajudem-me").
2) durante a II Guerra Mundial, fazia sucesso na França a belíssima canção "C'est fini" ("Acabou"). Os soldados americanos se encantaram com ela, porém entendiam o título dela como "Symphonie", e com esse nome em inglês ela ganhou o mundo.
FF: Quem se interessar pelas origens inacreditáveis de certas canções universalmente famosas, pesquise as seguintes: "Lili Marleen", "Danny Boy" e "Amazing Grace".
ResponderExcluirPuxemos pela memória e cantemos: "Só Esso dá ao seu carro o máximo / Só Esso dá ao seu carro o máximo / Só Esso dá ao seu carro o máximo / Veja o que Esso faz / Só Esso Extra, Extra, Extra ...."
ResponderExcluirNuma determinada época, nos anos 60, eles davam ou vendiam, não lembro ao certo, o boneco de pano de nome Essinho. Meu irmão caçula o tem até hoje.
ExcluirBoneco da Esso era o apelido de Zózimo, campeão mundial de 1962.
ExcluirO comentário das 12:46 procede. A língua portuguesa é difícil, por vezes chega a ser prolixa, e diante do nível educacional do povo brasileiro a corruptela pode até ser considerada uma "norma culta". Creio que mais de 80% da população sofre com "problemas gramaticais".
ResponderExcluirA língua portuguesa não é das mais fáceis, mas há outras muito mais difíceis, principalmente as que possuem muitas declinações de casos, como o letão, lituano, russo, finlandês. E outras em que o som das palavras difere bastante da escrita, como o irlandês. A gente não consegue acompanhar a letra de uma música em irlandês, porque o que o cantor pronuncia não se parece em nada com o som das letras das palavras. Tente só para ver.
ExcluirSem contar as que usam ideogramas, como o chinês e uma das variantes do japonês. E sendo ideogramas, e não letras, cada região do país o pronuncia de maneira diferente. Todos se entendem escrevendo, mas não se entendem falando. Sem contar os dialetos.
E o árabe, que possui alfabeto mas em que cada letra tem quatro desenhos diferentes, dependendo de sua posição: se no início da palavra, se no meio, se no fim ou se isolada. É como se tivesse quatro alfabetos diferentes.
Pelo menos o português é uma língua bem aderente aos fonemas, o que não acontece por exemplo com o inglês. Aqui aprendemos o bê-a-bá, mas acho que eles não, porque têm letras cujo som depende da palavra em que aparece. Como a letra U, por exemplo, ou a letra A.
Hélio, acho que mesmo no universo das línguas latinas o português não é a mais difícil; o francês tem declinações a dar com o pau, e o romeno é bem esquisita...
ExcluirO prédio da Standard Oil no centro mais tarde ganhou o luminoso da ESSO.
ResponderExcluirnão falei do posto onde foi o Fred's. Falei do tal da siqueira campos. Não me lembro...
ResponderExcluirBertonyl?
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