Ontem o prezado comentarista GMA perguntou o que havia onde é hoje o Terminal Menezes Côrtes. Esta foto mostra este local quando da demolição do lado ímpar da Rua São José para a construção do Terminal Rodoviário Erasmo Braga.
Em julho de 1955, inauguração do terminal de ônibus da Avenida Erasmo Braga, no centro da cidade, em local antes reservado à construção de edifícios comerciais.
Outra foto do Terminal Erasmo Braga.
No dia 6 de setembro de 1955 foram inauguradas mais duas plataformas no mesmo terminal, na então Praça Antônio José de Almeida. Esta foto da Getty Images é de alguns anos depois.
Em maio de
1973, foi concluída a obra de remodelação da Rua São José, no trecho junto ao
Terminal Menezes Cortes, quando é transformada em rua de pedestres. A Rua São José foi a primeira rua planejada para pedestres da cidade.
O Terminal Garagem Coronel Menezes Cortes tem 16 andares de estacionamento e duas plataformas para ônibus.
Bom Dia! Na foto 2 e 3 vemos um carro Grassi da Paranapuan,depois Diesel, linha 200 (na época) Marechal Hermes- Castelo.Na 4, a esquerda um Vieira da Germinal de Souza,depois Inhaumense, na linha 296 Inhaúma-Castelo.Na 5 saindo da plataforma do meio um Metropolitana da CTC que acredito estar na linha 204(da época) Higienópolis-Castelo.Ainda na foto 5 lá na esquerda os pontos que foram retirados das plataformas do terminal para dar vez aos elétricos da CTC.
ResponderExcluirSempre achei duvidosa e suspeita a implantação e a posterior evicção dos ônibus elétricos na zona sul. Lacerda aproveitou os 199 ônibus que há anos estavam no depósito e sem uso para usá-los como "trampolim" para que os empresários de transporte coletivo assumissem de vez o transporte público na Guanabara. Implanta-los no subúrbio em proporções mínimas também não apresentou uma lógica razoável.
ResponderExcluirLembro-me vagamente desse terminal no Castelo, antes do Edifício Garagem. Como um menino da Zona Oeste, na época Zona Rural, chamava-me a atenção os ônibus elétricos. Das poucas vezes que andei num deles com o meu pai, ficou na minha memória que ficavam mais parados do que andando, devido à desconexão do "chifre".
ResponderExcluirFoto da a Getty dá um ar de New York ao nosso amasso Rio, faltam cinco anos para começar a derradeira decadência com da cidade e depois veio a fusão para acabar de vez. O resto sabemos garotinhos, crivellas e tudo mais.
ResponderExcluirObrigado pela pronta e clara resposta Luiz. Caso típico de verticalização e substituição de transporte coletivo por carros particulares. Símbolo de uma época de aparente "progresso" urbano. O Rio se "desnaftalinizou-se", mas na verdade soterrou passado. Dava para fechar o centro da cidade, com bolsões de estacionamento de carros e taxis baratos e onibus frequentes no miolo. Na foto 1 Rua São José à direita e Erasmo Braga à esquerda.A construção ao fundo do terminal acabou se transformando no "Buraco do LUME"? Bom dia!
ResponderExcluirNa última foto temos a configuração do terminal do jeito que conheci, sempre acompanhando a minha mãe em suas idas às repartições públicas e ao comércio.
ResponderExcluirPara quem sabe. O que tem a ver a penúltima foto, em cores (getty images), com os índios da tribo mohawk? Cartas para a redação.
ResponderExcluirNativos norte-americanos trabalharam na montagem da estrutura do Edifício Avenida Central, que aparece ao fundo, na foto citada.
ExcluirDeduzo que foi essa tribo.
Na mosca, Paulo Roberto! Eram dessa mesma tribo os que trabalharam na construção de prédios nos EEUU. Aqui foram contratados como uma espécie de assessores, ou algo parecido com mestres de obras. Conheci três pessoas que trabalharam na construção do edifício Avenida Central que usou o mesmo sistema de vigas de aço rebitadas e painés pré moldados. A dúvida ficou por conta de quantos pele vermelhas foram contratados, se dois ou quatro. Por muito tempo isso foi considerado como uma espécie de lenda urbana. Mas de fato ocorreu.
ExcluirMohawk Industries?
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