Durante anos a Esplanada do Castelo mais parecia um grande estacionamento. Algo semelhante também ocorreu na Av. Presidente Vargas, como já vimos por aqui em outras fotos.
Cada vez mais as gerações mais jovens não têm carros. Será que em breve os carros serão como as patinetes e as bicicletas que se alugam por meio de um aplicativo?
Não era só a Esplanada do Castelo, mas em qualquer local do Centro era possível estacionar com facilidade. Será que isso era bom? Talvez, já que o filão de ouro dos estacionamentos ainda não tinha sido descoberto e com a gasolina barata e espaço para estacionar, por que não usufruir da comodidade?. A região do Castelo antes ocupada pelos estacionamentos atualmente faz parte do "Valhala" ou do "Olimpo", onde "deuses de carne e isso" podem ser vistos com facilidade e o espaço antes ocupados por veículos foram tomados pela arrogância das "divindades".
ResponderExcluirBom Dia! No meu caso não só ter um automóvel, mas também ir à Cidade cada vez se faz menos necessário.Quando vou perto ando a pé. Se preciso ir na Cidade é só escolher tenho estações do trem e do metrô bem pertinho.
ResponderExcluirBom dia! Não sei o que foi demolido em frente a Igreja de São José. Deu lugar ao Menezes Cortes . Aliás , a escada interna do Terminal mostra declive da rua. Na última foto , embaixo do estacionamento era um abrigo para a guerra e em cima praça com obelisco. FF.vejo as encostas se transformando em favelas de luxo , ocultas por prédios altos . Na França já vi a pessoa pegar carro elétrico com código e largar em vaga específica, isso em 2017.
ResponderExcluirAmanhã posto o que foi demolido para local do futuro Menezes Cortes.
ExcluirLembro muito bem do terminal dos Trolley-buses no Castelo que ficava onde existe atualmente o Ed.Garagem Menezes Côrtes. Foi uma "gambiarra" que nunca resolveu o problema da carência de vagas. A demanda é muito maior e o preço do estacionamento é irreal. Atualmente a ganância é tal por parte dos empresários que chegou ao ponto de na Praça Saens Pena o valor de meia hora em um estacionamento custa o absurdo de dez reais e no centro da cidade quinze. Se levar em conta que uma corrida de "Táxi Rio" da minha casa até a Presidente Vargas custa Vinte Reais e até a Praça Saens Pena Dez reais, percebo que a falta de um transporte público de qualidade é a principal responsável por esse descalabro. Os "frescões" "são caríssimos", as linhas tradicionais não são suficientes, e nas regiões longínquas e cercanias o BRT chega a ser um caso de Polícia...
ResponderExcluirMuitos petroleiros americanos nas fotos...stude,Pontiac,Buick, Nash, chevrolet, Ford, Hudson, Oldsmobile, Cadillac...entre muitos outros...Alguns Peugeot,Simca 8,Vanguard ....trabalho para horas de identificação
ResponderExcluirQue o automóvel próprio é um veiculo em extinção, não há dúvidas. Entre as inúmeras consequências do compartilhamento, há uma que me deixa feliz só com a expectativa - o fim do negócio dos Detrans. Essa gentalha vai ter que se virar no atacado, negociando com as localiza da vida; vai micar feio.
ResponderExcluirOutras consequências atingirão os seguros e financiamentos. Em suma, em pouco tempo você vai ver um carro autônomo e compartilhado chegar na sua porta e te levar onde for necessário, tenha você carteira de motorista. Ou não.
A custo por quilômetro de 15 a 20% do que você gasta hoje.
Juro que depois dessas previsões apocalípticas, eu tentarei identificar alguns automóveis nas belas fotografias. Vi que uma é do começo dos anos 50 e outra do final. Aliás, duas são do começo.
"Por falar" em Detran, o STJ determinou ontem que TODOS os Detrans do país voltem a emitir documentos veiculares de forma "física". É o resultado de uma ação movida pela uma Associação de despachante sob a alegação de que nem todos possuem computador ou acesso à internet. Faz sentido...
ExcluirPor uma.
ExcluirNo meu humilde intendimento o carro mais belo dessa época era o Studebaker 1950. Sobre o centro ou se transforma em residencial ou morre de vez, como estamos no Rio em que tudo e corrupto e mal feito provavelmente o centro será uma enorme favela vertical. Aguardemos .
ResponderExcluirAs primeiras lembranças que tenho desse trecho é o antigo terminal de muitos ônibus da CTC, antes da construção do edifício garagem, e o restaurante de comida portuguesa na Rua São José, localizado em um daqueles sobrados à esquerda na primeira foto. Dois deles ainda estão lá. Ou estavam até pouco tempo.
ResponderExcluirAcho que se não fosse a Guerra do Yom Kippur até a antiga gasolina azul ficaria bem acessível. Com a crise até o motor Wankel, de projeto revolucionário, foi para a gaveta por ser "beberrão".
Em compensação os especialistas em trânsito diziam que em algum momento a Cidade iria parar se o número de carros circulando continuasse a aumentar no ritmo que estava indo nos idos de 1972 e 1973.
Boa tarde a todos. Ainda me lembro da construção do Ed. Garagem Menezes Cortes, antes da inauguração já se dizia que não seria suficiente para abrigar todos os carros que estacionavam na cidade. Os carros serão um objeto descartável em futuro próximo. O Rio de Janeiro, tem uma geografia que favorece ao transporte via Metro, porém a "falta de vontade" das autoridades impedem que o povo tenha transporte publico de qualidade e barato. Existe alguma coisa mais estupido do que o BRT operando com ônibus? $ó me$mo havendo intere$$e$ escu$os$ por trá$ do$ pano$.
ResponderExcluirO projeto original do Metrô Rio contemplava seis linhas e justamente a linha 6 tinha o trajeto original basicamente semelhante ao do BRT com algumas modificações, sendo uma delas o trecho que correria entre a Estrada do Gabinal e o Anil. A linha 3 iniciaria o seu trajeto em Niterói e criminosamente foi alterado para ocupar o leito invadido da linha da Leopoldina, a essa altura ocupado por favelas. O BRT é uma "criação de Eduardo Paes" e o resultado é conhecido por todos. Mas o que me assusta é que ele está de novo pronto para agir: seu último ato foi nomear para Secretário de Transportes ninguém menos do que Rafael Picciani, oriundo de uma famosa linhagem de ladravazes que arruinou o Rio de Janeiro, e correm rumores nas redes sociais de que há um projeto polêmico que pretende desativar o aeroporto Santos Dumont para que lá seja construído um novo bairro. Mas o pior de toda essa "tragédia anunciada" não é essa súcia estar de volta à política e sim o povinho que (mais uma vez) a elege...
ExcluirNão sei porque, mas toda vez que vejo ou ouço alguma matéria sobre a derrubada do morro e o "loteamento" da área da Esplanada, imagino o quanto correu facilidades por baixo dos panos. Umas meia dúzia de três ou quatro devem ter se dado bem nesta história...
ResponderExcluirO edifício Cândido Mendes foi construído sem garagem sob o fundamento que os carros parariam no Menezes Cortes. Comecei a trabalhar como estagiário em 1978 e da sala do prédio da Rua do Carmo vi o prédio sendo construído
ResponderExcluirA propósito do comentário do José Rodrigo observo que volta e meia o assunto sobre a revitalização do Centro como área residencial vem à tona. Com a experiência de ter morado na região por quase meio século tenho sérias dúvidas se isso será possível. Quando me mudei para essa região existiam pelo menos doze edifícios exclusivamente residenciais a saber: Av. Beira Mar (4), Av. Calógeras (3), Av. Pres. Wilson (1), Av. Pres. Antônio Carlos (2) e r. Santa Luzia (2). Quanto aos demais (Av. Graça Aranha, r. México e o anexo do Edf. Brasília na Pres. Wilson) apesar de abrigarem residências eram considerados mistos. Era uma época que o local era suprido de comércio típico de bairros residenciais com padaria, farmácia, açougue etc.. Havia uma comunidade composta de pessoas da classe média como profissionais liberais, funcionários públicos, artistas, escritores e intelectuais famosos como, p. ex., o poeta Manoel Bandeira, meu vizinho, que tive a honra de conhecer e conversar. Era um ambiente diferente de outros bairros em razão da proximidade das atividades empresariais e órgãos federais, sem contar a fervilhante frequência de figuras do mundo intelectual e político em bares, uisquerias e restaurantes. Estive recentemente na Justiça Federal e pude constatar "in loco" o desalento que tomou conta da região. Bares e restaurantes tradicionais fechados, escritórios idem ou praticamente sem movimento, causando-me um sentimento de tristeza nostálgica. Agora com os novos tempos indicando o "home office" acho difícil o retorno à dita "normalidade". Quanto ao aspecto residencial...talvez.
ResponderExcluirFiz uma tentativa de comentar e acho que me enrolei antes de enviar. Tento de novo:
ExcluirComércio é que não falta para esse possível projeto Centro residencial, porém em sua maioria o funcionamento tem horário limitado aos sábados e aos domingos poucos abrem.
Deverá ser como nos bairros, principalmente supermercados e drogarias, dois tipos de comércio que inclusive vão ter interesse em aumentar o número de filiais.
Agora, o que depende dos governantes, como escolas públicas e postos de saúde é que fica difícil acreditar.
A chance dos donos de prédios comerciais somente alugarem as salas são enormes , sem reforma sem infra nenhuma. Ou alguém acredita em algo diferente. O centro é um ótimo lugar para se morar. Outras cidades como Buenos Aires e Montevidéu viver no centro e valorizado. Temos todos os serviços já instalados, sem contar a mobilidade.
ExcluirEstacionei em rua no Centro uma vez somente lá por 1981, suficiente para ser multado.
ResponderExcluirO Centro foi mexido e remexido várias vezes e agora não será uma obra, bonde,museu ou qualquer coisa bonitinha num filme de campanha que salvará a região.
Aliás desperdiçou-se horrivelmente numa gentrificação tabajara na região do Porto.
Mais uma vez é o componente humano que irá salvar a economia, desta vez nesta região específica.