Outro que veio visitar o Brasil foi o General De Gaulle, em outubro de 1964. O desfile pela Av. Rio Branco foi apoteótico. Ele chegou a bordo do cruzador “Colbert” e foi recebido pelo Marechal Castelo Branco e pelo vice-presidente José Maria Alkmin. O cruzador “Barroso” e os contratorpedeiros “Pará” e “Paraná” escoltaram o navio francês desde a entrada da baía.
De Gaulle de pé e Castelo Branco, a quem tive o prazer de conhecer no Palácio do Alvorada, quase sumido no banco traseiro do Rolls Royce. De modelo Silver Wraith, o Rolls-Royce foi fabricado em 1952, na Inglaterra, e transportado por navio de Londres para o Rio de Janeiro em 1953. Desde então, pertence à Presidência da República e já conduziu todos os presidentes do Brasil, em diferentes ocasiões. Foi usado pela primeira vez durante o segundo governo de Getúlio Vargas, em 1953, durante as comemorações do Dia do Trabalho, em 1º de maio, em Volta Redonda (RJ). Foto Manchete.
Segundo o Jason contou há uns 15 anos, além do Rolls Royce conversível da presidência, visto na foto, vieram mais três fechados. Todos esses Silver Wraith ainda existiam, funcionavam e estavam muito bem conservados. Um estava com os Peixoto de Castro, na Gávea (é usado apenas em ocasiões festivas), outro era do casal de colecionadores paulistas Nilson e Edenise Carratú. O último ele não sabe o nome do proprietário. Foto Manchete.
No cortejo o Rolls Royce estava rodeado pelos carros oferecidos à delegação francesa pela Simca do Brasil. Foto Manchete.
O carro com os dois presidentes em frente ao Outeiro da Glória e ainda o General Geisel. Foto FGV/CPDOC.
Nessa época o Aterro do Flamengo ainda não tinha sido concluído.## Castelo Branco chamava atenção pela "ausência de pescoço", pela honestidade, e sua morte até hoje ainda é margem para indagações.## A afluência da população nas ruas era um sinal do nível de conscientização patriótica da população.## Com referência ao comentário proferido ontem às 21:32 mencionando que "50% da população do Brasil era composta de analfabetos", informo que tal percentual "não é tão ruim assim": considerando que grande dos "atuais alfabetizados" não consegue formar uma frase, não tem um conhecimento ao menos sofrível do alfabeto, não sabe pontuar, desconhece o uso de vírgulas, mal consegue realizar qualquer operação matemática além "das quatro operações básicas", e são considerados "analfabetos funcionais", temos um resultado prático em que talvez 75% da população brasileira se encontre nessa situação. É o resultado da "prestimosa contribuição" de Paulo Freire, "num sabi?"
ResponderExcluirMuito bem ressalvado . O atual presidente precisa convocar o ex para redigir trinta linhas ( não sabe ler nem somar...) . Somos governados por analfas secundados por milicos boas vidas .
ExcluirNessa viagem De Gaulle fez a famosa frase "Brasil não e um país sério".
ExcluirContra dados não existem achismo. Brasil nas últimas décadas só melhorou seus índices. Análise antes de falar, aliás sendo polícia ao menos deve analisar a mancha criminal ou não ensinam isso na pseudo-academia.
ExcluirAinda tem quem comenta sem ver os outros. Como vimos às 14:54...
ExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirReza a lenda que certa vez presentearam de propósito o marechal com gravatas para constrangê-lo.
O Rio tinha deixado de ser capital, mas a lembrança ainda estava recente. A cidade quase sempre foi e é parada obrigatória em visitas oficiais. Só não usam mais carros abertos. Uma quase exceção é o "papamóvel".
O Rolls Royce tem sofrido muito nos últimos tempos.
Discordo totalmente da opinião sobre o grande educador brasileiro Paulo Freire. Era visto como “comunista” porque acreditava na educação como ferramenta de transformação social, como forma de reconhecer e reivindicar direitos. É claro que isto amedrontava e ainda amedronta os donos do poder. Há um grande interesse em manter a massa sem educação para poder dominá-la. E como na época só quem sabia ler e escrever poderia votar, Paulo Freire, formando leitores e eleitores críticos era uma ameaça. O brasileiro que mais recebeu títulos “honoris causa” no mundo e admirado por seu trabalho só mesmo por ideologia radical não é reconhecido por aqui. Somente os que querem que “cada um conheça o seu lugar” e vivem a exibir seus preconceitos podem negar o valor deste brasileiro. Que opiniões diferentes sejam respeitadas.
ResponderExcluirNa época segundo o comentário, quem sabia ler e escrever podia votar". E agora? Analfabetos e "assemelhados" podem votar, "tá bom pra você?" O nível dos "educadores" que são incensados pela mídia atualmente é desprezível, haja visto que o nível das universidades públicas ou privadas é o pior possível. Sem tocar no quesito política, falta aos educadores sobretudo "estofo moral e familiar" entre outras coisas, algo que era "uma regra pétrea na sociedade brasileira. Há cerca de quatro anos o então Ministro da Educação, Sr. Fernando Haddad, foi autor de um criminoso projeto que tinha o nome de "Por uma vida melhor". Nele eram abolidas todas as formas de correção da língua portuguesa e quaisquer termos empregados seriam admitidos como "linguagem culta" e não seria levado em consideração qualquer erro de concordância verbal ou nominal. Assim termos com "pra nois faze", "a gente fomos", "se tu quiser", e muitas outras imbecilidades, fariam parte da linguagem oficial de nosso idioma. O objetivo seria "facilitar a vida" dos milhões de desassistidos, moradores de favelas e de comunidades, que poderiam dedicar o tempo necessário de estudo para "atividades mais nobres e lucrativas". Chegou a ser apresentado mas obviamente não prosperou. É só consultar na internet e verificar a veracidade do que afirmei. Pergunto aos "defensores do infensável" o seguinte: Se tal projeto fosse aprovado qual seria o futuro do Brasil?
ExcluirBom Dia! Vou acompanhar os comentários.
ResponderExcluirCom relação ao comentário das 07:45, respeitar as opiniões de quem quer que seja faz parte do jogo democrático ainda que não se concorde com ela, porém essa afirmação é uma "via de mão dupla". É sabido que a Educação pública brasileira atualmente se encontra em estado terminal e isso é de domínio público. Não está em comento "comunismo, dominação de massas, transformação social, e outros temas do gênero", apenas incompetência absoluta. Homenagens e "títulos Honoris Causa" não são predicado para ninguém, pois há que se questionar a idoneidade de quem os confere. Quem concedeu tais títulos? Fidel Castro? Mao Tsé Tung? Ho Chi Min? Não há o que se discutir quanto a "eficácia do método", pois os resultados "estão aí para quem quiser ver". Quanto a "cada um conhecer o seu lugar", essa afirmação é adequada em qualquer sociedade organizada e civilizada onde "a Ordem" é condição "sine qua non" para a sua existência e o seu progresso.
ResponderExcluirTípico cortejo de subserviência, bem ao gosto da nossa elite tacanha. O pior é ainda se deparar com alguns que "se consideram" da "elite" por saber o be-a-bá direitinho. Chega a ser risível.
ResponderExcluirAs visitas do Eisenhower e do De Gaulle deviam estar chancelando um "avant-première" dos anos de trevas por vir.
Wagner, eu queria sinceramente ver um teste sobre as operações matemáticas básicas, uso de vírgula e — sei lá!, podemos incluir coisas básicas de geografia – aplicado no Bolsonaro, no Heleno, no Braga Neto e no Pazuello, todos egressos da Aman, alguns também de colégios militares. Mas queria ver esse teste sendo televisionado em horário nobre e com plateia.
ExcluirLuiz Antônio, já pensei nisso também. Barbaridades que já vi e ouvi desses personagens que você citou não me dão muita firmeza não...rsrs
ExcluirBom dia a todos. Foi esse que disse, "Le Brésil n'est pas un pays sérieux". Verdade que ainda hoje perdura, cada dia mais se enraíza nos atos dos nossos políticos e fatos da nossa sociedade. Visita de político é igual em fábrica, é aquela coisa que faz com que arrumemos a casa o melhor possível para a chegada do nosso visitante, e que torcemos para que ela vá logo embora e não faça muitos comentários. Não foi o caso do nosso visitante Francês, que ficou famoso até hoje pelo seu comentário.
ResponderExcluirConsta que a frase foi dita quando a maçaneta que ele puxou para abrir a porta do carro saiu em sua mão.
ExcluirSobre essa expressão supostamente de de Gaulle, eis um texto que encontrei num blog de um "expatriado francês" no Rio, datado de fevereiro de 2020:
Excluir"Si vous êtes français résidant au Brésil, il y aura certainement un jour où un interlocuteur brésilien vous rappellera cette phrase attribuée au général de Gaulle: “Le Brésil n’est pas un pays sérieux !” Avec souvent une pointe d’amertume et de déception pour cette vision négative de la France sur son propre pays : "Les Français ne nous prennent donc pas au sérieux ; ils nous considéreraient presque comme une République bananière folklorique."
La guerre de la langouste
D’abord, il faut savoir que le général de Gaulle n’a jamais dit ça du Brésil ! On est en pleine équivoque. Cette légende a la peau bien dure. Pourtant celui qui l’a dénoncée n’est autre que celui qui a effectivement prononcé cette phrase: l’ambassadeur du Brésil en France dans les années 1960. La scène se passe en 1962: la France et le Brésil sont en pleine guerre de la langouste ! Le gouvernement brésilien reproche aux pêcheurs français d’aller piller les eaux nordestines de leurs délicieuses langoustes: il y envoie même sa marine militaire. L’ambassadeur du Brésil en France a une entrevue avec le président de la République française d’alors, le général de Gaulle, pour régler rapidement et à l’amiable ce différend mineur entre deux pays amis, quelque peu monté en épingle du côté brésilien. Le soir de cette rencontre, il croise l’un de ses amis, journaliste brésilien, à qui il raconte l’entrevue. De son côté, celui-ci lui fait part des réactions brésiliennes sur le sujet et notamment d’une samba connue détournée ironiquement en “samba de la langouste”. C’est là que l’ambassadeur dit : "Décidément ce pays n’est pas sérieux." Le journaliste reprendra la remarque dans son article sans en préciser l’auteur: le malentendu était né! L’ambassadeur s’indignera : "Mais jamais le Général n’aurait pu dire une chose pareille d’un pays ami !" Trop tard..."
Em vernáculo, com o auxílio do Google:
"Se você é francês residente no Brasil, certamente chegará o dia em que um interlocutor brasileiro o lembrará desta frase atribuída ao General de Gaulle: "O Brasil não é um país sério!" Muitas vezes, com um toque de amargura e decepção por essa visão negativa da França em seu próprio país: “Os franceses, portanto, não nos levam a sério; eles quase pensariam em nós como uma república popular das bananas. "
A guerra da lagosta
Em primeiro lugar, é preciso saber que o General de Gaulle nunca disse isso do Brasil! É um equívoco completo. Essa lenda tem durado muito. Mas quem a denunciou é ninguém menos que quem realmente proferiu esta frase: o embaixador do Brasil na França nos anos 1960. A cena se passa em 1962: França e Brasil estão no meio da guerra da lagosta! O governo brasileiro acusa pescadores franceses de saquearem suas deliciosas lagostas nas águas nordestinas: até manda sua marinha de guerra para lá. O Embaixador do Brasil na França tem entrevista com o então Presidente da República Francesa, General de Gaulle, para resolver rápida e amigavelmente essa pequena disputa entre dois países amigos, um tanto posta fora de proporção pelo lado brasileiro. Na noite desse encontro, ele encontra um de seus amigos, um jornalista brasileiro, a quem relata a entrevista. Este, por sua vez, o informou das reações brasileiras sobre o assunto e, em particular, de um conhecido samba ironicamente parodiado como o "samba de lagosta". Foi aí que o embaixador disse: “Este país definitivamente não é sério. O jornalista repetirá a observação em seu artigo sem especificar o autor: nasceu o mal-entendido! O embaixador ficou indignado: “Mas o General nunca poderia ter dito uma coisa dessas sobre um país amigo! " Tarde demais...
Acho que a frase teria sido dita durante uma disputa de pesca comercial na costa brasileira. Salvo engano, teria sido chamada de "guerra do pescado" ou algo parecido...
ExcluirDe Gaulle era general e um marechal francês famoso foi colaboracionista durante a II Guerra. Só não foi executado por causa do papel destacado durante a I Guerra.
Fico impressionado com a persistência do entendimento de que a propalada frase, em francês, ainda é atribuída ao então Presidente Charles De Gaule. À parte a curiosidade do fato, e a livre interpretação atualizada do pretenso comentário, no passado, aqui neste mesmo blog, tive a oportunidade de esclarecer e corrigir o ocorrido. Eram os tempos, início dos anos 1960, do incidente que ficou conhecido como "A Guerra da Lagosta" quando barcos pesqueiros franceses teriam invadido, ilegalmente, as águas territoriais brasileiras.
ExcluirApós o término de uma reunião realizada em Paris, um dos participantes, um diplomata brasileiro, foi abordado por jornalistas e fez essa declaração, em francês, que ficou famosa, dizendo que o Brasil não era um país sério. Portanto Charles de Gaule JAMAIS disse essa frase, que terminou por se tornar uma espécie de mantra quando utilizada para criticar as mazelas do Brasil.
O diplomata era o embaixador Carlos Alves de Souza, autor do livro "Um Embaixador em Tempos de Crise", de 1979, onde, além dos fatos relatados, aborda outros eventos de sua trajetória como diplomata.
A quem interessar: https://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2017/10/16/saiba-quem-foi-o-embaixador-autor-da-frase-o-brasil-nao-e-um-pais-serio/
Nota: Esse equívoco de tão propalado tem resultado em matérias produzidas por blogs desinformados que se auto proclamam eivados de seriedade de seus dados informativos. Como exemplo isso ocorreu em uma publicação de 2019 em que um determinado blog cotejou uma posição do atual Presidente francês com a frase equivocadamente atribuída a Charles de Gaule.
A curiosidade é que eram ambos presidentes militares, porém enquanto o brasileiro ostentava a patente de Marechal, o francês, com toda a sua história nas 2 grandes guerras, para os parâmetros franceses, não passava de um mero general.
ResponderExcluirE já disseram que aqui no Brasil estão querendo acabar com a requisito de se participar de alguma guerra, em algum momento da carreira de oficial, para chegar ao cargo máximo de marechal.
ExcluirEstão fazendo de tudo para conseguir mais apoio das forças para quem cada vez mais perde outros tipos de apoios.
A famosa frase citada pelo mestre Lino foi erroneamente atribuida a De Gaulle, porém o verdadeiro autor da mesma foi o embaixador Carlos Alves de Souza Filho por ocasião do famoso conflito da lagosta, e se referia às diversas charges na nossa imprensa e ao samba "A lagosta é nossa". Foi numa entrevista ao jornalista Luis Edgar de Andrade do Jornal do Brasil e saiu publicada pelo jornal como de autoria do General.
ResponderExcluirQuem concedeu títulos honoris causa a Paulo Freire? Harvard, Oxford e Cambridge, para citar apenas três das 41 instituições de ensino que o fizeram. Paulo Freire propôs (atenção!!) um método de alfabetização de adultos que levava em conta o universo referencial dos alunos, pois embutia um processo de reconhecimento do que compunha o cotidiano daquelas pessoas. Ele não é um método definitivo nem sequer universal. Freire nunca propôs isso. O método Paulo Freire, salvo algumas experiências pontuais, nunca foi aplicado como base ou modelo no ensino brasileiro, portanto é desonestidade ou desinformação dizer que Freire tem algo a ver com as mazelas do ensino público no País. Partes do método de Freire são utilizadas em Oxford para aprimorar a formação dos professores contratados na universidade inglesa, conforme vários relatos de quem ali lecionou. Quando Freire estava preso em Recife, logo depois do golpe protomiliciano de 1964, um capitão (sempre eles...), ao saber o educador fazia, propôs-lhe lecionar para os recrutas da unidade, pois vários deles eram analfabetos. Freire respondeu:
ResponderExcluir— Mas como, se estou preso exatamente por causa desse trabalho?
Para terminar: bom mesmo é o ensino dos colégios militares, Amans e Epcars da vida, né mesmo? Bolsonaro e Heleno mal sabem conjugar um verbo.
A propósito da menção às patentes dos então presidentes militares seria oportuno mencionar a atual situação dos militares brasileiros de alta patente beneficiados por legislação de 2019. https://revistaforum.com.br/brasil/brasil-100-generais-a-marechais/
ResponderExcluirO Simca não combinava com a vida de "chapa branca". Será que a jogada de "marketing" aumentou as vendas?
ResponderExcluirErnesto Geisel foi o chefe do gabinete militar do Castelo Branco e já estava com aparência de Velho General, mesmo dez anos antes de chegar à presidência. Junto com o irmão Orlando ajudou a derrubar a República Velha, combateu o levante paulista de 1932, apoiou, claro, o golpe de 64, mas garantiu o fim do AI-5 dentro do prazo estabelecido, dando início à tal abertura lenta e gradual da política.
Foi rigoroso até com aqueles que não respeitavam a hierarquia das Forças Armadas. Que o diga o atual general da reserva Augusto Heleno, apoiador de rebelde no período do Governo Geisel.
Aliás, dizem que o Velho General em seus últimos anos "torcia o nariz" para o então deputado ex-capitão, quase expulso, convidado a se retirar do Exército por planejar explosões no sistema Guandu.
A frase de que o Brasil não é um país sério tem autor e motivos completamente diferentes do que se apregoa. Ela foi dita pelo embaixador brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, genro do ex-presidente Arthur Bernardes.
ResponderExcluirEle era embaixador na França em 1962, quando estourou a famosa Guerra da Lagosta, e serviu de intermediário entre o De Gaulle e o governo brasileiro.
Na época, durante uma entrevista ao jornalista brasileiro Luís Edgar de Andrade, correspondente do Jornal do Brasil em Paris, ele comentou sobre as charges contra o De Gaulle publicadas na imprensa brasileira e sobre o samba A Lagosta é Nossa, e se referindo a esse espírito galhofeiro dos brasileiros ele proferiu a famosa frase, posteriormente atribuída erroneamente ao De Gaulle.
Informações obtidas na biogradia resumida do embaixador, na Internet.
Quanto a frases totalmente inapropriadas, cito dois exemplos:
ResponderExcluir1) Richard Nixon, durante o enterro de De Gaulle: "Este é um grande dia para a França".
2) Jornal Times de Londres, noticiando em 1925 a morte de algum irlandês famoso: "Faleceu um grande irlandês. Queira Deus que muitos iguais a ele, que amaram sabiamente seu país, possam segui-lo".
Com todo respeito ao comentarista acima pondero que se escreve HAJA VISTA e não HAJA VISTO. Espero ter colaborado.
ResponderExcluirObrigado pela correção. Se eu fosse me ater aos termos empregados erradamente em comentários alheios, pontuação, vírgulas, e outros "erros menores", poderia publicar um opúsculo.
ExcluirÉ verdade incontestável que as novas gerações (principalmente elas) desconhecem as regras gramaticais, as de concordância, a ortografia, a pontuação e além disso quando conseguem ler um texto ficam sem entender o assunto tratado. É o que se chama "analfabetismo funcional". A direita atribui essa tragédia de proporções bíblicas ao método Paulo Freire adotado pela esquerda, quando esta presidiu o país. Entretanto, li algures que tal método nunca foi aplicado no Brasil. Aqui, não passou de teoria.
ResponderExcluirFaz sentido. Afinal, não interessa aos políticos de esquerda, de centro, de direita; nem aos do Norte, Nordeste, Leste, Sudeste, Sul, Sudoeste, Oeste, Noroeste; nem aos que desfraldam bandeiras infravermelhas, vermelhas, alaranjadas, amarelas, verdes, azuis, anil, violeta ou ultravioleta; aos jovens, maduros, velhos, gagás; a nenhum deles interessa uma população culta e amadurecida politicamente. Porque seria o canto do cisne para eles.
Portanto, é inútil acusar as esquerdas pela tragédia educacional que se abateu sobre o país. Temos dois anos e meio de governo de extrema-direita, que vive acusando as esquerdas pela hecatombe. Mas esse mesmo governo acusador nomeou para ministro da Educação o Abraham Weintraub, que escrevia "antessessores" e que era o contraponto em escrita do que era a Dilma nas falas; depois nomeou um farsante que falsificou diplomas e títulos e sequer chegou a assumir o cargo; hoje tem como ministro um sujeito que escreve "se dirije". E na Secretaria de Cultura, um cara que escreve "assessos" e desfila de arma na cintura pelas dependências da secretaria.
Todas essas sumidades, pela sua idade, tiveram formação anterior à assunção das esquerdas ao poder. Portanto, não foi o propalado "método Paulo Freire" que as tornou as antas que são.
Vamos e venhamos: qual o projeto para a Educação que a extrema-direita tem para o país? Aliás, qual o projeto que tem para o que quer que seja? As esquerdas talvez tivessem um projeto questionável para a Educação; a extrema-direita, nem isso tem. Que moral estes têm para criticar o que quer que seja em Educação, se ela mesma dá o pior exemplo possível na matéria? Sem falar nas demais.
Então, esquerdistas, centristas, direitistas, o caral.... a quatro, deixem de discutir este assunto, Todos têm culpa no cartório. Todos têm telhado de vidro. A tragédia nacional é culpa de todos, sem exceção.
Que texto!
ExcluirParabéns, Hélio!
Carregamos o atraso educacional a 500 anos. Culpa de todos que governaram e dos governados.
ResponderExcluirAtualmente moro no Canadá, não aguentei mais o Brasil.
Deixo meus filhos todo dia em uma escola pública, laica e gratuita. Bonita, limpa e com professores felizes.
Nela vejo gente de Porsche e imigrantes recém chegados (como eu). Aula de igualdade e oportunidade.
Você é que é feliz. Na década de 1980 fiz todo o processo de emigração para a Austrália. Passei por todas as etapas e só faltava a entrevista final com um funcionário australiano, a ser realizada no dia 2 de junho de 1991, às 11 horas, na embaixada da Austrália em Brasília. Por motivos vários, meu processo levou quatro anos em tramitação, quando o normal era seis meses. Nesse ínterim, em virtude desse atraso e da perda de confiança no processo eu já havia desistido de emigrar e estava comprando um sítio, cheio de planos para ele. Não compareci à entrevista. Perdi a chance. Conheci e conheço várias pessoas que foram para lá e nenhuma se arrependeu.
ExcluirOs EUA nunca tiveram o posto de Marechal. Seus dois Comandantes mais importantes na Segunda Guerra Mundial, Dwight Eisenhower e Douglas MacArthur tinham apenas a a patente de General. Já a França, a Alemanha, a Inglaterra, e a Rússia, possuíam tal patente.
ResponderExcluirConcordando com que o Exército estadunidense não tem o posto de "Marechal" em suas fileiras, gostaria de mencionar que, em 14 de dezembro de 1944, o Congesso daquele país aprovou lei criando o posto temporário de "general de cinco estrelas" ("five-star General"), correspondendo, para todos os efeitos, a "marechal". Ocuparam essa graduação os generais George C. Marshall, Douglas MacArthur, Dwight D. Eisenhower and Henry H. "Hap" Arnold (este último atingiu o grau de "General of the Air Force", ou seja, marechal, depois da criação da Força Aérea como arma separada, em 1947). Em 1950, concedeu-se o título de "five-star general" ao general Omar N. Bradley.
ResponderExcluirApesar de que o título ainda exista, e de que o Presidente possa concedê-lo, com a aprovação do Senado, não foram nomeados outros após a morte de Bradley, em 1981.
Em tempo: acrescento que somente um militar estadunidense ocupou um posto superior ao mencionado, podendo-se discutir se esse seria o correspondente a "marechal": John J. Pershing, promovido a "general dos exércitos" ("General of the Armies") em 1919. (George Washington obteve o mesmo título em 1976, como parte das comemorações do bicentenário da independência daquele país.) Todavia,o Exército jamais instituiu as "seis estrelas" que corresponderiam ao cargo.
O General Pershing comandou uma tropa de 5000 homens em 1916 quando invadiu o México um busca de Doroteo Arango, mais conhecido com Pancho Villa, após o revolucionário ter atravessado a fronteira estadunidense, invadido a Cidade de Columbus no Novo México, e matado alguns soldados Norte-americanos. Apesar de na expedição terem sido empregados até aviões, Villa nunca foi capturado pois conhecia a região como ninguém. A expedição foi um fiasco e temendo um incidente internacional já que a Europa estava em guerra e os EUA ainda eram uma nação neutra, Pershing acabou recuando. Pouco tempo depois em 1917 os EUA declararam Guerra à Alemanha e ao Império Austro-hungaro.
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