Foto enviada por meu
amigo Odone, talvez da revista Manchete. Foi tirada do conjunto de prédios da
Morada do Sol. Embora haja controvérsias, alguns consideram o Rio-Sul como o
primeiro grande "shopping" construído no Rio de Janeiro, pois os
anteriores seriam “centros comerciais”. Entretanto certamente o Shopping da
Gávea é mais antigo. Alguns citam o “shopping” aberto no Méier no final dos
anos 50 e o Centro Comercial de Copacabana como mais antigos. O Rio-Sul abriu
suas portas no dia 28 de abril de 1980.
Foto do JBAN (slide
digitalizado). Vemos à esquerda o Rio-Sul e à direita os prédios da Morada do
Sol. Há uma história nebulosa que conta que o Rio-Sul foi construído com
financiamento da Caixa num negócio tipo pai para filho com o empreendedor, mas
não tenho certeza.
Também consta que até os
anos 90 a torre do Rio-Sul era a maior do mundo, em altura, num prédio de
concreto armado. Hoje certamente já não é. A torre de escritórios, de 44
andares foi inaugurada em 1982, após o shopping já em funcionamento.
Esta foto, do acervo do Rafael Netto, é de 1980 e nela aparecem o Rafito com seu pai e o irmão. Interessante a construção desse prédio, vê-se que ele foi feito com um corpo central que depois foi "cercado", técnica normalmente usada em edifícios circulares como o Athaydeville e o Hotel Nacional. Rafito anda desaparecido dos blogs, mas é um grande conhecedor do Rio. Eventualmente comenta nos grupos do Rio Antigo no Facebook. Antigos comentaristas, maldosos, dizem que ele já estava de peruca nesta época...
O Shopping do Méier foi construído em 1965 e nunca foi um "Shopping aberto". São lojas dispostas em galerias em dois ou três andares. O chamado Shopping dos Antiquários da Siqueira Campos também foi inaugurado, salvo engano, em 1965. FF: diante do "patrulhamento que existe neste sítio em face da minha pessoa e tendo em vista o comentário de ontem às 14:59 proferido por um suposto "emigrante", esclareço que de acordo com seu texto, eu não sou "polícia" e sim Policial e a Academia de Polícia Silvio Terra onde são formados os Policiais Civis é uma instituição de ensino e capacitação por excelência e não uma "pseudo-academia" conforme afirmado por ele. Se esse "emigrante" não é um fake, deveria se preocupar com a sua própria ortografia eivada de erros, onde até seu sobrenome é escrito com "letra minúscula".
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirApesar de ficar em Botafogo, nunca fui. Só passei em frente. É contramão. Vou acompanhar os comentários.
Em tempo: "negócio de pai para filho" nos anos 70? Como diria aquele personagem, "isso non existe"...
ResponderExcluirPrimeiramente é necessário assinalar que há uma tênue diferença entre as definições de centro comercial e shopping center. Ambos são espaços para comercialização de produtos, assim como locais para alimentação (restaurantes, bares etc.) e diversão (cinemas, teatros etc.), alguns com algum tipo de especialização (shopping de produtos para informática, p. ex.), oferecendo ainda um adicional de segurança aos clientes. Assim considerando tratam-se apenas de aspectos culturais (modismo) para o uso das denominações. Sem dúvida, sob o ponto de vista legal, também ocorreram alterações no ordenamento jurídico concernente às locações dos espaços comerciais nesses locais.
ResponderExcluirQuanto aos pretensos precursores dessa modalidade de comércio no Brasil consta que os primeiros seriam o Shopping Iguatemi, em SP, e o do Méier, no RJ, ambos inaugurados nos anos '60.
Com atuais condições pandêmicas esses centros de comércio foram duramente atingidos, com o encerramento de atividades de diversos negócios e fechamentos de lojas, agravando a situação que já afligia o chamado comércio de rua.
Acredito que pela concepção, tamanho, quantidade & diversidade de lojas, merece o título de primeiro grande shopping center do Rio.
ResponderExcluirO conceito "vertical" facilita a circulação entre as lojas, ao contrário, por exemplo, do Barra Shopping, espalhado horizontalmente.
O Rio Sul ainda é - aos 40 anos de existência - o melhor shopping do Rio e com certeza o meu preferido.
Acho o Rio-Sul um caixote perigosíssimo. Um incêndio lá dentro seria muito complicado. E também na torre. Uma amiga que trabalhava nos últimos andares, na Brascan, disse que já num "simulado" a descida pelas escadas foi caótica.
ExcluirNão tinha pensado sob este prisma; na verdade, qualquer prédio alto com grande ocupação é muito complicado para evacuação em caso de incêndio, caso da torre.
ExcluirNo caso do shopping, as escadas internas e um razoavelmente fácil acesso às outras escadas e aos estacionamentos melhora a situação.
Tem algo ligado ao Rio-Sul que nunca entendi. Explico: em 1964 conheci a rua Lauro Müller, para minha desgraça. Na época era a única rua ainda com pavimento de terra em Botafogo, e a firma em que eu trabalhava ganhou a concorrência para colocação da rede de águas pluviais, de meios-fios, preparação do leito para asfaltamento e confecção de calçadas.
ResponderExcluirA rua só tinha três prédios: os de número 16, 26 e 66. O 46 estava em início de construção.
Anos depois construíram o Rio Sul e lhe atribuíram o número 116. Como assim? O 116 vem antes dos demais números? Por que não lhe atrbuiram um endereço pela avenida Lauro Sodré? Por causa do preço do IPTU? Então por que o número não ficou sendo 6, pela Lauro Müller? Não dá para entender o primeiro número ser 116 e a seguir 16, 26, etc.
Já tem um bom tempo que não vou ao Rio-Sul, mas na década de 80 e 90 fiz várias visitas ao local.
ResponderExcluirEu "levo ao pé da letra": shopping center é literalmente centro comercial. Para a maioria existe diferença, mas é o padrão que o pessoal de propaganda & marketing impôs, como o lema "Barra Shopping, Shopping Show".
E já vi shopping no interior que visitantes não consideraram como tal só porque não era tão grande na área quadrada, mesmo tendo o mesmo padrão e as mesmas lojas chamadas de "âncora".
E olhe lá se já não estão considerando que só pode ser chamado shopping center se tiver réplicas de monumento de Paris ou de Nova Iorque.
Com relação ao "Shopping aberto do Méier", pode ser que a referência seja ao "Mercado São João" que funcionava no espaço hoje ocupado pelo Fórum do Méier" que funciona na Rua Santa Fé esquina com Aristídes Caire e que dava fundos para a Rua Coração de Maria onde existe a igreja do mesmo nome. Pela foto dos anos 40/50 mais se assemelha a uma "feira cercada de muros". A inauguração do Shopping do Méier coincidiu com reformas na região como o alargamento da Rua Hermengarda ligando-a com a Padre Roma e abrindo uma via que seria o início da futura Radial Oeste, e o fim da circulação de bondes na Dias da Cruz. Guardadas as devidas proporções temporais esse empreendimento reuniu em um só espaço atividades comerciais que até então só existiam "na cidade". Já o da Siqueira Campos apesar da "badalação" em razão da sua inauguração, acabou "não vingando". O comércio é "modesto" e é composto de lojas de miudezas, um Supermercado, os "Antiquários", e no último andar o V Juizado Especial Cível. A proximidade da favela da Ladeira dos Tabajaras e o seu consequente crescimento foi fundamental para que o Shopping se tornasse decadente. Já o Centro Comercial de Copacabana inaugurado na década de 50, estive lá duas vezes em 1965 quando criança, e nada tenho de lembrança.
ResponderExcluirO Conde di Lido e eu tínhamos consultório no prédio onde funcionava o Centro Comercial de Copacabana, em frente à Praça Serzedelo Correia. Dentre as lojas havia uma chamdada "Disco do Dia", que vendia um LP a cada dia por um preço com muito desconto. Como ainda não havia internet tinha que passar lá diariamente para não perder alguma oferta especial.
ExcluirAqui no Rio sobrou algum “Grand Magasin”?
ResponderExcluirOs dois maiores e mais sortidos Shoppings da cidade são o Barra Shopping e o Norte Shopping sem qualquer dúvida. Para percorre-los na íntegra perde-se um dia inteiro.
ResponderExcluirO Tem-Tudo, hoje abandonado pela igreja que o comprou, foi inaugurado em 1965 ou 1966. Não se encaixa na definição de "shopping" mas sempre foi considerado como um. Tinha mercado, correios, banco, restaurantes, cinema, Ponto Frio e por aí vai.
ResponderExcluirFreqüentei muito pouco o Madureira Shopping na Estrada do Portela, pois inaugurou muito próximo à minha mudança. Freqüentei bem mais o Barra Shopping, mas de vez em quando ia no Via Parque. Minha irmã gosta do Metropolitano. Em Botafogo só fui no Praia Shopping, ex-Sears.
Não podemos esquecer que foi o local do Solar da Fossa.
ResponderExcluirBoa noite a todos. Dia bastante corrido. Detesto ir a shopping fazer compras, só vou quando minha mulher pede para levá-la. O único que frequento para ir ao cinema é o shopping da Gávea. Prefiro ir beber cerveja em barraquinha em qualquer esquina, do que ir ao shopping fazer compras, para mim é tudo igual centro comercial, shopping e similares, por mim poderiam acabar com todos eles, não me fazem a menor falta, principalmente agora com a internet.
ResponderExcluirEm relação a shoppings, o que eu tenho mais ojeriza são as tais praças de alimentação. Uma zoeira e um desconforto total. Tô fora!
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