Não conheço bem esta região e fiz uma bela confusão com as legendas das fotos. Espero que agora esteja certo, mas ainda estou em dúvida. Peço ao Joel para verificar e, se não estiver correto, faremos novo ajuste.
Foto e texto enviados pelo Joel Almeida em 13/09 e que não foi publicada por erro do estagiário (já
foi demitido).
“A Avenida
Maracanã em 1957. A rua em frente e à esquerda é a Pinto de Figueiredo e a
pista que aparece da Avenida Maracanã em direção à Usina era em mão-dupla. O
valão que aparece à esquerda da foto é o Rio Maracanã. Fora da foto à direita
está o quartel da P.E, na esquina da Pinto de Figueiredo. Atualmente do lado
esquerdo existe a Clínica Pro Echo e um prédio de apartamentos e, à direita, o
prédio que aparece na foto antiga continua no mesmo lugar.”
Foto e texto enviados pelo Joel Almeida em 14/09: “A pista onde aparecem os carros, faz uma curva para a esquerda e em seguida vira para a direita é a pista única da Avenida Maracanã. Fora da foto havia uma pista do lado direito e ficava junto ao muro da P.E, mas essa pista era de terra e não tinha saída. Vou mandar uma foto de 1959 onde aparece a referida pista e que não aparece na foto que mandei ontem.”
Enviada pelo
Joel: “Esta é a foto da inauguração da Praça Lamartine Babo em 05.12.1963.
A primeira fotografia deve ser posterior a 1957, considerando a picape de cor clara, que parece ser Ford F-100 de 1962. Como conheço o estagiário que não foi demitido, e já vi diabruras dele, suponho.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirPassei muito pelo trecho em frente ao estádio pois era itinerário dos ônibus para chegar na Praça da Bandeira e, depois, no centro.
Outro trecho por onde passei, bem menos vezes, é o em frente ao shopping Tijuca, onde fui várias vezes até 2010. Usava como atalho para chegar no ponto final do 410. Ou andava um pouco mais e chegava logo na Saens Pena, onde tinha mais opções para o Rio Comprido.
A primeira foto me foi enviada pelo Hélio Ribeiro e mostra um prédio baixo de dois andares que fica na esquina da Pinto de Figueiredo com a Avenida Maracanã. Esse prédio atualmente tem a cor azul escuro e no andar de baixo funciona uma loja de material para festas. A pista que aparece da Avenida Maracanã era em mão dupla na época. Os carros que aparecem na foto vieram da Barão de Mesquita e vão virar à esquerda e em seguida virar à direita para subir pela Avenida Maracanã. No canto esquerdo aparece um valão a céu aberto que é o Rio Maracanã. Fora da foto à direita junto à pista de carros que aparece havia algumas casas na época da foto e em Dezembro de 1963 foi inaugurada a Praça Lamartine Babo. Também fora da foto à direita está o quartel da P.Exército. Os carros que aparecem na primeira foto teriam mesmo obrigatoriamente que virar à esquerda pois não havia passagem para seguir em frente, conforme pode ser visto na segunda foto. Nela aparece um carro vindo da Barão de Mesquita e virando à direita. O carro que aparece na segunda foto junto ao muro da P.E está está em uma pista que não tinha saída e era fechada com um muro na esquina com a José Higino. Em 1966 já era possível seguir em frente conforme uma foto que possuo.
ResponderExcluirA região da Pinto de Figueiredo era conhecida como "Chácara do Portão Vermelho" em um passado "mais ou menos remoto". Minha mãe ainda lembra desse portão, embora não houvesse mais nenhuma chácara. Essa região era meio confusa e a Avenida atualmente após a Praça Xavier de Brito ainda não foi totalmente concluída. A Praça Lamartine Babo foi inaugurada em Dezembro de 1963 e na época das fotos em seu lugar existia um "casario". Vou mandar para o "gerente" a foto da inauguração da referida praça.
ResponderExcluirAcho que tem confusão nessas fotos, mas estou na rua e não tenho como confirmar.
ResponderExcluirXiii...
ExcluirA última foto repleta de carros nacionais,somente a pontinha de um Bel Air 57 e um Bel Air ou Impala 62,junto a praça
ResponderExcluirNão sei de onde vcs tiram estas deduções. A foto e seus complementos , são da inauguração da Place Jean Luc Dubois em Rouen, foto esta mandada para mim pelo Claude Rouen. Vê-se, claramente, veículos franceses, como Peugeot, Citroen e Renault. Vcs precisam analisar melhor as fotos....
ResponderExcluirEste anônimo tem nome, sobrenome e falso título de nobreza.
ResponderExcluirkkkkkkkkk...e cheiro de Lancaster.
ExcluirCom relação à primeira foto, ela está datada de 16/06/1957 no Arquivo Nacional, tendo como origem o jornal Correio da Manhã. O caminhão de carroceria parece ser da Limpeza Urbana e o furgão meio encoberto à direita, em cor escura, acho que era dos usados pela Light. Os carros que vinham da Usina para o Centro, pela pista junto aos prédios que aparecem, ao chegar na esquina da Pinto de Figueiredo tinham de mudar para a pista onde aparecem os veículos na foto, que era de mão dupla nesse trecho, já que o rio ainda era valão nessa área e a pista de descida para o Centro não tinha continuação aí.
ResponderExcluirQuanto à segunda foto, acho que houve uma ligeira incorreção no texto. A Avenida Maracanã, no trecho entre a rua José Higino e a Pinto de Figueiredo, passou por vários estágios de desenvolvimento.
ResponderExcluirNo Arquivo Nacional há uma foto datada de 03/09/1949, tirada pelo jornal Correio da Manhã, mostrando que o rio aparentava ser um valão nesse trecho e o terreno da fábrica da Brahma ia até a margem do rio, não havendo portanto nem sinal da pista junto à fábrica. Mas a pista oposta, do outro lado do valão, em direção ao Centro, já existia.
Num segundo momento, a pista junto à Brahma foi construída e o rio deixou de ser valão. Porém essa nova pista era de terra entre a Pinto de Figueiredo e uma ponte de travessia que existe a meia distância entre aquela rua e a José Higino. Dessa ponte até a José Higino era asfalto e ali estacionavam muitos caminhões de fora do Rio, que vinham buscar cerveja na Brahma. Eram em sua maioria de Minas Gerais, especialmente das cidades de Ribeirão das Neves, Betim, Contagem, Conselheiro Lafaiete, Ewbanck da Câmara e Matias Barbosa, mas de vez em quando apareciam alguns do Nordeste, como Tabuleiro do Norte (CE), Malta (PB), Juazeiro do Norte (CE) e até de São José de Lagoa Tapada (PB). Não me perguntem como sei disso. A resposta seria longa.
Em frente à tal ponte havia um terreno baldio, onde muitos desses caminhões ficavam estacionados. Depois foi construída no terreno a escola Laudímia Trota.
A pista de terra acho que era usava basicamente por viaturas da Polícia do Exército, que saíam pelo portão lateral existente na avenida Maracanã e que posteriormente dava acesso ao DOI-CODI.
Em algum momento (acho que após a construção da praça Lamartine Babo), esse trecho de terra foi asfaltado e tudo ficou como é hoje.
O Joel tem uma excelente foto do trecho da avenida Maracanã, após a Pinto de Figueiredo olhando em direção ao Centro. Nela se vê que o rio era valão e do lado direito aparecia aquela fábrica que aqui no SDR foi dito ser a fábrica Botafogo.
ResponderExcluirNo meu tempo de criança, às vezes meu tio levava a mim e a meu irmão ao estádio do Maracanã, para assistir a jogos do Botafogo. Íamos a pé, desde a rua Dona Delfina, onde eu morava, até o estádio. E aí percorríamos a avenida Maracanã toda, nesse trecho. Eu me lembro bem desse valão ao lado da fábrica.
Quanto à terceira foto, da inauguração da praça Lamartine Babo, comento que ela foi construída pela firma em que eu ingressaria no ano seguinte (1964). Chamava-se CINCO - Comércio, Indústria e Construções Ltda. Vi no Arquivo Nacional uma foto do Correio da Manhã que mostra as obras de construção e onde aparece uma placa da CINCO e o encarregado-geral da firma, chamado Manoel Quinino, um cearense lá dos cafundós, da cidade de Nova Russas, perto da divisa com o Piauí. Infelizmente não consegui localizar a foto pela Internet.
ResponderExcluirNessa terceira foto hoje postada, aparece um caminhão Chevrolet com capô e capota bicolores. Deve ser um da CINCO, cujas cores eram branco e verde. É muito provável que ali estivesse parado no dia da inauguração da praça.
Encaminhei agora para o "Gerente" a foto do local em 2021.
ResponderExcluir#FF Aquela foto 4 de ontem, onde apareciam um bonde e um ônibus de frente, continua um mistério para mim. Os dois lugares suspeitos seriam a rua do Estácio (entre o largo do Estácio e o início da Haddock Lobo) e a própria Haddock Lobo, já no entroncamento com a Aristides Lobo.
ResponderExcluirA favor da hipótese da rua do Estácio há a bifurcação nos trilhos, onde o raio da curva do ramo bifurcado é muito grande, o que coincidiria com a ligeira curva existente ligando a rua do Estácio à Haddock Lobo. Contra essa hipótese há o casario à direita da foto, que não se casa com o atual nem com o do ano 1940, do qual tenho um filme que mostra as construções ali existentes.
Sendo assim, a hipótese da Haddock Lobo com Aristides Lobo vem à tona, porém contra ela tem justamente o raio da curva dos trilhos. O entroncamento daquelas duas ruas é quase em ângulo reto, e portanto a curva dos trilhos teria de ser mais fechada do que aparece na foto. Além disso, o casario atual daquela área não se assemelha ao da foto, embora haja construções ainda antigas ali. Eu tenho um mapa de todos os trilhos da Light e Jardim Botânico, de boa parte da cidade, e nele dá para ver que a curva é bem acentuada no entroncamento.
Na foto, as primeiras construções parecem estar em balanço sobre a calçada, formando uma espécie de marquise, o que não existe em nenhum dos locais das hipóteses.
Boa noite a todos. Hélio também estou encucado com a foto 4 do Onde é de ontem. Porém posso te garantir que não é R. Haddock Lobo, pois morei na Haddock Lobo desde o final dos anos 60 e a minha esposa morou desde 1954 até 1976 e depois na Av. Paulo de Frontein e Henrique Valadares com dito ontem essa é sem chances nenhuma também
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