Esta foto foi publicada pelo Decourt há anos e vemos a região dos postos 4 e 5 em Copacabana no ano de 1965.
Aviões da esquadrilha da fumaça
fazem um mergulho em direção aos prédios. A foto engloba os quarteirões entre a
Rua Bolivar e metade do quarteirão entre a Constante Ramos e Santa Clara.
No extremo superior direito da
foto, vemos que no lugar da fantástica casa dos Smith de Vasconcelos há um
terreno baldio, a casa tinha acabado de ser demolida. Um pouco mais para a
esquerda vemos o Ed. Guarujá ainda em seu terreno original, com o jardim na
frente, obra do Plano Agache que previa isto para evitar a projeção de sombra
na areia da praia, e que pode ser comprovado nessa foto, onde a praia já se
encontra encoberta pela silhueta dos outros prédios construídos rente à Av.
Atlântica. Na sombra à direita ficavam os campos do Maravilha, do Jaime "Pafúncio", e do
Dínamo, do Tião.
Vemos também a habitual língua
negra da Rua Barão de Ipanema, que mesmo com a construção do interceptor
oceânico continua dando o ar da graça.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirInfelizmente nunca assisti a uma apresentação da esquadrilha "in loco".
Vou deixar os detalhes para os especialistas.
O máximo que eu vi foi caças a caminho de Santa Cruz ou Afonsos.
Eu sempre digo que a degradação de Copacabana se deve aos grandes túneis e mais tarde ao Metrô. Em 1965 Copacabana ainda era um bairro longínquo, e a "expansão viária" condenou a então "Princesa do mar".
ResponderExcluirEspetáculos como esse promovidos pela Força Aérea e desfiles militares sempre foram eventos concorridos desde o tempo do Império, mas desde o final do Século XX e por "razões diversas" passaram a ser eventos de menor interesse. Isso foi um sinal da diminuição ou mesmo da perda de interesse pelos desfiles militares, o que é um péssimo sinal, já muita gente desinformada associa as Forças Armadas com regimes discricionários, o que é uma inverdade, já que elas são e sempre serão o anteparo perene entre a sociedade e a barbárie.
ResponderExcluirFF: morreu ontem, aos 70 anos, por complicações da Covid, o cartunista Nani. Também contribuiu com O Pasquim e foi redator de programas na TV Globo, como TV Pirata e Sai de Baixo, entre outros.
ResponderExcluirAcredito que devido às sombras nas areias de Copacabana o espaço em frente ao Lido era mais disputado nesse horário que eu não frequentava a praia.
ResponderExcluirAlguns acham que o início do fim do paraíso foi com a abertura do primeiro túnel.
Conheci bem a casa dos Vasconcelo, A Marta era nossa amiga de praia e, várias vezes, apesar de mais velha do que a turma, nos levou para tomar um lanche lá. Ela era o sonho de consumo da turma...
ResponderExcluirO progresso é sempre bem vindo, ainda que sua chegada traga problemas irreversíveis. Um deles é a incapacidade de administrar o espaço urbano sem causar qualquer dano, seja ele físico, moral, ou ambiental. A menos que o local seja comparável à Escandinávia, tais problemas ocorrerão em quantidades industriais, embora alguns discordem...
ResponderExcluirO pior que no Balneário Camboriú repetiram os prédios rente ao mar.
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