Há muitos anos tenho na minha biblioteca o “Álbum da Cidade do Rio de Janeiro”,
comemorativo do 1º centenário da Independência do Brasil, em edição da
Prefeitura do Distrito Federal (1822 – 1922). Na época o Presidente da
República era Epitácio Pessoa e o Prefeito do Distrito Federal Carlos Sampaio.
Por iniciativa do Dr. Luiz Raphael Vieira Souto foi publicado este álbum. Todas
as fotos são em P&B, mas semana passada tive o prazer de receber as fotos
colorizadas, enviadas por ilustre comentarista do “Saudades do Rio”, que poderá
se identificar nos comentários e, talvez, esclarecer a origem destas
colorizações que achei estupendas.
Na primeira foto vemos o bonde “Barcas”, nº de ordem 327 e um curioso sinal de trânsito sendo manipulado por um guarda.
Aqui vemos o Hotel Palace, construído em 1908, situado na esquina das
avenidas Rio Branco com Almirante Barroso. O projeto foi do grande arquiteto
Joseph Gire. Demolido na década de 1950, no seu lugar hoje existe o Edifício
Marquês de Herval.
Esta foto de Malta mostra a Biblioteca Nacional, na Avenida Rio Branco
em frente à Praça Floriano. Este prédio foi projetado em 1904 e construído a
partir de 1906, seguindo os planos do arquiteto Francisco Marcelino de Souza
Aguiar, em estilo Luiz XVI. A Biblioteca é inspirada no prédio da Escola
Militar de Paris. A Biblioteca Nacional foi construída no local onde existia o
velho casarão do Seminário Diocesano de São José, demolido em 1904 para dar
passagem à Avenida Central.
O prédio foi construído com armações de ferro de 44 metros de altura que, após receber revestimento de alvenaria, sustentam os 13 mil metros quadros de área útil da Biblioteca Nacional. A técnica usada há cem anos ainda pode ser considerada uma ousadia. Este método de construir não foi exclusivo da Biblioteca Nacional: também o castelo mourisco que abriga a Fundação Oswaldo Cruz e o Teatro Municipal utilizaram este método. O projeto arquitetônico acompanhou a importância histórica da Engenharia. O edifício é um dos exemplos ecléticos do início do século XX, assim como o Museu Nacional de Belas Artes e o Teatro Municipal.
A foto, da Praça da República, mostra o Quartel General do Corpo de Bombeiros, que data de 1864.
Prezado Luiz, essa versão colorizada me chegou via zap enviado por um amigo, que por sua vez também a recebeu por zap. Não sabemos qual é a fonte original.
ResponderExcluirPor mais que eu tente, não consigo entender o funcionamento daquele sinal de trânsito.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirNão lembro se tenho esse livro. As colorizações parecem menos artificiais do que outras postadas.
Onde seria a esquina da primeira foto? Rio Branco com Assembleia?
Infelizmente o Hotel Palace não sobreviveu até a minha época.
O QG dos bombeiros ainda se destaca na vizinhança.
Concordo com sua observação sobre a menor artificialidade das colorizações.
ExcluirQuanto ao local da primeira foto, alguém afirmou há tempos, neste mesmo SDR, que era Assembleia com Rio Branco. Se verdade ou não, ignoro.
Bom Dia! Helio: Acredito que este sistema seja giratório,acionado pelo "bondoso guarda". A mão do dito cujo e os cabos indo do poste ao "farol" sugerem isso.
ResponderExcluirHelio eu acho que seria apenas para acionar o sinal que estaria em outro local. A propaganda que parece ser o sinal está em outro poste, branco, mais atrás.
ResponderExcluirInteressante sua observação. Pensei que aquele penduricalho tinha a ver com o sinal.
ExcluirO modelo de sinal de trânsito da foto certamente será adotado no Rio de Janeiro. Diante da enorme quantidade de sinais de trânsito inoperantes em razão do furto de seus componentes e da inoperância do Poder Público em combate-los, essa "solução salomonica" certamente atenderá a "quase todas as partes envolvidas no problema". A Prefeitura economizará na reposição de equipamentos e a presença de um Guarda Municipal proporcionará um "sensação de segurança". A parte triste é que o "furtador", o crackudo, e o desocupado ficarão sem seu "ganha-pão", enquanto os donos de ferros-velhos clandestinos irão amargurar um sério prejuízo...
ResponderExcluirAqui na área todos os sinais cuja altura é baixa já tiveram as pestanas das lâmpadas roubadas. Mas o pior não é isso, e sim a enorme quantidade de fios e cabos de operadoras de telefonia e TV a cabo cortados e dependurados. A gente tem da andar se esquivando deles para não dar com a cabeça ou pisar neles.
ExcluirO Rio, que alguns lunáticos insistem em chamar de Cidade Maravilhosa, está mais para Bombaim do que para Viena. Ou, como dizia o Bacha, é muito mais Índia do que Bélgica.
Hélio, o mais triste é que o Poder Público tem "total ciência dos fatos", e a SEOP, GM, e PM, fazem "vista grossa" ou "algo pior". No seu comentário de 12:10 você foi "cirúrgico" em um ponto: ao não tolerar condutas desprezíveis e/ou criminosas corre-se o risco de atrair "inimigos" virtuais e ser alvo de comentários ofensivos onde os termos "fascista e racista" são comuns aqui "neste sítio". E "meio fora da foco" não custa informar a origem e o sentido desse termo. Na "República de Roma" os magistrados encarregados de ministrar justiça eram acompanhados de "Litores", uma espécie de Policiais que portavam varas amarradas junto a um machado, o que constituia um "feixe" ou em italiano "Fascio". Essas varas serviam para açoitar e o machado para decapitar os condenados. No Século XX o termo é utilizado para denominar "regimes autoritários de direita".
ExcluirBom dia a todos. Gostei das fotos, a colorização deixou as fotos com aspecto de uma foto antiga. Detalhe na primeira foto é o poste de luz muito bonito. A pessoa que está segurando peças de uns 3 metros, vai pegar o bonde?
ResponderExcluirBom dia! Recebi esse arquivo e imediatamente repassei ao Luiz. Certamente acontece com voces o que se passa comigo. Cmo sou "riomaníaco" (assim me identifiquei numa entrevista ao jornal do Jardim Botanico), muitas pessoas me enviam o que recebem da Muey Leal e Heorica. Depois recebi o arquivo umas 3 vezes. Acho que vai dar notícia na imprensa. Muitas fotos e muitos detalhes para explorar. a da praia de Ipanema uma pintura. Quanto ao guarda operando o sinal, me lembro de muito jovem ver essa cena em São Paulo. O sujeito acionava um tipo de manivela do código Morse. No mais, curtir o que não mais existe..
ResponderExcluirO centro do Rio agora da pena. Tudo fechado, já estava ruim com antes da pandemia agora então. Talvez o projeto de moradia de algum ânimo ao local....vamos ver.
ResponderExcluirImaginem nessa época alguém gastar com cultura e livros....
Embora o Joel tenha angariado "inimigos" neste SDR, e não obstante eu mesmo ter algumas leves divergências com as opiniões dele, não resta dúvida que viver no Rio há muito tempo atingiu o nível de insuportável. Razões não faltam e seria supérfluo enumerá-las, eis que são do conhecimento de todos. Ou pelo menos dos que têm espírito crítico e senso de observação.
ResponderExcluirE aí eu me lembro da história da rã sendo cozida lentamente em água quente. Somos a rã, a temperatura já ultrapassou os 100 graus (pois nos colocaram dentro de uma panela de pressão), e ainda estamos vivos. E mesmo assim tem quem ame a cidade, embora já com a pele esfolada e com queimaduras de quinto grau. Devem ter aquela doença que inibe as dores. Ou são tan-tans.
Mas sejamos justos: muitas das mazelas não podem ser classificadas como patrimônio cultural carioca. Estão espalhadas pelo país inteiro.
Rápida, fagueira e alegremente nos encaminhamos para sermos o entreposto mundial das drogas. Aliás, por que não nos juntamos à Bolívia, Peru, Colômbia e Paraguai e formamos a Drogasul? Muito mais lucrativo e condizente com a realidade do que essa bosta de Mercosul.
Já que formamos no primeiro time de corrupção, tráfico de drogas e de armas, desigualdade social e violência, não podemos deixar os outros nos ultrapassarem. Chega de complexo de vira-lata! Avante, Brasil varonil de céu de anil!
FF: Caíram as redes sociais.
ResponderExcluirSim; por coincidência, o sinal de internet aonde moro (bairro de Laranjeiras) vem oscilando um bocado hoje à tarde.
ExcluirQue paz. Reina a tranquilidade no país.
ResponderExcluirOu não. É o golpe.
A queda é mundial. Ative o Telegram, esse funciona.
ExcluirCUIDADO o Telegram é russo e está nas mãos dos comunistas.
ResponderExcluirVocê pode ter escrito isso com ironia, mas é verdade. Todas as mensagens trocadas via Telegram são copiadas e ficam armazenadas nos servidores da FSB, o bureau federal de segurança russo, uma das sucessoras da KGB.
ExcluirTcheka, NKVD, OGPU, e finalmente KGB, são coisa do passado, mas é "expertise" é a mesma. Nunca fui cumunista mas sempre apreciei os povos de etnia russa.
ResponderExcluirJá eu aprecio os de origem germânica, embora não tenha nenhum ascendente com aquela origem. Coisa de encarnações passadas? Para quem acredita nisso, talvez. Minha admiração vem de infância..
ExcluirComunista!
ExcluirHélio, embora você não creia os traços que trazemos de encarnações passadas mostram grandes semelhanças com os da encarnação atual. O grande empecilho que temos enquanto encarnados é o corpo ao qual estamos presos. Quando adormecemos nosso espírito fica livre e pode visitar lugares incríveis. Há casos de pessoas que "sonham" com parentes já falecidos, mas não imaginam que realmente estiveram no plano astral com essas pessoas. Na verdade a maioria perde a lembrança logo ao acordar mas há como desenvolver esse dom que nada mais é do que um tipo de mediunidade. Em sessões de "Apometria cósmica" é possível regredir a memória de um indivíduo para encarnações passadas e curar males que o acompanham por muitas encarnações. Sei do caso de um indivíduo que sofria com um problema cardíaco desde o seu nascimento e nenhum médico conseguiu cura-lo. Foi levado à uma sessão de Apometria e lá foi revelado que em uma encarnação anterior foi morto com um tiro no coração. Essa lesão o acompanhou por várias encarnações até que foi curado na sessão Apometria. Existem muitos livros que abordam o assunto e quem sabe você não encontra em algum deles uma explicação para a sua "inclinação germânica"?
ExcluirHoje despencaram os golpes pela internet, assim como disseminação de fake news.
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