Ontem se discutiu por aqui se em uma das imagens dos anos 50 ainda aparecia a Pedra do Inhangá na areia da praia. Nesta foto vemos uma Av. Atlântica nos primeiros anos do século XX, com a Mansão Duvivier ao fundo. Foto feita por Wiliam Nelson Huggins, bisavô do Tumminelli, em 1916,
Nesta foto de pouco depois da inauguração do Copacabana Palace em 1923 já vemos que a pedra havia sido cortada até junto da calçada que acompanhava o alinhamento do Copacabana Palace.
Nesta foto, mais ou menos da mesma época das fotos de ontem, não há vestígio da pedra na areia da praia.
Aqui vemos a mãe do Gustavo Lemos sentada em um banco perto do Copacabana Palace em 1946, confirmando que já não havia restos da pedra na areia.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirA data da segunda foto (1916) está certa? Não deveria ter calçamento nem o Copacabana Palace.
Corrigidas as legendas. Obrigado.
ExcluirA Pedra do Inhangá "não é do meu tempo" e a "Velha Atlântica" tinha a marca civilidade, bem diferente da realidade atual. Nota-se nas fotos antigas pessoas bem trajadas, usando "traje completo", roupas "de linho", e até as serviçais se vestiam de forma impecável. Educação, ordem, e respeito, eram a regra, bem diferente da "mulambada" que infesta atualmente o desgastado cartão postal do Rio".
ResponderExcluirCopacabana nesta época, junto com o Centro, deviam ser o resumo do Rio, os exponenciais do Brasil. Tirando os entornos da "sé" de cidades como São Paulo, Santos, Campinas, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre, o Brasil era um imenso matagal...
ResponderExcluirExpoentes
ExcluirBom Dia! Concordo com que disse o Joel de Almeida. Mas acredito que tudo passa. Também esse desleixo passará no momento em que a educação (em todos os sentidos) for levada a sério.
ResponderExcluirMauro, a educação "vem de casa" e as escolas são um complemento. O Brasil no passado podia ser atrasado materialmente mas havia educação e respeito, algo bastante raro hoje em dia, onde a inversão de valores e a inexistência de educação levaram o Brasil ao estado no qual se encontra. O "errado virou" e o "preto virou branco", tendo em vista que "Seu Jorge virou Marighella". Nesse "diapasão" a próxima produção de Wagner Moura será "Lady Diana", estrelada por Benedita da Silva...
ExcluirSim, uma cidade civilizada, onde a maioria da população era gente de bem e com princípios morais eram ensinados pelas famílias. Pivetes e assaltantes baratos não se aventuravam a praticar delitos na orla, bem como no bairro de uma maneira geral. As ocorrências policiais deviam ser pinto perto dos dias atuais, onde impera a desordem e a degradação humana.
ResponderExcluir...e os princípios morais
Excluireram.....
Então a "elevação" na 4ª. foto de ontem era areia acumulada.
ResponderExcluirUm detalhe é que raramente vemos pessoas obesas nas fotos de antigamente.
" Um detalhe é que raramente vemos pessoas obesas nas fotos de antigamente."
ExcluirÉ fato.
Refeições com horários bem definidos, menos calóricas (nada de "fast-food") e em quantidades razoáveis, e ainda menor sedentarismo devem explicar.
Curioso como neste fotolog um registro sobre um acidente geográfico logo se transforma em motivo de comentários socios/políticos/antropológicos. Aqui o óbvio é acionado à exaustão, e não faltam comentários repetitivos sobre o aumento populacional, os deletérios resultados da fusão Guanabara/Estado do Rio de janeiro etc.etc.. Elogie-se a coerência das abordagens mas até para quem é frequentador eventual torna-se uma aborrecida e desinteressante repetição de argumentos. Sem contar os preconceituosos comentários de um ou outro frequentador. Talvez esses sejam alguns motivos do desinteresse de tradicionais comentaristas em voltar a frequentar este fotolog. Sobre a Pedra do Itanhaguá propriamente dita parece que o que restou compõe a paisagem no fundo de algumas residências locais, inclusive a de um comentarista do blog, segundo sua própria descrição.
ResponderExcluirA Rua General Barbosa Lima desenvolve-se sobre o que restou da Pedra do Inhangá, subindo em caracol.
ExcluirOs fundos de alguns prédios da Avenida Copacabana e também da Rua Rodolfo Dantas dão para a Pedra.
Morei muitos anos com meus pais e irmã no apartamento 704 (de fundos) da Av. Copacabana 312 e das janelas da sala e de dois quartos tínhamos - bem de perto - a vista da Pedra.
Não parecia que estávamos em Copacabana, silêncio e área verde.
O teor do comentário das 11:33 é bem conhecido e seu autor é provavelmente o mesmo que através desse tipo de conduta esvaziou o Blog. Talvez ele tivesse alguma razão se o Blog tivesse a denominação de "Saudades da Suíça,da Noruega, ou do Japão", já que as transformações ocorridas "no sítio" em questão seriam apenas de ordem material e em nível progressista". Mas como se trata do Rio de Janeiro, uma cidade cujo processo de decadência em todos os sentidos e "quase irreversível", restam ao "queixoso" três alternativas: ou se adequa aos "novos tempos atuais e aprecie a barbárie", ou se indigne dessa triste condição e a critique de forma veemente, ou "emigre" para o Canadá, Noruega, ou Suíça. Quem sabe por lá não encontre algum comentarista?
ResponderExcluir