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terça-feira, 9 de novembro de 2021

PEDRA DO INHANGÁ

Ontem se discutiu por aqui se em uma das imagens dos anos 50 ainda aparecia a Pedra do Inhangá na areia da praia. Nesta foto vemos uma Av. Atlântica nos primeiros anos do século XX, com a Mansão Duvivier ao fundo. Foto feita por Wiliam Nelson Huggins, bisavô do Tumminelli, em 1916,

Nesta foto de pouco depois da inauguração do Copacabana Palace em 1923 já vemos que a pedra havia sido cortada até junto da calçada que acompanhava o alinhamento do Copacabana Palace. 

Nesta foto, mais ou menos da mesma época das fotos de ontem, não há vestígio da pedra na areia da praia.  


Aqui vemos a mãe do Gustavo Lemos sentada em um banco perto do Copacabana Palace em 1946, confirmando que já não havia restos da pedra na areia.

14 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    A data da segunda foto (1916) está certa? Não deveria ter calçamento nem o Copacabana Palace.

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  2. A Pedra do Inhangá "não é do meu tempo" e a "Velha Atlântica" tinha a marca civilidade, bem diferente da realidade atual. Nota-se nas fotos antigas pessoas bem trajadas, usando "traje completo", roupas "de linho", e até as serviçais se vestiam de forma impecável. Educação, ordem, e respeito, eram a regra, bem diferente da "mulambada" que infesta atualmente o desgastado cartão postal do Rio".

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  3. Copacabana nesta época, junto com o Centro, deviam ser o resumo do Rio, os exponenciais do Brasil. Tirando os entornos da "sé" de cidades como São Paulo, Santos, Campinas, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre, o Brasil era um imenso matagal...

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  4. Bom Dia! Concordo com que disse o Joel de Almeida. Mas acredito que tudo passa. Também esse desleixo passará no momento em que a educação (em todos os sentidos) for levada a sério.

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    1. Mauro, a educação "vem de casa" e as escolas são um complemento. O Brasil no passado podia ser atrasado materialmente mas havia educação e respeito, algo bastante raro hoje em dia, onde a inversão de valores e a inexistência de educação levaram o Brasil ao estado no qual se encontra. O "errado virou" e o "preto virou branco", tendo em vista que "Seu Jorge virou Marighella". Nesse "diapasão" a próxima produção de Wagner Moura será "Lady Diana", estrelada por Benedita da Silva...

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  5. Sim, uma cidade civilizada, onde a maioria da população era gente de bem e com princípios morais eram ensinados pelas famílias. Pivetes e assaltantes baratos não se aventuravam a praticar delitos na orla, bem como no bairro de uma maneira geral. As ocorrências policiais deviam ser pinto perto dos dias atuais, onde impera a desordem e a degradação humana.

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  6. Então a "elevação" na 4ª. foto de ontem era areia acumulada.
    Um detalhe é que raramente vemos pessoas obesas nas fotos de antigamente.

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    1. " Um detalhe é que raramente vemos pessoas obesas nas fotos de antigamente."
      É fato.
      Refeições com horários bem definidos, menos calóricas (nada de "fast-food") e em quantidades razoáveis, e ainda menor sedentarismo devem explicar.

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  7. Curioso como neste fotolog um registro sobre um acidente geográfico logo se transforma em motivo de comentários socios/políticos/antropológicos. Aqui o óbvio é acionado à exaustão, e não faltam comentários repetitivos sobre o aumento populacional, os deletérios resultados da fusão Guanabara/Estado do Rio de janeiro etc.etc.. Elogie-se a coerência das abordagens mas até para quem é frequentador eventual torna-se uma aborrecida e desinteressante repetição de argumentos. Sem contar os preconceituosos comentários de um ou outro frequentador. Talvez esses sejam alguns motivos do desinteresse de tradicionais comentaristas em voltar a frequentar este fotolog. Sobre a Pedra do Itanhaguá propriamente dita parece que o que restou compõe a paisagem no fundo de algumas residências locais, inclusive a de um comentarista do blog, segundo sua própria descrição.

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    1. A Rua General Barbosa Lima desenvolve-se sobre o que restou da Pedra do Inhangá, subindo em caracol.
      Os fundos de alguns prédios da Avenida Copacabana e também da Rua Rodolfo Dantas dão para a Pedra.
      Morei muitos anos com meus pais e irmã no apartamento 704 (de fundos) da Av. Copacabana 312 e das janelas da sala e de dois quartos tínhamos - bem de perto - a vista da Pedra.
      Não parecia que estávamos em Copacabana, silêncio e área verde.

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  8. O teor do comentário das 11:33 é bem conhecido e seu autor é provavelmente o mesmo que através desse tipo de conduta esvaziou o Blog. Talvez ele tivesse alguma razão se o Blog tivesse a denominação de "Saudades da Suíça,da Noruega, ou do Japão", já que as transformações ocorridas "no sítio" em questão seriam apenas de ordem material e em nível progressista". Mas como se trata do Rio de Janeiro, uma cidade cujo processo de decadência em todos os sentidos e "quase irreversível", restam ao "queixoso" três alternativas: ou se adequa aos "novos tempos atuais e aprecie a barbárie", ou se indigne dessa triste condição e a critique de forma veemente, ou "emigre" para o Canadá, Noruega, ou Suíça. Quem sabe por lá não encontre algum comentarista?

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