Hoje
é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá saem estas duas fotos do
Tivoli Park, que por anos esteve instalado nas margens da Lagoa, nas
vizinhanças do Jockey Clube.
Os
parques de diversão de antigamente eram uma grande atração no Rio. Dos existentes
no Centro, perto do aeroporto, nas “Feiras de Amostras”, ao Parque Shangai, na
Penha.
Havia
outros, como o que era montado no Leblon, perto do Jardim de Alá, e um montado
em São Conrado. Na Quinta da Boa Vista também havia. Ou o falido “Terra
Encantada”, mais recentemente.
Para
os adolescentes, ainda sem idade para dirigir, os carrinhos “bate-bate” eram o
brinquedo preferido. Depois, o tiro ao alvo com espingardas de chumbinho ou com
rolhas na ponta. As de chumbinho serviam para quebrar restos de louça e as de
rolha para derrubar maços de cigarros.
Fotos: acervo Correio da Manhã
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Fui muito no da Quinta. Em especial no bate-bate fotografado acima. Era uma prazer sair trombando e, também, ver a faiscada no chifre do teto. Diversão era no Parque de Diversões, sempre ouvi no plural.
ResponderExcluirSem dúvida os carrinhos eram o ponto alto. Bem lembradas as faíscas no teto.
ResponderExcluirO Parque Shangai da Penha era o mesmo da Quinta. Se alternavam nos dois locais.
ResponderExcluirA lembrança das faíscas provocadas pelo arrasto do contato na malha elétrica também ficaram na minha memória. Mas apesar de conhecidos como "bate-bate" eram chamados de "auto pista", cuja finalidade original era tentar não bater nos outros carrinhos. Até hoje lembro do barulho do motor elétrico acelerando e dos solavancos das inevitáveis colisões. Isso desde os tempos do Parque Xangai, na Quinta da Boa Vista, que gerações posteriores ainda acreditam que sempre esteve instalado na Penha.
ResponderExcluirE na primeira foto minha diversão favorita no Tivoli Park. Eram um arremedo de naves onde se podia controlar as subidas e descidas com uma espécie de manche equipado com um botão. Dotadas de faróis com células fotoelétricas, era possível "abater" a outra nave quando os fachos se cruzavam. O objetivo era ser mais rápido ao apertar o botão de disparo. Muito divertido também quando se era abatido pois a descida provocava uma sensação agradável. Uma espécie de volante horizontal permitia rodar a nave 360 graus e atingir a o "inimigo" oposto.
A montanha russa do Tivoli era também muito concorrida mas o popular "trem fantasma" acabou por acarretar alguma má fama a esse parque pelas acusações de que teria ocorrido uma tentativa de estupro no seu interior. Durante tempos o Tivoli carregou essa fama. Houve um período em que a segurança local foi de responsabilidade de lutadores de karatê da academia do Mestre Tanaka, responsável pela introdução do estilo shotokan no Rio.
Acho que havia vários Xangai ou Shangai.
ExcluirUma correção. A acusação de estupro a uma menor por um grupo de jovens foi na Casa das Brujas
ExcluirNos verdadeiros parques de diversão não podiam faltar o pipoqueiro,a maçã do amor e o locutor com o famoso Correio Sentimental.Grande barato.Alem da auto pista ,gostava do Trem Fantasma.O mais interessante da roda gigante era ficar na altura máxima durante as paradas.Bons tempos....
ResponderExcluirE o enjoativo algodão doce.
ExcluirO Filho do Brasil oferece para Tia Nalu como prova de sua admiração "Eu não sou cachorro não "...
ResponderExcluirBom Dia! Acabei de chegar de Madureira,onde fui com meu possante Passat 78, que minha filha chama de "charrete".Na volta passando pelo largo dos Pilares lembrei do Parque da igreja S. Benedito que a duplicação da Av.Suburbana fez desaparecer.teve um também no Jardim do Méier onde depois foi a Sendas e atualmente é Hospital do câncer. Em Del Castilho teve um que meu avô dizia que era um mafuá.Também em Cascadura,onde hoje é a Rodoviária tinha um onde eu gostava de tentar encaixar a argola na garrafa de vinho.
ResponderExcluirMauro, eu conheci o do Méier que também era conhecido como mafuá. Sua maior atração era a mulher-gorila, um truque que usava espelhos para dar a impressão de uma mulher se transformando em um mono de mentira. Era uma farsa que divertia o pessoal naqueles tempos. Ficava em um terreno na rua Aristides Caire, ao lado do Jardim do Méier.
ExcluirBoa tarde a todos,
ResponderExcluirVou relembrar uma atração do Tivoli Park ao mesmo tempo engraçada e ridícula, que era a Konga, a mulher gorila. Uma belíssima mulher era apresentada a platéia e depois colocada dentro de uma jaula, onde se transformava lentamente em uma gorila muito mal humorada! Um locutor ia narrando ao microfone a transformação. De repente, a gorila furiosa consegue com um golpe abrir a porta da jaula e pula em direção à platéia assustada! Muita gente saía correndo! Era um grande espanto, como diz um comentarista deste blog!
Há braços
A partir de 20 de setembro, no Museu da Cidade, na Gávea, a exposição MÚLTIPLOS OLHARES DE MALTA SOBRE O RIO.
ResponderExcluirO Parque Shangai continua em atividade no Largo da Penha, ainda provocando brilhos nos olhos das crianças. Só não sei se ainda tem Trem Fantasma.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirParque de diversões faz parte de uma época que não volta mais.
Está aí algo que parece já ter acabado completamente ou estar em vias de acabar.
Acredito que seja preciso reinventar do parque de diversões para poder se encaixar no século XXI.
Fui muito ao Parque Shangai quando criança.
Boa tarde !
ResponderExcluirNo Parque Shangai, da Quinta da Boa Vista, quando ainda pequeno, devia ter uns 10 anos ou coisa parecida, fiquei, por alguns minutos, apreciando um "brinquedo" chamado de Tira-a-Prosa, que eram dois braços, com uma cabine na ponta cada um deles (não sei se para 2 ou 4 pessoas), cabine esta cercada por uma grade, para a segurança do usuário. O que me marcou, naquela época, foi que, quando um dos braços atingiu o ponto mais alto, que era na vertical, ouviu-se o barulho de várias moedas batendo na grade, moedas essas que cairam do bolso de um dos usuários. Esta cena ainda guardo até os dias de hoje...
Eu me lembro do parque da Quinta da Boa Vista mas sem muitos detalhes. Ao Xangai eu fui muitas vezes, mas nunca achei muita graça, ia apenas para "azarar as meninas". Meu avô contava de um tipo de parque nos idos de 1916 no Campo de Santana. Era meio idiota, com "atrações" do tipo "onde está a noz", pescaria, prestidigitadores, e duas bem curiosas. Em uma delas um cidadão "vendia verdade"; um barril con um furo em cima, onde por Duzentos Réis o incauto enfiava a mão para recolher um pouco da "verdade". Ao retirar a mão ela vinha cheia de fezes. Indignado o incauto protestava: "Isso é merda!" Respondia o espertalhão: "É verdade". A outra curiosidade era um barracão circular de madeira com apenas um orifício onde o indivíduo enfiava a cabeça e dentro do barracão, mulheres nuas esfregavam os seios e as partes pudendas no rosto do cliente maravilhado. Eram "outros tempos...
ResponderExcluirFrequentei muito quando criança o Parque de Diversões do Leblon, que localizava-se na Rua General Urquiza esquina com a Av. Ataulfo de Paiva, bem em frente a Praça Antero de Quental.
ResponderExcluirE só não chegava na esquina com Venâncio porque ali tinha um posto de gasolina, onde hoje é o edifício Van Gogh...
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