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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

ÔNIBUS

1964 - Ônibus Estrada de Ferro - Gávea, o 138, era um taioba de luxo. Substituiu aqueles simpáticos bondinhos pardos que trafegavam pelo Rio, servindo de transporte misto: povo e carga. Antes mesmo de desaparecerem os bondes, os taiobas já haviam sumido de circulação: davam prejuízo, alegava a concessionária. Foram substituídos por este modelo.

1968 - Vemos o ônibus 433, Barão de Drumond-Leblon, numa Rua dos Arcos de aspecto deplorável. Múltiplos vazamentos, buracos, não só prejudicam o trânsito como expõem pedestres a banhos de água suja. O 433 era uma das opções de ônibus para se ir da Zona Sul para o Maracanã, via Túnel Novo e Lapa. As outras opções eram o 438, via Túnel Novo e Praça XV, e o 434, via pelo Túnel Velho.

1964 - Vemos o ônibus 446 Lins-Lagoa. Confesso que eu não lembro dele existido. Fazia um trajeto pelo Centro que passava pela Marquês de Pombal, Riachuelo e Lapa para então seguir para a Zona Sul. Os lotações Lins-Lagoa faziam ponto na Epitácio Pessoa, perto da Curva do Calombo, mas os ônibus não tenho ideia onde paravam.

13 comentários:

  1. Bom Dia! Na foto do Lins-Lagoa, um táxi Chevrolet 1941 ainda resiste, mesmo após 23 anos de serviços. Na foto do 433, que servia bem aos alunos do CMRJ, aparece um DKW branco e os Arcos já com a abertura grande redividida. Em Santa Teresa havia Bagageiro (Segunda Classe), porém a cor era verde, igual aos bondes de primeira classe.

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  2. Bom dia. O 433 ia pela S. Francisco Xavier, Haddock Lobo, Estácio, e Riachuelo, Lapa; o 438 segui pela São Francisco Xavier, Gonçalves Crespo, Praça da Bandeira, Presidente Vargas, Praça XV, Glória.; o 434 ia rela S. Francisco Xavier eté o Maracanã, Av. Maracanã, Radial Oeste, Presidente Vargas, e túnel Santa Bárbara. A primeira foto, com o bonde ao fundo, onde seria? Em 64 ainda circulavam bondes em parte do Centro mas não a partir da Lapa em diante. A segunda foto mostra o início das demolições tendo em vista o tapume à direita da foto. Lembram os tapumes existentes na Machado Coelho, na "velha zona". A terceira mostra que os bondes ainda estavam em atividade, haja visto o detalhe dos trilhos e e também do cabo de alimentação de energia elétrica que alimentavam os bondes. Lembrar também que nenhuma dessas fotos é anterior a 01/01/1964, primeiro dia de operação da C.T.C.

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  3. Presente para os busologos de plantão. Nunca tive muita atenção para o quesito embora gostasse de ver lotações dos anos 60.Ligado a ônibus me lembro de algumas palavras como Cermava e Ciferal.

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  4. Bom dia a todos. Hoje é dia do mestre Mauroxará dar uma aula para todos os comentaristas. Já a localização dos ônibus, 138 não identifico a rua, mais sei que está na gávea, o 433 está na Visc. de Maranguape, e 446 está na R. Riachuelo logo após o cruzamento com a Av. N. Sra de Fátima.

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  5. Era uma época em que era tranquilo andar de ônibus no Rio.

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  6. Bom Dia! O carro da foto 1 foi uma tentativa de dar continuidade a oficina de reformas dos bondes fazendo montagens de carrocerias de ônibus. Este carro os busólogos chamam de "Franquisten". ele ´foi montado nas oficinas de Triagem com uma mistura de CIRB,CERMAVA, Vieira, bancos Ciferal, grade Metropolitana invertida, capelinha e espelhos laterais também Metropolitana.Na foto 3 essa linha quando era da S.O.F.A era um filé.Cheia de "pinga"igual as três linhas da MOSA no Centro que a CTC também operou.Não querendo criticar,mas isso salta aos olhos. Tudo que o governo se mete querendo regulamentar, piora,escangalha ou acaba.

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  7. O tempo provou que "apostar" no ônibus foi a pior coisa que poderia acontecer no Brasil. Tudo o que sabemos há muito tempo que está sendo divulgado agora, como a prisão da máfias do setor, bem como a associação e o evidente conluio com políticos, os verdadeiros vilões da história moderna brasileira. As ações de Lacerda que culminaram com a lamentável extinção dos bondes, nos parecem "brincadeira de criança" diante do vulto das ações criminosas pelas quais chegamos a esse patamar em que estamos. Parece inacreditável o fato de não existirem mais trens de passageiros de longa distância, quando sabemos que há cinqüenta anos eles serviam o Brasil inteiro. Esse conluio é evidente no Rio de Janeiro, passou a ocorrer após a fusão em 1975, e se agravou com a criação de novas prefeituras, principalmente na região metropolitana da capital, onde prefeitos de municípios falidos, sem receitas, muitos sem a menor condição de possuir autonomia administrativa, são "associados" de conhecidas raposas, com o fito de ampliar negócios nem sempre lícitos como formação de cartéis rodoviários, currais eleitorais, formação de milícias, e tráfico de drogas. Cartéis rodoviários como o das Viações 1001 e N.S do Amparo são um exemplo disso.

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  8. Bom dia ! Em Santa Teresa havia, além do Bagageiro (verde, conforme o obiscoitomolhado se referiu) e que era para o transporte de cargas em geral, também o taioba, que era de uso misto, ou seja, passageiros e carga. Como era mais barato do que o bonde e como passava apenas 10 minutos antes do nosso bonde, não raro optávamos por pegá-lo, para ir para a escola.
    No que se refere à rua por onde passa o ônibus 138, o calçamento da rua deve facilitar a sua identificação, visto que o trecho por onde circulava o bonde (ônibus 138 no caso presente) o calçamento era de paralelepípedos, enquanto o restante da rua era de cimento ou algo parecido.
    Carta do Joel Almeida foi publicada hoje em O Globo.

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  9. Boa tarde a todos.
    Eis à grande "loteria" da família Barata e assemelhados.
    Foi talvez a partir dos anos 60 que começaram da grande máfia no transporte público do RJ.
    A segunda foto é bem interessante com a propaganda da marca de cigarros Hollywood.
    Lembro como esse tipo de outdoor era comum espalhado em várias as partes da cidade. Geralmente em um terreno baldio.
    Outros tempos.

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  10. Coisa de pobre e mau gosto ficar falando e admirando estas carroças que só servem para deixar a cidade mais feia e poluída.Aí o comentarista Biscoito Molhado leva grande dianteira pois gosta de automóveis que se já foram modelos carroças hoje estão muitobem alinhados com suas linhas modernas,motores potentes,freios ABS,ar refrigerado e computadores de bordo entre outros mimos,ao contrário destas tralhas que parecem latas de sardinhas portuguesas e podium absoluto na falta de conforto e segurança.E o pior é que população acha o máximo usufruir destes fornos ambulantes que ainda por cima diminuem a cada dia o numero de cadeiras disponíveis fazendo com que os usuários fiquem de pé simulando crises de labirintite.Parecem aqueles personagens do Nelson Rodrigues em suas andanças pelos subúrbios carioca.Fora saber que desde tempos remotos estão na mãos dos Baratas da vida.Nesta postagem salva a propaganda do Hollywood apesar da minha falta de ar.Sou Do Contra.

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    1. Wolfgang; Os Barata chegaram no transporte coletivo bem antes dos anos 60. Mas vi um documentário, " Menino 23 " que cita um ramo da família Rocha Miranda atuando no transporte de passageiros já nos primeiros anos do século passado.

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  11. Esse Do Contra não confessa que gosta de uma "velharia" mas quando aprece uma postagem como a de hoje se derrete todo. Ficou com trauma desde a época em que trabalhava como vendedor de uma loja de sapatos bem furreca no Catumbi e "dava calote" no 207, saltando pela porta traseira. Um dia poi apanhado pelo trocador e passou "maus bocados" no xadrez da delegacia da rua Senhor dos Matozinhos...

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  12. A foto do 138 com o bonde no fundo é em Triagem e foi tirada em Outubro de 1964.

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