Fundado em 11/06/1915 o Tijuca Tênis Clube ocupa toda a área compreendida numa extensa faixa entre a Rua Conde de Bonfim e a Rua Desembargador Isidro. Na foto acima vemos o Tijuca Tênis Clube em 1950, o que pouca gente conheceu haja vista a grande transformação ocorrida nos anos 60 com a construção da nova sede. Em primeiro plano a torre da igreja dos Sagrados Corações na Rua Conde de Bonfim. À esquerda a Rua Desembargador Isidro e, no alto e mais ou menos no meio da foto, um prédio na esquina com a Rua Enes de Souza. No meio e no alto vê-se o Convento e Igreja Bom Pastor.
Vemos as instalações do Tijuca Tênis Clube já depois das reformas dos anos 60 e, ao fundo, a igreja dos Sagrados Corações, inaugurada em 1936.
Foto de 1972 mostrando a construção do parque aquático do Tijuca Tênis Clube.Aspecto da piscina do Tijuca Tênis Clube em 1958.
As candidatas ao título de "Rainha do Tijuca", Marília e Déia, no ano de 1958.
Segundo o Correio da Manhã este seria um dos projetos para a reforma dos anos 60.Segundo um comentarista tijucano a Rua Conde de Bonfim se chamava "Estrada
do Andaraí Pequeno"; a região do Tijuca Tênis Clube se incluía na
"chácara do Portão Vermelho"; a região da Barão de Mesquita próximo
ao Sesc era chamada de "Andaraí"; a região da Pereira Nunes era
chamada de "Aldeia Campista"; e a Tijuca propriamente dita se
iniciava na Conde de Bonfim a partir da Rua Uruguai, e era um bairro bem menor
do que é atualmente.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirVou acompanhar os comentários de hoje. Não é a minha jurisdição, mas lembro de recentemente ter havido uma certa polêmica em torno do terreno ou sede do TTC. Os especialistas irão esclarecer.
Na primeira foto temos em paralelo a Rua Silva Guimarães e a Enes de Souza. O prédio de dois andares quase na esquina da Silva Guimarães parece do Colégio Impacto onde estudei de 1983 a 1085
ResponderExcluirNão é o Colégio Impacto. O prédio do Impacto que você conheceu, foi construído posteriormente à foto. Foi demolido para dar lugar a um moderno condomínio. Também no local dessa foto foram abertas as ruas Abelardo Chacrinha Barbosa ligando a Conde de Bonfim com a Camaragibe, e a Hélio Beltrão ligando a Desembargador Isidro com a Conde de Bonfim.
ExcluirHá um engano aqui: a rua Abelardo Chacrinha Barbosa liga a Conde de Bonfim à Desembargador Isidro, sendo a Camaragibe perpendicular a ela.
ExcluirJá a Heitor Beltrão liga a Conde de Bonfim à São Francisco Xavier, sendo uma continuação da rua Doutor Satamini.
É verdade,mas a confusão é porque nos anos 70 antes do metrô, essa rua tinha o nome de Heitor Beltrão, até que veio o seguimento da satamini com o mesmo nome e isso confundiu a todos então foi feita a mudança do nome. Mas alguns se confundem até hoje!
ExcluirNa realidade ainda havia o "Engenho velho", região compreendida entre parte da Mariz e Barros, General Canabarro, e São Francisco Xavier até o Largo da Segunda Feira e início da Conde de Bonfim, a "Fábrica das Chitas", região que abrangia o início da Conde de Bonfim, rua São Henrique (Carlos de Vasconcelos), rua Bibiana (General Roca), Barão do Amazonas (Marquês de Valença), Praça Saens Pena (Largo da Fábrica), Desembargador Isidro, e Bom Pastor. O "Andarahy" compreendia ainda toda a região da Barão de Mesquita entre o início da José Higino até a Paula Brito, Rua Uruguai entre Barão de Mesquita até rua Maxwell, Rua Maxwell, e rua Barão de São Francisco até Teodoro da Silva. A verdeira Tijuca era mesmo bem menor
ResponderExcluirOnde seria incluida a Rua da Babylonia, que me parece ter sido bem maior que a atual ? Próximo a Santo Henrique?
ExcluirA atual rua Babilônia é uma rua que começa e termina na Rua Major Ávila entre a Barão de Mesquita e a Avenida Maracanã. A Pedra da Babilônia fica entre as ruas Dulce, Deputado Soares Filho, Barão de Mesquita, e Almirante Cochrane, que foi aberta apenas em 1922. No passado a Rua Dulce, que fica ao lado da antiga cervejaria, era comumente conhecida como a "Rua da Babilônia" mas nunca houve outra rua com esse nome além da atual. Parte dela era parte do terreno da antiga Fábrica de tecidos Corcovado.
ExcluirO Tijuca Tênis Clube já não é mais o mesmo mas ainda assim é muito bem frequentado. O valor de um título de sócio chegou a custar quase o valor de um carro, mas atualmente pode ser comprado por quinhentos Reais. O boom ocorreu no final dos anos 90 quando um presidente (Paulo Maciel) era "interessado" no Bingo Tijuca, inaugurado em 1995, onde eram sorteados vários carros por semana, os prêmios eram milionários, e o dinheiro corria solto. Comentava-se qua a lavagem de dinheiro era flagrante e foi essa época a de maior valorização do título de sócio do TTC. Mas ainda é um dos redutos do ambiente do convívio familiar tão tradicional da Tijuca.
ResponderExcluirSalvo engano, esse senhor era figurinha fácil em programas de debates na rádio.
ExcluirA maioria desses clubes enfrenta problemas financeiros competindo com academias e condomínios que oferecem esses serviços.
ResponderExcluirO pessoal fugir das grandes cidades também concorre para esse esvaziamento, principalmente em feriadões.
ExcluirVão para locais de veraneio, onde muitas vezes encontram, inclusive em espaço público, os mesmos eventos recreativos desses clubes, além das praias e/ou cachoeiras entre outros atrativos naturais.
Tijucano das Antigas. Fui morador nos idos de 59 da rua Santa Carolina lá quase chegando na usina. Estudei no colégio Batista na rua José Higino. O Tijuca Tenis club fez parte da minha adolescência pois era atleta do Tijuca como lutador de Judô. Nos idos de 93 sai de lá e fui na zona sul do Rio, mas meu coração ainda mora na Tijuca no que pese o deterioramento da qualidade vida por lá.
ResponderExcluirO TTC sempre foi um clube da elite tijucana. Mesmo hoje, ainda guarda resquícios disso. Morando na rua Dona Delfina, a uns 800 metros do TTC, durante muitos anos eu passava na frente dele, indo e voltando para o colégio ou para o trabalho. Mas nunca prestei atenção ao clube, já que nunca fui sócio de nenhum, fosse esportivo, fosse social.
ResponderExcluirEm 1998 minha mãe e minha tia se mudaram para a rua Camaragibe, perpendicular ao TTC, e da janela delas dava para ver o clube. Elas foram a vários eventos de terceira idade no clube, grátis ou pagos.
Apesar do "tênis" no título, o Tijuca nos últimos tempos ficou mais famoso pelo basquete, que também anda pouco falado de uns 3 ou 4 anos para cá.
ResponderExcluirO comentarista Hélio tem razão.Q Burguesia tijucana sempre foi metida.As meninas frequentadoras eram um nojo,sempre de nariz em pé.Quando a Barra da Tijuca ficou na moda a elite foi morar lá.
ResponderExcluirElite?
ExcluirMeu Deus.
A quadra de basquete do TTC foi (é?) palco de jogos do NBB e outros campeonatos.
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