Um elegantíssimo motociclista e sua moto Wanderer, nas primeiras décadas do século XX, no Rio de Janeiro. Suspensão zero, apenas as molas do selim. Pneus com dimensão interna de 16" ou 17”.
Foto do pai do prezado Gustavo Lemos, Aluízio Lemos, na Curva do “S” na Estrada da Gávea. Ano de 1948 durante a disputa da final do Campeonato Brasileiro de “Subida de Montanha”. A moto é uma Triumph Tiger 500. Curioso observar a posição do piloto, tão diferente da posição dos atuais motociclistas. Já comentaram que isto se devia à pouca aderência dos pneus de então. Se os motociclistas se inclinassem mais a queda sereia certa.
Foto de autoria de Hugo, pai do prezado JRO, feita
em 1947 no Arpoador. Nela aparecem Afranio Lemos, D.Rose, mãe do Zé Rodrigo, na
moto de seu marido, e na outra moto Arlindo Pereira Carneiro.
O Arpoador era o “point” dos motociclistas nesta época. As motocicletas eram, a partir da esquerda, uma Victoria 350, uma DKW DS 350 e uma NSU 500. Era comum colocar o nome da moto sobre o paralama dianteiro, como vemos: "La Conga" e "Tabu".
Foto enviada pelo prezado Gustavo Lemos (para uma das etapas do "Concurso Sherlock Holmes) e
colorizada pelo Conde di Lido.O local é a Rua Souza Lima, em Copacabana. Em primeiro plano temos um BMW e ao seu lado uma
Norton Manx. A BMW está com a descarga livre e devia fazer um barulhão. As
duas motos eram o sonho de consumo dos jovens da época, os anos 1940.
Foto da “Última Hora”. Apresentação de motos da Polícia Militar em frente à 12ª DP na Rua Hilário Gouveia, em Copacabana, nos anos 50. Mais ao fundo, na esquina da Hilário com a Barata Ribeiro, funciona uma espantosa loja de roupas que, contam as más línguas, pertence também ao já citado Gustavo Lemos, embora ele negue categoricamente. Num dos prédios funciona atualmente o famoso “Pavão Azul”, onde são destaques as pataniscas e os risotos de camarão e de polvo.As motos são da marca Harley Davidson, talvez de 900cc.
Foto enviada pela prezada e desaparecida Tia Lu. À direita vemos novamente D. Rose, mãe do Zé Rodrigo, na moto de nome "Tabu", que era do pai dele. A moto é uma Norton. Foto em torno de 1940, na Avenida Niemeyer.
E para terminar a CB400 do sumido JBAN.
Fato curioso é que as motos dos anos 40 não tinham retrovisores, ítem de suma importância.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirSe a previsão se cumprir, hoje será um dia molhado, não muito indicado para quem abusa das duas rodas. Fico pasmo vendo os pilotos de moto nas pistas secas, imagina então nas molhadas...
Aqui temos os doidos que aceleram ainda mais com piso molhado... Resultado disso, muito mais acidentes.
Recentemente as motos de entrega se tornaram mais uma praga nas ruas das cidades.
Que maravilha! Motos de uma época em que os motoristas respeitavam os motociclistas. Obrigado Luiz pela postagem.
ResponderExcluirQue maravilha! Motos de uma época em que os motoristas respeitavam os motociclistas. Obrigado Luiz pela postagem.
ResponderExcluirJá tive uma igual a essa e uma preta. Também tive uma Honda 500, ano 72. Minha carreira de motociclista foi encerrada por D Zelia em 1990.
ResponderExcluirMotos não são a "minha praia" e não teria uma de forma alguma. Infelizmente as motos atualmente no Rio de Janeiro representam um grande perigo em razão de muitas delas conduzirem criminosos. A situação se agrava devido ao fato de grande parte não ostentar as placas de identificação. Em razão de seu preço acessível muitas delas são adquiridas legalmente por cidadãos de "poucas posses" que as utilizam como "ganha-pão". Nas favelas da cidade a quantidade de motos é impressionante, principalmente em razão de muitas delas serem produto de crime. A profissão de moto-boy possui uma imensa quantidade profissionais, em um quantitativo "quase equivalente" a do tráfico.
ResponderExcluirEm tempo: além de desafiar as ruas molhadas, ainda temos os pilotos "cabeça dura" que insistem em não usar capacetes. Pelas fotos, mesmo posadas, vemos que não é de hoje.
ResponderExcluirAs motos hoje são a praga do trânsito no Rio e, seus condutores, verdadeiros kamikases. Desrespeitam os sinais, transitam nas calçadas, fazem bandalhas na contra-mão, etc. A maioria certamente deve desconhecer o código do trânsito e, fora a imprudência, também não tem perícia, pois não sabe o que é "ponto cego". Volta e meia tem um estendido no asfalto, chamando a atenção dos colegas, que rapidamente aglomeram em volta do morimbundo; infelizmente, nem isso serve de lição.
ResponderExcluirE o pior é que enchem as emergências dos hospitais e ainda são um alto custo pro Estado. O INTO tem fila quilométrica para atender, cuja lista é ocupada em grande parte por acidentados de moto.
O Governo, seja em qualquer esfera, tem que tomar uma solução urgente, pois a convivência com motos no trânsito está chegando próximo ao insuportável.
E ainda tem os casos dos milhares de "entregadores" que sabe-se lá o que estão entregando; sob a estampa de I-food tem muitos "aviõezinhos" circulando...
Acho que ninguém acredita que o atual governo tomará alguma providência, pelo contrário. Um exemplo é a ordem no Palácio do Planalto para que os demais veículos paguem o pedágio das motos.
ExcluirConcordo inteiramente que é preciso disciplinar os motociclistas, mas não tenho nenhuma esperança de que isto vá acontecer. A bandalha é geral e irrestrita. Enquanto não houver multas para o condutor e para quem o emprega vão continuar as passagens pelas calçadas, na contramão, no sinal vermelho, etc.
ResponderExcluirA quantidade de motos sem placa ou com placas adulteradas é imensa. Ninguém controla.
ResponderExcluirLuiz, isso aqui é um país onde predominam o crime e as infrações, motivados pela impunidade, penas leves e, no caso de crimes de colarinho branco, a completa e total impossibilidade de imputar o crime ao criminoso. Até mesmo o substantivo usado é diferente: o cidadão comum comete crime; o outro comete um malfeito.
ExcluirA vocação do Brasil é se tornar um narcopaís, o maior entreposto e distribuidor mundial de drogas, dominado por milicianos e traficantes, sob a proteção e cumplicidade dos Três Poderes podres.
Ilude-se quem duvida disso.
Eu quero distância de motos. A única vez em que montei numa foi uma carona da esquina das avenidas Calógeras e Presidente Wilson até o prédio da VARIG atrás do Santos Dumont.
ResponderExcluirPor pouco não fui vítima de uma moto de farol apagado na contramão quando atravessava a rua a noite, foi um grande susto quando parou quase em cima de mim, deu vontade de arrancar o motoqueiro de cima moto e lhe dar uns sopapos, mas invés agi civilizadamente e disse para ele ligar o farol e que estava na contramão, ele arrancou como se nada tivesse acontecido, sem mesmo pedir desculpas.
ResponderExcluirBoa Tarde! Não sou chegado a andar de moto. faz poucos dias meu filho quis me dar uma carona na garupa, preferi ir de Uber.
ResponderExcluir"O crime tem duas rodas e isso é um fato. Bandidos usam invariavelmente a caçamba de entregador. Tenho assistido inúmeros vídeos de roubos que os 'roubadores' agem dessa forma. Quando estou dirigindo sempre uso a pistola sob a perna ou na cintura e observo a movimentação de motociclistas. Procuro estar preparado e fico atento para evitar surpresas. Uma dica importante é observar no "guidon" se o cilindro de ignição está com chave, ligação direta, ou fios soltos. Apesar de "muitos" criticarem ou acharem que é "preconceito", a aparência, as circunstâncias, e forma de se portar dos 'suspeitos', são fundamentais para não ser surpreendido. Uma dupla usando short, bermuda, "mal vestida" com capacete, e moto sem placa, pode ser de 'empresarios", jovens universitários,"filhinhos de papai", ou marginais. Cabe a cada um possuir um "feeling" para identificar.
ResponderExcluirNo You Tube vi um caso impressionante: o motoqueiro estava com filmadora no capacete e com a namorada na garupa, dirigindo numa estrada larga e movimentada nas imediações de uma cidade. Aí foi ultrapassado por uma moto com duas pessoas, moto essa que logo após a ultrapassagem diminuiu de velocidade e os ocupantes ficaram olhando para trás.
ResponderExcluirTemendo um assalto, o motoqueiro acelerou e ultrapassou a outra moto. Mas esta veio no seu encalço. O motoqueiro fugia desesperado, mas a outra moto não descolava da sua traseira. Chegaram a atingir 190 km/h. O motoqueiro procurava encontrar uma viatura ou posto policial, mas nada. Aí apareceu uma saída para dentro de uma cidade e ele entrou na curva do trevo. Nesse momento, observou que o garupa da outra moto era uma mulher. Diminuiu então a velocidade, foi ultrapassado pela outra moto e pode respirar aliviado. Não era assalto.
Assim como o Hélio quero distância de moto. Tenho pavor.
ResponderExcluirAndei quando era criança na moto do meu tio como garupa e que sensação horrível.
"Mais ao fundo, na esquina da Hilário com a Barata Ribeiro, funciona uma espantosa loja de roupas que, contam as más línguas, pertence também ao já citado Gustavo Lemos, embora ele negue categoricamente".
Ri muito com essa parte. 😂😂😂
Também já recudei carona em moto. Monha preocupação é se eu vou atrapalhar o moticiclista, principalmente em curvas.
ResponderExcluirHá uns 20 anos correu uma história no meio siderúrgico contando que um diretor da CSN queria proibir motos nos estacionamentos da usina de Volta Redonda, já que acontecem acidentes de trajeto com empregados da empresa.Dizem que a Honda ficou sabendo e a proibição nunca foi efetivada, afinal a empresa japonesa é uma grande cliente de peças de chapa de aço.
Pois se a moda dessa proibição pega...
Com o desemprego aumentando a cada mês, o preço dos combustíveis já ultrapassando os 7 reais, a conta de luz e do gás estratosféricos, a cesta básica se igualando ao salário mínimo, as estradas esburacadas, a pandemia impulsionando o serviço de entregas, não é de estranhar que a venda de motocicletas aumente ainda mais e o trânsito fique completamente infestado.
ResponderExcluirCom menos de 10 mil reais compra-se uma moto para trabalhar (se virar, no caso).
Esta semana fui na Barra, passei pela Linha Amarela e nunca vi tantas motos trafegando pela linha expressa e quando a velocidade diminuía, mais motos passavam buzinando e tirando finos dos carros.
Não é a toa que o 666-mor do Planato se utiliza desse tipo de imbecelidade para comandar o gado cego nas suas "motociatas".
Governar, que é bom... nada!!!
Nem o "Posto Ipiranga" suporta mais o genocida abestalhado.
Com um ICMS de 35% não há quem aguente, mas pelo que me consta é um imposto estadual. O Brasil é um país perfeito e suas instituições são incrivelmente sérias. O país tem se mantido num padrão de desenvolvimento nos últimos 33 anos superior ao da Coréia do Sul e onde a miséria foi erradicada, a violência é quase inexistente, e o emprego era pleno e farto. Mas esse paraíso terrestre foi interrompido pelo "genocida" que em dois anos e meio "destruiu" todo o progresso adquirido a duras penas nos últimos sete lustros. Uma pena! Mas esse povo dotado de jaez admirável e incrível maturidade política espera dar a volta por cima com muita mortadela e "muito brilho". Essa é a visão política que muitos teimam ainda em manter. Mas há tratamento para isso.
ExcluirHá cerca de 20 anos em Bogotá durante a "guerra contra o narcotráfico", foi proibida a circulação de motos com ocupantes na garupa e caso isso ocorresse seus ocupantes eram presos. Seria uma solução paliativa interessante no Brasil e pelo menos o índice de criminalidade seria reduzido.
ResponderExcluirgostava de moto até 1972, quando tinha uma Yamaha RD 350. No primeiro plantão, atendi tantas pessoas vítimas de motos, que nunca mais quis saber delas. estou vivo até hoje....
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