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Saudades das casas da minha infância e dos que já se foram.
A primeira é em Petrópolis numa rua em frente ao Rio Piabanha, bem atrás do Palácio de Cristal.
A segunda é na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana.
A bela residência da rua Barata Ribeiro se ainda estivesse de pé seria um alvo fácil para criminosos, tanto pela fragilidade da segurança como pela quantidade de alvos como grades e portões que seriam facilmente comercializados em algum ferro-velho da região. Seria possível viver tranquilo nessa casa atualmente? Eis um dos porquês da minha eterna cruzada contra a degradação da educação, dos costumes, das leis, contra a corrupção, e contra o entorpecimento das consciências e da moral, já que tudo isso resultou no drama cotidiano vivido por todos nós.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirA "casa" da minha infância continua no mesmo local, em Madureira, mas com outro ramo de atividade, já há um bom tempo.
Em alguns locais, as casas estão se tornando artigos raros. Esse fenômeno se acentuou com a especulação imobiliária. Um local específico que eu passei muito nos últimos vinte e cinco anos é a Estrada dos Três Rios (existem outros exemplos). De muitas casas para quase nenhuma...
Eu passei algumas férias numa casa igual a essa, às margens do Piabanha. Como era longe do Palácio de Cristal, imagino que fosse um projeto repetido em Petrópolis.
ResponderExcluirEstive em Petrópolis recentemente e mudou muito. as charretes substituídas por trens ou carros elétricos, o DAngelo fechado 2ª feira, muito movimento, o Cinema Dom Pedro virou igreja Universal. Mas os casarões da avenida Koeller estão um brinco, preservados bem cuidados e alguns viraram hotel (perto do antigo rinque de patinação) casa que foi da Família Bezerra de Melo.
ResponderExcluirJá na Rua Barata Ribeiro minha mãe, hoje com 89 anos andava muito de bicicleta na rua de terra. Morava no 539.
As Saudades do Rio continuam...
Nos anos 60 eu passava minhas férias em Pedro do Rio, distrito de Petrópolis. Naquele tempo Petrópolis era uma bucólica do "antigo Estado do Rio" as coisas eram bem diferentes, eram tempos Paulo Torres, o "Mario Vianna de Niterói", e Geremias Fontes, tempos do bicheiro "Faraco". O Cine D.Pedro só exibia filmes antigos, fora de moda. Me lembro uma vez que meus pais me levaram, apesar de meus oito anos. Era um filme em preto e branco: "O caminho de Santa Fé", com Errol Flyn. Mas Petrópolis mudou muito. Na década passada eu tive uma namorada que residia lá e a cidade mudou para pior, já que favelização é absurda.
ResponderExcluirAo longo dos meus 74 anos de idade, só durante 8 anos morei em apartamento. Foram 3 anos em Laranjeiras, 22 na Tijuca e 41 no Engenho Novo, num total de 4 casas diferentes. Mas há muitos anos não dá para morar em casas de frente de rua.
ResponderExcluirduas fotos honradamente colorizadas por mim, quando eu sabia fazer isso.
ResponderExcluirHá mais uma foto da casa do Dr D' com o galipão do seu pai na garagem da casa da Barata Ribeiro. Quantas lembranças a gente leva da nossa infância....
É verdade. Falha do redator. A da casa da Barata Ribeiro está emoldurada na casa de minha mãe até hoje, para grande alegria dela.
Excluirque bom. não sabia disso ! manda uma foto dessa moldura. ABS!
ExcluirFaço minhas as palavras do Joel. Hoje em dia a gente não vive, apenas sobrevive e atura. Para quem viveu outros tempos, como eu, é simplemente impossível se adaptar à degradação total que abrange os costumes, o meio ambiente, os bons modos, a honestidade, etc. As causas são bem conhecidas.
ResponderExcluirCopacabana era linda, agora ficou assim… https://diariodorio.com/rua-dias-da-rocha-e-latrina-a-ceu-aberto-em-copacabana/
ResponderExcluirMoro em um apê no térreo, com quintal e uma espécie de pequeno bosque nos fundos com direito a micos, saguis, maritacas, e outros representantes da fauna local. Tudo isso em plena Copacabana, na parte considerada mais nobre e segura do bairro (bem próximo ao Hotel Copacabana Palace). A edificação pertence à Igreja Católica (leia-se Vaticano) e é isenta do Iptu. Tudo maravilha até ser contratado um novo administrador (não há Síndico), um bajulador contumaz, que resolveu implementar novas normas internas que provocaram reação de alguns moradores. A proibição do trânsito de animais nas áreas externas (no tal quintal, p.ex.), proibir os calçados deixados à porta (exigência sanitária na pandemia), e outros exageros. O aumento do custo de manutenção desse antigo prédio resultou que de trinta unidades doze estão vazias, aumentando o valor do rateio para os que restaram.
ResponderExcluirPor essas razões o Clã decidiu procurar outro imóvel semelhante (difícil encontrar no mesmo bairro) e está pesquisando a possiblibilidade de alugar uma casa no bairro da Urca. Em pouco tempo de pesquisa dois imóveis foram encontrados mas rapidamente alugados. Há uma casa excelente em uma das ruas de saída da Urca mas existem débitos pendentes muito altos com relação ao Iptu e ao foro. Sendo um bairro muito procurado uma casa com 3 ou 4 quartos, três banheiros, garagem etc. está com o aluguel que varia de 12.000 a 20.000 Reais. Morar em casa tem seus problemas (manutenção,segurança etc.) mas o bairro da Urca ainda é considerado o mais adequado com esse objetivo. O futuro dirá.
Tendo em vista o comentário das 13:08, a quantidade de imóveis pertences à Igreja Católica e Ordens Religiosas é mais uma herança da colonização portuguesa. Não é segredo que na Idade Média a Igreja Católica era proprietária de 2/3 das terras conhecidas do mundo ocidental e hoje em dia a situação pouco difere, guardadas as devidas proporções. É sabido que até os dias atuais o crime de "esbulho possessório" tem sido praticado de forma velada e os beneficiários são invariavelmente Ordens Religiosas e instituições ligadas à Igreja Católica. Tem sido frequentes na matérias que versam sobre isso e tais ações contam com o envolvimento de Cartórios e consequentemente do Poder Judiciário. O centro do Rio e região portuária estão repletos de imóveis que são ou foram objetos dessas ações. As locações desses imóveis são quase sempre extorsivas.
ResponderExcluirAinda resido em casa, na Ilha do Governador, pertencente a um antigo conjunto residencial do IAPB, com direito a um amplo terreno com 360 metros quadrados, raridade nos dias de hoje. Infelizmente as casas da Ilha também estão vindo abaixo para a construção de apartamentos.
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