Enviadas pelo prezado Carlos Paiva vemos fotos de mais uma corrida de rua no Rio.
Em abril de 1941 foi realizada a “Prova da Subida da Tijuca” na Estrada Nova da Tijuca (atual Edson Passos). A estrada foi finalizada em 1940 durante a gestão do Prefeito Henrique Dodsworth e o troféu teve a denominação de “Bronze Mario Bianchi”, em homenagem ao capitalista de mesmo nome que prometera instituir o troféu ao ser anunciada a prova, mas que faleceu pouco antes da realização da mesma.
A prova foi
organizada pelo Automóvel Clube do Brasil tendo como preliminar, organizada pelo Moto Clube do Brasil, uma corrida de motos.
Entre os
inscritos para a prova de automóveis tivemos Julio de Moraes, Mauricio D. Torres, Rodrigo
Valentim de Miranda, Geraldo Avelar, Domingos Lopes, Oldemar Ramos, José
Bernardo, Manuel de Teffé (que foi o vencedor), Quirino Landi e Francisco
Landi.
Manuel de
Teffé pilotou um Maserati 6CM e fez o tempo de 2min57seg9. Em segundo chegou
Oldemar Ramos com um Alfa Romeo e em terceiro Quirino Landi com outro Alfa
Romeo. Entre as motos o vencedor foi Manoel Seixas com o tempo de 3min28seg9.
A solenidade
de entrega dos prêmios aconteceu semanas depois na sede do Automóvel Clube do
Brasil.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirDiferente de outras provas, esta teve partida e chegada em pontos distintos.
Durante algum tempo ia do centro para a Barra pelo Alto, desfrutando das belas vistas no percurso.
apesar de perigosas, as corridas de rua continuam a acontecer no mundo todo. Aqui não. Uma pena. Os circuitos de rua são extremamente desafiadores. Uma reedição do circuito da Gávea seria sensacional, salvo se a galera da comunidade fizesse uma barreira. Afffff...
ResponderExcluirÓtimas fotos!
ResponderExcluirUma aventura e tanto!
Mas devia ser muito perigoso tanto para os pilotos como para os espectadores.
Nessas curvas e com essas baratinhas tinha que ter muita coragem.
ResponderExcluirManuel de Teffé também foi vencedor no Circuito da Gávea e teve um longo currículo de atividades ligadas ao automobilismo.
O "capacete" de tecido só servia para não despentear o cabelo ...
ResponderExcluirAs fotos 4, 5, e 6, mostram o trecho entre a Estrada Velha e a Rua Muçu em que não havia circulação de bondes; a foto 7 mostra o Largo da Usina onde aparecem os trilhos do rodo de bondes, médicos de plantão, e soldados e oficiais da Policia Militar ainda envergando uniformes e capacetes modelo francês, adotados a partir da Missão Militar Francesa de 1906. Em 1942 seriam trocados pelo modelo Norte-Americano.
ResponderExcluirUniformes que, além de horríveis, não deviam ser nada confortáveis, dificultando o usuário militar até em movimentos básicos.
ExcluirNa foto 7 ao fundo e atrás dos mecânicos foi construído nos anos 40 um pequeno prédio que pertencia a um conhecido farmacêutico e mais tarde serviu como consultório de um médico alergista, o Dr. Audi. Ainda na foto 7 atrás dos mecânicos, o muro de concreto deu lugar nos anos 50 a um prédio de apartamentos que vai até a esquina da Estrada Velha da Tijuca e é uma marca da Usina
ExcluirÓtima informação detalhada sobre as fotos. Nasci no Alto da Boa Vista. Minha família mora na Rua Muçu desde 1972.
ExcluirNessa avenida havia (ou ainda há) "pegas" à noite, com malucos ao volante trafegando em meio ao trânsito normal.
ResponderExcluirIsso é coisa do passado. Nos anos 70 era comum e a Polícia Militar reprimia com violência, principalmente os assistentes que ficavam na grama das curvas do S e do Bandolim. Dezenas de jovens eram lavados para a 19 D.P na Rua José Higino. Até que foi montado um esquema de "parece e siga" controlado pela P.M que inviabilizou qualquer tipo de corrida. Até o final dos anos 80 era impossível estacionar à noite na Edson Passos devido à quantidade de carros com casais de namorados. Hoje em dia é um imenso deserto.
ExcluirFF: as coisas que só acontecem com o Botafogo. Técnico demitido antes de estrear...
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