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terça-feira, 24 de novembro de 2020

CLUBE DE SÃO CHRISTÓVÃO IMPERIAL


A foto mostra a sede do Clube de São Christóvão Imperial, no Campo de São Cristóvão nº 412. Infelizmente o belo prédio foi demolido e no seu lugar está o horrendo Teatro Mario Lago, do Colégio Pedro II. O clube, de tão ricas tradições, quando foi fundado funcionou no Teatro de São Cristóvão, na esquina do Campo com a Rua Bela.

O Clube de São Christóvão Imperial foi fundado em 1883, sendo um dos mais antigos da cidade, frequentado pela elite do Império.Com o advento da República, firmou-se como clube tradicional do bairro e até o final dos anos 40 funcionou no Campo. A partir desta época, sua sede foi desapropriada obrigando a uma interrupção de suas atividades até 1958, quando, no dizer de seus associados, "renasceu" na nova instalação da Rua General José Cristino.

Segundo Brasil Gerson, antes do Clube de São Christóvão ocupar este prédio, ali funcionava uma escola gratuita para crianças pobres mantida pela Sociedade Promotora da Instrução.

Este clube não relação com o conhecido São Cristóvão de futebol.

 

23 comentários:

  1. Colaboraram para o texto: Helcio Fraga, J.A.C. Maia e Raul F. Souza. Obrigado.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Minha irmã estudou no CPII de São Cristóvão no início dos anos 80 e tenho certeza que nem desconfia da origem dessa parte do colégio.

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  3. Ao contrário do que se pensa, São Cristóvão era um bairro de elite. Famílias abastadas ocupavam os casarões do bairro e nada mais justo que um clube com instalações condizentes condizentes com o perfil do bairro. Além disso o nome "Imperial" traz uma aura de solenidade. Em outro ponto da cidade havia um outro clube que tinha o Imperial em seu nome, o "Imperial Basket Club, localizado na Estrada do Portela 57 e que eu frequentei amiúde. Um clube frequentado pela elite suburbana...

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    1. Esse último Imperial se fundiu com o Madureira A. C e o endereço hoje é ocupado em cima por uma loja, salvo engano, da Caçula, anteriormente foi uma Ultralar, e no subsolo tem uma galeria de lojas que dá acesso a outro shopping do bairro, o dos peixinhos (São Luiz).

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    2. Os bailes no Imperial eram muito bons.Painel de controle,Superbacana,The Fevers,Pholhas,eram conjuntos que faziam balançar o esqueleto.Dei muito beijo na boca naquele corredor mal iluminado.Saudades.

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    3. O Imperial teve um dos melhores times de futebol de Salão do Rio de Janeiro, o Imperial tirou a hegemonia do Vila Isabel quebrando a série de títulos deste clube no Campeonato Carioca.

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  4. A muretinha da frente existe até hoje, milagre.

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  5. A conservação de antigas construções como essa deve estar muito mais difícil com a situação econômica atual, mas demolir para construir um novo prédio é sinal que há verba.
    Falando em velhos casarões em situação precária, no último fim de semana um incêndio consumiu a sede da Fazenda da Grama, entre Piraí e Rio Claro, interior fluminense, local que ficou famoso no passado por reunir muitos visitantes da capital para a jogatina proibida. Dizem que inclusive tem, ou tinha, algumas casas de veraneio de cariocas na região, próxima à antiga rodovia de acesso à Angra dos Reis.
    Aliás as cenas do incêndio, que podem ser vistas na internet, me fizeram lembrar do ocorrido no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.

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    1. Fui muitas vezes a Angra dos Reis por esse antiga estrada. Na época, ainda era de terra. A viagem do Rio até lá levava 5 horas e meia e era feita em ônibus da Viação Cidade do Aço. Ele parava em Rio Claro e em Lídice (lugarejo denominado em homenagem à cidadezinha homônima na Tchecoslováquia, arrasada a mando do Hitler - mas isso é outra história). Não me lembro dessa Fazenda da Grama, se é que ficava à beira da estrada.

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    2. Foi na região da Fazenda da Grama onde, no início dos anos 60, foram encontrados alguns ossos humanos (falanges), suspeitos de pertencerem à Dana de Tefé cujo corpo nunca foi encontrado.

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    3. O casarão fica um pouco distante da rodovia, trecho que fazia parte da antiga Rio-São Paulo, que num trevo pouco mais a frente se divide, à direita para Bananal, SP, ou também Barra Mansa, e para a esquerda Angra dos Reis.
      O antepassado dos donos, de sobrenome Breves, é que dominou quase toda a região no século 19, incluindo a cidade de São João Marcos, que foi demolida pela Light para a chegada das águas da represa de Lajes, o que acabou não acontecendo totalmente. O sumido Dr. Celsão conta essa história em:
      http://serqueira.com.br/mapas/lages1.htm
      E as ruínas, que visitei uma vez, viraram atração turística. Agora a sede do município é Rio Claro.

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    4. Vale muito a visita as ruínas da cidade de São João Marco.
      De Mangaratiba até lá, o primeiro ponto é o mirante imperial, com uma boa visão da praia do Saco.
      Depois o restaurante Barreira na altura do antigo Bebedouro, mas a parada ali é bom fazer na volta para um almoço com uma boa comida caseira, no mesmo local dá para visitar a trilha até o cemitérios dos escravo.

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  6. Picharam o nome do Azevedo Lima no muro, mas esse deve ser o filho político do médico que dá nome ao hospital estadual de Niterói e a uma rua do Rio Comprido.
    O filho é que foi o equivalente a vereador na década de 1920.

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  7. Augusto, o prédio onde funciona a Caçula, primeiramente era uma concessionária Volkswagen, a Guanauto, acima da entrada de carros ainda estão as 2 vigas que apoiavam um fusca em exibição.

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    1. Sou da época da Ultralar nesse endereço e fui muito em um sebo que havia no subsolo.

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    2. Olhando o Street View, a galeria embaixo da Caçula se chama inclusive Imperial, com o escudo do MEC.

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    3. https://www.autoentusiastas.com.br/2020/06/guanauto-veiculos-s-a-o-primeiro-salao-do-automovel-da-guanabara-parte-2/

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    4. O prédio da Caçula que eu me refiro fica em Madureira, não em São Cristóvão. Veja o comentário de 08:45.

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  8. Onde está o DO CONTRA? Eu sou um grande admirador das construções de estilo do inicio do século mas convenhamos, tudo na vida evolui. O mundo moderno está aí e temos grandes e belos prédios e construções. Mas uma coisa é certa: Muitos países conservam os seus "antigos" com muito esmero e dedicação tirando deles até lucros com suas ostentações.Nosso país tem o hábito de abandonar as coisas antigas que é em parte uma memória cultural de uma maneira até cruel digamos assim. Vejo sempre um prédio na Visconde do Rio Branco no centro a décadas fechado e se degradando lentamente. Uma cúpula linda já está nas ultimas folhas de cobre já que o resto provavelmente foi furtada ou mesmo depredada. O maior símbolo do descaso é a Estação Ferroviária da Leopoldina. Uma barbaridade mesmo.

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  9. A cidade e seus bairros obedecem à Segunda Lei da Termodinâmica, que em termos simples reza que tudo piora com o tempo. O domínio crescente do tráfico de drogas e das milícias vai tornando a população refém da bandidagem. Bairros antes bons de se morar transformaram-se em redutos do crime, como Tijuca, Vila Isabel, Rio Comprido, Jacarepaguá, Méier, Grajaú, Copacabana, Botafogo, Vila Valqueire, hoje são um inferno. E não há sinal algum de melhora. Crime é como câncer: ou você extirpa no nascedouro, ou ele toma conta do organismo e não pode mais ser vencido. Atingimos essa etapa terminal.

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  10. Assim como o funk foi considerado patrimônio cultural do Rio de Janeiro, sugiro que as milícias e o gatonet também o sejam.

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  11. FF1 - Hoje morreu o Fernando Vanucci, o do "Alô, você..." e demitido da Globo por come biscoito na hora do programa.

    FF2 - hoje na capa do caderno classificados do Globo uma conhecida construtora oferece com exclusividade um terreno no centro, com entradas pela Rua do Riachuelo e pela Andre Cavalcanti. O que chama a atenção é o chafariz existente.

    A propaganda dá a entender que vão derrubar tudo para um projeto "para loja, oito pavimentos tipo, com 34 unidades de sala / 2 quartos, e último pavimento com 2 unidades. Os apartamentos terão em média 50m2".

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    1. Augusto pelo que você mencionou dos detalhes deste prédio, tenho certeza que é o prédio do antigo depósito da Brahma.

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