Neste
domingo de julho que promete ser mais um dia esplendoroso no Rio, com sol e
temperatura agradável, um bom programa é levar as crianças para um passeio pelo
Jardim de Alá.
Ali
elas podem passear de charrete, andar a cavalo, dar uma volta no carrinho
puxado por bode, como fizeram nos anos 50 meus amigos Odone e Ana Vera.
Achei
que o Odone ficou parecendo o Dr. Heron Robledo, montado no
"Molenga". A qualquer momento ele vai se transformar no
"Cavaleiro Negro" e o "Molenga" vai virar o
"Satã", para combater os bandidos na fronteira do Leblon e de Ipanema.
Nesta
época havia, também, um circo que era armado na Rua Afranio de Melo Franco,
outro motivo de diversão para as crianças naquela região.
Os
jardins do Calabouço, projetados por Agache, foram reinterpretados e
implantados em Ipanema, em torno do canal do Jardim de Alá, pelo paisagista
David Xavier de Azambuja, sob as ordens do Prefeito Henrique Dodsworth. O
estilo arquitetônico "art déco" do original é perfeitamente identificável
neste parque, no qual a Prefeitura procurava criar um lugar romântico, com cais
e gôndolas para passeios na Lagoa. Foi inaugurado em 1938, quando fazia sucesso
nos cinemas do Rio o filme "Jardim de Alah", com Marlene Dietrich,
que acabou dando nome ao lugar.
O
Jardim de Alá é formado, hoje, por um conjunto de três praças. Embora os
cariocas chamem todo o conjunto de Jardim de Alá, oficialmente são
identificadas como as praças Grécia, Paul Claudel e Saldanha da Gama.
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Bons tempos em que a vida transcorria de forma tranquila e pacata. Hoje em dia a Cruzada São Sebastião e a estação do Metrô "dão o tom" do local. Tempos que não voltam mais. Seriam eleitores da época na foto com as crianças?
ResponderExcluirCheguei a andar a cavalo no Jardim de Alá. Vendo as fotos constato que os grandes cavalos que meus olhos de criança viam eram na verdade rematados pangarés.
ResponderExcluirMais uma nova informação relacionada a origem do nome..Dr.Robledo não deixa de ser um Fundo do Baú.Aqui em Vix dia frio e chuvinha persistente.Vamos aguardar as jornadas esportivas com uma cervejota ou um Malbec na ponta da agulha.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirCheguei a postar foto desse "meio de transporte". Outras praças também tinham seus exemplares de charretes.
Boa tarde a todos. E como eram simples os nossos domingos quando éramos crianças. Qualquer coisa diferente já era motivo de um dia de festa. Depois já adolescente, era dia de futebol e time contra. A tarde qualquer jogo no Maraca, ver as jogadas e dribles dos craques dos times, que estavam jogando. Atividades tão simples, mas que nos dias de hoje não existem mais, e ir ao Maraca além de não ver mais nenhum craque, ainda se corre risco de vida. Vida que segue, como diria João Saldanha.
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