Total de visualizações de página

domingo, 22 de novembro de 2020

TERESÓPOLIS


Neste domingo, para fugir um pouco do isolamento devido à pandemia, o programa é dar um pulo em Teresópolis com todos os cuidados das regras de ouro.

A foto é do antigo hotel Hygino, o "Hygininho".

14 comentários:

  1. A colorização da foto deixa a desejar e o Dauphine e o Aero-Willis amarelo são uma prova disso. A foto deve ser de 1963, época em que a recém inaugurada Rio-Teresopolis (1959) foi responsável pelo crescente aumento de ocupação da cidade. Nos anos 60 Teresopolis concentrava um grande número de membros da colonia israelita. O Higino era o único hotel da cidade disponível para pessoas "de fino trato".

    ResponderExcluir
  2. O Hyginão foi palco de grandes bailes de carnaval nos anos 70.
    Hoje está transformado em prédio de apartamentos.

    ResponderExcluir
  3. Olá, Dr. D'.

    Nunca fui a Teresópolis nem a Friburgo. Dia de acompanhar os comentários. Quanto às "regras de ouro", quando saio na rua me sinto um idiota por ainda as seguir. Mas melhor um idiota (ou, para alguns, um maricas) vivo do que um negacionista morto ou doente.

    ResponderExcluir
  4. Eu sempre passava as férias e muitos fins de semana em Teresópolis, e foi lá que abençoadamente conheci a minha esposa quando jogando ping-pong no Clube Caxangá - eu deixei ela ganhar ;)

    A Taberna Alpina continua excelente, peguei um bom medalhão pra viagem na semana passada. A noite a cidade esta iluminada com decorações de Natal.

    ResponderExcluir
  5. O Aero-Willys da esquerda é 1965. Ajuda a datar a fotografia.
    Depois vem um Dauphine e um Fusca, e a seguir, uma linha de americanos, Oldsmobile 57, Dodge 51, Oldsmobile 51 e finaliza num Aero-Wilys pré-62 e um DKW pós-61. Um Fusca cor de telha (63) se esgueira pelos alicerces do Hotel.

    ResponderExcluir
  6. Não tenho certeza se a foto foi colorizada. Se não foi, deve ter uma pequena distorção das cores dos Willis, pois havia uma cor muito parecida. O Vemag está perfeito. Os americanos tb. Se foi colorizada, o cara conhece bem os carros da foto. O Higyno me trás boas lembranças... muita minhocas e muitas BRs...

    ResponderExcluir
  7. Meu tio trabalhou na firma que abriu a Rio-Teresópolis, a CAVO (Companhia Auxiliar de Viação e Obras). Dois engenheiros dissidentes da CAVO fundaram a CINCO (Comércio, Indústria e Construções), em 1963. Meu tio passou para esta e me arranjou meu primeiro emprego nela, como topógrafo, em 1964, aos 17 anos. A CINCO fez muitas obras públicas durante o governo do Lacerda, sendo a maior a construção das galerias de esgoto e águas pluviais do rio Berquó, que ia do Humaitá até a Praia de Botafogo, ao longo das ruas Visconde Silva, Mena Barreto e a nova rua continuação desta. Foi um dos locais onde trabalhei, além de outros em muitos bairros. A galeria era tão larga a partir da 19 de Fevereiro até a praia, que foi feita uma foto de propaganda com um Aero-Willys, uma Kombi e um fusca lado a lado dentro dela.

    Também foi a CINCO que colocou a rede de águas pluviais, meio-fio e calçada na rua Lauro Müller, na época a única rua de Botafogo ainda em terra.

    ResponderExcluir
  8. Não lembro de ter passado por dentro de Teresópolis. Planejei passar lá logo após o último Carnaval, mas as chuvas me desanimaram. E poucos dias depois... o isolamento.
    Quem coloriu a foto fez uso da "licença poética" em alguns carros. Em meados dos anos 60 a "cor de telha" poderia ser o grená desbotado por excesso de sol, chuva e poeira.

    ResponderExcluir
  9. O Oldsmobile 57 dando um banho de elegância e beleza sobre os demais!Maravilha!

    ResponderExcluir
  10. Fui muito em Teresópolis na sede campestre do Sindicato dos Distribuidores de Petróleo, no bairro da Posse. A partir do Hotel Alpina pegava um caminho estreito e tortuoso para lá; tudo foi bloqueado depois daquela tempestade que encheu a cidade de entulhos e arrebentou muita coisa, deixando chagas marcantes até hoje.

    O bairro do Alto e Comary, locais mais nobres e com topografia favorável, foram os que menos sofreram.

    Ainda assim eu gosto muito de Terê; o ar meio bucólico e suburbano, menos cosmopolita que Petrópolis, me cativa.

    E uma dica: aos desavisados que queiram fazer o trajeto Teresópolis-Petrópolis pela serra, desistam. Apesar de se perder a vista deslumbrante desse percurso, é melhor, mais rápido e menos despendioso, descer a serra de um, pegar a Rio-Magé e subir a serra de outro.

    ResponderExcluir
  11. Se não me falha a memória o nome oficial da cor do fusca era Ocre Marajó.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ocre Marajó, só a partir dos anos 70..

      Excluir
    2. Mas até onde consigo lembrar essa cor só a partir dos modelos 1970.

      Excluir
  12. Passeio anual certo, assim como Petrópolis. Aquele bate e volta. Este ano a pandemia adiou esses passeios.

    Pelo menos uma vez por ano subir a serra, almoçar, dar um giro pela cidade, conhecer a Granja Comary, e voltar antes do "ruço" dar as caras.

    ResponderExcluir