Hoje
temos três fotos sobre a região da Urca (ou da Praia Vermelha) vizinha à
Avenida Pasteur, sendo as duas primeiras do acervo do Silva, disponibilizadas
pelo Francisco Patricio, e a terceira publicada por Márcia Campos e de autoria
de seu pai João Baptista Campos Paiva.
Na
primeira foto, segundo a Milu, embaixadora plenipotenciária da Urca e
adjacências, vemos a Av. Portugal e duas casas geminadas construídas em 1929.
Ainda
na mesma rua, mais perto do Quadrado, a casa onde morou Mário Henrique
Simonsen.
Aí
na esquina havia um primeiro posto de gasolina da Anglo-Americana. Foi demolido
e construíram um novo prédio da Shell que foi reformado em 1969. Hoje acho que
é bandeira BR.
Na
Av. Pasteur, ao lado do posto, a família Falcão do Ceará construiu sua
residência e plantou um pé de seriguela que está lá até hoje.
Já
a segunda foto mostra a Urca em 1930, bem pertinho da foto anterior. Vemos o
cruzamento da Rua Urbano Santos com Av. Pasteur. Segundo o Silva já contou a
casa "escura" (primeiro plano) ainda existe.
Segundo
o Mauro Marcello onde está essa madeirada empilhada viria a ser construída a
casa de nº 08 da Rua Urbano Santos do amigo dele de colégio, o Mauricio
Salvini, filho da grande psicanalista Mara Salvini.
A
Faculdade de Odontologia ainda não tinha sido construída. No lugar dela havia
uma casa que aparece numa foto do terreno vazio da Faculdade de Medicina. A
casa de esquina que o Mauro Marcello mencionou e que hoje é um prédio
arredondado. Ao lado, a casa onde tive aulas de violão com o Artur Verocai, nos
anos 60.
No
terreno com vegetação foi feita a casa do Betinho (quem segue o grupo Rio
Antigo no Facebook ou frequentou o boteco do
Augusto conheceu a história do Luiz Alberto).
A
terceira foto mostra, à esquerda, novamente a Rua Urbano dos Santos e, à
frente, a Rua Iguatu (agora Elmano Cardim), junto ao Quadrado da Urca.
O
Quadrado da Urca, como já contou o Decourt, foi criado junto com os primeiros
aterros da Urca, na época da Expo de 1908. Mas em 1922, o contrato da Empresa
Urca com a Prefeitura do Distrito Federal previa a construção de uma piscina de
competições, com arquibancadas, escadas de acesso e um pavilhão com toda
infraestrutura. Aproveitaram então a área do Quadrado, transformando-a em
piscina, para a realização das provas de saltos ornamentais, water-polo e
natação do Campeonato Náutico Sul-Americano.
A piscina ainda foi utilizada com sua finalidade
original por mais alguns anos, mas a construção da piscina do Guanabara, bem
mais moderna, embora ainda salgada, e logo depois com as piscinas de água doce
com tratamento, ela foi abandonada e se tornou um atracadouro de barcos.
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