Com
fotos enviadas pela tia Nalu, vemos o Largo das Neves, em Santa Teresa, nos
anos 80.
A
Igreja de Nossa Senhora das Neves é de 1858. Com estilo neogótico, as obras da
igreja foram iniciadas em 1854, por ordem do Comendador Francisco Ferreira das
Neves, passando a ocupar o local de um oratório de 1814.
No
local, também podemos ver um casario de 1850, além de bares famosos. Ao lado do
Largo dos Guimarães, o Largo das Neves é considerado o coração de Santa Teresa.
A
devoção de Nossa Senhora das Neves é devido a uma antiga tradição, segundo a
qual um casal romano, possuidor de muitos bens e desejoso de empregar tudo em
favor do bem, pede à Virgem Maria a inspiração para saber como fazê-lo. Receberam
em sonhos a mensagem de que a Santíssima Virgem desejava que lhe fosse dedicado
um templo precisamente no lugar do Monte Esquilino, nas periferias de Roma, que
aparecesse coberto de neve. Esse fenômeno milagroso aconteceu na noite de 4
para 5 de agosto, em pleno verão europeu. No dia seguinte, o terreno, onde hoje
se ergue a famosa Basílica de Santa Maria Maior, amanheceu inteiramente nevado.
São
quatro as ruas que chegam ao Largo das Neves: Progresso, Santo Alfredo, Eduardo
Santos e a Pintora Djanira.
Vale
a pena, também, resgatar um comentário do Lino, embora eu não possa afirmar que
tudo esteja ainda deste modo:
“Santa,
meu berço, sempre que posso vou lá, para assistir algum evento ou para almoçar,
além de não faltar na excelente roda de samba das 4ª feiras no Sobrenatural. Por
isso vamos fazer um belo “tour” em Santa. Já aí no Largo das Neves, podemos
parar no Santa Saideira, com alguns tira-gostos lá da terrinha ou no Goiabeira,
especializado em pingas de infusão, boa opção para o mestre Menezes.
Seguindo
pela Rua Progresso, tem um atelier de fabricação de móveis de demolição, muito
bom. Dobrando a direita já na Rua Oriente, tem o atelier do fotógrafo Renan
Cepeda. Na esquina da Aurea com Monte Alegre, tem o Bar do Gomes, um belo armazém,
que ainda preserva toda a decoração desde a sua inauguração, geladeira de
madeira, vitrines de exposição das mercadorias, e muitos outros itens, vale a
pena conhecer.
Dobrando
à esquerda temos a Rua Monte Alegre, também com alguns barzinhos bem transados;
dobrando na Pascoal Carlos Magno, também alguns bares, na RuaTerezina tem um
atelier de cerâmica, com peças muito bonitas.
Voltando
à Paschoal Carlos Magno, antes de chegar ao largo, tem o restaurante do
Mineiro, para uma boquinha de “sustância” de uma feijoada. Na Felicio Santos
tem o bar dos Descasados no Hotel Santa Teresa, muito bom e de conta salgada,
porém vale a pena; Depois suba e pegue o bonde (está funcionando?) na Almirante
Alexandrino, para um curto passeio até o Largo dos Guimarães, onde há o maior número
de restaurantes, de diversas especialidades. Recomendo um chamado Espírito
Santa, que é muito bom e o preço não é tão alto quanto o Aprazível.”
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