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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

FOTOS ENVIADAS PELO GMA

O GMA, um dos grandes colaboradores do "Saudades do Rio", me enviou estas fotos bem antigas. Não sei a fonte.

FOTO 1 - LAGOA

FOTO 2 - Onde estaria o fotógrafo?


FOTO 3 - LAGOA

FOTO 4 - A legenda diz "Praia do Flamengo"...


FOTO 5 -  Expo 1922, Palácio das Festas


segunda-feira, 25 de novembro de 2024

CENTRO

Fotos de João Martins Torres, da Coleção Álvaro de Frontin Werneck, encontradas no livro "Rio-Buenos Aires".

FOTO 1: Vemos o "Escritório do Primeiro Districto da Avenida Central", no início do século XX. Este escritório da Comissão Construtora da Avenida Central ficava na Rua da Prainha, atual Rua do Acre. Uma linha de bondes (vemos na foto o destino "Santa Luzia") foi instalada provisoriamente no traçado onde seria construída a Avenida, ligando os dois extremos da obra. Aquele último prédio é o Trapiche Mauá e à direita, aquele pedaço do Morro de São Bento foi cortado e ali foi erguida a Casa Mauá.


FOTO 2: A Ladeira do Seminário em 1904. Vemos os primeiros sobrados a serem destruídos para a abertura da Avenida Central, na subida do Morro do Castelo, enfeitados com guirlandas para a solenidade de inauguração dos trabalhos de demolição. O início oficial das obras, a 8 de março de 1904, contando com a presença do Presidente da República, prefeito, ministros e outras autoridades, foi marcado pelo gesto presidencial de acionamento de uma corrente elétrica, colocando em funcionamento um equipamento de perfuração.

 Essa vertente do Castelo foi a primeira a ser derrubada, uns 15 anos antes do restante do morro, para a abertura da Avenida Central. O fotógrafo estava no Largo da Mãe do Bispo, mais ou menos em frente ao atual Theatro Municipal (que só ficaria pronto cinco anos depois).

 A rua que cruza é a antiga Rua da Ajuda ou Rua Chile, a ladeira sobe na direção de onde está a Biblioteca Nacional.

Esta obra, segundo o Jornal do Brasil de 08/03/1904, "é a causa do Rio de Janeiro, que quer ser saneado, é a causa de todos que aqui desejam exercer a sua actividade, sem a ameaça de serem victimas da febre amarella, da peste bubonica, da variola e dos demais morbus que apregôam a nossa insalubridade; é a causa do Brasil, cujos braços sempre abertos para acolher os que demandam as suas plagas, não se importa de ser julgado pela sua capital, comtanto que esta seja limpa, saneada, digna delle".

 A Gazeta de Notícias do mesmo dia, descrevia: "Dirigiram-se todos para o fundo do terreno da Rua da Prainha, onde havia um tropheo de bandeiras de todas as nações e uma placa com os seguintes dizeres: 8 de março de 1904. Sob este tropheo estava a lage de granito em que atacado o serviço de abertura da Avenida Central. A cerimonia consistiu no seguinte: o Sr. Presidente da Republica commutou a corrente eletrica de um motor Watson que acionara um perfurador, fazendo assim funccionar o martello, e o Sr. Dr. Lauro Muller segurou a broca, trabalhando o aparelho por alguns instantes".


FOTO 3: Vemos os escombros da casas típicas do Rio de antigamente, no local onde seria erguido o Teatro Municipal. Na reforma ocorrida no Governo Rodrigues Alves, comandada pelo Prefeito Pereira Passos, as obras para substituir a velha cidade colonial, anti-higiênica e de ruas estreitas, geraram muita polêmica. Foram demolidos cerca de 600 imóveis que abrigavam casas comerciais, depósitos, oficinas e habitações coletivas, para dar lugar à Avenida Central, por exemplo. Isto gerou, por um lado, um agravamento da situação habitacional da população mais pobre mas, por outro lado, a melhora das condições sanitárias ajudou a combater a temível febre amarela (que, após um século, volta a assustar em grande parte do Brasil). 

Apesar das polêmicas, dos processos, dos escândalos envolvendo muito dos envolvidos nas obras, a inauguração da Avenida Central e dos belos prédios da área da atual Cinelândia causou um impacto muito grande e, com outras obras como a Av. Beira-Mar, o Rio se transformou.


FOTO 4: As obras de demolição no local onde seria realizada a construção do novo edifício da Biblioteca Nacional. 

O Convento da Ajuda (à direita), erguido no século XVIII, conservado inicialmente, acabou sendo demolido em 1911 para dar maior visibilidade à Avenida Central e seus edifícios monumentais. 

E assim, como diz Giovanna Del Brenna, "como num passe de mágica, por obra de um punhado de personalidades heróicas e decididas, escolhidas pelo Presidente Rodrigues Alves (Pereira Passos, Lauro Müller, Paulo de Frontin, Oswaldo Cruz), uma vetusta cidade colonial de angustos becos e anti-higiênicos casarões sem beleza e sem arte some a golpes de picareta para ressurgir em poucos anos transformada, moderna, ventilada e salubre, pronta para ocupar o lugar a que tem direito entre as grandes capitais da América".

domingo, 24 de novembro de 2024

CHOPE FINAL DO ANO


Confirmada a data para a próxima quarta-feira, dia 27/11, às 19h30min, o chope no DEGRAU, na Av. Ataulfo de Paiva nº 517, pertinho do metrô Antero de Quental.

Reserva feita pelo Lino. Caso alguém ainda não tenha confirmado presença, favor avisar para ele adicionar à reserva.

As comandas serão individuais.

A mudança, que se daria a pedido do Candeias, não foi feita porque ele não poderá comparecer.