O Leblon em 1957 em foto garimpada pelo Nickolas.
O Leblon em 1971 em foto de Gyorgy Szendrodi.
O Leblon em 1951 em foto do acervo D’.
O Leblon em 1957 em foto garimpada pelo Nickolas.
O Leblon em 1971 em foto de Gyorgy Szendrodi.
O Leblon em 1951 em foto do acervo D’.
A vida dos cariocas é um engarrafamento sem fim. Aqui no final do Aterro.
A região do Humaitá é sempre problemática no acesso à Voluntários da Pátria.
E os comentaristas podem lembrar outros lugares complicados como as linhas Amarela e Vermelha, a Av. Brasil, o acesso à Barra e por aí vai.
1968 foi um ano muito complicado no Rio. As fotos de hoje registram o
senso de oportunidade dos fotógrafos que cobriam as escaramuças, quase diárias,
no centro da cidade, entre estudantes e policiais. Em tempos de censura as
mensagens eram passadas quase que em código, como podemos ver nos títulos dos
filmes.
O título do filme bem representava aquela época. Quais seriam as instruções que este policiais recebiam?
O centro da cidade se transformava em cenário de guerra a partir da tarde.
As cargas da Cavalaria eram combatidas com bolas de gude que faziam os cavalos caírem. E sofriam com o barulho das bombas de gás lacrimogêneo.
No meio da confusão populares que nada tinham a ver com as manifestações também eram atingidos. Nosso saudoso amigo comentarista Richard contava uma história tragicômica de como foi preso ao ir comprar cigarros num bar.
A Imprensa não poupava os policiais.
Vemos o prédio do Colégio São Vicente de Paulo, na Rua Cosme Velho nº 241. Começou a funcionar no final da década de 50. Em sua Proposta Educacional, o Colégio São Vicente de Paulo propõe uma educação capaz de questionar.
No
dia 30 de março de 1959, com o pátio ainda em obras, o Colégio São Vicente de
Paulo abriu suas portas, recebendo 350 alunos. A inauguração oficial só viria a
acontecer quatro meses depois, no dia 19 de julho.
Esta foto, enviada pelo Menezes, é de 30/3/1959 quando, ainda em
obras, o Colégio São Vicente de Paulo começou suas atividades no Cosme Velho,
recebendo 350 alunos, entre eles o nosso prezado Conde di Lido. As más línguas
dizem que é o próprio Conde o aluno mais perto do ônibus, não posso garantir...
O Conde di Lido que vários colegas, tais como J.J. Nava Ribeiro, grande
reumatologista, Eduardo Quental, Jorge Eduardo Guinle, Gerardo de Abreu, Paulo
e João Gentil, Fernando R. Moreira Salles, Fernando Collor, Abaeté, Norman
Smith, Vicente Tourinho, Gumercindo Brunet, Fernando Carvalho, Luis Fernando
Cerqueira Leite. E lembra dos comandantes da época, Pe. Horta, Pe. Almeida e
Pe. Migdon.
Outra foto enviada pelo Menezes. O prédio dos Colégio São Vicente de
Paulo foi projeto do arquiteto Rolf Werner Hürther e a construção foi feita pelos
engenheiros Milton Saramago e Manoel de Mello Machado. Em 1968 foi a primeira
instituição católica a ter turmas mistas, pois inicialmente era só para homens.
As fotos, do acervo do “Correio da Manhã” são desta prova de 1963 nas
pistas que circundam o maior estádio do mundo. A prova reuniu volantes cariocas
e petropolitanos. Nos dias anteriores à prova a turma do Leblon testava seus
carros nas pistas do antigo “Circuito da Gávea”. Os pilotos de Vila Isabel,
Grajaú e Tijuca aproveitam as estradas do Alto da Boa Vista.O Sr. Rogério
Gonçalves, do Departamento de Cronometragem do Automóvel Clube do Brasil,
chefiou a comissão de cronometristas da prova.
Foram 40 competidores que competiram dois a dois. Entre os inscritos
Helio Abrunhosa, Milton Lomancinsky, Samuel Dunley, Carlos Gomes de Carvalho,
Roberto Pitanga, Gil Cabreira, Sergio Peixoto de Castro, Mario Marques
Tourinho, Mario Kroeff Jr, Cláudio Prieto, Norman Casari, Mario Olivetti,
Amilcar Baroni, Mário Rocha.
O “Correio da Manhã” comentou que a organização foi regular, pois tanto a segurança do público como a cronometragem deixaram a desejar, embora os erros da cronometragem não tenham afetado o resultado final.
O JK passa no meios dos espectadores, numa demonstração do perigo.
O patrocínio foi de “Cassio Muniz Veículos S.A.”, com endereços na Av.
Calógeras nº 23 (loja central) e Rua Barata Ribeiro nº 200 (agência de
Copacabana).
Até 1300 CC – Cláudio Prieto (Interlagos cupê)
Vemos o bonde Nº 33, da linha Lapa-Praça da Bandeira, nº de ordem 383,
na Rua do Riachuelo, na Lapa, nos anos 50, em foto do Arquivo Nacional, Fundo Correio
da Manhã, colorizada por Marcelo Fradim.
À esquerda vemos a loja "Relojoeiro Ferreira" - Consertos
garantidos. Mais adiante a "Casa Albano" - metais. Esta tinha como
endereço a Rua Riachuelo nº 17, telefone 22-2351. O caminhão é um Dodge 1940 e
o anúncio na frente do bonde é "Icaro". O automóvel à direita parece
ser um Chevrolet.
O trajeto do 33 era: Largo da Lapa - Mem de Sá - Frei Caneca -
Salvador de Sá - Estácio de Sá - Largo do Estácio - Joaquim Palhares - Barão de
Iguatemi - Matoso - Praça da Bandeira. Na volta vinha pela Rua do Riachuelo.
Sempre me impressiona a quantidade de trajetos dos bondes, alguns bem curtos, que
serviam toda a cidade, bem diferente das poucas opções que o metrô oferece.
A foto mostra o bonde 33 parado no abrigo de bondes da Lapa.
O que estaria fazendo este funcionário da LIGHT no alto do bonde?
Perguntei ao Helio Ribeiro e também ele achou estranho. Não deveria ser acertar o letreiro com o nº da linha e o itinerário, pois são controlados de dentro da cabine do motorneiro.
Segundo o Helio, até 1943 os carros motores apresentavam apenas o
letreiro com o nome da linha. Daquela
época em diante, passaram a ter dois letreiros superpostos: um superior, de
frente quadrada, com o número da linha, e um inferior, de frente retangular,
com o nome da linha. Em todos os carros
motores, o letreiro superior tinha formato idêntico; já o inferior só era
padronizado nos bataclãs e bataclãzinhos.
Segundo o Helio a LIGHT usou 3 tipos de coletor: Trolley (Pole ou Lança), Pantógrafo e Arco, como este da foto.