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sábado, 15 de agosto de 2020

DO FUNDO DO BAÚ: MULHER DE VERDADE














Neste "Do Fundo do Baú" vemos conselhos dados por revista feminina em meados do século passado. Como não ficar impressionado com os conceitos da época?

Quanta coisa mudou para melhor, quanta coisa evoluiu, embora ainda haja resquícios de comportamentos preconceituosos que deveriam ter sido completamente abolidos.

Somos todos iguais. Não deve haver espaço para a discriminação.




sexta-feira, 14 de agosto de 2020

VARIG

A VARIG, fundada em 07/05/1927, foi a primeira empresa brasileira a dedicar-se ao transporte aéreo. Os primeiros passageiros foram transportados no "Atlântico", um hidroavião Dornier Wal de nove lugares.

A primeira foto mostra a sede da VARIG no Rio de Janeiro, junto ao aeroporto Santos Dumont, nos anos 60, além da bela passarela de Reidy. 

A VARIG chegou a operar a maior e mais completa rede de linhas do Brasil, servindo a mais de 40 cidades. Para o exterior voou diretamente para destinos em mais de 20 países, em quatro continentes.

E a partir do seu ingresso na Star Alliance, a maior aliança de companhias aéreas do mundo, ofereceu ainda maiores facilidades para o seu passageiro que pôde alcançar com rapidez e conforto qualquer ponto do globo terrestre. 


A segunda foto mostra um Super Constellation, avião-símbolo de uma época de charme e "glamour". Estes aviões chegaram a partir de 1955. Logo a seguir foi inaugurada a linha para Nova York. Voava a 480 km/hora! O vôo, que durava 16 horas, começava em Porto Alegre e incluía São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Port of Spain e Ciudad Trujillo, até chegar a Nova York.


Vemos um Caravelle, que chegou em 1959 e trouxe a era do jato no Brasil. Nesta foto vê-se o voo de apresentação do novo jato na Praia de Copacabana, com um grande número de pessoas a observar a demonstração.


Eis uma sofisticada escada de três lances sendo preparada para o desembarque dos passageiros da Varig. 


O Douglas DC-3 com o Pão de Açúcar ao fundo.

Este avião chegou para a Varig logo depois de fazer fama na II Guerra Mundial como C-47, um eficientíssimo transporte de tropas. Prestou serviços à empresa até 1969, voando para qualquer lugar que dispusesse de algo parecido com uma pista de pouso. Tem, até hoje, uma legião de fãs, que o consideram o melhor avião de todos os tempos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

VIADUTOS






Na década de 60 houve uma explosão no número de viadutos construídos. Alguns deles aparecem nas fotos de hoje.

Viaduto do Méier: Construído em 1968, o viaduto Castro Alves integrou os dois lados do bairro.

Viaduto da Penha: Construído em 1963, o viaduto Lobo Junior liga as avenidas Lobo Junior e Brás de Pina.

Viaduto em Laranjeiras: a foto é de 1963. Seria do Viaduto Jardel Filho, perto da Rua Ipiranga?

Viaduto Paula Ramos, também da década de 60. Este viaduto fica no Rio Comprido ou em Santa Teresa?

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

LARGO DA LAPA


O Largo da Lapa é o tema das fotos de hoje. Destaques para a Igreja de N.S. do Carmo da Lapa doDesterro. o famoso Lampadário da Lapa, o Cine Colonial e o antigo abrigo de bondes.


Postal da Casa Staffa, do Rio de Janeiro, mostrando no início do século XX o Largo da Lapa, cujo nome deve-se à Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro. No seu entorno foram instalados restaurantes e famosos cafés, onde artistas, sambistas e intelectuais davam ares de boemia ao local. 

Neste postal, circulado em 1908, vê-se o luxuoso Grande Hotel, construído em 1896, no local onde funcionou a partir de 1941 o Cinema Colonial e, desde 1964, a Sala Cecília Meireles. Ao centro, o monumental Lampadário da Lapa, inaugurado em 1905. À direita, o prédio do Grande Hotel Bragança. No alto, à direita, vêem-se a Igreja e o Convento de Santa Teresa. Observar as rouopas pesadas de homens e mulheres além do uso de guarda-chuvas para se protegerem do sol.


Nesta foto do Acervo do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, um bonde no Largo da Lapa, no início da década de 1900. Ao lado do Cine Colonial vemos o prédio onde funcionou o a Escola Nacional de Música.

Nesta foto de setembro de 1964, vemos a derrubada do abrigo para passageiros de bonde da Lapa. Um funcionário desce, com vontade, a marreta no que resta do abrigo. O anúncio da Farmácia Phenix, de que devolviam o dinheiro de quem achar mais barato em outro local, está por um fio. Esta farmácia ficava na esquina da Mem de Sá com Maranguape e seu telefone era 22-4927. 


Esta foto, colorizada pelo Nickolas, foi originalmente publicada pelo Decourt, sendo de autoria de Ferreira Júnior, fotógrafo da ABI, e que foi enviada por seu afilhado Sidney Paredes Rodrigues.

Conta o Decourt: "A foto mostra o bonde Praça da Bandeira fazendo uma parada na estação do Largo da Lapa, uma das mais importantes na junção dos bondes que vinham da Zona Norte da Cidade, conectando com as linhas para a Zona Sul e parte do Centro.

A foto é muito interessante, primeiro por mostrar a ambiência do largo. Os imóveis que vemos no lado direito foram estupidamente derrubados nos anos 70, no primeiro governo Chagas Freitas, para criar a árida e inútil esplanada na frente dos Arcos.

Era dia de feira, pois vemos algumas barracas montadas junto ao meio-fio e o típico lixo de feira-livre perto da estação de bondes. Chama a atenção também o número de militares.

Anunciando na estação temos o Dragão, que acompanhou a estrutura do seu início até sua destruição no final dos anos 60 como ponto de apoio para os Trolleys, mas também temos um anúncio dos Pianos Lux."                                                                                                                               



terça-feira, 11 de agosto de 2020

EXPO 1922






Fotos garimpadas pelo prezado Henrique Hübner em edição da Revista da Semana de 1923. Mostram a Exposição Internacional do Centenário da Independência realizada no Rio de 07/09/1922 a 23/03/1923.

A parte nacional da Expo de 1922 foi construída sobre o antigo cais da cidade. Podemos ver as adaptações do Mercado, o coreto de música e os pavilhões de Estatística e de Caça e Pesca. Em segundo plano, os pavilhões de Viação e Agricultura e do Distrito Federal e os palácios dos Estados e das Grandes e Pequenas Indústrias.

À direita, o aspecto angular da Exposição, destacando-se no primeiro plano um trecho do Morro do Castelo e as instalações da Santa Casa de Misericórdia. No plano central as cúpulas torreões e coberturas dos pavilhões nacionais e estrangeiros e, ao fundo, a extensa área conquistada à Guanabara com o desaterro do Castelo.

Numa das fotos, uma vista transversal da Avenida das Nações, vemos, de frente, a contar da esquerda, os pavilhões de Portugal, da Bélgica, da Noruega, da Tchecoslováquia, do México, da Dinamarca, da Itália, da Inglaterra e da França, e de fundo o Parque das Diversões e a cobertura do Pavilhão das Indústrias de Portugal.

À direita, o ângulo das duas grandes avenidas, vendo-se no plano central, a contar da esquerda, parte do Pavilhão da Bélgica, o Pavilhão de Honra de Portugal, o Palácio das Festas e o antigo torreão do Calabouço, hoje convertido em Observatório Meteorológico do Rio de Janeiro.

(clichês Moacyr Marinho, para a Revista da Semana). 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

PRAÇAS





Para os que brincaram nestas praças da Zona Norte relembrarem os tempos de infância.

1) Praça Varnhangen com um estranho monumento.

2) Praça Malvino Reis - ponto final do ônibus 109, que sempre via passando pela Rua Barata Ribeiro e que me chamava a atenção pelo nome. Sempre me perguntava onde ficaria este local.

3) Praça Barão de Drumond, ponto final do ônibus 433, que usei muito para ir ao Maracanã.

4) Praça Nobel, onde houve uma tragédia com um amigo, antigo médico do Fluminense e da Seleção Brasileira.

domingo, 9 de agosto de 2020

DIA DOS PAIS


5 anos: meu pai sabe tudo!
8 anos: meu pai às vezes se engana!
10 anos: claro que papai não sabe exatamente tudo!
15 anos: papai é muito antiquado!
20 anos: o velho está completamente por fora!
25 anos: meu velho sabe um pouco sobre isso!
30 anos: vou perguntar para o velho o que ele acha!
35 anos: não vou decidir nada até conversar com meu velho!
40 anos: imagino o que o velho faria!
50 anos: daria tudo para ter meu pai aqui agora para podermos conversar sobre isto!
60 anos: quanta saudade: o velho é que sabia das coisas!
70 anos: que vontade de sentir este abraço.