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sábado, 31 de julho de 2021
sexta-feira, 30 de julho de 2021
CARTÕES-POSTAIS
Nestes tempos de
comunicações instantâneas sempre me impressionam cartões-postais como estes
publicados hoje. Qual foi o caminho que por mais de 100 anos percorreram para
chegar até esta tela?
Espero que o Chiquinho
tenha aceitado o apertado abraço da Yayá que estimava que continuasse gozando
de saúde e felicidades em companhia da estimada esposa, boa mãe e irmãos.
Será que o Marques gostou
de receber este postal da Prefeitura do Rio e conseguiu ler a mensagem? O remetente estava em Juiz de
Fora.
Este desconhecido enviava um aspecto da parada da Av. Central para dizer que "quando ahi for. terei prazer de ..."
Este cartão-postal mostra
uma paisagem da Glória, com a chaminé da City, o Outeiro e o Mercado ao fundo,
mas com uma cena insólita no primeiro plano. No ar vemos um balão, algo
semelhante a um Zeppelin com a inscrição "Santos Dumont" e um
bondinho tipo o do Pão de Açúcar. Na rua, junto à mureta da Praia do Russel, um
trator, um bonde, bicicletas e um automóvel. Mais ao fundo outro bonde ou seria
um ônibus? Casais elegantemente vestidos, senhoras, cena de uma briga (no meio
da foto) com alguém jogado ao chão e um chapéu perdido.
A dedicatória é a
seguinte: "Amigo Aleixo, estimo saúde e felicidades a todos. Esqueci de
elogiar a "cosinheira" que é sua legítima esposa pois o jantar estava
muitíssimo bom e a elogio antes tarde do que nunca. Lembranças do teu velho
camarada e amigo, Oscar". Entre parênteses, à esquerda, parece estar
escrito: (Muito breve lá irei. "Nunca, Oscar"). E, embaixo no centro,
está escrito: "Muito cordialmente
lá irei. Sempre, Oscar". E ainda há um carimbo de Casa Crystal.
quinta-feira, 29 de julho de 2021
LAGOA - REMO
Todas as fotos de hoje são do acervo D´.
Esta mostra uma final vencida por bico de proa, de um "oito com patrão" do Flamengo. Repetindo o sucesso de décadas anteriores, nos anos 60 e início dos 70, as regatas mobilizavam um grande público, pela rivalidade entre Flamengo, Vasco e Botafogo. O esquema de treinamento, capitaneado pelo Buck, no Flamengo, assim como nos outros clubes, era alucinante. Para remar era preciso acordar às 5h30min, pegar a bicicleta para ir para a garagem de remo, colocar o barco n'água para cerca de 1 hora de treino. Duas vezes por semanas havia exercício de meia hora subindo e descendo as arquibancadas do campo de futebol. Para aguentar tudo isso, diariamente tínhamos uma gemada reforçada na própria garagem dos barcos. Mesmo assim, não havia regata em que alguém do barco não passasse mal depois da linha de chegada, tal o esforço.
Na
orla da Lagoa ainda se veem as palafitas das favelas então ali
existentes. Ao fundo, à esquerda, o edifício da Av. Epitácio Pessoa, bem em
frente ao Clube Caiçaras, que permanece inalterado até hoje.
Já com as favelas removidas, no final dos anos 60, vemos o "dois-sem" do Flamengo com meu amigo Nelson Parente e Carnaval, no final de uma prova tendo ao fundo os clubes AABB e Monte Líbano.
O “ROWING” (remo) foi o
esporte soberano no Rio do início do século XX. Dia de regata era dia de festa, fazendo-se o corso na Av. Beira-Mar, onde rodavam,
em procissão, as vitórias, os landolets, os double-phaetons, os cabriolets, os
tíburis.
Como diria o saudoso General Miranda, grande entusiasta deste esporte, "no domingo luminoso de sol e bafejado por uma viração benigna a vida sportiva do Rio se manifestava de uma forma brilhante e intensa. No mar feria-se o prelio das sociedades de remo em uma regata disputada valorosamente e concorrida pela escól carioca. No varandim do pavilhão de regatas premia-se uma multidão risonha de movimento e dos tons garridos dos trages feminis".
Foto também dos anos 60. Não lembro o nome do remador do "single-skiff", mas na época um dos destaques nessa modalidade era o Harry Klein, que anos depois era um dos donos dos pedalinhos que ficavam no Corte do Cantagalo.
Este "quatro-com" do Flamengo tinha uma guarnição muito vencedora. Na sota-voga remava o Antonio Maria, filho do famoso jornalista e depois ele próprio jornalista do JB, e na sota-proa novamente meu amigo Nelson Parente.
Já "mortos", ao sair do barco, tínhamos que carregá-lo até a garagem. Aí o sádico treinador dos iniciantes, um ex-remador qualquer, sem nenhum preparo científico, pois não havia como hoje os fisiologistas, fisioterapeutas, preparadores físicos, nutricionistas, etc, resolvia fazer um "circuito" de 10 exercícios de um minuto, com carga máxima, com 30 segundos de intervalo: flexões, polichinelos, abdominais, etc. No dia seguinte, às 5 da manhã, com todos os músculos do corpo em frangalhos e bolhas nas mãos, era hora de voltar para o treino...
quarta-feira, 28 de julho de 2021
CLUBE DE ENGENHARIA
Foto enviada pelo
Francisco Patricio. Vemos o espetacular edifíco do "Club de
Engenharia". A construtora foi a firma "R. Rebecci &
Cia.", o projeto é do famoso arquiteto Heitor de Melo. O edifício foi
inaugurado na manhã de 16 de fevereiro de 1910. Em termos arquitetônicos era
dos mais originais da Avenida Central. Ao seu lado aparece o edifício da Casa
de Instrumentos Arthur Napoleão e, em seguida, o magnifico Palacete da
Associação dos Empregados do Comercio. Os toldos de cor clara (térreo) na esquina
com a Sete de Setembro, pertenciam à Casa Hermanny.
“A 24 de Dezembro de
1880, a convite do Sr. Conrado Jacob de Niemeyer, reuniram-se 50 engenheiros e
industriaes afim de installar a associação que tomou o nome de "Club de
Engenharia". O "Club de Engenharia" tem por objectivo
principal o estudo e discussão de todos os problemas que se relacionem com a
Engenharia e a Industria. A sua opinião no Brazil é altamente acatada; e por
mais de uma vez lhe tem o Governo confiado o estudo de questões que se prendem
ao desenvolvimento económico do Paiz. Nesta ordem de idéas, tem o Club prestado
relevantes serviços, occupando-se do estudo de traçados de linhas ferreas,
obras contra as seccas ao Norte do Paiz, determinação do preço de fornecimento
de energia electrica,etc,etc. O Club de Engenharia publica uma revista, em que
aparece a relação dos projectos e sua discussão, assim como os problemas
apresentados ao estudo dos seus sócios. Acha-se o Club soberbamente installado
à Av Central, 124, 126, num mágnifico Palacete appropriado ao seu
funccionamento e que offerece grandes commodidades aos seus sócios. O Club é
administrado por uma Directoria e um Conselho Director,em que figuram os nomes
mais notáveis na Engenharia e Industria Brazileiras."
A fotografia mostra o que
restou do prédio em construção do Clube de Engenharia, que ruiu em 14/02/1906,
para desmoralização da classe naquela época. Felizmente o número de mortos foi
diminuto, apenas dois, ao contrário do que se pensava inicialmente. A Polícia
abriu inquérito sobre a ocorrência e o primeiro a depor foi o Dr. Heitor de
Mello, empreiteiro das obras, que atribuiu as causas do sinistro às más
condições da cantaria, dizendo que diversas vezes reclamou à Comissão de Obras
da Avenida Central, mas que recebera ordens de ir adiante. O segundo a depor
foi o arquiteto Raphael Rebecchi, fiscal da obra, que disse não poder
determinar as causas do desastre, nem seus responsáveis. Talvez fossem as
chuvas continuadas que caíam sobre a cidade. O terceiro a depor foi o mestre de
obras Bernardino Huche y Bella, que atribuiu o desabamento a defeito na
cantaria, pois a argamassa de que se servia era boa. O Dr. Paulo de Frontin,
presidente do Clube de Engenharia, ao contrário, achava que o desastre fora
devido à argamassa de cal e areia, cuja pega era demorada. O arquiteto Antonio
Jannuzzi era desta mesma opinião, ao passo que o engenheiro J. Valentim Dunham
pensava diversamente: dera-se o desabamento pela grande quantidade de material
depositado no piso superior. Segundo Dunlop não foi possível saber como
terminou o inquérito, pois daí a dez dias começou o Carnaval...
Vemos o prédio do Clube de Engenharia e, logo após, o prédio do Jornal do Brasil. O edifício foi inaugurado na manhã de 16 de fevereiro de 1910 e ficava na esquina da Rua Sete de Setembro com Avenida Rio Branco, local onde a partir da década de 40 começou a ser construído a atual sede, no Edifício Edson Passos, inaugurado em 1957. O prédio atual do Clube de Engenharia teve a sua construção iniciada em 1946, pelo então Presidente, Eng. Edison Passos, tendo sido ampliado o terreno da sede anterior, após a aquisição do prédio ao lado, antigo número 82 da Rua Sete de Setembro. Mas foi o Prof. Maurício Joppert da Silva o Presidente do Clube de Engenharia que acabou por concluir as obras e que inaugurou o prédio, em 24 de dezembro de 1957. O Engenheiro Passos faleceu em 1954, três anos antes da conclusão das obras do prédio atual e a Diretoria decidiu prestar-lhe homenagem póstuma, dando seu nome ao novo prédio.
Curiosidade: recebi de um
comentarista do SDR que meu tio, James Fitzgerald Darcy, aquele da mansão da
Av. Atlântica, foi o principal advogado da Firma que edificou este Edifício do
"Club de Engenharia". Segue parte do texto dele, escrito em 1911:
“A sociedade R. Rebecchi
& Cia., foi fundada em 1897 pelo seu actual chefe, o Dr. Raphael Rebecchi,
engenheiro e architecto, antigo alumno da Universidade de Roma, diplomado por
aquella com patentes de Architecto e de Engenheiro Civil, e galardoado com
muitos prémios nas materias scientificas por elle cursadas. A sociedade é
constituida por dous sócios solidários, isto é, o referido Dr, Raphael e seu
filho Sylvio, engenheiro e architecto. A Sociedade para attender aos seus
importantes trabalhos, tem depósito de materiaes, officinas de carpintaria e de
trabalhos em ferro, pedreiras, planos inclinados, etc. A Sociedade tem
construido muitos edificios publicos e particulares, desde os primeiros annos
da sua constituição, entretanto, o seu extraordinário desenvolvimento e a sua
notoriedade no Brazil tiveram impulso no quadriennio presidencial do Dr.
Rodrigues Alves, isto é, quando foi decretado o saneamento e a transformação da
Capital Federal. A principal obra executada naquelle memoavel periodo de
trabalho foi a abertura da Avenida Central.
O Governo, afim de dar á
grandiosa obra um cunho artistico digno da sua importância, abriu um concurso
internacional para apresentação de typos architectonicos, aos quaes devessem
obedecer os palácios e prédios da nova Avenida. O interesse do publico por este
concurso foi excepcional. O numero dos concorrentes chegou a 137, tomando parte
no "certamen" não só os melhores architectos brazileiros, como também
muitos de França, Inglaterra, Itália e de outros paizes. O primeiro prémio
desta contenda artistica, que ainda hoje é lembrada como a maior que houve no
Brazil, foi decretado aos projectos apresentados pelo Dr. Raphael Rebecchi.
A Firma R. Rebecchi & Cia ligou o seu nome a muitas outras victórias em
posteriores concursos, sendo dignos de especial menção o do palácio para a
Associação dos Empregados da Estrada de Ferro Central do Brazil, executado à
Rua Visconde de Isaura, o projecto da nova torre da Catedral do Rio de Janeiro,
o Palacio do Club de Engenharia, em cujo concurso tomaram parte insignes
membros daquelle importante centro da arte e da techinica do Brazil.
São obras admiradas no Rio de Janeiro e executadas pela Firma, o prédio do
"Bastidor de Bordar", na Av. Central, de estylo pompeiano, com
pinturas do affamado artista Prof. Henrique Bernardelli; o prédio Garnier, na
mesma Avenida; o palacete do Sr. Dr. Mello Reis, à Rua Marquêz de Abrantes, o
palácio do Sr. Dr. Emilio Grandmasson, à Praia de Botafogo; o palacete e
"atelier" do Prof. Rodolpho Bernardelli, Director da Escola de Bellas
Artes, à Avenida Atlantica; o ingresso monumental da Casa de Correção e suas
enfermarias (Frei Caneca). A Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro,
colossal Instituição de Caridade, confiou à Sociedade R. Rebecchi & Cia, a
construcção da Casa dos Expostos, vasto edificio de 2.500 metros quadrados no
meio de vasto terreno à Rua Marquêz de Abrantes, como também de diversos outros
edificios para aulas e officinas do referido estabelecimento. A mesma Santa
Casa mandou projectar e executar pela Firma, actualmente em construcção, um
grande Hospital Sanatório para tuberculosos em Cascadura (arrabalde do Rio de
Janeiro). A Firma R. Rebecchi, tem o seu escriptório à Rua Sete de Setembro,
67.”
terça-feira, 27 de julho de 2021
SAARA
A SAARA (Sociedade dos
Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências) é um exemplo de coexistência
"pacífica" para todo o mundo. A área comercial popular no centro do
Rio de Janeiro é formada por 11 Ruas e cerca de 1.250 lojas. Judeus de várias
partes do mundo chegaram no final do século XIX e dividem o espaço com
descendentes de sírios, libaneses, turcos e armênios. Mais recentemente
chineses, japoneses e coreanos. Uma associação formada em 1962 pelos
comerciantes de uma das mais antigas e dinâmicas áreas comerciais do Rio de
Janeiro, tornou-se de tal maneira popular que passou a identificar todo o
trecho do centro do Rio circundado pelas Ruas dos Andradas, Buenos Aires,
Alfândega e Praça da República.
As ruas do que é hoje a
SAARA foram urbanizadas ainda no século XVIII, décadas antes da chegada da
corte portuguesa no Brasil. A principal rua da região, a Rua da Alfândega, é
também a mais antiga. Ela existia já no século XVII, com o nome de Caminho do
Capueruçu. Fazia a ligação entre a Várzea (começava na antiga Rua Direita,
atual Primeiro de Março) e a Lagoa do Capueruçu, na chamada "boca do
sertão", caminho direto para Minas Gerais.
Chamou-se também Rua da Quitanda do Marisco, Rua dos Governadores (porque nela ficava a residência dos governadores), Rua de Santa Efigênia, Rua do Oratório de Pedra (porque um oratório de pedra nela existiu ali na esquina da Regente Feijó), Rua de São Gonçalo Garcia e finalmente Rua da Alfândega. A Rua Senhor dos Passos chamou-se originalmente caminho de Fernão Gomes. Recebeu o nome atual por causa da capela que nela foi erguida em 1737 sob a invocação do Senhor dos Passos.
Na foto o Banco Boavista, a loja Feres Sauma, citações ao Banlon, o antigo telefone do Corpo de Bombeiros, uma multidão. Outros tempos.
Paralela a esta rua, a Rua
Buenos Aires foi em outros tempos chamada de Rua do Hospício. Esta denominação
veio de um asilo fundado por frades capuchos italianos, num quarteirão próximo
à Rua Direita. A partir de 1915 a antiga Rua do Hospício veio a se chamar
Buenos Aires. Entre as ruas transversais, a principal é a Avenida Passos, que
ganhou este nome após as reformas que o engenheiro Pereira Passos, então prefeito,
implantou na cidade. Rua do Sacramento era o seu antigo nome, por nela estar
situada a igreja dessa invocação, matriz da Freguesia do Sacramento.
Outra rua importante é a
Avenida Tomé de Souza, continuação da Rua República do Líbano. Já teve os nomes
de Segunda Travessa de São Joaquim e Rua do Núncio, antigamente uma conhecida
zona de meretrício da cidade. Vizinhas a esta rua estão as ruas Regente Feijó (antiga
Primeira Travessa de São Joaquim) e Gonçalves Ledo, que outrora foi chamada de Rua
de São Jorge, e as ruas da Conceição e dos Andradas.
O camelô estaria vendendo cavalinhos?
Com a pandemia do
Coronavirus não tenho ideia de como anda a região, já que o Centro anda um deserto. Havia diversos lugares para
se comer bem na SAARA: o restaurante Sírio-Libanês, na Rua Senhor dos Passos, do meu
velho companheiro de volei de praia Jawal Ghazi (mais conhecido como Joel) é
uma boa indicação. São imperdíveis o carneiro com lentilhas, as esfihas,
tabule, cafta, etc. Está aberto e faz “delivery”.
A Padaria Bassil, também na
Senhor dos Passos, tem uma esfiha dos deuses. Já o Penafiel se foi bem antes da
pandemia. O Cedro do Libano é outra opção. Não faltam lojas para comprar humus
tahine, azeitonas e pão árabe, além de um doce sírio delicioso: Belewa de Nozes
com calda de mel. Também valia a pena uma visita à Charutaria Syria que, infelizmente, não resistiu e fechou no ano passado.
segunda-feira, 26 de julho de 2021
OS PESCADORES DO POSTO 6
Na extremidade da Praia
de Copacabana, no Posto 6, desde o século XIX havia uma colônia de pesca. Nesta
foto de Marc Ferrez, de 1895, vemos alguns barcos na areia. Ali na esquina da Rua Francisco Otaviano haveria a famosa casa de Mère Louise, depois Cassino Atlântico, mais tarde a TV Rio, até que se construísse um hotel no local.
Nesta foto de 1939 vemos quatro grandes amigas, todas alunas do Colégio Sacré-Coeur de Jesus, num dos barcos da Colônia de Pesca do Posto 6, a atual Z-13. Hoje em dia só está entre nós uma delas, minha mãe. Ao fundo o prédio do Cassino Atlântico construído em 1934.
Os pescadores recolhem suas redes após mais um dia de pesca em Copacabana. Ao fundo vemos o simpático Posto Texaco que ficava na esquina da Rua Sá Ferreira, ao lado do Edifício Ferrini e vizinho do Hotel Miramar.
As duas fotos coloridas foram garimpadas pelo Cleydson Garcia e são de Richard G., já dos anos 70. Com a ajuda de banhistas o barco "Flor de Copacabana" era lançado ao mar.
Quando era criança sempre me admirava de como os pescadores amarravam uma corda que envolvia a cintura na rede de pesca para puxá-la. Cada um começava a puxar da beira da água e após recuar alguns metros pela areia, soltavam a corda e voltavam para a beira-mar para amarrá-la novamente e continuar a puxar a rede.