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sábado, 24 de outubro de 2020
ONDE É?
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
AVENIDA SUBURBANA
Foto de Malta, de 1928, com a identificação de Av. Suburbana. Quais são as melhores respostas?
RESPOSTA 1: “Não seria
aquela ponte sobre o Faria-Timbó perto de Higienópolis? Vemos que as linhas de
bonde não batem com o centro da ponte, possivelmente além da construção da
ponte estávamos tendo uma requalificação viária com ajustes no traçado e
aumento da altura do leito da rua, certamente por causa de enchentes.”
RESPOSTA 2: “Só existe uma
ponte na Av. Dom Helder Câmara, fica em frente ao Jacarézinho logo depois do
Buraco do Lacerda, serve para cruzar o Rio Jacaré que depois vai se interligar
no Canal do Cunha. Com certeza a chaminé vista na foto é a da fábrica da
Cisper, cuja a fábrica é de 1917. E nesta época não existia a favela do
Jacarézinho, cujas as terras grande parte pertenciam a fábrica.”
RESPOSTA 3: “Acredito que
aquele galpão ali seria a antiga fábrica de Tecidos Nova América. A chaminé não
deixa dúvidas. A construção do Shopping no lugar da fábrica e os diversos
cruzamentos no local, com alças para a Automóvel Clube (atual Pastor Martin
Luther King), descaracterizaram totalmente esta paisagem. O rio deve ter sido
canalizado.”
RESPOSTA 4: “Quando a
Estrada Real de Santa Cruz, que ia de São Cristóvão a Santa Cruz, encolheu, do
Campinho para baixo passou a se chamar Av. Suburbana. Que em determinado período
(para lembrar a deposição do Getúlio) passou a se chamar Av.29 de Outubro. Quando
voltou a se chamar Suburbana tornou a encolher e a parte depois do viaduto de
Cascadura até o Largo do Campinho passou a se chamar Ernani Cardoso (que na
época se chamava Suburbana) e a ponte é sobre o Rio Ninguém).”
RESPOSTA 5: “Pelo jeito,
o Malta fotografou um dos galpões do complexo de oficinas da antiga Central do
Brasil, na grande área onde foi feito o estádio do Engenhão. A lateral desse
galpão dava para a Avenida Suburbana, atual Luther King, no trecho que vai em
direção ao largo de Pilares. Hoje esse terreno é ocupado por um condomínio
construído bem perto da Linha Amarela.”
RESPOSTA 6: “É difícil,
com as alterações urbanas ocorridas desde 1928, ter precisão ao local
retratado. Porém alguns detalhes podem ajudar. Primeiro, em se garantido a
identificação do Malta em ser Avenida Suburbana, é que esta avenida, hoje Dom
Hélder Câmara, é a parte da antiga Estrada Real de Santa Cruz entre Benfica e
Cascadura, no viaduto de Cascadura que nesta mesma época da foto estava em
construção. Pouco tempo antes da foto é que este trecho da estrada recebera
este nome e fora elevada de estrada a avenida. Na época houve uma intervenção
nela alargando a pista sobre a qual, no trecho entre Benfica e Del Castilho,
até então passava o leito da Estrada de Ferro Rio D’Ouro. Incorporada à Central
esse leito ferroviário passou a ser em bitola mista (larga – métrica) sobre o
da Linha Auxiliar. É neste trecho Benfica – Del Castilho que existe o único
ponto em que essa avenida atravessa um rio em pontilhão. Mais precisamente após
o “Buraco do Lacerda”, na altura do conjunto dos Ex-Combatentes e margeando um
conjunto habitacional. Mais adiante (sentido para Cascadura), entre o rio e a
entrada da favela do Jacarezinho, até os anos 1940 havia ali um indústria (dá
qual não tenho maior referência) em área onde atualmente está a SUIPA. Margeado
a esse ponto passa a Linha 2 (Pavuna) do Metrô em elevado para estação Maria da
Graça. Este é o ponto que acredito ser o da foto. Hélio Ribeiro poderá
confirmar, mas na época estava sendo implantada as linhas de bondes Penha e
Ramos que mais adiante entrava pela Avenida dos Democratas em direção a
Bonsucesso. Segundo uma nota que tenho sobre a Rio D’Ouro, sobre o rio havia um
pontilhão ferroviário ao lado de uma ponte de madeira. Quero crer que esta foto
seja a da substituição dessas pontes pelo atual pontilhão já mais tarde alargado.
Ao fundo o perfil da serra é semelhante à do Maciço da Misericórdia, porém me
intriga parecer ele mais alto e não haver uma silhueta do Morro do Urubu que
dali também é avistado.”
RESPOSTA 8: “A Av.
Suburbana foi duplicada no início dos anos 90. Esta amurada da ponte existiu
até esta época, ficava de frente para a favela da Coreia. Este galpão visto na
foto existiu até os anos 60 já abandonado e foi demolido para a construção do
conjunto residencial dos Ex-Combatentes, ao lado do Buraco do Lacerda. A
elevação atrás do galpão é a atual favela do Jacarezinho, ainda não habitada. A
chaminé vista por trás do galpão era a antiga chaminé do forno #1 da Cisper.”
RESPOSTA 9: “Essa é a
ponte sobre o Rio ali próximo à Rua Fernão Cardim, entre a Linha Amarela eo
Norte Shopping. O galpão da foto é a oficina Trajano de Medeiros que ficava nos
fundos do enorme terreno das Oficinas da Central no Engenho de Dentro. Esse
galpão estava lá até poucos anos atrás já em estado lastimável.”
RESPOSTA 10: “Acho que
essa Ponte é ali na SaÍda 4 da Linha Amarela, de quem vem da Barra, ao lado do
Mc Donald. Esse galpão acho que era aquele que foi demolido pra ser construído
o Condomínio Arena.”
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
RUA SANTO EXPEDICTO / RUA DJALMA ULRICH
Esta foto de Malta, de
1928, da Rua Santo Expedicto, parece ser em alguma cidadezinha da Região dos
Lagos, um balneário onde se vai passar as férias. O belo poste, solitário,
pouco ajudaria num passeio noturno até a praia.
Na verdade esta é a atual
Rua Djalma Ulrich, em Copacabana.
Como conta P. Berger,
esta rua foi aberta em terrenos de propriedade do Sr. José Chardinal, que tinha
um empregado muito devoto de Santo Expedito e que pediu que assim denominasse a
nova rua.
Em 1931 teve a sua
denominação alterada em homenagem a Djalma Ulrich de Oliveira, um dos
revolucionários de 1922.
Embora a largura da rua
pareça menor que a atual, isto acontece, provavelmente, por um efeito da lente
da câmera do Malta.
Na época da foto a rua já
tinha todo o traçado atual, com aquele desvio estranho para a direita, para
alcançar a Barata Ribeiro. E até mais do que o atual, pois até os anos 40, a
Djalma Ulrich chegava a englobar parte da atual Rua Professor Gastão Bahiana,
quase até a caixa d'água da City, o que corrobora a tese do antigo Caminho do
Caniço.
Vemos que a rua apesar de
aberta há anos era tão vazia que a única rede elétrica era para o poste de iluminação
pública, no fundo na praia vemos um dos postes do canteiro central da
Atlântica.
Nesta foto do acervo do Correio da Manhã, de 1962, vemos a Rua Djalma Ulrich no trecho entre a Av. N.S. de Copacabana e a Travessa Cristiano Lacorte. A mão de direção tinha sentido inverso ao atual (na foto a mão vinha da Rua Barata Ribeiro para a Av. N.S. de Copacabana).
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
ESCOLA NACIONAL DE MÚSICA
A edificação principal do
prédio que abriga a Escola de Música da UFRJ foi
adquirida, em 1855, pelo Governo Imperial, para receber o acervo da Biblioteca
Nacional. Em 1910, após a mudança da Biblioteca para a Avenida Central, hoje
Avenida Rio Branco, o prédio atual foi construído na Rua do Passeio nº 98 e é
considerado Patrimônio Histórico Municipal.
Em 1913, o Instituto
Nacional de Música foi transferido para o local, após a construção de um
pavilhão de aulas nos fundos da edificação principal, que passou por novas
obras, de 1918 a 1922, para abrigar o Salão de Concertos Leopoldo Miguez e a
imponente fachada em estilo italiano.
O Instituto incorporou-se
à Universidade Federal do Rio de Janeiro, em abril de 1931. Em 1982, na parede
externa voltada ao Largo da Lapa, foi pintado o painel Paisagem Urbana, de Ivan
Freitas, que reproduz uma paisagem natural e o prolongamento do prédio. Não sei as condições atuais do prédio.
Esta última foto, de 1954, garimpada pelo H. Hübner, mostra o içamento do órgão Tamburini.
Fica no salão Leopoldo Miguez, destaque por sua decoração interna, pelo próprio grande órgão Tamburini localizado ao fundo do palco e pela excelência de sua acústica, considerada uma das melhores do país, sendo utilizado, constantemente, para gravações. Em seu interior, foram realizados diversos eventos, entre concertos de câmara, sinfônicos e óperas, além de uma série de atividades, como aulas, ensaios, palestras e formaturas.
Este órgão foi construído na Itália, na cidade de Crema, na fábrica do organeiro Giovanni Tamburini, para substituir o antigo órgão Sauer, alemão, comprado por Leopoldo Miguez.
O órgão Tamburini tem 4620 tubos, quatro manuais, pedaleira e 52 registros reais e foi inaugurado em 13/08/1954.
terça-feira, 20 de outubro de 2020
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
CASA DA RUA EDUARDO GUINLE Nº 51
Quando eu era aluno do
Santo Inácio sempre me chamou a atenção esta casa vizinha ao colégio, pelo lado
Leste, cujas torres podiam ser vistas do campo de futebol e das janelas das
salas de aula. Ficava para os lados da Rua Eduardo Guinle (rua que começa na
Rua São Clemente e termina na Rua Radial Sul, em Botafogo).
Marina Hermany Freire enviou as fotos e deu
maiores detalhes sobre a casa cujo endereço é Rua Eduardo Guinle nº 51. Mais
informações foram dadas por José Alberto C. Maia e Raul Felix de Souza, também
ex-aluno inaciano.
Tratava-se da residência
do Dr. João Antonio de Almeida Gonzaga Junior, construída pela empresa Freire
Sodré.
O proprietário era
importante homem de negócios do Rio, benemérito do Flamengo, tendo sido também
diretor do Jockey Clube Brasileiro e do Jockey Clube Guanabara.
Foi demolida na segunda
metade dos anos 90 e o edifício que foi construído em seu lugar foi lançado
pela Agenco em 1998. O terreno era em “T” e, para a construção do edifício,
tiveram que juntar (remembrar) os terrenos dos números 43 e do 55
O simpático jardim da casa com as torres à direita.
domingo, 18 de outubro de 2020
CLUBE FEDERAL
Fotos do Clube Federal na Rua Timóteo da Costa, no Alto Leblon. A vista de lá era lindíssima, com a praia de um lado e a Lagoa de outro.
Há algumas décadas era muito badalado e bem frequentado. Não tenho ouvido mais falar dele.