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sábado, 10 de agosto de 2019

PETRÓPOLIS



 
Aproveitando o bom tempo e a temperatura agradável o programa do fim de semana será fora do Rio.
 
Neste sábado, na parte da manhã, uma visita ao Quitandinha, com direito a uma partida de tênis e a passeio de pedalinho.
 
Mais tarde uma esticada até Petrópolis para visitar a Catedral, passear na Praça da Liberdade, almoçar na Copacabana e comprar uns caramelos no D´Angelo.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

FOTÓGRAFOS




 
Grandes fotógrafos atuaram no Rio mostrando suas belezas.
 
Malta mostra uma visão da Lagoa nos anos 30, A. Arnessen mostra o Aeroporto Santos Dumont, o Ministério da Educação é uma Foto Kikoler e a igreja de São José/Palácio Tiradentes é de autoria de P. Heymann.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

CIA. BRAZILEIRA DE LACTICINIOS




A primeira foto e grande parte deste texto foram enviados em 2006 pelo Francisco Patricio e publicados no “Saudades do Rio”.  
“A Cia. Brazileira de Lacticinios foi fundada em 1907 e creou no Rio de Janeiro uma Usina Central para a recepção de manteiga, fabricação de latas, acondicionamento dos productos vindos de Minas e sua exportação. A Usina ficava situada na base da Tijuca e éra provida dos mais modernos apparelhos. Tinha um atelier  para a fabricação de caixas metallicas, com a producção diaria de 5.000 a 7.000 latas. Poderosas machinas frigorificas permittiam a armazenagem da manteiga nas condições mais favoráveis”. para a fabricação de caixas metallicas, com a producção diaria de 5.000 a 7.000 latas. Poderosas machinas frigorificas permittiam a armazenagem da manteiga nas condições mais favoráveis.
A Empresa tinha em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 - a Usina era "nova em folha".
Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil.
Os donos da Cia eram os Srs, Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser.”a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 – a Usina era “nova em folha”. Segundo o Francisco Patrício, a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 – a Usina era “nova em folha”.
Naquela postagem não se conseguiu chegar a uma conclusão sobre o endereço correto. Ao publicar a foto ontem no Facebook, José Alberto Maia enviou dois documentos e Helcio Fraga enviou um mapa antigo que elucidaram a questão.
Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil. Os donos da Cia eram os Srs. Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser." Segundo o Francisco Patrício, a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 - a Usina era "nova em folha". Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil. Os donos da Cia eram os Srs. Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser."Vários foram os palpites sobre o local. O Andre Decourt sugeriu ser nas vizinhanças da Pedra da Babilônia, pois a Rua Dep. Soares Filho possui um conjunto de casas muito homogêneo em seu final, quase chegando na Praça Hilda, onde há ainda um enorme terreno na base da Pedra, indicando alguma atividade fabril desativada. Segundo o Francisco Patrício, a empresa tinha, em 1911, 7 fábricas todas em Minas Gerais, respectivamente em Paredes, Sta. Isabel, Sta. Ana, Mantiqueira, São Gonçalo de Sapucaí, Trautuba, Pontalete. Todas elas produziam diariamente manteiga que era enviada para o Rio de Janeiro à Usina Central (na imagem), que foi construída neste ano de 1911. Como a foto está datada de 1912 - a Usina era "nova em folha". Foi a "Companhia Brazileira de Lacticinios", a primeira empresa a fornecer manteiga fresca nacional na Cidade do Rio de Janeiro. Até então este produto chegava em latas da França. Ainda em 1911, a CBL, iniciou o envio (através de navios frigoríficos) de manteiga (mais de meio milhão de kg) para outros Estados do Norte e Sul do Brasil. Os donos da Cia eram os Srs. Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes e Horácio Mendes de Oliveira Castro (este último de nacionalidade portuguesa). A gerência da Empresa era do Sr. Luiz F. G. Presser."Rua Visconde de Figueiredo nº 113.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

AVENIDA ATLÂNTICA




 
Há postagens que têm que ser copiadas, para serem divulgadas para todos os apreciadores do Rio Antigo, entre eles os que acessam o “Saudades do Rio”. A de hoje é o estupendo, minucioso e completo estudo que o prezado Maximiliano Zierer (a quem peço publicamente licença  para publicação e parabenizo) fez do quarteirão entre as ruas Bolívar e Xavier da Silveira, Copacabana. É um trabalho magnífico, que todos devem conhecer, abrangendo “ontem” (década de 30) e “hoje” (2019):
Descreve Zierer: “Da esquina com a rua Bolívar em direção à rua Xavier da Silveira temos atualmente os seguintes prédios, nesta sequência:
edifício Oceânico, rua Bolívar número 7, antigo Av. Atlântica número 766
edifício Brandt, Av. Atlântica número 3102
edifício Jurista Ruy Barbosa, Av. Atlântica número 3114
edifício Pedra Branca, Av. Atlântica número 3130
edifício Praia, Av. Atlântica número 3150, antigo número 784
edifício Embaixador, Av. Atlântica número 3170 (ex-local da sede do Praia Clube, Av. Atlântica antigo número 790, inaugurada em 14 de julho de 1928. Informação do André Decourt)
edifício Lincoln, Av. Atlântica número 3186, antigo número 792
edifício Vicente Duarte, Av. Atlântica número 3196
edifício São Carlos dos Pinhal (esquina da Xavier da Silveira) Av. Atlântica número 3210
De acordo com o mapa publicado pela Secretaria de Viação, Trabalho e Obras Públicas da Prefeitura do Distrito Federal (PDF) no início da década de 30, havia nove casas nesse quarteirão. Indiquei no mapa qual é o edifício que ocupa atualmente o local de cada uma daquelas antigas casas de beira de praia. O mapa deve ser comparado com a foto de 1930 das nove casas e também com a foto atual do mesmo local (2018), obtida através do Google Street View. Em ambos os casos, indiquei o nome do edifício que está no local atualmente. Como veremos adiante, a maioria daqueles casarões, construídos durante a década de 1910, tiveram uma existência de apenas 25 a 30 anos, sucumbindo logo em seguida à voracidade da especulação imobiliária.
Quero destacar duas dentre as nove casas neste quarteirão: a casa da esquina da Av. Atlântica com a rua Bolívar, apelidada de castelinho da Bolívar, e a casa que foi sede do Praia Clube, bem no meio do quarteirão. O castelinho da Bolívar, cujo endereço era Av. Atlântica número 776 (numeração antiga) era uma elegante casa de dois andares com uma torre pontiaguda no seu lado voltado para a esquina. Esse castelinho recebeu destaque em 1916, quando foi selecionado como exemplo de uma das mais belas casas do Rio de Janeiro daquela época de ouro, o início do século XX (ver foto da matéria publicada na Revista da Semana de número 51, de 1916). O terreno foi adquirido em dezembro de 1911 pelo Dr. Raul Camargo, que era Curador de Órfãos do Distrito Federal, e o castelinho foi construído entre 1912-13. Logo na primeira metade dos anos 30 (1934-35), o castelinho foi demolido, tendo sido construído no seu lugar o edifício Oceânico (1936-37), cujo endereço é rua Bolívar número 7, pois a portaria para a entrada no prédio é pela rua Bolívar.
A segunda casa que vamos destacar nesse quarteirão era a sede do Praia Clube, que era dirigido pelo industrial Armando Marinho. Na verdade, esta casa já era então a terceira sede do Praia Clube: a segunda sede foi uma casa que deu lugar ao prédio do cinema Rian e a primeira sede foi uma casa na rua Santa Clara número 168. Esta terceira sede, inaugurada em 14 de julho de 1928 na Av. Atlântica número 790 (numeração antiga), era um grande casarão de dois andares com belas varandas e um amplo terreno, cujo lote, nos seus fundos, ia até a rua Aires Saldanha. No casarão eram organizadas diversas festas, chás dançantes, saraus e outros eventos culturais da elite de Copacabana do final dos anos 20 até a primeira metade dos anos 30 (a belle époque de Copacabana).
O Praia Clube também organizava eventos nas areias da praia de Copacabana e na pista da Av. Atlântica, os quais atraíam multidões para as suas imediações, tais como as festas das sombrinhas, os desfiles de misses, os desfiles de pijamas e os banhos de mar à fantasia. Como a sede do Praia Clube era uma casa alugada, os proprietários tiveram interesse em vender o casarão e, após a venda por volta de 1935-36, ele foi em seguida demolido. No seu lugar, foi erguido o edifício Embaixador (1937-38), cuja inauguração foi anunciada pelo jornal Correio da Manhã em 9-6-1938.
Diferentemente do quarteirão da Av. Atlântica entre as ruas Santa Clara e Constante Ramos, onde o rápido processo de verticalização começou somente a partir da segunda metade da década de 40 com a construção dos edifícios Albion (1945-46) e Cairo (1947-48), no quarteirão entre as ruas Bolívar e Xavier da Silveira esse processo se iniciou uma década antes, ou seja, ainda na metade dos anos 30, com a construção dos edifícios Praia (1935-36) e o Oceânico (1936-37, este no local do castelinho na esquina com a rua Bolívar). Na sequência, foram construídos: o edifício São Carlos do Pinhal (1936-37, com apenas oito andares, sendo o mais baixo do quarteirão, localizado na esquina com a rua Xavier da Silveira), depois, entre 1937-38, foi construído o edifício Embaixador (ex-local da sede do Praia Clube) e, na virada da década de 30 para a década de 40, foram erguidos os edifícios Brandt e Jurista Ruy Barbosa. Até a metade dos anos 40, mais dois edifícios foram construídos: o edifício Lincoln (1944-45) e o edifício Vicente Duarte.
Ao final da década de 40, somente uma única casa sobrevivia de pé daquele conjunto de nove casas que havia no quarteirão. Era uma casa que possuía um torreão quadrado (que servia como mirante para observar a praia e os movimentados eventos do Praia Clube) e que ficou emparedada entre o edifício Praia e o Ruy Barbosa. Essa casa ainda resistiu até o início da década de 60, quando finalmente foi demolida (1961-62) e no seu lugar foi construído o edifício Pedra Branca (1963-64). E assim terminou a era de ouro das belas casas e bangalôs de praia neste quarteirão entre as ruas Bolívar e Xavier da Silveira, todas substituídas pela implacável modernidade e praticidade dos famigerados arranha-céus!”
Texto e pesquisa de Maximiliano Zierer - fontes: Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Jornal do Commércio, revista Careta, revista da Semana.
 

terça-feira, 6 de agosto de 2019

GÁVEA - LAGOA - LEBLON


 
Para dirimir as dúvidas do WHM aí vão duas fotos de uma região que tem uma localização curiosa, pois pode ser considerada Leblon, Lagoa ou Gávea. Se você fala “Estádio da Gávea”, “Selva de Pedra no Leblon” e “AABB na Lagoa” e tudo é vizinho, fica difícil determinar a fronteira destes bairros.
A Favela da Praia do Pinto foi construída a partir de 1933 junto do terreno do campo do Flamengo. Conforme pesquisa feita em 1950, esta favela tinha mais de 10 mil moradores. Foi removida durante a década de 1960 após um incêndio que suspeitou-se ter sido intencional.
No local da antiga favela foi construído o condomínio conhecido como Selva de Pedra. Na época da foto 1/2, já tinham começado as obras para a ligação da Av. Epitácio Pessoa com a Av. Borges de Medeiros, no trecho ao lado dos clubes Monte Líbano, AABB, Flamengo e Jockey. Esta foto é do Correio da Manhã, da década de 1960, propriedade do Acervo do Arquivo Nacional.
Vê-se à esquerda, entre o Jockey Club e o do Flamengo, a recém-aberta Rua Mario Ribeiro até a Lagoa. Notar que a arquibancada do Flamengo ficou desalinhada em relação ao meio do campo de futebol, pois o campo foi deslocado em direção à praia para a construção da Rua Mario Ribeiro. Nesta época, também, como compensação da perda de terreno junto à Lagoa para a passagem da Av. Borges de Medeiros, a garagem de barcos do Flamengo foi refeita, ficando sob esta avenida, em obra feita pela Prefeitura (o terreno do Flamengo ia até à margem da Lagoa anteriormente).
A seguir, à direita do Flamengo, a favela da Praia do Pinto, somente com barracos de madeira. Ao fundo, na Lagoa, a ilha do Clube Caiçaras, em frente ao canal do Jardim de Alá. À direita, no alto, a Cruzada de São Sebastião, para onde parte da população favelada foi removida. Na extrema direita, a Praia de Ipanema.
A segunda foto é uma maquete de como seria o condomínio Selva de Pedra. Acabou não ficando como no desenho. Foram construídos muito mais prédios e os espaços livres não foram respeitados.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

REMO




 
O sucesso das provas de remo na Lagoa era impressionante. Domingo de regata, a partir das 9 horas da manhã, uma multidão se dirigia para o Estádio de Remo da Lagoa para acompanhar a disputa.
 
Não sobrava espaço no Estádio de Remo e a torcida se espalhava pelas margens da Lagoa.

domingo, 4 de agosto de 2019

REMO





Continuamos na Lagoa Rodrigo de Freitas. Na primeira foto, perto dos anos 70, vemos uma regata acompanhada por numeroso público. O Panorama Palace Hotel estava em construção e a favela da Catacumba ainda existia.
 
Na segunda foto, do final dos anos 60, um solitário remador treinava no seu "single-skiff" nas vizinhanças do Corte do Cantagalo.
 
A foto colorida mostra um "quatro-com" do Flamengo, muito vitorioso, com Antônio Maria na sota-voga e Nelson Parente na sota-proa. Não lembro do nome dos outros dois.
 
A última foto mostra o "dois-sem" do Flamengo, também muito vitorioso, com Nelson Parente e Carnaval. A Favela da Praia do Pinto já havia sido removida.